Eu amo meu marido #14 (Xica)

Um conto erótico de Xica
Categoria: Gay
Contém 5007 palavras
Data: 16/04/2025 15:44:42

14 (Xica)

Eu amo meus maridos, e tenho dois.

Mais do que D. Flor, eu tenho dois maridos que se conhecem, se amam, fodem entre si e com qualquer coisa atraente que dê mole para eles. Eu sinto ciúmes, claro, mas de situações que de pessoas, sinto ciúmes de piadas internas que ainda não entendo, das decisões que eles tomam em conjunto e não participo. Mas não sinto o mesmo da confraria de Felipe, Danilo, Jarbas e Conrado, eles vez por outra se apartam do restante de nós e ficam de conversa segredosa olhando para a gente com um certo ar de superioridade.

Acho charmoso demais a cara de Conrado nessas horas, ele me olha com cara de cafetão e eu me sinto orgulhosa por ele ter me aceitado ao seu lado, ele me chama com um estalar de dedos, vou chutando o que estiver ao meu redor, vou puta de ódio e xingando mas obedeço ele me beija e me põe de costas pra ele, pau tenso na regada de minha bunda e dá um jeito de colocar minhas tetas pra fora, eles conversam sobre esporte, ou política ou para os planos do último fim de semana do mês, sempre viajamos para alguma cidade próxima, passamos uns três ou quatro dias ou saímos para o barco, já faz quase dois anos assim, fevereiro de 2025 e nesses meses todos estabelecemos uma rotina maravilhosa, e eu amo essas pessoas.

Conrado põe meus peitos pra fora e machuca meus mamilos, diz que está machucando e pergunta se Danilo ou Jarbas quer dar alívio. “Tá vendo, puta, esses veados já estão com os dedos a procura de sua bocetinha.” Falando assim parece que estou sendo tratada de forma desrespeitosa e machista, e seria verdade se a história fosse só sexo, como se eu estivesse vivendo em função de fodas pelo menos quatro horas por dia, como se não houvesse os momentos de pagar boleto, de manter a pia sem louça, de pensar sobre o futuro, de sair para fazer uma corrida, uma academia, comprar pão, socializar com as vizinhas...

Mas na hora do sexo era estranho, no melhor sentido da palavra, ora dominadora cruel, ora putinha, ora dona de casa devotada, ora objeto de desejo, quantas eu poderia ser? Era uma brincadeira, eu era sempre eu mesma, mas eu era sempre outra, é estranho explicar, só quem pode entender é Camila.

Mas eu vou dar muitos passos atrás e explicar o que aconteceu em dois anos. Nem foi tanta coisa.

O testamento de Werther ficou para ser lido. Daqui de casa foram Felipe e Jarbas apenas, Túlio disse que queria a coisa mais rápida e objetiva possível, o interesse dele era dar entrada nos trâmites de casamento com Celso. Ele repetia que não sabia o que fazer com o hospital e que não faria nada antes de Jarbas e Felipe concordarem. Não estive lá, Jarbas é quem melhor contou.

Falou que era uma sala de reuniões comum, o testamenteiro perguntou dos advogados e eles não acharam ser o caso, foi dado início a leitura, durante esse tempo todos estavam com medo de que Camila não tivesse trocado os documentos. Mas nada disso aconteceu, o que não quer dizer que não houve surpresa.

Camila redigiu o testamento tal qual Uchôa havia pedido, mas terminado o processo fez outro, um que desse todos os bens do falecido ao viúvo e o hospital a Felipe, mas com Werther em sua cola para que o documento fosse entregue quando “ele quase foi extraviado e se encontrava na sala de Felipe, ‘sabe lá, Deus como’”, ela acabou tendo certeza de ter entregue um e destruído a brincadeira dela, mas não foi isso o que aconteceu. Túlio olhou para Felipe que dizia um não em choque e de repente o delegado cai na gargalhada, diz que essa surpresa de Werther não esperava, mas foi a coisa mais justa que poderia ter acontecido.

Três semanas de um caos completo. Mas eu estava sintonizada em outra estação. Meu rádio sincronização perigo.

