Se fosse em um outro contexto, certamente, sequer teria me dignificado a falar e muito menos a ajudar Michele, por tudo que já contei antes, mas na minha cabeça, o ódio a Fabio por ter feito meu pai passar mal e depois falecer, me fez ver as coisas turvas. Sem contar que antes, ele tinha tido um caso com a minha esposa, o que arruinou meu casamento. Era hora dele pagar, mesmo preso, precisava sofrer ao extremo e justamente com o que mais amava, sua esposa patricinha e foi por isso que decidi criar todo um estratagema para seduzi-la. Também não me descia o jeito blazé que a mesma tinha comigo antes da roda gigante da vida nos pegar.
Falei com um diretor da construtora do deputado Kikinho para ver se poderia me emprestar um apartamento por uns tempos e ele me deu uma lista de vários. Estrategicamente, escolhi um que ficasse no meu bairro. Poderia ter pegado um super luxuoso, porém isso faria com que Michele suspeitasse que estava querendo agradá-la demais, mas não dava para ser um apenas melhorzinho que a gaiola em que ela e meu irmão viviam. Optei pelo meio-termo, um bom imóvel de 2 quartos e com um espaço mediano, mas nada suntuoso.
Fui novamente ao seu apartamento para explicar que dali a alguns dias, ocorreria a mudança, mas, já tentando criar uma intimidade, disse-lhe que queria fazer uma surpresa e que ela só conheceria o local depois que tudo estivesse pronto. Aproveitei para dar uma manjada em seus móveis, a maioria estava em um estado razoável, mas a rack, o fogão, a cama de casal e o sofá estavam um pouco detonados. Sem avisá-la decidi que compraria outros e também mobiliaria o quarto para quando sua filha viesse visita-la.
Alguns dias depois, num sábado, foi realizada a mudança e como combinado, ela só veria depois. Aproveitei então, para convidá-la para que junto com a filha e com Thiago fazermos um passeio e depois irmos ao novo apartamento.
Thiago e Luna (filha de Michele) tinham a mesma idade, já haviam brincado algumas poucas vezes juntos e se davam bem. Fomos a um parque e apesar de um pouco ansiosa, a esposa do meu irmão estava feliz. Por dentro, eu só pensava no momento em que conseguiria comer aquela loira gostosa, certamente, ficaria chocada com as coisas que tinha planejado fazer com ela na cama, e depois meu irmão saberia de tudo em detalhes. Entretanto, tinha que ir devagar, especialmente depois do que ouvi naquele dia, enquanto estávamos só nós dois num banco e as crianças brincando. Minha cunhada passou a falar dos problemas que vinha tendo há mais de um ano com Fabio, que já estava pensando em se separar e que há pouco tempo, um médico de uns 45 anos tentou seduzi-la, queria ter um caso e a bancaria, seria uma espécie de sugar daddy só que mais novo que os que recorrem a isso. Nesse momento perguntei:
-E você chegou a cogitar de se envolver com ele?
-Nem pensar! Sabe, Renato, já errei feio algumas vezes, quando era mais nova, me iludi pelo pai da Luna, acabei engravidando e ele picou a mula. Depois, quando pareciam que as coisas dariam certo, apareceu o Fabio e deu nisso, anos perdidos. Só que nas duas vezes, errei por ser ingênua e me apaixonar, agora sair com homem por causa de dinheiro? Eu me sentiria suja.
Percebi ali que apesar de patricinha, Michele tinha escrúpulos e não transaria comigo por causa da ajuda que estava lhe dando, teria que seduzi-la e ser paciente.
Após almoçarmos e ficarmos mais um tempo no parque, recebi a notícia de que a mudança tinha sido finalizada. Era hora de leva-la para ver seu novo lar. Como citei não se tratava de um apartamento de luxo, porém creio que Michele estava esperando algo perto do que estava morando, por isso, só de ver o bairro que estávamos, ficou admirada e quando entramos no prédio, a mesma ficou séria, parecendo nervosa.
