Paixão e Sangue - Parte 1 - Luzes da Ribalta?

Um conto erótico de Nanda e Mark
Categoria: Heterossexual
Contém 4736 palavras
Data: 11/04/2025 17:35:21

Amigos,

É uma nova produção independente minha e do Mark. Estamos escrevendo há algum tempo e vou postar alguns capítulos aqui. Dependendo da aceitação, continuo; dependendo, vou reservá-la para transformar em um livro, porque eu gostei bastante do resultado.

Não prometo regularidade, mas postarei.

Espero que curtam.

Beijão procês,

Nanda.

PAIXÃO E SANGUE

Parte 1 - Luzes da Ribalta?

- Está pronta? - Perguntou Ricardo, tocando sutilmente a mão de Bruna, sua esposa.

- Estou tremendo inteirinha, amor. - Respondeu Bruna, apertando a mão do amado.

- Por quê?

- Ainda pergunta por que, amor!? É meu primeiro filme e já como protagonista. Não sei se irão gostar de… Ai, meu Deus! Eu estou passando mal!

Ricardo virou-se na poltrona, apoiando-se num dos braços de modo que ficasse de frente para a esposa e ela sorriu:

- Estou brincando, amor. Eu só estou ansiosa pra caralho! Mas que estou tremendo, estou. Olha só. - Disse ela, mostrando as mãos que realmente tremiam bastante naquele momento.

Ele lhe deu um beijo gentil na face, dizendo que tudo ocorreria bem. Então, sorriu e se recostou novamente, agora oferecendo um pouco de refrigerante para ela enquanto aguardavam o início daquela “première”. Logo, Antunes Morato, o diretor premiado internacionalmente que conduziu os trabalhos, subiu num palco montado ao lado do telão, fazendo um breve discurso, em que agradeceu todo o corpo técnico e se derreteu em elogios para Bruna Brunetti e Maurício Pinheiro, os dois protagonistas de “Paixão e Sangue”. O discurso demorou mais do que seria aceitável e de tudo o que disse, somente um trecho ficou gravado no subconsciente de Ricardo: “A interação dos protagonistas foi um show à parte. Eles literalmente se entregaram de corpo e alma ao projeto, deixando vergonhas e limites fora de sua atuação. Se o filme se tornar um sucesso, e se tornará, tenho fé nisso, devemos tudo a eles.”

Uma breve salva de palmas ecoou pela sala do cinema, lotada por alguns poucos privilegiados: atores, corpo técnico, diretores, produtores e críticos especializados, estes escolhidos a dedo, alguns convidados a preços exorbitantes, certamente para tornar as “análises” mais amistosas.

As luzes foram apagadas. Iniciou-se então a exibição da história de amor e desencontros entre os personagens Tiago Toledo e Mariana Maria. A história Ricardo já conhecia bem, pois Bruna havia compartilhado os estudos preliminares com ele enquanto se preparava e mesmo o roteiro durante as filmagens. Inclusive, ele próprio deu alguns palpites à esposa que, levados até o diretor, culminaram em sua contratação como auxiliar na elaboração e redação dos roteiros.

Curioso é que, embora Ricardo e Bruna tenham trabalhado no mesmo projeto, ele quase nunca participou das gravações, pois o diretor era sistemático e dizia querer evitar vazamentos, o que lhe parecia um absurdo, afinal ele conhecia o roteiro como poucos.

Não obstante ser um filme de romance, Ricardo sabia que haveria drama e também algumas cenas mais “calientes”. Nas palavras do próprio Antunes, seria “um novo Romeu e Julieta do século XXI para maiores de 18 anos” e esse era justamente o temor no coração de Bruna, pois ela não sabia como o marido reagiria ao assistir as tais cenas para maiores de 18.

Tudo transcorria às mil maravilhas. Os atores realmente desempenhavam muito bem os seus papéis e a história era forte, envolvente, contando os erros e acertos próprios de dois jovens no início de suas vidas adultas. Não se ouvia um pio na sala de projeção, a concentração era total dos telespectadores. A história seguia fluindo de uma forma que prendia a atenção de todos. Ricardo estava orgulhoso do desempenho da esposa e Bruna parecia deslumbrada consigo mesma, assistindo e reagindo inconscientemente com sorrisos e espasmos físicos conforme o filme seguia. Entretanto, tudo estava para mudar.

O filme entrou num momento de grande tensão. Agora, Tiago Toledo e Mariana Maria, os personagens principais de Maurício e Bruna, que haviam se separado por causa da intriga causada por Fernanda Mariana, papel desempenhado por Rúbia Tâmara Negra, uma consagrada atriz que quase roubou os holofotes para si, tamanha a sua expertise, conversavam numa mesa de restaurante. Ali, após todo um drama em que um culpava o outro pela separação, passaram a juntar os detalhes que cada um desconhecia e tentavam entender como o amor deles não fora forte o suficiente para fazê-los superar aquela trama que parecia tão infantil.

