O Seminarista: Capítulo 11

Da série O Seminarista
Um conto erótico de alfadominador
Categoria: Gay
Contém 2019 palavras
Data: 15/04/2025 19:09:21

Narrado por Gabriel

O quarto parecia menor naquela manhã como se a noite passada ainda grudasse na pele. Eu tava deitado, o lençol embolado nos pés, e o calor dele — do padre, do homem que me fazia tremer — ainda queimava no peito, na boca, no jeito que meu pau pulsava só de lembrar. Ele tava ali, dormindo, o rosto tranquilo, mas com aquela ruga funda na testa, como se até no sono carregasse algo que não contava. Não sabia o que aconteceu na nave, quem era o tal viajante que ele disse, mas a voz dele, quando mentiu, tremia, e isso ficava na minha cabeça, cutucando, como uma farpa que não sai.

Levantei quieto, o chão frio nos pés descalços, a luz cinza entrando pelas frestas da janela, cortando o quarto em pedaços. Minha camisa tava jogada no canto, torta, suada, e vesti, sentindo o tecido grudar na pele, ainda quente do que a gente fez. O beijo, minha nossa, o beijo dele era fogo, molhado, a língua dele dançando na minha, o gemido que escapou quando chupou meu pau, a saliva pingando, o jeito que me guiou, paciente, até eu gozar nos pés dele, quente, vivo, marcando-o como ele me marcava. Mas agora, olhando-o ali, dormindo, tinha algo errado, algo que não era só tesão, só querer — tinha medo, tinha segredo, e eu não sabia onde pisava.

Saí do quarto, o corredor escuro, o eco dos meus passos batendo nas paredes, e a igreja parecia viva, rangendo, como se soubesse o que eu carregava. O lampião da noite passada tava na minha cabeça, a luz fraca mostrando ele na nave, sozinho, falando baixo, mentindo sobre um viajante que não fazia sentido. Seus olhos fugiam enquanto falava e eu não era burro, não era tão menino assim. Tinha alguém ali, alguém que ele conhecia, que mexia com ele, e isso me dava um frio na barriga, um ciúme que não queria sentir, mas que crescia, junto com a vontade de saber, de entender quem ele era de verdade.

O pátio tava vazio, a manhã fria, o céu cinza pesando, e sentei numa tábua solta, o cheiro de terra molhada subindo, misturado ao ranço da reforma. Minha cabeça girava, lembrando dele ajoelhado, a boca quente no meu pau, a língua lambendo lento, a saliva escorrendo, o gemido dele vibrando na minha pele. Gozei tão forte, tão vivo, que parecia que o mundo parava, mas agora, aqui, o mundo voltava, com perguntas, com dúvidas, com o peso de saber que ele escondia algo, que aquele cordão no bolso dele, brilhando na nave, não era só um cordão.

Eu gostava dele, gostava demais, mais do que devia, mais do que fazia sentido. Ele era firme, mas macio, mandava sem gritar, cuidava sem falar, e quando me tocava, era como se eu fosse o único no mundo, como se ele visse tudo que eu tentava esconder — o medo, a vontade, o vazio que carregava desde que cheguei nessa cidade. Mas ele não contava tudo, não se abria, e isso doía, porque eu dava tudo, dava meu corpo, meu tesão, e ele me dava pedaços, me dava olhares, me dava mentiras sobre viajantes que não existiam.

— Gabriel? — A voz dele veio de trás, rouca, e virei, o coração batendo rápido. Ele tava na porta, a camisa aberta, o peito brilhando na luz fraca, os olhos escuros me achando, como sempre achavam. — Tá fazendo o quê aqui?

— Só pensando — respondi, a voz saindo baixa, e ele veio, lento, os pés descalços na terra, sentando ao meu lado, tão perto que o calor dele me pegava, mesmo sem tocar. O cheiro dele subia, suor, pele, e meu pau mexia, traidor, querendo ele de novo, mesmo com a cabeça cheia de bobagens.

— No que tá pensando? — perguntou, a mão no meu joelho, quente, firme, e tremi, porque aquele toque era tudo, mas também era armadilha, porque ele sabia mexer comigo, sabia me calar.

— Na noite passada — falei, meio verdade, meio mentira, olhando pro chão, pros andaimes tortos, qualquer coisa que não fosse ele. — Quem era aquele cara, de verdade?

Ele ficou quieto, a mão parando, e o silêncio pesava, como se a igreja inteira prendesse o ar.

