Selminha, morena rabuda, e o Laulão. (4)

Um conto erótico de Gabeira (Por Leon Medrado)
Categoria: Heterossexual
Contém 6814 palavras
Data: 17/04/2025 13:43:40
Última revisão: 17/04/2025 14:35:40

Parte 4.

Fui para a minha sala, trabalhar, mas as coisas não pareciam render, meu raciocínio ficou lento, eu lia coisas e não entendia nada, ou não retinha na mente, precisava reler. Estava disperso.

Me concentrei para não fazer nada errado. A situação que eu estava vivendo era algo inusitado. Tinha absoluta certeza de que a minha esposa, que havia começado a brincar de provocar o desejo no meu padrasto, com o meu consentimento, acabou com desejo de dar para ele. Claro que ele inventou de tudo para tentar a safada, fazendo propaganda da sua fama de pegador, e mostrando a rola avantajada. Certamente, ele já havia comentado com ela, que eu ficava tarado com aquelas provocações, e explicou a ela como fazer para me excitar a ponto de eu perder o controle. E ela estava testando e se divertindo.

Recordei que todas as vezes que pode, o Laulão veio falar na minha cabeça, fazer catequese de que o corno é isso, é aquilo, que meu pai gostava de ser, e chegou a dizer abertamente que eu ia gostar. Ou seja, ele preparava o terreno direitinho, e eu desconfiava até que ele tinha tomado até mais liberdades com a Selminha quando estavam sozinhos, do que eu estava sabendo. Minha esposa não estava me enganando, mas também parecia estar articulada e orientada por ele. Mas, eu reconhecia que ele estava agindo abertamente, não estava escondendo nada, nunca escondeu, e o pior é que a minha esposa, tinha sido a principal colaboradora daquela situação, brincando de provocar, e com o meu conhecimento. Ela também sempre foi sincera, dizendo que ele abraçava, se esfregava, mostrava o pau duro, me contava o que ele dizia, e as cantadas que dava. Tudo indicava que ela não estava agindo escondido.

Eu não queria admitir, mas as coisas tinha chegado naquele ponto, com a minha aceitação, por mais que eu fizesse reclamação e questionamentos. Ele e ela já sabiam que eu sentia uma excitação enorme diante do que estava acontecendo.

Mas, eu estava tenso, com medo, tremendamente inseguro de deixar aquilo prosseguir. Não sabia o que poderia resultar. Mesmo excitado, eu precisava tomar uma decisão e me posicionar. Aquelas preocupações ocupavam a minha mente.

Por outro lado, me lembrando da Selminha na cama, com a bocetinha melada, eu ficava pensando que ela devia ter ficado se masturbando, pensando na rola grande do meu padrasto, e no tesão que ele estava sentindo por ela. A safadinha estava me dizendo que ficava lá em casa, louca para dar, e que chegou naquele estado de tanto provocar o meu padrasto, que queria comer minha esposa, mas ela queria que fosse consentido por mim. E aquilo me assustava.

Até que depois de mais um pouco, do nada, me ocorreu uma ideia. Será que o meu padrasto tinha saído mesmo de casa, como a Selminha falou? Aquilo ficou na minha cabeça, martelando, e eu resolvi testar. Peguei meu telefone e fiz uma chamada com vídeo para o telefone dele. Enquanto chamava, saí da minha sala e fui ao banheiro. Me tranquei e ele atendeu. Vi sua cara sorridente, na tela. Ele falou:

— E aí, Gabeira, o que deseja?

Eu reparei que ele estava em algum ambiente funcional, uma sala grande, e ouvia ruído de vozes ao fundo. Perguntei:

— Está podendo falar?

— Posso, estou aqui no cartório, esperando minha senha ser chamada, para pegar umas certidões. Tudo demorado. O que tu manda?