Michele e a filha entraram e já estancaram na sala, olhando tudo admiradas:
-Tomei a liberdade de trocar alguns móveis, não sei se gostou. -Disse.
Para encurtar essa parte, Michele até chorou ao ver o quarto que mandei montar para a filha e repetiu várias vezes que eu não devia ter feito isso, que era muita coisa e tal. Vendo a alegria dela e de Luna, confesso que um lado meu ficou feliz, mas outro, se sentiu mal, pois sabia qual era a minha real intenção.
Expliquei que ela poderia morar ali pelo tempo que fosse preciso sem custo algum. Apesar de emocionada e feliz, Michele demonstrou preocupação em arrumar logo um emprego, pois achava que eu estava fazendo muito.
Conversamos por mais um tempo e até tomamos o primeiro café de seu novo lar. Antes de nos despedirmos, Michele me deu um longo abraço que transmitia gratidão por tê-la tirado do pesadelo que estava vivendo. Impressionante como as pessoas “mudam”.
Decidi ficar uns dias sem visitar Michele para não dar muito na cara, apenas liguei uma vez e reforcei o aviso de que qualquer problema, bastava me falar. Eu seguia conversando com Monica e passamos a discutir a possibilidade de tentarmos ficar juntos, mas só decidiríamos mesmo quando ela voltasse (se voltasse) a viver no Brasil.
Soube que meu irmão estava passando poucas e boas na prisão, pois como estava num presídio no Mato Grosso do Sul, era difícil receber visitas. Apenas minha mãe tinha ido umas 3 vezes e Michele, uma, logo no começo, mas depois disse que não iria mais.
Um novo problema começou a surgir em minha vida e dei literalmente de cara com ele, quando fui buscar meu filho para um passeio em um sábado. Eu sabia que Evelyn já tinha trocado de namorado e estava com um cantorzinho de bar, chamado “Leo Xonado”. Pelo nome, tive certeza que era merda da pura. Se autointitulava como “o cover oficial do cantor Leonardo”, mas em comum os dois só tinham o mau gosto musical e a cara cheia (nos dois sentidos: de beber e de ser inchada).
Já estava colocando o cinto em meu filho no banco de trás, quando ouço “Aôooo, caba não mundãoooo!”. Quando me virei, vi uma figura exótica já entrando pelo portão, todo cheio de marra, e se encaminhando para a sala da casa que eu aluguei para Evelyn e Thiago morarem. Os trajes dele eram de arder os olhos: enormes óculos escuros, apesar do tempo nublado, um blazer prateado brilhante, uma calça colada preta e um par de botas ordinárias que estavas tão gastas que os bicos estavam meio para cima como se fosse o sapato do Aladdin. Era moreno clarlo, tinha no máximo 1,70m, uns 34 anos e um pouco acima do peso, mas não obeso.
Não tive dúvida que era o cara que estava saindo com Evelyn. Tinha deixado bem claro que não queria que ela levasse homem lá. Fechei o carro e pedi para o meu filho esperar. Fui atrás e ao entrar na sala perguntei à minha ex-esposa:
-Quem é esse tolete de merda e o que está fazendo aqui?
O cantor se virou assustado. Evelyn ficou sem graça, mas quis manter a panca e agir com naturalidade.
-Renato, esse é o Leo, Leo esse é Renato, pai do Thiago.
Ele estendeu a mão para me cumprimentar, mas sequer o olhei.
-Quero saber o que ele tá fazendo aqui? Não combinamos de você não trazer homem em casa por causa do Thiago?
Evelyn decidiu bater de frente comigo:
-Olha, Renato. Tenho direito de ter namorado e posso muito bem convidá-lo para um almoço e foi o que fiz, só que o combinado era ele chegar após o meio-dia. -Disse olhando torto para o Leo Xonado.
-Ele tá com cara mesmo de quem precisa cerrar uma boia na casa alheia, o problema é que se eu não estivesse aqui, você seria a sobremesa e com nosso filho presente, escutando ou sabe-se lá até se não vendo. Isso eu não vou aceitar e a briga será grande.