— Já disse, um viajante. — ele respondeu, a voz firme, mas com aquele tom que não colava, que fazia meu peito apertar. Quis acreditar, quis engolir a mentira, mas não dava, não com ele tão perto, não com o cordão que vi, não com o jeito que ele desviava o olhar.

— Não parecia viajante. — insisti, baixo, e ele suspirou, a mão subindo pro meu ombro, apertando, como se quisesse me segurar, me convencer.

— Gabriel, deixa isso. — disse, quase um pedido, e eu virei, os olhos dele tão fundos, tão cheios de algo que não entendia, que quase cedi, quase esqueci. Mas não esqueci, porra, porque ele era tudo, mas também era segredo, era sombra, e eu tava cansado de ser o menino que só obedecia.

Levantei, o corpo tenso, e ele veio atrás, rápido, a mão no meu braço, me puxando de volta.

— Não é o que você tá pensando. — ele disse, a voz mais baixa, mais quente, e senti ele, o calor dele, o jeito que ele me queria, mesmo agora, mesmo com a mentira. A boca dele tava tão perto, o hálito quente, e meu pau endurecia porque ele fazia isso comigo, sempre fazia.

— Então o que é? — perguntei, quase gritando, e ele parou, os olhos escuros brilhando, como se doesse falar, como se doesse me querer. Ele não respondeu, só puxou, a boca na minha, dura, faminta, a língua forçando, molhada, e eu cedi, porque era ele, porque não sabia dizer não.

O beijo era tudo, quente, salgado, os gemidos meus misturando com os dele, as mãos dele no meu peito, abrindo minha camisa, os dedos traçando a pele, e eu gemia, alto, porque ele me quebrava, me fazia esquecer.

— Vem. — ele murmurou, me puxando pro quarto, a porta batendo, o escuro engolindo a gente, e eu tava perdido, de novo, no calor dele, no tesão que não parava.

A cama rangeu, ele me jogando nela, a camisa rasgando, o pau duro na calça, pulsando, enquanto ele abria a minha, rápido, os olhos brilhando, famintos.

— Quero você. — disse, a voz grave, e ajoelhou, a boca no meu pau, quente, molhada, a língua lambendo a cabeça, lenta, a saliva pingando, grossa, escorrendo pelos meus pelos. Eu gemia, alto, as mãos no cabelo dele, puxando, o tesão explodindo, porque ele chupava forte, a boca cheia, a garganta apertando, e eu tão duro, tão vivo, que doía.

— Ah, isso... — gemi, o corpo tremendo, e ele chupava mais, a saliva molhando tudo, pingando na cama, o som molhado enchendo o quarto. Ele levantou, a calça caindo, o pau duro, brilhando, e eu desci, rápido, querendo ele, querendo tudo. — Deixa eu... — murmurei, e chupei, desajeitado, a boca cheia, o gosto salgado explodindo, a saliva escorrendo, pingando no chão, e ele gemia, baixo, a mão no meu cabelo, puxando levemente, guiando.

— Assim, Gabriel, até o fundo.

O pau dele pulsava, quente, a cabeça inchada roçando o céu da boca, o gosto salgado me engolindo, e eu tremia, o tesão tão vivo que doía. Ele puxou, ofegante, os olhos escuros brilhando, e me virou, rápido, de costas, a cama rangendo. Os lábios dele tocaram minha nuca, molhados, quentes, descendo pelas costas, beijos lentos, a língua traçando a espinha, o cheiro de suor dele misturando com o meu, a pele arrepiando enquanto eu gemia, baixo, perdido.

— Se ajoelha, — murmurou, a voz mais grave, firme. — quadril pra cima, assim. Obedeci, trêmulo, os joelhos no lençol áspero, o ânus exposto, o ar frio mordendo, o coração batendo alto, e ele guiava, as mãos nas minhas coxas, abrindo, carinhosas, mas seguras.

— O que está fazendo? — perguntei, a voz falhando.

O padre riu, baixo, o hálito quente na minha bunda, e a língua veio, lenta, lambendo minhas pregas, molhada, quente, o gosto cru da minha pele explodindo na cabeça enquanto eu gemia, alto, o corpo tremendo, agarrando o lençol com os dedos. A saliva dele pingava, grossa, escorrendo pelos pelos, molhando a coxa, a língua girando, forçando, abrindo, o calor me rasgando, o prazer tão fundo que parecia me quebrar. Era pecado, sujo, errado, a língua dele no meu cu, girando, lambendo, entrando, forçando a resistência do músculo, mas era real, tão vivo que me sentia eu, Gabriel, pelado, aberto, entregue, querendo servir ele, esse homem que me dominava, que fazia meu pau pulsar sem tocar.

