Na noite seguinte, Clara encontrou-se diante do luxuoso hotel onde o cliente, Eduardo Vasconcellos, a esperava. O nome era conhecido no meio empresarial, um homem influente, frio e implacável nos negócios. Ela respirou fundo antes de entrar no elevador, sentindo a aliança em seu dedo pesar como nunca.
Quando a porta do quarto se abriu, Eduardo a recebeu com um sorriso calculado. Alto, imponente, cada detalhe dele exalava controle. Sem perder tempo, ofereceu-lhe uma taça de vinho, observando-a com olhos que não deixavam espaço para resistência.
— Então, Clara… Espero que entenda o que espero de você esta noite. — Sua voz era grave, sem traços de dúvida.
Ela engoliu em seco, sentindo o calor do olhar dele percorrer seu corpo.
— Eu… só quero garantir que o contrato seja fechado. — Sua voz saiu hesitante.
Eduardo sorriu de canto, aproximando-se devagar.
— E será. Mas antes, quero ter certeza de que sabe exatamente o que significa "colaborar". — Ele tocou seu rosto, erguendo seu queixo para que seus olhos se encontrassem. — A partir do momento que entrou aqui, Clara, você é minha.
O ar parecia pesado, carregado de um desejo sufocante. Ela deveria recuar, deveria fugir. Mas o poder que ele exalava, a firmeza de sua presença, faziam-na sentir-se vulnerável de uma maneira que nunca havia experimentado.
Eduardo deslizou os dedos por seu braço, puxando-a lentamente para mais perto.
— As regras são simples, o contrato será assinado nas condições que propuseram se você a partir de hoje estiver à minha disposição e me obedecer incondicionalmente. Sei que você é casada e isso não me importa, desde que esteja disponível para mim quando e como eu quiser.
Clara estava petrificada, ainda balbuciou.
- Mas eu pensei que seria só por uma vez...
Eduardo riu e retorquiu.
- Você é muito interessante, mas o contrato que estou assinando vale muito dinheiro. Uma noite não é suficiente. Ou é nos meus termos ou não vou perder mais tempo.
Diga-me, Clara… Você vai me obedecer a partir de agora ou não? Disse abrindo a porta do quarto.
Clara vendo que não tinha solução, disse que sim sem levantar os olhos do chão.
Eduardo sentindo-se triunfante fechou a porta do quarto e exigiu que Clara declarasse olhando-o nos olhos que a partir desse momento ela lhe pertencia de forma incondicional e que estaria sempre disponível para tudo o que ele quisesse.