Nunca fui de contar essas coisas.
Sou casada há 12 anos, tenho 36, e sempre achei que sexo bom era aquele gostoso e cúmplice. E é.
Mas no nosso último aniversário de casamento, eu descobri um lado meu que nunca tinha sentido tão exposto.
Um lado sujo, submisso… e completamente entregue.
A ideia da surpresa partiu de mim. Eu queria deixar claro pra ele que, mesmo com rotina, filhos e boletos, o tesão ainda tava aqui.
Depois do banho, me sequei com calma e coloquei meu melhor conjunto de lingerie. Por baixo, escondido… um plug anal pequeno, preto, que encaixava direitinho.
Usei o resto da noite como se nada tivesse ali. Só eu sabia.
E isso me deixou completamente molhada.
Ele tinha feito o jantar.
Vinho, luz baixa, aquele jeito dele que me desmonta.
Me tocava o tempo todo, como se quisesse me devorar sem pressa.
— Você ainda me tira do sério — ele falou, enquanto lavava a louça.
— E você ainda me deixa com vontade no meio da cozinha — respondi, rindo.
Depois da última taça, ele me pegou pela mão e me levou pro quarto.
Tava tudo pronto: música lenta, cama arrumada, luz fraca.
Quando fui tirar o sutiã, ele me parou.
— Espera.
— Hm?
— Hoje, você só sente. Confia em mim?
— Confio.
Ele amarrou uma venda de cetim nos meus olhos.
A tensão me percorreu de cima a baixo.
No escuro, tudo ficou mais forte: o cheiro dele, o som da respiração, o toque nas minhas costas.
Ele começou me despindo devagar.
Cada alça, cada botão… como se estivesse desembrulhando um presente.
Quando viu o plug, fez um barulho baixo com a boca.
— Isso foi pra mim?
— Feliz aniversário…
— Você me conhece bem demais.
Ele não tirou.
Ficou só tocando, beijando em volta.
Me deixando quente, exposta, quase suplicando.
Depois de um tempo, senti a boca dele descer.
Primeiro na barriga.
Depois nos lábios da minha buceta.
A língua brincava com meu clitóris.
Hora firme, hora lenta.
Eu gemia baixo, tentando me manter no controle.
Mas ali, vendada, sem saber o que vinha depois, eu já era dele.
Totalmente.
Ele me penetrou com calma.
Pau grosso, quente, deslizando fácil no meio da minha molhadeira.
Empurrou até o fim e me deixou sentindo ele todo.
Aquele tipo de meteção que parece dizer: “você é minha”.
E eu era.
Mas tinha algo diferente.
Levemente.
O ritmo mudou um pouco.
O cheiro do corpo.
A mão no meu quadril tava mais pesada, mais quente.
Eu pensei em perguntar.
Mas não queria quebrar aquilo.
Talvez fosse só a minha cabeça.
Ele me virou, me chupou de novo.
Com mais vontade.
Mais fome.
Como se quisesse me desmontar só com a língua.
Gozei pela primeira vez.
Tremi inteira.
Fiquei mole.
E ele me segurou.
Com cuidado.
Com carinho.
— Isso… — eu gemia, arfando.
— Você ainda não viu nada, amor.
Ele me ajoelhou na cama.
Senti um pau encostar na minha boca.
Abri os lábios.
Chupei com vontade.
Gosto bom, pau grosso, cabeça quente.
Babava sem vergonha.
Ele tirou.
Outro entrou.
Na mesma boca.
Um pouco diferente.
Mas não pensei.
Continuei chupando.
Lambi, suguei, engoli.
Eles revezavam.
Minha boca cheia, o tempo todo.
As mãos segurando meu cabelo, me guiando.
E eu feliz.
Sentia minha saliva escorrer pelo queixo.
Meus mamilos duros.
O plug apertando no cu.
Até que ele me colocou de quatro.
Me beijou nas costas.
Me abriu.
Senti o lubrificante gelado.
Depois, o plug sendo tirado.
— Você quer mesmo, né? — ele sussurrou.
— Quero…
— Então pede.
— Me come… pelo cu…
Ele me penetrou devagar.
Com calma.
Cada centímetro entrando me fazia gemer mais alto.
Doeu.
Mas era aquela dor gostosa, do limite do prazer.
O pau foi entrando.
Fundo.
Me preenchendo até o fim.
— Isso… mete… — eu gemia.
Senti as mãos dele no meu quadril.
O corpo encostando nas minhas costas.
Ele começou a meter com ritmo.
Força.
Tesão.
— Você é minha putinha?
— Sou…
— Quer chupar mais um enquanto tá com o cu cheio?
— Quero… me dá…
Senti o pau dele de novo nos meus lábios.
Abri a boca.
Ele entrou.
Comecei a chupar.
Com força.
Enquanto o outro homem — e eu ainda não sabia que era outro — me comia por trás.
O barulho era sujo.
Molhado.
Corpos se chocando, gemidos, a cama batendo.
Meu corpo tremia.
Meu cu sendo fodido com força.
Minha boca cheia.
O gosto do meu marido.
E aí… a venda caiu.
Desamarrou.
Meus olhos levaram segundos pra entender.
Mas quando vi…
Meu marido estava na minha frente.
E atrás de mim, um homem totalmente diferente.
Jovem. Corpo definido. Pau enorme, me comendo como se tivesse me ensaiado.
Olhei pra ele em choque.
Meu marido sorriu.
— Surpresa. Ele é um presente pra você.
— O quê…?
— Eu queria te ver sendo usada. Comigo. Por outro.
— Amor…
— Continua. Só sente.
E eu continuei.
Minha mente ficou tonta.
Mas o corpo… nunca teve tão vivo.
O cara me fodia com tesão bruto.
Me puxava, enfiava até o talo.
O pau dele no meu cu parecia atravessar meu corpo.
Meu marido me segurava o rosto, me beijava com paixão.
— Você tá linda assim.
— Amor… eu vou gozar de novo…
— Então goza. Goza como a putinha deliciosa que você é.
Eu gozei.
Com tudo.
Gemendo alto, tremendo, quase gritando.
Mas não acabou.
Me deitaram.
Um ficou entre minhas pernas.
O outro por cima, atrás.
Senti os dois entrarem.
Ao mesmo tempo.
Puta que pariu.
A dor.
O prazer.
O absurdo que era sentir os dois dentro de mim.
Me abrindo.
Me dominando.
Eles metiam juntos.
Forte.
Rápido.
Sincronizados.
Meu marido dizia:
— Olha como você fica. Toda aberta. Toda nossa.
— Tão gostosa sendo fodida por dois paus…
Eu chorava de tesão.
Gemidos sem controle.
Senti o pau do meu marido inchar.
O outro também.
— Goza… — ele sussurrou.
— Goza pra gente.
E eu gozei.
Pela terceira vez.
Com o corpo inteiro se contraindo.
Eles saíram rápido.
Vieram no meu rosto.
Quente.
Forte.
Gozo escorrendo pela minha bochecha, pelos lábios, no queixo.
Fiquei ali.
Deitada.
Coberta de porra.
Sorrindo.
Entregue.
Meu marido se deitou do lado, passou a mão no meu rosto sujo, e falou:
— Feliz aniversário, amor.
— Foi o melhor da minha vida…
E ainda sinto o gosto até agora.