Tive que pensar rápido:

— Estou enrolado no trabalho. Pensei que se tu voltar antes do que eu, podia passar no supermercado ou no açougue e comprar umas linguiças finas. Me deu vontade de jantar uma linguicinha frita com arroz, farofa de banana e salada.

Laulão não perdia a oportunidade:

— Tá de boa. Pode contar. Levo a linguiça fina para ti e dou a linguiça grossa para a Selminha.

Me pegou desprevenido, não esperava aquela zoada naquele momento, e dei risada. Falei:

— “Taquiospariu”, Laulão. Tu não deixa passar uma!

— Gostosa e safada como ela, não tem como! Não deixo passar, eu passo é o cerol!

Ele deu uma gargalhada, e eu vi que estava andando, se afastando para uma área mais distante das cadeiras de espera. Certamente para poder falar aquelas bobagens e não ser ouvido por outras pessoas.

— Tu me respeita, safado. Já te falei. – Disse, mas sem deixar de rir, pois o safado era mesmo gozador.

Laulão abaixou a voz, e respondeu:

— Gabeira, eu respeito sim, e tu nem sabe como. Se não fosse por isso, já tinha passado a Selminha na vara. Confesso. Eu estou tarado nela. Hoje, de novo, ela estava impossível.

Em vez de ficar puto e brigar, fingi que não sabia de nada para ver o que ele falava:

— Ah, é? O que foi? Me conta!

— Ela me provocou de tudo que é jeito. Fez de propósito. Desde cedo. Me mostrou aquele rabão com calcinha enfiada. Na limpeza, subiu na escada para tirar o pó do lustre e me pediu para segurar a escada. Com aquele vestidinho curto, mostrando a calcinha, aquela xoxotinha lisinha dela. Ela sabia que estava me tentando. Meu pau chegou a doer.

— Porra, Laulão, que safada! Mas a Selminha é assim, gosta de provocar. Está gostando dessa brincadeira, te atentando. E tu, o que fez? – Perguntei.

Laulão falava em tom mais baixo:

— Juro que cheguei a tirar meu pau para fora, mostrei a ela, já ia pegar a gostosa e meter e pica. Mas é tua esposa, então me segurei. E ela recuou e me mandou sair.

Fiquei gelado com aquela forma direta dele falar. Tentei amenizar:

— Caralho, Laulão, tu tá de sacanagem comigo! Não acredito. A Selminha pode brincar, provocar, mas não ia chegar nesse ponto. – Eu respondi, provocando.

— Juro, Gabeira. Tu sabe que ela já está no desejo do Laulão, desde o dia do churrasco, rebolando aquela raba linda. Tu viu isso! Mas na hora que eu endureço, ela se contém, também se segura. Disse que sem ti ela não faz nada.

Achei que tinha que segurar melhor aquele papo:

— Laulão, perdão, mas aí tu já está me desrespeitando. Uma coisa é ela provocar, brincar, do mesmo jeito que tu brinca, e eu deixo rolar. Estamos levando na brincadeira. Mas não vou achar que minha esposa está querendo me colocar chifre. Ela não é disso.

Laulão me olhava sério. Fez sinal com um dedo erguido diante dos lábios, como se desejasse falar. Eu esperei e ele disse:

— É verdade, ela não vai te trair. Se fosse já teria feito. Bem que eu tentei só para ver. Eu te respeito, porra. Mas, vamos falar a verdade. Ela está louca para dar, cheia de vontade, só depende de tu deixar. E tu, disfarça, mas está com tesão. Aposto que tu está de pau duro aí, falando comigo sobre isso.

Pior que era verdade. Eu estava com meu pau duro, latejando. Desconversei:

— De onde tu tirou isso?

— Ela disse isso hoje. Acredite. Ela me contou que tu fica tarado quando ela fala que tem tesão nas minhas provocadas. Eu sou mais experiente do que “puta velha”. Já te disse, tá faltando rola naquela delícia da tua mulher. Ela gosta de pica como a tua mãe.

— Caralho, Laulão, não fala assim! – Reclamei.