Eu seria despeitada e burra se dissesse que Priscila não é bonita, inteligente e articulada, acontece que sou mais, mais bonita, mais inteligente, mais vivida e experiente, e tenho o que ela nunca teve, vontade de beber o sangue de quem pensar em se aproximar de macho meu. Felipe foi um aprendizado, felizmente fiquei amiga de Camila antes de ela me detonar, retirei meus exércitos do campo inimigo e selei a paz. Conrado e Daniel são meus territórios, são meus mamíferos de estimação, meus homens, minha posse, e eu sabia que ela estava querendo armar, sei que eles estavam loucos por um revival ou pra manter uma história paralela. Então eu fiz o óbvio, chamei a vaca pra conhecer o bloco cirúrgico. Estávamos com uns dez ou doze dias do caos que foi a subida de Felipe ao poder, a hora certa de cometer meus crimes e passar por santa.

Recebi a vaca e a princesa da vaca, estavam lindas, bem que Daniel disse que depois de Camila e eu fodermos uma a outra, minha cabeça ia expandir pra esse tipo de coisa, pensar nas xoxotinhas que andam por aí, e nesse organismo lindo que carrega uma bocetinha entre as pernas. Confesso que sim, adorei trepar com mulher, é como sushi, pizza, sorvete, talvez uma vez por semana, às vezes ter semana sem comer isso, mas é sempre dia de festa. Camila pensa como eu, e nesses dois anos ela é minha melhor amiga, minha irmã, minha parceira sexual e minha cúmplice para qualquer coisa. Mostrar aos caras duas xoxotas se beijando causa tanto prazer neles quanto em nós, e aumenta ainda mais o prazer de transar quando somos vistas por eles.

Eu as convidei para o estar médico, o bloco estava parado para limpeza e manutenção, coisa de Felipe dando um choque de gestão, ok, consigo fácil ficar com o estar médico pela manhã inteira, deixo as meninas colocarem as coisas delas por lá. Estela estava ruiva, tirou o cor de rosa para ganhar a seriedade que a profissão pede, ela estava nervosa, tive vontade de lhe dar uns tapas com ela de quatro, Priscila pergunta por Érica. O marido dela entendeu que ela teve a fase puta dela, mas se quisesse casar ia ter de ser fiel a ele e tolerar a infidelidade dele, ela concordou em partes, nada de homens no relacionamento deles, mas as mulheres eles iam dividir. Rimos. Ela é agradável, a tímida safada e isso é encantador, um perigo e tive de ficar atenta para eu mesma não cair no risco de fazer a esparrela de me encantar por seu jeitinho doce. Nosso tour tinha de ser curto, pessoas estavam trabalhando enquanto eu dava esse giro com elas. Voltamos à salinha e preparei um cafezinho para a gente, disse que odiava dar voltas sem objetivo e portanto ia ser transparente, já tinha mais amigos do que posso dar atenção, não tinha vontade de ser coleguinha de ninguém, eu era uma mulher casada, casada formalmente com Daniel e estávamos documentando toda a história de Daniel e Conrado, eu estava lutando pelo ainda raro direito de casar a três, um trisal amparado na forma da lei. Servi o café.

Fui mais clara ainda, estava disposta a ser a última esposa na vida de ambos, não gosto de coisas e pessoas onde não é seu lugar, ninguém come dentro da piscina, nem vai a cozinha sem roupa, não na minha casa, homem meu só beija e fode quem eu deixo ele foder ou beijar. E eu não queria que nenhum dos dois as visse nem de passagem. Arrumei estágio remunerado em outro hospital, desejava uma vida longa, próspera e feliz, mas bem longe de Daniel e Conrado, e de Noah e Jarbas, porque não são meus formalmente, mas a manga que cai no meu quintal não importa de quem é a árvore, o fruto é meu, e se estamos dispostos a fazer o serviço bem feito não é por falta de mulher que Otto ia chorar, “Eu estou completa, um homem para cada dia da semana e dou conta dos cinco nos fins de semana, meus homens. Desejo tudo de bom pra vocês duas, bem longe de nós. Vocês vão sair desse lugar e da vida deles definitivamente até amanhã. Estamos de acordo?”