Nessa hora, o cantorzinho decidiu tomar a palavra e imediatamente senti um bafo de cerveja, não eram nem 10h, o cara já tinha tomado umas e veio cheio de “marra sertaneja”:
-Calma aê, mooooooço! Ciúmes de ex-mulher, é? Que trem é esse? Aprende que a fila anda, caboclo. A Evelyn e eu “se gostamos”, estamos juntos, qual o problema de eu vir aqui na casa dela e ela na minha? Logo vamos morar juntos mesmo e vou ser um bom padrasto para o Thiaguinho, claro que ele vai ter que me respeitar, saber que quem man...
Antes que o filho da puta acabasse de falar, lhe desferi um murro no queixo de baixo para cima, fazendo o sertanejo cair pateticamente e bater a cabeça na parede, já perto do rodapé. Foi Leo para um lado e Xonado para o outro. Aquela fala dele de ser padrasto do Thiago e já começar a cantar de galo, me tirou do sério e antes que o mesmo pudesse levantar, dei-lhe vários pontapés e algumas pisadas na cara e na cabeça, enquanto o mesmo tentava se proteger.
-Vai querer que meu filho te respeite, é, filho da puta? Então sente a sola do meu sapato na tua cara porque esse é o máximo de respeito que você terá!
Evelyn tentou me impedir, mas só parei após mais uns chutes nas costelas dele. O bicho era tão bunda mole que nem teve a dignidade de tentar revidar, só tentava se proteger.
Notei que apesar de nervosa, havia um leve esboçar de satisfação no semblante de minha ex, talvez a cretina achasse que no fundo, eu estava com ciúmes e ao ver o estado que deixei seu namoradinho, gostou. Furioso, eu dei um ultimato:
-Se eu ver essa aberração da natureza aqui mais uma vez ou qualquer outro cara, vamos brigar na Justiça pela guarda do Thiago. Não vou dar boa vida para nenhum vagabundo. Quer namorar? Como já disse, namore com que quiser, mas que o cara tenha capacidade de pelo menos te levar a um motel.
Virei as costas e ainda ouvi o sertanejo patético gemendo de dores e dizendo:
-Ele foi covarde demais, Evelyn, me pegou “disprivinidu”, mas na próxima, ele terá o dele.
Por sorte, meu filho não viu a confusão, mas no caminho, perguntei com jeito e Thiago pareceu ficar com medo de dizer que o tal Leo Xonado estava frequentando lá. Aquilo me acendeu um sinal de alerta, ainda mais porque apesar do estilo patético de se vestir, aquele cara tinha jeito de não ser coisa boa. Eu tinha um faro para pessoas ruins, até porque convivi bem de perto com algumas.
Dias depois, mandei darem uma pesquisada na vida do cantorzinho falido. Qualquer coisa, eu saberia onde e como ferrá-lo. Dei uma nova enquadrada em Evelyn e fui surpreendido quando a mesma achou que poderia me seduzir. Ela estava com um shorts jeans curto bem agarrado que destacava bem sua bunda e boceta, além de um topzinho preto. Sem dúvida minha ex era muito bonita e gostosa. Num dado momento, cruzou os braços entre meu pescoço e disse:
-Vou te contar uma coisa, quando vi você chutando o Leo como se fosse um saco de lixo e fazendo uma cara de transtornado, fiquei molhada, cheguei a me tocar imaginando você me jogando na cama com aquela fúria e me comendo por horas.
Aquilo me irritou e lhe dei um leve empurrão saindo de seus braços.
-Deixa de ser ridícula! Acha mesmo que ainda quero algo com você? Estamos em prateleiras diferentes e a tua tá cada vez mais baixa, depois de se envolver com o Fabio, agora com esse cara que parece ter caído do caminhão do circo. Não será surpresa se logo estiver ficando com algum Zé droguinha da vida. Mas tô pouco me fodendo, desde que meu filho não presencie as suas sujeiras.
Evelyn surtou e passou a me xingar, mas eu virei as costas e fui embora. O recado estava dado.