Durante a cena, era visível que os olhares entre Tiago Toledo e Mariana Maria eram intensos, quase demonstrando uma paixão magoada mesmo, mas isso não incomodava Ricardo, afinal, era apenas encenação. Porém, quando os dois personagens chegaram à conclusão de que haviam sido enganados, os gestos, os toques e tudo mais passou a caminhar para fazer daquele reencontro, “o reencontro”.

Os beijos começaram no restaurante, mas logo eles decidiram sair dali para o apartamento do protagonista e, ali sim, as cenas se tornaram tórridas. Tão logo Tiago Toledo estacionou o seu carro na garagem do prédio, Mariana Maria subiu em seu colo e passou a beijá-lo com sofreguidão. Mãos e carícias se sucediam de ambos os personagens, mas ainda era pouco. No elevador, os beijos e amassos entre eles se tornaram ainda mais intensos e até mesmo íntimos:

- Amor, agora é que… é aquela cena, tá? - Falou Bruna, chamando a atenção do marido.

- Ah! É agora? No elevador!? - Ricardo perguntou automaticamente, relembrando que ela havia comentado um milhão de vezes que haveria uma cena em especial que ele deveria assistir com muita calma, pois era mais intensa.

- Não, né, seu bobo, depois dessa. - E depois de uma discreta, mas nervosa risada, Bruna insistiu uma vez mais: - Eu só queria que você soubesse que eu te amo, tá bom? Foi tudo apenas… profissional.

- Vem Oscar de melhor atriz! - Ricardo ainda brincou com ela, piscando em seguida, para tentar acalmá-la.

Entretanto, o sorriso dela foi morno, quase frio, tenso no mínimo e isso o incomodou um pouco. Ricardo voltou a sua atenção para a tela e viu que os personagens já estavam dentro do apartamento do Tiago Toledo e os amassos entre os protagonistas continuavam, mas com uma intimidade ainda maior, tanto que, agora, a mão do tal Tiago Toledo passeava sem freios por dentro do vestido da Mariana Maria, por entre as pernas para ser mais exato.

Após uma cena de beijos e carícias que não pareciam mais ter limites, na qual Mariana Maria fora colocada sentada sobre uma mesa e Tiago Toledo se posicionado entre suas pernas, chegou o tão aguardado ápice do filme, a reconciliação dos personagens. E devia ser mesmo tenso, pois Bruna apertou forte a mão de Ricardo, chegando a franzir a testa, tamanha sua tensão.

Na cena, Tiago Toledo deu um passo para trás e puxou Mariana Maria para fora da mesa, virando-a de costas para si e a encoxando, enquanto beijava o seu pescoço. Então, ele puxou o seu vestido, tirando-o por cima da cabeça dela e a deixando quase nua, vestida apenas com uma calcinha preta, rendada e mínima, não que fizesse diferença, pois era transparente e praticamente nada escondia. Ricardo se lembrou que, a pedido do diretor Antunes que queria tornar as imagens ainda mais marcantes, Bruna, para essa cena, parara de se depilar, deixando crescer uma matinha nativa bem escura, podada no formato de um triângulo, bem ao estilo dos anos 80.

Certamente também por orientação do diretor, o câmera caprichou nas tomadas, especialmente nos lindos seios médios e naturais de auréolas levemente amarronzadas da Bruna. Sua púbis apareceu em alguns momentos também, ocultada apenas por aquele minúsculo e valente paninho que nada conseguia esconder. O Tiago Toledo não economizou nas carícias, abusando do contato com o corpo da Mariana Maria e acariciando acintosamente o seu corpo quase nu, especialmente os seus seios, chegando até mesmo a pinçar os bicos que já se encontravam eriçados e pontudos. Na tela, Mariana Maria rebolava e gemia ao contato e tudo parecia tão natural que Ricardo chegou a se perguntar em silêncio se aquilo era mesmo uma simples encenação ou a prova de uma traição. Ricardo entendia agora o porquê da tensão de Bruna: a cena era explícita demais e pior, íntima demais, e pioraria ainda mais…

Na sequência, Tiago Toledo dobrou o corpo quase nu da Mariana Maria sobre a mesa, deixando apenas as suas pernas do lado de fora. Passou então a beijar as suas costas, enquanto acariciava o seu corpo todo, mas todo mesmo: seios, costas, cintura, coxas, bunda... Até então a tomada da cena, mostrava o rosto da Mariana Maria, suas reações, seus lábios sendo mastigados por si mesma, seus suspiros e gemidos que pareciam tão naturais para Ricardo… Mas logo, o “cameraman” se mudou para a parte lateral traseira dela e logo Ricardo entendeu o porquê, pois o Tiago Toledo abaixou a sua calcinha até os pés, mostrando que os pelinhos tinham uma razão de ser: pois saltaram sutilmente por entre as nádegas da sua mulher.

Ricardo inconscientemente se recostou ainda mais em sua macia poltrona e suspirou o incômodo do que via. Bruna o olhou de soslaio, preocupada com suas reações, e logo olhou para seu próprio colo, temerosa por talvez ter ultrapassado a linha tênue entre arte e vida real, mas agora nada mais havia o que ser feito e ela se resignou, voltando a focar na tela de projeção.