Estela respondeu por ambas, disse que havia acontecido um mal entendido, sabiam que eu era a esposa de Conrado, corrigi, formalmente de Daniel, por enquanto, em breve de Daniel e Conrado, e de fato dos cinco, não abro mão de nenhum, de nada, era o que nem sonhei, mas era tudo meu, durante todo o tempo olhei para Priscila, fiz questão que ela me olhasse e ficasse intimidada, ela é humilde, mas não é simplória, sustentou meu olhar sem me afrontar, tomou o café e disse que não voltaria a me aborrecer, disse que passaria imediatamente no departamento pessoal, mas queria que eu deixasse uma coisa com Conrado a quem sempre vai amar e desejar, não cometeu erro algum em ter se entregue ao amor de Estela, faria vinte mil vezes a mesma coisa, mas isso não impede de ela desejar estar com Estela no lugar que é meu.

Porra! Esse tipo de mulher é interessante, mulher bonita, forte, inteligente, puta, elegante... Ela apertou minha mão e disse que não iria me roubar nada, nem meu tempo, disse que foi um prazer e falou que não nos veríamos novamente, e que eu custaria a ter notícias dela novamente, chamou Estela e se foram. Voltei pra casa com um tesão enorme na piranha, não na sopa de chuchu que era a namorada dela, pessoa mais sem personalidade... Priscila era deliciosa; eu queria segurar seus peitinhos pequenos e eu os queria morder, puxar, chupar, lamber. Queria ela e minha namorada juntas nós três, queria correr o risco e colocar uma cinta pênis para comer ela com meus cinco homens, me masturbei duas vezes e o orgasmo veio sem dificuldades, veio rápido inclusive, voltei pra casa e falei com Otto e ele me disse que sou louca.

Queria uma quantidade enorme de picas para chupar com ela enquanto a gente se beijava. Conrado chegou em casa puto, gritando, histérico, disse que entre os dois havia um amor de irmãos, que o pai dela isso, que a mãe dela aquilo, que ela estava doente e eu me sentindo puta de raiva, puta de tesão vendo ele defender aquela rapariga, e magoada com toda aquela gritaria, então usei meu poder mágico e chorei e me agarrei a Otto e não quis o toque de Conrado e Daniel chegou em seguida e gritou com ele e ele ficou como um cão sem dono, bem triste, e Danilo assistia a tudo interessadíssimo. Danilo perguntou se podia foder a ex de Conrado na sala, entre todos nós, para provar que estávamos todos fazendo tempestade em copo d’água. Daniel diz que não tinha cabimento, Danilo diz que tinha, era para eu ver que eles não se incomodam.

Isso foi o assunto que desviou nossa atenção do testamento, herança e hospital. Isso foi fantástico. Quis passar a noite só com Camila, eu estava eufórica com uma paixonite pela ex de meu namorado, ou marido não sei, mas a pele dela, o cabelo, a boca que se contorcia para direita quando queria me soltar um desaforo, a postura, eu estava louca pra fazer ela chupar minha boceta; quem estava trepando comigo era Camila mas ela estava bem chateada, depois da empolgação descobriu que Felipe não era nada a mais que qualquer outro sujeitinho com pau grande e bom humor, ela e eu queríamos era uma aventura naquela noite, eu queria experimentar outras mulheres, e acabamos indo para o barco, fomos pegar Érica e o marido, Bruno queria só ficar de olho, deixamos claro que era uma noite de meninas, ele deu de ombros, se pudesse assistir a putaria... Érica perguntou se ele topava pagar de segurança e ele aceitou, desde que nenhum homem se aproximasse dela, de nós todas, Camila deixou claro.

Sim, Érica tinha o contato de Priscila e ligou pra ela, que vergonha passei, dessa vez ela veio ainda mais linda, os olhos esfumados e enegrecidos, a boca só com um gloss e um vestidinho laranja brilhante de paetê, a esposa veio junto e estava com uma calça cargo camuflada e uma camiseta branca sem sutiã que mostrava e escondia seus peitos, ela está a com batom pink e cabelo preso, eu não sabia que o tempero da sopa de chuchu era tão impressionante. Elas dominaram a mesa, perguntaram de meus compromissos conjugais, Bruno rondava a mesa sem se sentar conosco, Camila disse que estávamos aborrecidas com o excesso de homens, queria mesmo era ver como eu ia reagir vendo a dupla (ainda bem que ela não falou que eu estava a fim só de uma, já imaginou o mico?), e completou que eu estava com a xoxota transbordando de tesão, não esperava a resposta.