Voltando ao meu estratagema para seduzir Michele. Passei a visita-la a cada 3 dias, sempre tentando me aproximar mais. Michele já me recebia com grande intimidade e ficávamos conversando um bom tempo. Levei-a ao meu apartamento uma vez, junto com a filha e também com Thiago. Ela ficou impressionada com o tamanho e a decoração. Entretanto, minha cunhada seguia obstinada com a questão de arrumar um emprego e não me dava nenhuma brecha, se bem que notei que a mesma gostava de sair comigo e que os outros pensassem que éramos um casal com filhos, mais de uma pessoa chegou a comentar e ela sorriu discretamente.
Já haviam se passado 40 dias desde que arrumei um apartamento para Michele. Eu seguia ajudando-a, mas estava cada vez mais louco para fodê-la. Claro que durante esse período, transei com outras, especialmente com Sonia, uma morena ao estilo cabocla que era deliciosa demais, mas minha obsessão era trepar com a minha cunhada, aquela loira com corpo e rosto de ninfeta, apesar de já ter 25. Com qualquer roupa, ela ficava gostosa, impressionante.
Decidi que era hora de ir para o tudo ou nada, minha ideia era convidá-la para um jantar e depois tentar algo, porém algo inesperado ocorreu e meio que perdi a cabeça. Numa tarde fria de domingo, após levarmos Thiago e Luna para assistir a um filme infantil no cinema. Voltamos para o seu apartamento e Michele foi preparar um café. Pouco depois, fui à cozinha para lhe falar algo, foi quando a vi se agachando um pouco para pegar uma chaleira no gabinete da pia. Michele estava usando uma blusa de cacharrel preta, uma calça jeans da mesma cor e uma botinha. Suas vestimentas contrastavam com sua pela branca e seus longos e belos cabelos loiros. Olhei para a sua bunda e quando a mesma voltou a ficar em pé, não resisti e a abracei por trás, já encoxando-a, encostando meu rosto em seus cabelos, sentindo seu perfume suave e colocando minhas mãos um pouco abaixo dos seus seios:
-Você é linda demais. – Sussurrei.
Michele ficou imóvel, com as mãos espalmadas na pia, dando a impressão de que estava assustada, mas não reclamou. Naquele momento, foi como se um raio tivesse me acertado, me senti mal porque uma coisa era ela corresponder ou se surpreender dizendo algo, mas a sensação que meu deu é que não havia gostado, porém aceitaria.
Não, aquilo definitivamente não estava certo, por maiores que fossem os meus motivos. Imediatamente me afastei e comecei a me desculpar.
-Por favor, Michele, me desculpe, perdi a cabeça por um instante. Você é realmente uma mulher linda, mas não pense que quero me aproveitar da situação por estar te ajudando. Isso não irá se repetir, prometo.
Nesse momento, Luna entrou correndo para mostrar algo e disfarçamos. Tomei o café rapidamente e chamei Thiago para irmos embora, ele queria ficar mais, porém o convenci a irmos. Na porta, disse baixo:
-Espero que me desculpe. Foi um momento de fraqueza, uma tolice.
Michele balançou a cabeça afirmativamente, visivelmente tensa.
Quando cheguei ao meu apartamento, fiquei furioso comigo mesmo. “Se tivesse a convidado para um jantar num bom local, talvez as coisas fluíssem naturalmente, mas agir como um idiota e já ir encoxando-a? Puta que pariu, tanto trabalho para morrer na praia! Pior que ainda estou me sentindo mal”.
No outro dia, foquei no trabalho e decidi esperar uns bons dias para entrar em contato com Michele. Entretanto, no começo da noite, ela me liga e pergunta se podemos conversar em meu apartamento. Concordei e imaginei que a mesma fosse fazer uma cena, me entregando a chave do imóvel que arrumei, dizendo que iria para a casa dos pais e que quando pudesse me devolveria o que gastei. Nesse tempo em que convivi com minha cunhada, percebi que ela não era mulher de se deitar com outro em troca de boa vida, até porque se fosse assim, teria aceitado a proposta indecente do médico coroa. Certamente, minha atitude tinha chocado a patricinha.