No filme, Tiago Toledo passou a subir com as mãos pela panturrilha, pernas, coxas, até alcançar a bunda de Mariana Maria. Ali, além de massageá-la, passou também a abri-la para si, vendo a centímetros de distância, o que até então Ricardo imaginava ser o único a ver desde que começaram a namorar.

Nesse momento, assombrado com aquela parte da cena que, naturalmente, não havia sido escrita por Ricardo, ele olhou para Bruna que se mantinha atenta à tela, ignorando o meu olhar, mas ele tive a impressão de vê-la o olhando de soslaio, discretamente, silenciosa, apreensiva…

Ricardo voltou sua atenção para a tela bem no momento em que o Tiago Toledo enfiava o rosto entre as nádegas da Mariana Maria, colhendo um sonoro gemido de uma fala dela que lhe pareceu realista demais: “Isso! Aí mesmo. Assim! Bem fundo… Uiiiiii!”. Ricardo ficou boquiaberto e, assustado, olhou novamente na direção da esposa que agora, além de fingir estar atenta ao filme, espremia levemente os olhos, como se se esforçasse ainda mais para não desviar o foco, talvez imaginando que o marido a encarava, inquirindo, buscando uma explicação, mas a única coisa que Ricardo recebeu foi o silêncio. Aliás, silêncio dela Bruna, porque um gemido alto, vindo dos alto falantes daquela sala, denunciava que a Mariana Maria parecia curtir demais sua encenação.

Ricardo voltou a olhar na direção da tela e notou que os personagens agora transavam. Ricardo nem sabia dizer quanto tempo se perdeu olhando para a esposa, porque houve tempo suficiente para o Tiago Toledo tirar a sua calça e passar a simular uma penetração em Mariana Maria que continuava de quatro, apoiada sobre o tampo da mesa. A cena era demasiadamente obscena e ficou ainda mais quando, ainda nessa tomada lateral dos corpos dos dois personagens, Ricardo notou realismo demais dos personagens:

- Ele… está te… penetrando, Bruna? - Ricardo perguntou em um tom quase inaudível até mesmo para ele próprio, boquiaberto e sem tirar os olhos arregalados da tela.

As tomadas seguintes foram mais amenas, algumas por trás do Tiago Toledo, mostrando a movimentação de “ir e vir” de sua bunda desnuda, outra pela frente da Mariana Maria, mostrando seu corpo sendo jogado para a frente pela força das estocadas, bem como das reações estampadas em sua face. Logo, uma outra tomada, que fazia um movimento contínuo, partindo do rosto dela e seguindo pela sua lateral direita até parar pouco atrás de sua coxa, na altura da bunda, mudaria para sempre o casamento de Ricardo e Bruna. Nesse momento, novamente, mesmo de forma rápida, mas repetida pelo menos umas três ou quatro vezes, Ricardo viu o membro duro do Tiago Toledo aparecendo e sumindo dentro da bunda da Mariana Maria… aparecendo e sumindo… aparecendo e sumindo… aparecendo e…

- Ele está te penetrando, Bruna! - Ricardo agora afirmava, inclusive, inclinando o seu corpo na direção dela para ter certeza de que ela lhe ouviria.

Entretanto, Ricardo não obteve resposta alguma, apenas um rápido olhar que externava culpa, medo e uma legítima preocupação com o futuro por parte dela. Ele ficou atônito e retornou o corpo para a poltrona que ocupava, e com muito custo, conseguiu desvencilhar sua mão da dela, usando a dele para ocultar a própria boca, talvez numa tentativa inconsciente de evitar que alguma palavra insensata escapasse, enquanto a cena prosseguia. Bruna o encarou nesse momento, disposta a tentar algo que nem mesmo ela sabia o que, mas, vendo o choque nos olhos do marido, nada disse, ainda mais depois que Ricardo fechou os olhos, tentando certamente se ausentar daquele ambiente carregado de descobertas vis.

Ricardo tentava não mais estar ali e conseguiu se desconectar de tal forma que nada mais do filme registrou em sua memória a partir daquele momento. O som ainda o incomodava, os sussurros, gemidos e um grito da Mariana Maria que ele já não sabia mais se era uma simulação ou um gozo real. Ainda assim ele se forçou a se abster e conseguiu, refugiando-se num local só seu que usava desde a infância para fugir dos momentos mais difíceis que sofreu. Aliás, ele só se deu conta de que o filme acabara quando um empurrão vindo de trás da sua poltrona e uma salva de intensas palmas foi ouvida. As luzes foram acesas e então ele notou que a plateia toda estava aplaudindo de pé, o que durou um bom tempo. O único que não se levantou ou aplaudiu foi ele, ainda aturdido com o que havia assistido há pouco.