Priscila disse que os homens tem medo de boceta, os que gostam de mulheres não gostam de boceta, e os que gostam de boceta não gostam de mulheres. Diz que Conrado era louco pela sua, Daniel também, mas as coisas mudam , ela passaram a chupar só quando ela insistia, preferiam cu, boceta só para meter dois paus juntos e esfregaram um caralho no outro dentro dela, come se sua xoxota fosse uma mão para fazer essa punhetinha dupla. Estela diz que gosta muito mais de sentir a mão da mulher dela dentro de si quem um caralho, gosta de se fazer de idiota para ser dominada na cama, mas depois disso que graça tinha um boçal estúpido com Bruno que se sente estar presenteando Érica com um pau grande, que bobagem, maior que o carro é a garagem, não importa o quão grande seja a pica, uma mulher tem órgãos maiores, não é porque eles não podem ver que as coisas mudam. Se eles medem o poder que eles tem pelo tamanho do pau, uma xoxota bem grande deve ter um pode que os assusta.

Ela chama o nome de Bruno e lhe manda um beijo, ele se sente poderoso com aquilo, rimos de como os homens são tão idiotas, tão vaidosos. Priscila diz que vai aceitar sair do hospital, e deixar de ver o bobo que ainda paga um monte de boletos seus, disse que adora Conrado, quer muito dar pra ele, logo depois tomar um banho tirar o cheiro e voltar pra casa, diz que não se vê novamente namorando um homem, manter um relacionamento fixo com um deles... Diz que se eu fosse uma vaca como fui logo mais cedo ia me dar uma senhora surra e me manda levantar pra gente dança na pista. Ela me beija e manda eu levantar seu vestidinho pra passar a mão em sua bunda enquanto estamos dançando, todos olham para a gente, sua boca é tão gostosa quanto eu esperava que fosse e meu mamilos estavam sendo apertados por ela muito rapidamente mas com a mesma intensidade de força que Danilo faz, e isso é bem forte.

Ela vira o chopp todo de uma vez e diz que vai precisar ir ao banheiro com Camila e eu, ela fura a fila, diz que precisa vomitar e entra correndo na cabine, faz sons de quem se afogar enquanto solta jatos fortes de urina em intervalos de tempo, acho que do lado de fora pensam que ela realmente estava vomitando. Ela ergue o vestido, estava esse tempo todo sem calcinha e mandando eu mostrar a bundinha dela em público, as pessoas à meia luz iam acreditar que ela estava de fio dental, vejo os mamilos enormes em peitinhos pequenos, não resisto e a agarro e chupou suas tetas, Camila a beijava, ela diz que quer voltar ao apartamento onde morou com Daniel, Conrado e Jarbas, diz que quer trepar conosco lá.

Eu estava com a chave, claro, achava que Camila e eu iríamos dormir lá, o que de fato estava pra acontecer, só não achava que era com elas. Voltamos para a mesa e Érica estava muito cansada, queria voltar pra casa de repente ela estava exausta (uma ruiva batizou o drinks dela), ela ia acordar bem. Então Bruno leva a esposa para o barco, e nós vamos direto para o apartamento que Priscila queria mostrar para a companheira, eu não tinha qualquer ligação afetiva com o lugar que era um ponto de apoio para os garotos depois do trabalho, ou viriam para evitar o trânsito e dormir, ou como um ponto de apoio dentro da cidade. Priscila mostrava quais eram os objetos de cada pessoa, fui verificar se a caixa com as coisas dela estavam embaixo da cama do quarto de Conrado; aproveitei para mandar um vídeo, Camila eu só voltaríamos depois do almoço.

Elas entram no quarto, eu me pergunto se trepar com a ex de seu marido na cama que foi deles é traição, se é zombaria; mas eu sabia que não era certo.