Por volta das 21h, Michele chegou. Estava usando um vestido preto acima dos joelhos, cabelos soltos e bem maquiada. Entretanto, sua expressão era de quem estava meio constrangida e isso me deixou sem graça também. Convidei-a para entrar e lhe ofereci algo para beber, mas ela não quis, apenas se sentou no sofá e eu em outro.
-Sobre ontem, Renato...
Cortei-a:
-Pode ter certeza de que me arrependi no mesmo momento e...
Subitamente, Michele mudou de tom e mesmo parecendo nervosa, tentou brincar:
-Nossa! Foi tão ruim assim me abraçar pelas costas?
Sorri e disse:
-Não, claro, que não, quis dizer foi uma atitude muito invasiva e você nunca tinha me dado tal abertura.
-É que assim...Acho que nunca me senti tão confortável com um homem, sabe? Você não é um amigo é “o amigo” e não só pela ajuda que tem me dado, mas pelas conversas, conselhos e tudo, totalmente diferente da imagem que eu tinha e das coisas que o Fabio dizia a seu respeito. Mentiria se dissesse que nas duas últimas semanas, não me senti atraída por você, mas não quero me envolver com ninguém, quero mesmo arrumar um emprego e quem sabe voltar a estudar. Toda vez que me apaixono, me ferro legal, na primeira, o cara me deixou grávida, na 2ª, veio o teu irmão, só ilusão, planos furados e depois muitas dívidas. Sem contar que você mesmo disse que talvez volte com a sua antiga namorada, a altona que foi naquela festa que terminou tão mal.
Ser considerado como “o amigo” foi para acabar com a minha autoestima, mas entendi o lado dela.
-Entendo. Na verdade, depois de me separar, passei a ter apenas encontros casuais, sem envolvimento, já o lance com a Monica, talvez ela nem volte a viver no Brasil e namoro à distância, vamos combinar que não dá. Mas o que quero mesmo é que fique tranquila, ainda vou arrumar um emprego legal para você e até lá, seguirei te ajudando.
Continuamos conversando, Michele estava mais relaxada e aceitou uma taça de vinho. Num dado momento, já mais solta, ela perguntou sorrindo:
-Mas me conta mais desses encontros casuais, quer dizer que depois de separado, para você é uma vez e só?
-Não, não é bem assim, posso sair com uma mulher várias vezes, mas sem termos um compromisso, é uma coisa tipo amigos com privilégios, conversamos, rimos, transamos muito, só que sem envolvimento romântico ou um dever satisfação ao outro.
Michele levantou as sobrancelhas como que achando interessante.
-E no momento, tem alguma amiga com privilégios?
Desconfiei que Michele talvez tivesse se animado com a ideia de poder ficar comigo, mas sem ser um compromisso, por isso, menti.
-Nesse momento, não, até há pouco tempo estava ficando com uma chamada Sonia, mas ela viaja muito e deu uma esfriada.
Seguimos conversando sobre outros assuntos, até que fomos conversar na varanda, apreciando a vista. Num dado momento, Michele colocou a mão em meu braço, me virei de frente sem entender, ela então ficou na ponta dos pés e me deu um longo e demorado beijo. Abracei-a com força, aquela loirinha tinha um perfume tão suave e parecia tão delicada quanto uma boneca de porcelana.
Ficamos ali nos beijando em pé, desci minha mão até seu bumbum e apalpei-o. Na verdade, nós dois estávamos com muito tesão um pelo outro e no caso dela, ainda tinha a questão de estar há meses sem transar desde que o cretino foi preso. Nossa vontade era tanta que nem chegamos a tirar toda a roupa, fomos para a sala, nos deitamos no sofá maior, ela ainda de vestido e eu apenas sem camisa. Passei a mão delicadamente em sua bocetinha por cima da calcinha e a mesma estremeceu.