Naturalmente que Bruna notou a inércia do marido, bem como o seu semblante carregado, o olhar úmido, perdido para além da tela de projeção. E da mesma forma como rapidamente se levantou para receber a salva de palmas, ela se sentou ao seu lado, preocupada:

- Amor, foi… foi tão ruim assim?

Ricardo apenas a olhou brevemente. Após duas piscadas rápidas para fazer com que seus olhos “engolissem a saliva”, passou a encará-la com fúria, mas não teve tempo de vomitar toda a sua indignação sobre a esposa, pois Antunes Morato, o diretor, passou ali e a puxou pelo braço sem lhes darem chance de contestarem, dizendo que queria fazer uma nova homenagem a ela e ao Maurício, desta feita no palco à frente.

Ricardo até se sentiu aliviado de não tê-la mais ali ao seu lado, mas agora os via lá em cima, lado a lado, e já não mais conseguia enxergá-los como atores ou colegas de elenco, mas sim como amantes, traidores, facínoras, mentirosos, e isso lhe doeu profundamente no peito. Maurício era só sorrisos, nem poderia ser diferente, afinal, ele comera a mocinha, o corno ali era Ricardo. Já Bruna sorria, mas já não era de uma forma espontânea, apenas puramente teatral, profissional, pois talvez a sua alegria dependesse da reação do marido e ela, até aquele momento, não havia sido nada boa.

As pessoas começaram a se movimentar na sala de projeção. Alguns saindo, outros interagindo entre si, outros indo até o diretor e seu casal de protagonistas para cumprimentá-los. Ricardo permaneceu onde estava, sentado, calado, ainda magoado. Ele nem sabe o tempo que isso durou, só sendo tirado do seu torpor pela suave voz da esposa:

- Amor, um dos… dos produtores nos convidou e a um pequeno grupo para um “after” num bar aqui perto. Vamos?

Agora, encarando-a, olhos nos olhos, Ricardo repetiu a pergunta:

- Ele te comeu, Bruna? De verdade!?

Agora nos olhos de Ricardo ficou estampada toda a mágoa, ira, ódio, decepção, tudo o que não Bruna não gostaria de ver, mas ela sabia que ali não era o lugar nem o momento para uma conversa como aquela:

- Por favor, podemos falar sobre isso depois, lá em casa? Vamos só… aproveitar, comemorar o sucesso do filme, pode ser?

Ricardo não estava a fim de curtir nada e se levantou, seguindo até a porta de saída da sala. Nesse instante, Bruna olhou na direção do diretor e este, um homem maduro e vivido, confirmou de imediato o que já imaginava estar acontecendo. Quando Bruna, voltou a sua atenção para o marido, viu que ele já estava quase fora da sala de projeção e se adiantou a segui-lo, alcançando-o somente quando ele já descia as escadas para o salão principal:

- Amor, por favor… - Ela pediu novamente.

Ricardo parou e a encarou sem um resquício de sentimento sequer, apenas o nada, um frio congelante surgia de seu olhar. Havia uma tristeza também que parecia contagiar qualquer um que o encarasse naquele momento. Bruna sentiu seu estômago apertar e sem saber o que dizer, nem mesmo se deveria se desculpar, não ao menos naquele momento, resmungou:

- Amor, poxa…

- Não vou atrapalhar a sua noite, Bruna… Fica tranquila! Mas não peça para eu comemorar porra nenhuma! - Ricardo se calou para não deixar público que acabara de se descobrir corno, tipicamente chifrado da pior maneira possível: - Estou mesmo precisando beber alguma coisa bem forte, talvez assim eu esqueça!

Nem tiveram tempo de falar mais nada, pois Antunes se aproximou dela, tocando-lhe o ombro e encarando Ricardo que seguia com cara de poucos amigos, perguntou:

- E então, meu querido, o que achou do filme? Ficou ótimo, não ficou? Será que vamos para Los Angeles no ano que vem?

Ricardo o encarou e fechou os olhos, suspirando profundamente, tentando não deixar transbordar toda a sua amargura:

- Dê meus parabéns aos profissionais envolvidos. - Respondeu Ricardo sarcasticamente por fim, fazendo aspas com os dedos: - Realmente ficou muito “realista”, até demais… Senti até o chifre, sabia, Antunes?

- Amor… - Resmungou Bruna, com os olhos agora levemente marejados.

- É… Ricardo… - Antunes chamou-lhe a atenção, praticamente sussurrando, antes de pigarrear para continuar: - Meu querido… É um filme feito para marcar gerações. Tentamos passar o máximo de realismo para justamente causar um impacto e…

- Há! Conseguiram! - Interrompeu-o Ricardo, extremamente ácido, e então perguntou: - Sem dúvidas, conseguiram. Sou prova viva disso. Mas precisava ter sexo explícito!? Porra! Eu acabei de descobrir, junto de uma caralhada de gente, que fui traído da forma mais… mais… sórdida possível. Porra, Antunes, precisava ter feito isso!?

- Mas ela estava trabalhando…

- Ah! Por favor, né, Antunes, trabalhando!? - Ricardo o interrompeu novamente, elevando o seu tom de voz, o que fez com que Bruna e Antunes lhe pedissem calma.