Penso no meu apartamento a menos de um quilômetro de onde estávamos e do quanto ele é confortável e bonito, como eu o desenhei para minhas necessidades e caprichos, sem pensar em qualquer pessoa além de mim, um futuro filho ou marido que lutasse para retirar um quadro, para tentar mudar a cor caramelo do sofá. Estela entra nua no quarto e me olha com certo desprezo, vem até mim como quem cumpre um dever que nem tenta se desvincular dele, mas que não quer.

Seus peitos tem mamilos menores mas com um bico grande, que provocou a noite inteira na camisetinha branca de algodão, ela não me beija, me puxa de vez para o seu peito eu mamo sua teta enquanto minhas mãos vão até sua bunda pequena e firme, e ao seu outro seio, ela retira minhas mãos sem educação, diz que a putinha sou eu, eu que estava como uma cadelinha esfregando a xota na a cara delas e pedindo atenção, eu ia por essa vadia no lugar dela, mas ela sorriu levantando uma sobrancelha e eu me calei diante de seu poder, ela se afastou e mandou eu subir na cama e fazer um striptease para ela, eu fiz o melhor que pude, ela não fingiu não gostar, ao contrário, suas reações me animaram, ela manda eu ficar de quatro como a cachorra que me tornei, e aponta a direção para onde eu ia virar me focinho, ela disse que eu ia retirar qualquer pelo de minha boceta, que eu não precisava priorizar Conrado, eu não era esse brinquedo.

Quando ela chupou meu cu e ficou repetindo que nisso os garotos do mundo tem razão, cu é sensacional. Ela passava a usar dentes, língua, lábios, saliva e malícia no que fazia no meu cu, ela beijava, chupava, mordia e perfurava, depois usou um, dois três dedos dentro, só falou comigo duas vezes uma para mandar eu fazer menos barulho, não era o caso de eu gemer para satisfazer o ego de ninguém, a segunda foi pra me chamar de piranha e gostosa. Quando eu já estava querendo mais estava no limite e quase pedindo uma pica no cu – ela me virou e veio me beijar, apertou meus peitos e bateu na minha cara, me beijou e advinha quem visto tinha sua boca...

Co ou sua boceta sobre a minha enquanto isso, era um pedaço de carne cheio de eletricidade, só pode ser, eu estava recebendo ondas de choquinhos que aconteciam quando o grelo dela e o meu se encontravam, então ela ficou em meia nove comigo e eu posso garantir que foi a primeira vez que eu fui bem chupada, ahh, que liberdade, ela era como uma espécie de tubarão em um recife de corais, ela mandava na natureza e eu tive não um mais três orgasmos e estava a ponto de me desfazer, eu não gemia, eu urrava de prazer, meu corpo simplesmente parou de tentar me obedecer, eu estava arriada, entregue, eu era dela, ela então foi para perto de meus joelhos, passou um tanto de lubrificante ou óleo ou sei lá o que que tinha um cheiro de chiclete de morango, três dedos entraram tranquilos em mi há boceta, ela me perguntava se eu queria mesmo ser sapatão.

Se ela me perguntasse naquele momento se eu queria amputar os dois braços eu diria sim. Quando ela colocou o quinto dedo, eu senti que minha xoxota ia ficar larga, definitivamente eu ia ficar muito arrombada, e eu sei que uns caras até preferem, mas eu estava pensando se eu sentiria algum prazer depois disso, e esse pensamento deve ter durado uns cinco segundos, eu estava sentindo a melhor penetração de minha vida, ela tirou a mão de minha xota e eu estava mijada, e eu morrendo de vergonha e ela morrendo de rir.

Ela me beija enquanto o sorriso dela se desfaz em minha boca, ela é linda e nada tem a ver com a sopa de chuchu que eu encontrei, ela é outra coisa, algo como a magia do cinema, tem de estar presente para entender, ela é uma apresentação do circo, uma peça no teatro, um show de rock no meio da praça, mas só sabe quem pode ser beijado por ela, quem sentiu os bicos rompidos de suas tetinhas na própria pele. Ela disse que ia enfiar a mão dentro de minha boceta e eu senti medo, e disse tudo bem, ela tornou a me beijar.

