Ajudante de Menáge

Um conto erótico de Casal Tatuíra
Categoria: Grupal
Contém 1234 palavras
Data: 13/04/2025 11:50:07
Última revisão: 13/04/2025 14:22:51
Assuntos: Grupal, Cuckold, Corno, Voyeur

A cidade onde o sol beija a pele e o mar murmura segredos, Valéria e Maísa, duas mulheres de corpos livres e almas soltas, arquitetavam um plano pecaminoso. Solteiras, com a vida pulsando nas veias, elas queriam Pedro, o “moleque piranha”, como o chamavam entre risadas cúmplices. Pedro era o arquétipo do macho praiano: ombros largos, peito talhado por horas de remo e futevôlei, pele queimada de sol, com um leve brilho de sal. Seus braços eram grossos, cobertos por uma penugem dourada que reluzia à luz.. Ele tinha o borogodó — aquele charme que não se explica, só se sente. Transava com fervor, sem rodeios, e sua fama no grupo era de um amante incansável, um escultor de orgasmos.

Marcaram numa terça-feira, às três da tarde, quando o calor abraçava a cidade.

Mas antes, o destino armou uma cilada. Valéria e Maísa almoçaram com Daniela, a amiga que vivia noutra esfera. Daniela, mãe de dois — um menino de dois anos e meio, outro um bebê de dez meses —, conseguira uma rara folga. Seu corpo carregava a maternidade como um mapa: seios fartos, antes firmes, agora pesados, com mamilos escuros e ligeiramente rachados pelo aleitamento; a barriga, macia, marcada por estrias prateadas; os quadris, mais cheios, balançavam com uma sensualidade que ela mesma esquecera. Seus pelos pubianos, castanhos e cheios, despontavam sob a calcinha de algodão bege, simples, funcional, com elásticos frouxos nas laterais — uma peça que gritava rotina, não sedução. Os cabelos, longos e ondulados, caíam sobre os ombros, mas os olhos, ah, os olhos brilhavam com uma fome de algo além.

No almoço, Daniela despejou a vida: mamadeiras, chupetas, o choro noturno, o desfralde que teimava em não acontecer. Falava com um misto de ternura e exaustão, os dedos tamborilando na mesa.— Eu amo meus filhos, juro. Mas cadê o prazer? Cadê eu? — confessou, a voz tremendo, os seios subindo num suspiro preso.

Valéria, com seus cabelos cacheados e seios pequenos, empinados, olhou para Maísa, cujo corpo curvilíneo exibia coxas grossas e uma penugem rala entre as pernas, quase invisível à luz. Maísa, impulsiva, com a boca suja de molho, disparou:

— Vem com a gente, Dani. Hoje, no apê do Pedro. O moleque piranha, sabe? Vai ser… libertador.

Daniela riu, achando que era brincadeira. Mas Maísa insistiu, os olhos faiscando.

— Só vem. Não precisa fazer nada. Só… olhar.

Casada, monogâmica — pelo menos no papel —, Daniela nunca tocara no assunto com o marido. A palavra “culpa” a perseguia, como uma sombra. Culpa por querer mais, por sonhar com tesão em vez de fraldas. “Foda-se”, pensou, os dentes cravados no lábio. Com dois telefonemas, liberou a tarde. “Vou só assistir”, prometeu a si mesma, como quem jura que um filme pornô não é pecado.

O apartamento de Pedro, na praia, era um santuário pagão. Cheirava a sabonete caro, com velas longas, de cera vermelha, derretendo em castiçais improvisados, pingando sobre a mesinha de centro. A luz tremulava, desenhando sombras nos corpos. Uma playlist de jazz sensual, com batidas graves, parecia acariciar o ar. Pedro, de regata e bermuda, exibia o torso esculpido, os músculos do abdômen marcados como sulcos na areia. Ele sorriu, oferecendo cervejas, a voz grave e educada.

— Bem-vindas, meninas. Dona Daniela, que prazer te conhecer. — Seus olhos passearam por ela, sem julgamento, só curiosidade.

Daniela, na ponta do sofá, agarrava a lata gelada, os dedos úmidos de condensação. Sua calcinha bege, puída nas bordas, parecia deslocada naquele cenário. Observava as amigas: Valéria, nua, com seios pequenos e mamilos duros, os pelos pubianos ralos, quase translúcidos; Maísa, com quadris largos, seios cheios que balançavam a cada movimento, e uma linha de pelos escuros que descia até o sexo. Quando Pedro se despiu, seu pênis saltou, ereto, com veias pulsantes e uma gota brilhante na ponta, os pelos pubianos bem aparados, como um jardim cuidado. O clima era leve, mas o ar, denso, cheirava a desejo.