Ricardo então suspirou profundamente, novamente de olhos fechados, e contemporizou, olhando para a esposa:

- Taí! Agora fiquei na dúvida se essa foi a única trepada no filme, porque você fez três ou quatro cenas de sexo com o Maurício, né?

Bruna naturalmente não tinha o que falar, porque se falasse, sabia que a situação pioraria em progressão geométrica. Fez então o que lhe pareceu certo naquele momento, baixou a sua cabeça e suspirou, controlando-se para não chorar. Antunes olhou ao redor, apenas para se certificar se não eram ouvidos, mas naquele momento era impossível. Ainda assim, os puxou para um canto mais vazio e tentou explicar o seu ponto de vista:

- Ricardo, você ajudou na concepção do filme. Inclusive, adotamos vários dos seus conselhos no roteiro e… Ah! Inclusive, tenho um outro projeto que eu gostaria de contar com a sua participação, mas vou te passar os detalhes depois, tudo bem?

- Está vendo, amor? As portas estão se abrindo… - Comemorou Bruna sem um mínimo de resquício de alegria no rosto.

- Ah é… Do mesmo jeito que o Maurício abriu a sua bunda antes de enfiar a cara lá dentro. Acho que o segredo é esse: meter a cara…

Um silêncio tumular surgiu nesse momento. Bruna e Antunes se olharam brevemente por um instante e depois para o próprio Ricardo: ela estava constrangida; Antunes, chateado com a situação; e Ricardo, devastado por descobrir a traição, ou traições, testemunhada por várias pessoas. Após algum tempo em que ninguém parecia saber o que dizer, Antunes arriscou:

- Essa é só uma primeira versão, Ricardo, apenas para a “première”. Vamos agora sentar e decidir se será necessário refazer alguma cena ou…

- Refazer!? - Ricardo o interrompeu: - Quer dizer, filmar uma nova trepada deles? Mas porquê? Aquela não ficou boa? A Bruna parecia estar tão… tão entregue ao personagem do Maurício. Só me avisa com antecedência, ok? Assim, pelo menos, eu não sou mais pego de surpresa… Daí, quem sabe, dessa vez, eu possa querer assistir de camarote, ou não, né? Quem sabe…

- Poxa, amor, não faz assim. - Pediu Bruna, constrangida, uma lágrima já fugindo por sua face.

- Não! Certamente não… Eu estava pensando em, talvez, fazer alguns cortes, suavizar um pouco algumas cenas para deixá-lo um pouco mais…

- Menos explícito!? - Ricardo o interrompeu uma vez mais.

- Pode ser... - Concordou Antunes e ainda explicou: - Olha, eu nunca quis causar nenhum problema entre vocês. Juro! Mas é que o envolvimento da Bruna e do Maurício com o filme foi tão intenso, eles se entregaram tanto aos personagens que quando sugeriram a possibilidade de fazerem algo ainda mais realista, eu nem ousei recusar. Mas eu pensei que você soubesse e tivesse concordado com tudo.

- Sugeriram!? Os dois? - Perguntou Ricardo, surpreso.

Antunes sabia que não havia resposta fácil e preferiu nada dizer, apenas olhando na direção da Bruna, esperando que ela respondesse, mas foi o próprio Ricardo quem quebrou o silêncio:

- Ela nunca me falou porra nenhuma, nem me pediu nada a esse respeito, Antunes. Nunca! Você acha que se eu soubesse, teria concordado com esse absurdo? - Disse Ricardo, enfurecendo-se, mas ao mesmo tempo respirando fundo para se controlar: - Ou se tivesse concordado com essa trairagem do caralho, acha que eu estaria assim agora?

Antunes que o havia encarado rapidamente, voltou a olhar para Bruna que parecia estar no limite, prestes a se desmanchar em lágrimas. Então, sugeriu:

- Vamos beber! Acho que precisamos relaxar as tensões. Amanhã será outro dia e prometo que iremos encontrar a melhor forma de resolver essa questão. Se para você ter paz, eu tiver que fazer alguns cortes, eu farei. Dou a minha palavra!

- Paz!? Acha mesmo que mudar a merda do filme vai me dar paz? Fui traído, cara! Chifrado covardemente. - Ricardo bufou, olhando para Antunes e depois para Bruna: - Paz… Palhaçada!

Ricardo voltou a andar. Seguia em direção a saída do cinema na intenção de entrar em seu carro e sumir, mas foi alcançado por Bruna:

- Só me dá uma chance de explicar. Eu… Eu…

- Vai para a tua recepção, Bruna. Vê se me deixa em paz.