Ela foi bem professoral enquanto se aproximava cheia de algo nas mãos, falava que estava sem anéis, unhas bem aparadas e polidas, falou que eu ia sentir tanto prazer quanto antes, mas não ia mais sentir dor quando transasse com os idiotas. Me sinto incomodava essa aversão a homens que ela tinha, mas não sabia a história dela para julgar, eu não queria ser a mulher que não fode com idiotas, os idiotas são as melhores fodas, gosto de ser dominada, de mandar neles fora da cama, e ser escravizada e usada pelos idiotas entre quatro paredes, de Daniel me dizendo que tenho de chupar seu pau porque sim, de ver ele segurar meu nariz e minha nuca, de cruzar as pernas nas minhas costas quando lhe faço um boquete, gosto dos tapas que Conrado dá na minha cara enquanto mete em minha boceta sem pena, com óleo de qualquer coisa e sem dó, quando diz que só se conforma quando entrar com os ovos dentro de mim. Gosto de dormir no meio dos idiotas e de ver eles fodendo entre eles também.

Gosto de saber que eles sabem onde estou, fazendo o que, que as migalhas de informação que soltei são suficientes e que estou aqui por vontade própria, mas tenho para onde voltar.

A palestrinha de Estela me aborrece mas é necessária, e me distrai do incomodo que sinto com cinco dedos querendo entrar todos de uma vez, eu rebolo me ergo, de súbito sento e digo que não, não queria mais, por mim chega, deve ter sido algo que estalou em mim, um dia vou querer, vou ver Jarbas colocando a pata larga dele dentro da fenda de alguma vaca e dizer algo positivo, depois ver os outros fodendo a vaca e elogiando ela com muito respeito, e flagrar esses idiotas falando sobre procurar a vaca que tem um bocetão gostoso, por enquanto não, não sou lésbica raiz, estou sendo beijada por Estela que me deu uma madrugada incrível e eu fiz acabar mal, me desculpo, me sinto péssima e choro, ela não sabe lidar com minha fragilidade, ela sai meio ofendida ou nervosa e em segundos Priscila e Camila estão a meu lado, elas me acalmam sem precisar saber o que havia acontecido.

Acaba que vou ao banho com Camila, durmo com ela, como duas meninas depois da escola, ela lamenta não ter um xampu descente e demaquilante nesse apartamento, acordo mais ou menos cedo, é domingo, a cozinha cheira a ovo, bacon e calabresa, Pri fazia uma fritada, estava elétrica, diz que é mestra em fazer cafés da manhã suntuosos no sabor e com poucas coisas, e melhor ainda em perder relacionamentos, Estela tinha ido definitivamente, disse para ela passar no fim da tarde para pegar suas coisas, ia ligar para Diogo e ver se podia passar um tempo com ele até se equilibrar na vida novamente.

Camila olha pra mim e suavemente diz não, eu faço o oposto, digo que Conrado iria se sentir muito mal se antes de fazer alguma coisa não ligasse antes pra ele. Sou uma burra? Sou! Eu mesmo ligo, digo que a vagabunda da ex dele estava mal, digo pra ele escovar os dentes e vir nos buscar, mandei ele pegar o carro de Daniel, o que ele usa para fazer mercado, digo onde estamos e informo que ele vai se dar mal se ousar fazer perguntas, ele me pergunta se podia trazer Jarbas consigo, reviro os olhos e digo sim, melhor que Daniel, e tudo bem, não ia ficar pensando nisso.

Comemos caladas por um tempo, até Camila dizer que sou muito burra, primeiro ela diz que desisti de casar com Felipe, primeiro que eu seria a única com quem ele realmente tinha intenção de ter algo de sério, agora estava levando minha arqui-inimiga para dormir ao lado da cama de meus companheiros, Priscila disse não concordar com o arqui-inimiga, mas o resto que Camila falou fazia o maior sentido. Respirei fundo e falei algo que nunca pensei formalmente, nunca me perguntei sobre o que devia fazer emocionalmente, sinto a vontade de fazer e faço, a intuição de evitar e evito.