Ele parou, as mãos grandes arreganhando minhas nádegas, abrindo tudo, o ar frio batendo no cu molhado, exposto, vulnerável, e a língua voltou, mais funda, chupando forte, a barba áspera roçando, o calor me engolindo.

— Goza, Gabriel. — ordenou quase sussurrando, a voz grave, abafada, e o corpo obedeceu, o pau duro explodindo sem tocar, a porra jorrando em jatos grossos, quentes, batendo no lençol, grudando, escorrendo, um, dois, três, cada espasmo um grito preso, o cu apertando a língua dele, o prazer tão bruto que era tudo — pecado, verdade, eu sendo dele. Uma mão dele alcançou meu pau, ordenhando-o, firme, puxando as últimas gotas, leite pingando, pegajoso, enquanto eu tremia, ofegante, o cu molhado, marcado, e ele lambia, lento, me segurando, me fazendo dele, até o quarto sumir, até só restar a gente.

Virei, o corpo ainda tremendo, o gozo ainda quente nos lençóis, e vi ele ali, a cara babada, brilhando na luz fraca, os olhos escuros ardendo, o pau duro, inchado, pingando, esperando por algo que eu sabia que podia dar. O tesão mandava, uma fome que não explicava, e não pensei, só agi, puxando ele pra cama com uma força que nem sabia que tinha.

— Gabriel, o que tá fazendo? — ele perguntou, a voz rouca, surpresa, quase um murmúrio, enquanto o deitava de barriga pra cima, as mãos firmes nas coxas grossas, levantando as pernas dele, o peito dele subindo rápido, os olhos arregalados, como se não acreditasse que eu, o menino quieto, tava tomando o controle.

— Shh, deixa. — murmurei, pedindo baixinho, o coração batendo alto, e ele hesitou, a boca entreaberta, mas cedeu, o corpo relaxando, as mãos indo atrás dos joelhos, segurando as pernas no alto, abertas, vulneráveis, me entregando tudo.

Ajoelhei no chão, o piso frio sob os joelhos, o cheiro de suor e sexo pesando no ar, e encarei o cuzão dele, escondido atrás de uma camada de pelos grossos, escuros, suados, a pele macia brilhando na penumbra, as pregas apertadas, rosadas, pulsando leve, chamando.

— Você… — ele começou, a voz falhando, mas parou, um gemido escapando quando minha língua tocou, lenta, lambendo a borda, sentindo a textura quente, macia, o gosto cru, salgado, explodindo na boca, me puxando pra dentro. Ele tremia, as pernas tensas nas mãos dele, e eu lambia, imitando o que ele fez comigo, a língua girando, forçando, abrindo, a saliva pingando, grossa, molhando os pelos, escorrendo na colcha. O cu dele se abria, vivo, quente, e eu lambia fundo, o rosto roçando, o som molhado dos meus lábios enchendo o quarto, misturado aos gemidos dele, roucos, descontrolados. — Gabriel, isso…

Eu não parava, a língua dançando, chupando forte, o gosto dele me engolindo, o calor do cu dele me marcando, enquanto ele gemia, alto, o pau pulsando no ar, brilhando com um fio molhado, as mãos apertando os joelhos, segurando firme, como se quisesse se entregar mais, se quebrar. A saliva escorria, grudenta, pingando na cama, molhando tudo, e eu forçava, a língua mais funda, sentindo as pregas cederem, o cu piscando, quente, vivo, cada lambida puxando um gemido novo, cada chupada fazendo ele tremer, o corpo dele todo meu, pela primeira vez. Ele gozou, rápido, violento, a porra jorrando no peito, grossa, quente, grudando nos pelos escuros, espalhando na pele, e eu lambia, incansável, a língua ainda no cu, molhado, aberto, até ele soltar as pernas, ofegante, me puxando pra cima, o rosto vermelho, babado, os olhos brilhando com algo novo, algo que era só nosso. O quarto pesava, o ar denso com sexo, suor, saliva, e a gente caiu, juntos, a cama rangendo, o mundo sumindo, só ele, só eu, só isso.

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