- Por favor, amor… Você me deu a sua palavra de que a gente sempre resolveria os nossos problemas conversando. Se eu errei, se eu causei um problema, estou te pedindo a chance de conversarmos, mas depois, por favor…

Ricardo não queria comemorar, aliás, ele não tinha o que comemorar. O chifre!? Não, o chifre não. Entretanto, a ideia de beber, aliás, de beber não, de encher a cara, parecia boa, pois talvez aliviasse um pouco do peso que carregava na testa e quem sabe lhe desse a coragem de colocar a boca no trombone, deixar de ser o bom moço que ele sempre foi e rasgar o peito na frente de todos. Ele a encarou em silêncio por um breve momento e disse:

- Minha palavra é uma só! Vou te dar a chance de se explicar. Não que vá mudar alguma coisa, mas estou até curioso em saber qual será a sua desculpinha esfarrapada…

- Vamos tomar uma? - Perguntou Antunes novamente.

Ricardo olhou uma vez mais para Bruna e assentiu com a cabeça, embora sem um mínimo esboço de sorriso nos lábios.

Foram então em um grupo de não mais que 30 pessoas até um bar executivo bastante exclusivo de um endereço no centro de São Paulo. Ali no bar, após uma rápida sessão de cumprimentos em que ele interagiu com o calor de um iceberg, distribuindo apenas alguns quase sorrisos amarelos, Ricardo se viu só, sentado na ponta esquerda do balcão do bar, bem longe dos demais envolvidos naquela produção que ficaram concentrados na outra ponta. Bruna e Maurício eram paparicados, brindados, ovacionados por todos, que queriam interagir, tirar fotos e colher autógrafos.

Distraído com o seu copo de uísque, fuzilando o casal de protagonistas com os olhos, Ricardo sentiu um afago no ombro direito de uma mão pesada e logo ouviu a voz de Antunes que lhe perguntou:

- Deixou de amá-la, Ricardo?

- Que bosta pergunta é essa, Antunes!?

- Então vou mudar… - Disse Antunes antes de bebericar um gole de uísque: - Você acha que ela deixou de te amar?

- Talvez nunca tenha amado de verdade…

- Homem! Alguma vez ela te faltou como mulher, destratou, deixou de ser carinhosa contigo?

Ricardo, nervoso, passou as mãos sobre a testa, como se quisesse enxugar um suor que não existia. Então, olhou para Antunes e disse:

- Ela me traiu, Antunes, isso é fato! Se esse é o amor dela por mim, então não me interessa mais, porque não houve respeito algum comigo. Nenhum!

Antunes ficou em silêncio, olhando-o de forma compenetrada. Depois respirou fundo, bebeu outro gole do seu uísque e arriscou uma saída pela tangente:

- Se eu te dissesse que o que aconteceu pode ser ótimo para você… Você acreditaria?

Ricardo apenas o olhou de soslaio e seu uma rápida e quase inaudível risada sarcástica, de descrença mesmo. Antunes insistiu:

- Para e pensa, cara… Agora você tem um “vale night” sem carência e vitalício. Quer algo melhor do que isso? Acha que ela te negaria o mesmo direito?

- Sério isso!? Repetir com ela o que ela fez comigo? Trair como ela me traiu? Obrigado, Antunes, mas… - Ricardo o encarou no fundo dos olhos: - Porra! Mas que conselhinho de merda, hein!?

Antunes deu um estalo nos lábios, chupando uma pedrinha de gelo e a mastigou na sequência. Então, vendo que não conseguiria resolver nada ali naquele momento, trocou mais meia dúzia de argumentos furados com Ricardo e se despediu dele, saindo pelo bar afora.

Ricardo seguiu bebendo em silêncio, apenas olhando todos e ninguém, mas num momento qualquer, acabou notando uma certa “interação” entre os dois protagonistas e não pode deixar de notar que, às vezes, Maurício tocava sua esposa com uma frequência maior do que deveria, ora pegando na sua cintura, noutros quase a encoxando, ora segurando e acariciando a sua mão, ora beijando a sua bochecha, chegando ao cúmulo de encostar o queixo no seu ombro, quase colando os lábios bem próximos ao seu pescoço.

Ele também notou que ele sorria em demasia enquanto conversavam e ela correspondia, mas sem a mesma entrega “de cena” vista no filme. Inclusive, foi num desses momentos, quando ela recebeu um beijinho no ombro dele que ela pareceu ter se dado conta de que algo faltava ao seu lado, talvez o seu marido. Então, passou a procurá-lo com os olhos por todos os lados, vindo a enxergá-lo sozinho, calado e soturno no canto oposto do balcão. Ela se levantou para ir até ele, mas foi contida pelos braços fortes do Maurício que lhe disse algo ao pé do ouvido e praticamente a encoxou por trás enquanto se posicionavam para algumas fotos que ilustrariam uma matéria jornalística qualquer.

Acabou que a sessão fotográfica se estendeu ao ponto de Ricardo desistir de esperá-la. Quando estava para partir, Cíntia, a diretora de fotografia, uma conhecida sua de tempos, se aproximou para conversar com ele:

- Vida de atriz é cansativa, não é, Ricardo?

- Bastante… - Ele resmungou sem conseguir esconder que havia mais do que cansaço em sua palavra.

- Aconteceu alguma coisa?

- Sério que você vai me perguntar isso, Cíntia!?