Falei que não perdi Felipe, eu o decepcionei, mas ficamos amigos, Felipe e eu não paramos de nós respeitar e nos amar por conta dessa história, ao contrário, eu arrumei uma amiga e isso era raro demais, muito raro, eu tinha uma pessoa que contava comigo, que me aconselhava, que não sentia inveja de nada em mim, que comemorava de verdade minhas vitórias e me levantava da merda quando eu estava perdendo, eu não trocaria a amizade de Camila por nada, depois Felipe acabou ficando com ela e de bônus eu estava muito bem comida, eu não ia cair na farsa de competir por homem com ninguém, eu preferia perder uma amiga por roubar um batom que pra marcar território com macho, ‘quer ir, vá, querido’, eu só luto pela vida, quem estiver comigo está por afinidade, por amor, por querer, se não, por favor, me deixe com minha solidão porque eu amo minha companhia.

Olhei pra Priscila e me senti a vontade para beijá-la, disse que aceitava perder um cara para uma mulher como Camila, como ela, para uma putinha, para depenar meu macho e devolver as sobras, não, eu sou uma boa usuária das picas que tenho em casa, sei cuidar de todas elas, ela me beijou e foi gostoso, e quando dei por mim nós duas estávamos transando de pé contra a geladeira, putinha gostosa.

Tomamos café depois, nós três, juntas sentindo as tetas umas das outras, Priscila falava da inveja de colocar silicone, e eu falava que ela era louca, eu adoraria ter aqueles peitinhos maravilhosos. Estávamos só de calcinha quando Jarbas e Conrado vieram, olhei para meu marido e perguntei se ele me amava e ele olhou para Priscila antes, respirou fundo e segurou meu rosto entre as duas mãos, disse que muito, eu segurei o rosto dele e perguntei se ele ia ficar aborrecido de ver sua ex na cama de seu irmão Jarbas, ele estava agarrado aos peitos de Camila e ficou dizendo não, e sim, e que não tinha nada a ver com essa história. Homens nem notam quando estragam a vida de uma mulher, mas fazem de tudo para não aborrecer um amigo. É foda!

Desci para o pau de Jarbas, pedi para ele foder minha garganta, Jarbas estava nervoso e de pau duro, ele dizia para eu parar de brincadeira, eu perguntei se ele queria uma putinha na cama dele, ele disse que nem cabia, Priscila se ajoelhou e segurou o saco de Jarbas, diz que ele lhe fodeu na sua de mel, caralho, dessa eu não sabia, eu usou na cabeça do pau de Jarbas e pedi para Conrado mamar aquele pau conosco e pedir para Jarbas para poder foder sua nova putinha, Conrado se ajoelhou e disse que nunca lhe pediu nada de joelhos, adoro ver um macho chupando outro, minha boceta encheu de fluido, eu queria sentar numa pica, precisava ser a puta que sou.

Camila não participou, mas gravou tudo com o celular dela, mas ela quis provar a porra deles nos peitos de Priscila, na verdade todos nós quisemos gala naquela manhã, quase hora do almoço, Jarbas disse que estava bem estável, adorava deixar Noah entre ele e Otto, amava esse relacionamento com Otto, não ia mexer nisso, podia acrescentar mais gente, não sabia como organizar isso, mas estava feliz nessa fase de sua vida, gostava de ver Noah o conduzindo nessa fase das vidas dele.

Conrado me pergunta que história era essa de eu pedir a Danilo para tirar Bryce de meu caminho, eu perguntei de onde ele tirou essa merda, eu não sou esse tipo de mulher, perguntei o que ele acha que eu faria se Bryce e Daniel voltassem a se entender. Isso nós dois aos berros um com o outro. Ele disse que eu faria uma pesquisa de colchão de grandes formatos, achei a saída inteligente, mas preferia duas camas de solteiro e fazer um rodízio. Ele levanta as sobrancelhas e diz que aconteceu um monte de coisas em casa, de repente olho para o lado e vejo Jarbas comendo o cuzinho de Priscila, Camila devia estar no banho, podia ouvir o chuveiro. Pergunto a Conrado se ele ainda a amava, ele diz que tanto quanto sempre, mas me amava muito mais que a ela, entre outras coisas por ter visto seu coração e a ter trazido de volta pra casa.

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