Valéria e Maísa se aproximaram. Um beijo lento, molhado, as línguas entrelaçadas, os seios de Maísa roçando os de Valéria, que soltou um gemido rouco. Daniela, na poltrona, sentiu o calor crescer. As coxas, apertadas, roçavam a costura da calcinha. Sem pensar, a mão direita deslizou por baixo da saia, os dedos encontrando o tecido úmido. Ela pressionou, tímida, sentindo o volume dos pelos sob o algodão. O clitóris, escondido, respondeu com um pulsar. Ela abriu as pernas, só um pouco, a calcinha agora grudada na pele, delineando cada curva.

Pedro se juntou às duas, o pênis erguido, roçando a coxa de Maísa enquanto beijava Valéria. Seus dedos, calejados de praia, exploravam os corpos delas, arrancando suspiros. Daniela observava, a mão mais ousada agora, afastando a calcinha para o lado. Os dedos tocaram a pele nua, os pelos úmidos se separando, e ela encontrou o próprio calor. Circulava o clitóris devagar, depois mais rápido, o polegar roçando enquanto os outros dedos exploravam a entrada, úmida, macia. O corpo dela tremia, os seios pesados subindo com a respiração.

Mas então, Pedro, com um riso atrapalhado, lutava com um preservativo.

— Caralho, essa embalagem é foda — murmurou, o pênis ainda firme, brilhando à luz das velas.

Daniela, num impulso, levantou-se, a calcinha desalinhada, os pelos pubianos escapando pela lateral. Rasgou o envelope com as unhas, entregando a camisinha.

— Toma, Pedro. — Sorriu, o rosto quente.

— Valeu, dona Daniela. Tu és um anjo — disse ele, os olhos brilhando.

Valéria, deitada, os seios apontando pro teto, chamou:

— Dani, pega uma água, por favor?

O instinto de Daniela, sempre alerta, falou mais alto. Despiu a saia e foi à cozinha, a calcinha ainda úmida, roçando a pele. Encheu uma jarra, jogou gelo, reabasteceu a forminha do congelador. Viu morangos na geladeira, vermelhos, suculentos. Cortou-os, os pedaços brilhando como carne viva, e improvisou uma travessa. Voltou à sala como uma sacerdotisa do desejo, servindo água, oferecendo morangos.

Maísa, agora nua, os seios balançando, recebia as mãos de Valéria, que cavalgava Pedro, o pênis dele entrando e saindo, coberto pelo látex. Daniela entregou um copo d’água, colocou um morango na boca de Maísa, que mordeu, o suco escorrendo pelo queixo. Daniela voltou à poltrona, a calcinha agora no meio das coxas, quase um estorvo. A mão voltou ao trabalho, os dedos mais confiantes, entrando e saindo, o polegar firme no clitóris. Ela se tocava com urgência, os pelos molhados colando na pele, o cheiro do próprio sexo misturando-se ao das velas. O orgasmo veio como uma onda, intenso, fazendo os seios tremerem sob a blusa, o corpo arqueando na poltrona.

Depois, ela seguiu servindo. Ajustava travesseiros, abria camisinhas, observava o pênis de Pedro mudar de ângulo, ora brilhante, ora coberto pelos corpos das amigas. Era garçonete, copeira, produtora de um teatro erótico. E, no meio disso, gozou de novo, mais leve, os dedos escorregadios, a calcinha encharcada, esquecida entre as coxas.

No fim, enquanto o trio se recompunha, Daniela recolhia latas, ajeitava a travessa, os seios pesados balançando sob a blusa. Pedro, o pênis agora relaxado, coberto por pelos úmidos, olhou-a com respeito.

— Dona Daniela, tu és demais, mas na próxima, vem jogar.

Ela riu, a calcinha ainda desalinhada, os pelos escondendo o segredo da tarde.

— Quem sabe, Pedro, quem sabe.

Saiu com o peito leve, mas a cabeça multitarefa. No ménage ou na vida, Daniela cuidava. Só que, dessa vez, cuidou de si — com os dedos, os pelos, a calcinha e tudo mais. E isso, em uma cidade de pecados e redenções, era uma vitória.

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Esse texto é adaptado de uma.coluna da Ana Canadá do UOL, disponível em:

https://www.uol.com.br/universa/colunas/ana-canosa/2025/04/12/em-alforria-da-rotina-de-mae-ela-foi-ajudante-num-menage-entre-amigas.htm

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