- Tudo por causa das cenas?

- Cíntia, pelo amor de Deus… Eles foderam, porra! Aquilo foi de verdade, não foi encenação, ou você não notou a jeba do Maurício entrando e saindo da Bruna naquela cena do reencontro deles no apartamento? - Disse Ricardo, contrariado.

O seu tom foi elevado, chamando a atenção de outros presentes, em especial da Bruna que, pela forma que o marido gesticulava, já imaginava o que estava acontecendo. Cíntia, mais do que profissional, era amiga dele e o arrastou para uma mesa num canto mais isolado, tudo sob o olhar ostensivo da Bruna que agora parecia não querer mais tanto contato com Maurício. Mas a noite estava apenas começando…

[...]

OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO E OS FATOS MENCIONADOS SÃO FICTÍCIOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL É MERA COINCIDÊNCIA.

FICA PROIBIDA A CÓPIA, REPRODUÇÃO E/OU EXIBIÇÃO FORA DO “CASA DOS CONTOS” SEM A EXPRESSA PERMISSÃO DA AUTORA, SOB AS PENAS DA LEI.

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Comentários

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Caramba, é complicado... cafa macaco no seu galho. Para liberais, isso poderia ser superado, mas mesmo entre liberais, pelo que leio aqui, pelo menos pela maioria, as situações devem ser combinadas e deve haver uma cumplicidade... Acho complicado um casal em que um deles não é do meio... Algumas cenas de atores sérios são bem quentes e os beijos são reais. Em alguns casos, quando a química é

muito grande, sabemos que os atores acabam se envolvendo. Mas, pelo.menos que eu saiba, enfiar a cara diretamente na buceta da atriz e penetração real, somente em filme pornô. Nem em erótico tem isso. Estamos falando de um casal monogâmico, pelo.menos aparentemente... Pelo menos eu acho que não é dessa forma que alguém passa a normalizar o sexo com outros parceiros e se torna liberal... Vamos ver no que vai dar isso. Parabéns Nanda, tá ótimo. Começo bastante intenso.⭐️⭐️⭐️

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A história começou muito boa. Excelente ritmo.

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De volta depois de refletir um pouco. Primeiro dar os parabéns a Nanda que já começou metendo o pé na porta. Agora pelo visto essa Bruna vai ser mais uma daquelas mulheres que fazem uma cagada atrás da outra e depois fica falando eu te amo, ou seja vai falar isso o conto inteiro mais não vai dar nenhuma prova disso posso apostar.

Na boa, quem acredita que ela realmente ama o marido? pra mim isso é impossivel pois eu vejo o amor como doação, querer bem, se i

portar com o outro e ela até aqui fez totalmente o oposto disso.

1 Conspirou contra o marido na organização das cenas, tanto é que houveram cenas nas quais ele não pode estar presente e isso significa que todos que estavam presentes sabiam o que estava ocorrendo e ele não, ou seja ela manipulou, mentiu descaradamente e conspirou contra os desejos e vontades do marido, não satisfeita expôs tudo isso na cara dele em público completando assim a humilhação dele que na minha opinião sofreu abusos psicológicos e emocionais(não sei se o termo existe, eu acredito que não mas eu diria que ele sofreu um estupro emocional) e em público, mas ela não satisfeita conseguiu levar ele para o bar onde simplestemente o abandonou como um cachorro leproso e foi ficar se esfregando no amante(sim, amante pois com certeza ela precisou fazer diversas cenas com ele e as coisas entre os dois evoluiram).

Ou seja ela decidiu por ele sem se importar com ele em nenhum momento, isso é atitude de quem AMA?

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Essa é fácil responder. NÃO, NÃO e NÃO, não existe argumentos, fatores, vontades, desejos, situações,enfim, nada em hipótese alguma justifica, explica ou atenua uma atitude igual a essa, em nenhum tipo de relacionamento, ainda mais quando diz que existe amor.

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Eu não sei se existe de fato a Nada e o Mark ou se são personagens de um autor.

Mas é incrível como vocês conseguem escrever bem, excelente. Consigo sentir a sensação dos personagens, as emoções.

Gostei muito do conto, se depender de mim pode continuar, esse primeiro capítulo foi excelente e a história tem tudo pra ser a melhor do ano até agora.

Se puder pedir ao.menos uma coisa, talvez não seja possível, é pra tentar manter pelo menos um capítulo por semana, as vezes o tempo de um conto para o outro demora demais e toda a sensação acaba se perdendo.

Parabéns, nota mil.

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Excelente!

A cada conto e história desenvolvida por vocês surpreende e prende a atenção de todos.

Faz com que todos fiquem na expectativa do próximo capítulo.

Imaginem tentarem produzir filmes com estas histórias desenvolvidas por vocês.

Nota 1000.

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Que top vocês são ótimos, uma história que prende a atenção e deixa doido pelo próximo capítulo, parabéns nota 1000.

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Nanda boa noite.

Achei bem legal a história que vocês estão escrevendo.

Porem preciso comentar duas coisas.