Pouco depois, tirei sua calcinha preta fio dental e pensei “Acho que ela já veio preparada para que rolasse algo”. Ergui um pouco seu vestido e vi sua bocetinha que tinha pelos loiros bem aparados, era rosada, assim como os pequenos lábios e o clitóris. Beijei e passei suavemente a língua em suas coxas, até cair realmente de boca em sua xoxota. Comecei a chupá-la devagar, passando a língua suavemente de baixo para cima e fazendo giros. Michele fechou os olhos e pouco depois, gemeu baixinho. Os movimentos de minha língua ficaram um pouco mais intensos, mas sem serem muito rápidos. Ela já estava bem molhada e passou a gemer alto, além de dar alguns trancos com o quadril como se estivesse tomando um choque prazeroso.
Seus gemidos foram ficando mais altos e num dado momento, ela se sentou, arrancou o vestido com pressa e praticamente suplicou:
-Vem, me come...Eu quero...
Ela tinha seios médios, com aréolas rosadas, lindos. Arranquei minha calça e cueca, já estava de pau duro. Michele olhou para ele e gostou do que viu. Coloquei-a na posição de frango assado e fui penetrando aquela bocetinha loira e apertada. Passei a socar de maneira cadenciada e logo minha cunhada me surpreendeu com seus gritos e falas como “Issooooo, fode essa boceta!” “Ai! Que delícia essa rolona dentro de mim!”.
Aquilo me deixou com mais tesão, passei a socar forte, agora num papai e mamãe, creio que em 3 minutos, no máximo, minha cunhada patricinha gozou cravando as unhas em minhas costas e gritando como uma louca.
Após recobrar o fôlego, Michele me olhou com cara de travessa, me beijou, segurou meu pau e passou a me chupar. Eu a fiz ficar de 4 e quando vi aquele bumbum médio per-fei-to, não resisti, passei a beijá-lo e mordiscá-lo de leve e lambi seu reguinho rosado. Aquilo a deixou arrepiada. Segurei-a firme pela cintura e passei a fodê-la como um louco. Nem me passou pela cabeça que estava me vingando do meu irmão, na verdade, creio que só em um momento, quando olhei o quanto minha cunhada era espetacular nua, é que pensei brevemente como uma garota assim fica tanto tempo com um bosta como ele. Voltei a me concentrar na foda, puxei seus cabelos, fodi, fodi, fodi.
Michele parecia em transe, falando tudo enrolado, até que senti que iria gozar, acelerei o que pude e gozamos juntos, eu urrei e larguei muito porra dentro dela, enquanto a mesma berrava.
Fiquei um tempo caído no chão, pensando o quanto tinha sido gostoso. Michele estava largada no sofá, bem vermelha. A calmaria durou pouco. Peguei-a pela mão e fomos para o quarto, onde após namorarmos um pouco, demos início a um 69, lambi até o seu cuzinho e introduzi um dedo nele.
Minha cunhada veio por cima e passou a cavalgar suavemente em meu pau, foi uma transa mais demorada. Após vê-la subir e descer do meu pau por um tempo, trepamos em diferentes posições. Estávamos muito suados nos devorando e chegamos a mais um orgasmo na posição de frango assado.
Tomamos um banho juntos e comentei:
-Você usa um perfume suave tão gostoso não é daqueles fortes, mas hoje descobri um perfume muito melhor.
-Qual
-O do cheiro da sua boceta...
Michele riu:
-Doido!
Após o banho, comemos um lanche. Michele dormiu lá, mas, no meio da madrugada, acabamos acordando, ficamos conversando e de repente, resolvemos brincar mais um pouco, eu a fiz gozar sentada em minha cara enquanto chupava sua boceta e bebia seu mel, e depois minha cunhada me retribuiu a gentileza, mamando até que eu gozasse.
Combinamos de ter um caso discretamente, mas sem pensar em namoro. Eu não poderia comer uma mulher daquelas apenas uma noite, mas também não queria envolvimento emocional, pois tinha Monica em mente.
Viriam tempos bons pela frente, muito sexo, uma visitinha ao meu irmão, mas logo me depararia com alguns graves problemas.