Degradado: Pano de porra part. 3

Da série Degradado
Um conto erótico de Lucas
Categoria: Gay
Contém 596 palavras
Data: 12/04/2025 20:11:16

Ainda com o gosto dele e do outro na boca, eu senti minha garganta apertar. Daniel se recostou na cama como se fosse um rei num trono. Tava completamente pelado, com aquele corpo esculpido que parecia ainda mais imponente contra a minha pele pálida e macia. Meu rosto tava suado, vermelho, babado. A cueca apertada que ele mandou eu usar tava colada na minha pele, com a minha própria pré-goza escorrendo pela coxa.

Ele passou a mão nos próprios mamilos e disse, como se estivesse comentando o clima:

— Aquele moleque geme igual uma putinha de pornô… você ouviu, né?

Assenti, de olhos baixos. Meu pau latejava na cueca apertada, mas eu sabia que não podia tocar nele.

— Ele me chama de Dani também. — Daniel riu, debochado. — A diferença é que ele merece.

Eu fechei os olhos. Engoli seco. Eu já devia ter me acostumado, mas cada vez que ele falava assim, algo dentro de mim apertava. Ele sabia. Sabia como mexer comigo. Sabia o quanto eu me doava por migalhas, e sabia exatamente o quanto podia me esmagar com as palavras certas.

— Fica de quatro, ursinho. — ele disse de repente.

Tremendo, obedeci. Minhas costas arqueadas, o rosto enfiado no colchão onde ele tinha acabado de foder outro. O lençol ainda cheirava a suor alheio. Senti ele puxar minha cueca até o meio das coxas, me deixando exposto, vulnerável.

Ele passou os dedos entre as minhas nádegas, sem delicadeza. Enfiou dois de uma vez só. Eu gemi baixo, mas não podia reclamar.

— Já te treinei o suficiente pra isso. — ele murmurou. — Pena que hoje não é teu dia de usar meu pau.

Ele tirou os dedos e cuspiu ali mesmo, esfregando o líquido com a palma da mão.

— Sabe o que você vai fazer agora? Vai deitar de bruços. Deixa a barriguinha exposta. Quero ver tua cara enquanto te uso como meu pano de porra.

Obedeci. Me deitei na cama, pernas abertas, olhando pra ele de baixo. Ele subiu em cima de mim, de joelhos, com o pau ainda semi-duro, pingando. Sem pensar duas vezes, ele esfregou aquilo no meu rosto, na minha bochecha, nos meus lábios. Depois desceu e começou a se masturbar em cima de mim, os olhos fixos nos meus.

— Abre a boca. Quero gozar na tua língua e ver você engolir tudo sem reclamar.

Abri.

A sensação do gozo dele quente, espesso, escorrendo direto na minha garganta, me fez gemer baixinho. Engoli tudo, como ele queria. Lambi a ponta do pau dele, desesperado por mais, mas ele empurrou minha cabeça de volta pro travesseiro.

— Chega. Já usei o que precisava de você.

Ele levantou, foi até o banheiro e me deixou ali, nu, lambuzado, com meu próprio pau duro e intocado. Fiquei olhando pro teto, sentindo o lençol úmido por baixo, os restos dele e do outro cara por todo lado. Eu me sentia ridículo. Humilhado. Abandonado.

E ainda assim… completamente dele.

Peguei o celular escondido do lado da cama e entrei nas mensagens antigas. Havia uma foto que Daniel tinha mandado, da última vez que comeu o mesmo garoto. Um close dele metendo fundo, com a cara do outro borrada, mas o corpo bem visível. Abri a imagem e comecei a me tocar ali mesmo, me sentindo o homem mais idiota do mundo.

Gozei rápido. Tão rápido que quase me assustei. A sensação era de vazio absoluto… mas meu corpo ainda tremia de prazer.

Pouco depois, Daniel voltou do banho, passou por mim e jogou uma toalha em cima do meu rosto.

— Limpa essa cara. Amanhã tem mais.

E apagou a luz.

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