Primeiro que uma boa parte do conto foi inspirado (não copiado) de um outro conto do site, não me lembro o nome, mas tinha alguma coisa sobre uma peça de teatro. ( o cara descobria a traição da esposa na frente de um monte de gente)

outra coisa que teve uma hora que achei que vocês iriam partir para apelação de que o cara merecia se tornar corno, que o diretor iria convencê-lo de que era normal ser corno, que ela fez tudo aquilo pensando no crescimento do casal e por amor a relação deles dois, como infelizmente tem alguns autores que nos forçam "aceitar" isso como se fosse a coisa mais normal do mundo.

porem felizmente você mudou o rumo da narração (pelo menos até agora).

achei que ficou muto interessante.

aguardando ansioso a continuação.

Grande abraço

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É verdade!!! Mas isso não é ruim. A saga é "Minha Esposa Gostosa e a Peça de Teatro (01)". A inspiração, em uma cena ou situação de um conto postado, sendo bem adaptado vem sempre a acrescentar, melhor ainda quando bem escrito. E não é novidade alguma no site. É assim na atual saga do Lael, alguns contos do Leon que continuava contos esquecidos, invariavelmente seguiam melhores e muitos outros. A situação apenas inspira acontecimentos e reações escritas de forma diferentes.

Eu realmente nem ia ler o conto pois só mencionar que pode não terminar não é para mim, pq fico muito preso as histórias e quero ver um final eheheh podendo até esperar pelo e-book. Mas seu comentário me despertou a curiosidade e realmente a história me prendeu.

ahhh peço desculpa a autora, adorei teu texto e se achar inconveniente minha citação fica a vontade de excluir, minha intenção não é desprestigiar, pelo contrário. Parabéns pelo texto e espero que siga postando.

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Foto de perfil de Nanda do Mark

Fiquei encafifada e fui ler o conto que vocês mencionaram. Respeito sua opinião, mas eu não vejo semelhança alguma, Neto. Naquele há uma situação que vai se desenvolvendo até virar uma "traição". Aqui não, a traição, apesar de ocultada, foi revelada de imediato.

Sinceramente, não vejo nada que as relacione, mas enfim...

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Nossa Nanda que tema forte em gostei muito bom nota mil parabéns amiga kkkkkk.

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Caramba, que início 🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣. Vai sair a parte dóis quando????? Já quero pra ontem.

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Foto de perfil de Samas

Sensacional, incrível! Parabéns Nanda e Mark 👏🏽👏🏽. Fico aqui imaginando a cara do Ricardo descobrindo essa traição no momento da exibição. Essa história se fosse adaptada para uma série erótica ou não seria sucesso total.

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Gente, agradeço os elogios, mas este é só mais um dos contos que o meu Mozão iniciou. Eu só o adotei e dei as minhas "pitadas" e "patadas".

Eu queria que o Mark tivesse postado no perfil dele, mas ele preferiu me ceder o texto, só porque eu tenho retrabalhado alguns "aspectos" mais emocionais.

Não sei se ficará tão bom quanto o original, porque eu vou mudar do meio para o final, mas ele disse que gostou. Então...

Elogiem quem merece, o mérito é do Mark.

Beijão procês,

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Parabéns ao Mark também!

Que equipe vcs são!

👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼

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Quando está se fazendo um elogio a um, imediatamente associo o mesmo elogio ao outro, pois a sintonia de vida, narrada no Jornada, e a sintonia literária, demonstrada nos contos de ambos, reverbera em meu coração e mente que o casal é um só.

Parabéns por toda a obra já publicada e ansioso para conhecer e fatalmente admirar as obras que ainda serão demonstradas neste site ou qualquer outro veículo de comunicação com seus leitores.

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Mérito dos dois Nanda. É um casal tb na versão literária. 😁🌹

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Nanda, isso é para aplaudir de pé. Mas te garanto que Homens iguais a mim já teriam ido embora de forma definitiva durante a apresentação do filme. milhões de estrelas.

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Excelente vindo de vcs dois vai ser o máximo , adorei

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Temos muitos escritores ótimos aqui no CDC, mas vocês são meus autores preferidos! Conseguem me deixar ansioso pelo próximo capítulo, sempre! Gostaria de um capítulo infindável ... até o fim. Com certeza, não cansaria de ler. Parabéns por mais esse excelente conto! Abraços

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PQP, começou com tudo, a minha ansiedade já estourou, neste primeiro capítulo!

Parabéns Nanda!

👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼

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O misto de emoções já nos percorre com apenas o início dessa estória. Sabemos muitas outras situações poderão e acontecerão com esse casal, mas a nossa torcida é para que eles possam descobrir o amor verdadeiro entre eles. Podendo assim, curtir todas as aventuras juntos, sempre com muito respeito e fidelidade um com o outro.

Estória começou espetacular Nanda e Mark, parabéns

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Pela demora de posters, até que vocês se saíram muito bem, me parece que será uma boa saga, espero que melhore mais ainda...?

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Listas em que este conto está presente