Ele prosseguiu:

— É gulosa a Selminha. Sei o que estou dizendo. Tu não dá conta de uma potranca como ela. E digo mais, nem dois Gabeiras dão conta. E ela está muito tesuda. Babando pela boceta. Com todo respeito. Tu devia liberar pra ela conhecer o Laulão. Aí tu ia ver a felicidade dela. – Ele falou aquilo muito, calmo, seguro de si.

Eu tinha que contestar, não ia concordar:

— Pera aí, Laulão. Tu está de sacanagem comigo? Acha que vou ser corno como o meu pai? – Respondi.

Ele olhou por uns instantes para a tela, calado, focando o olhar, e respondeu:

— Eu respeito, se tu não quiser. Corto tudo e fica de boa. Entretanto, vamos ser sinceros. Eu sei, e tu sabe, que ela já quer. Está cheia de tesão. E vai ficar muito na vontade se você não liberar.

— Não fode, Laulão! Qual é? – Exclamei.

Ele falava manso, tranquilo:

— Relaxa. Não vou tomar a tua mulher, vou apenas te ensinar como ela gosta de ser bem torada numa rola. Tu ainda não é corno, de fato, ainda não assumiu que tem vontade. Mas é só porque está se cagando de medo de perder a esposa, tem ciúme e tem preconceito de ser chamado de corno. Mas no fundo, sei que tu fica tarado de imaginar a tua esposa, bancando a putinha e rebolando na minha rola. Tenho certeza.

Eu estava ficando encantoado, encurralado pelos argumentos dele. Se não negasse, estava assumindo. Precisava de uma saída. Respondi:

— Laulão, eu sei que tu é bom de papo, de sedução, na base da brincadeira, vai plantando para colher, e está desde que chegou, querendo fazer a minha cabeça, me convencendo dessa história. Tu veio para a minha casa, eu te recebi de boa, e desde que chegou, está babando na minha mulher. Eu percebi, sei que acontece, e estou levando na esportiva. Mas isso pode dar ruim. Não estou nessa.

Ele ficou um pouco em silêncio, pensando. Depois disse:

— Tudo bem. É verdade, eu estou babando na Selminha. Ela é deliciosa, e transpira sedução. Adora ser desejada. E eu fiquei louco por ela. Mas é verdade também que ela começou a brincar, mas agora já está babando para provar uma boa caralhada do Laulão. Está no desejo dela, e tu sabe que é verdade. E só não aconteceu porque ela te respeita, gosta mesmo de ti, e está provocando e dando tempo para tu aceitar isso. Cai na real. Eu também estou dando esse tempo e sendo honesto contigo.

Eu fiquei calado, pensando, sem saber o que dizer. Ele falou:

— Não sou um sacana que vim na tua casa pegar tua mulher. Aconteceu que quando eu vi a Selminha, transpirando sensualidade, adorando ser desejada e provocar, mexeu com o meu instinto de macho alfa, e como tu entrou na brincadeira de boa, eu farejei que tu pode ser um beta, como teu pai sempre foi. Então, comecei a dar linha e agora, estamos aqui tendo essa conversa. Transparente e verdadeira. Realiza, querido. Se tu não admitisse a ideia, nem estávamos tendo este papo. Mas, deixa quieto. Se tu está inseguro, vou ficar na minha. Podemos parar aqui. Estou para ir embora logo, falta pouco. Deixa rolar. Mas por favor, fale com a tua esposa, e ouça dela a verdade. Depois, voltamos a falar.

Eu fiquei sem palavras. Para não deixar a bola no campo dele, disse:

— Tudo bem, Laulão. Tu vê desse jeito. Eu posso ver de outro. Voltaremos a falar. Obrigado. Tenho que trabalhar. Não esquece da linguiça.

Ele disse:

— Tá limpo. Linguiça eu garanto para quem quiser.

Ele riu e eu desliguei e fiquei ainda uns dois minutos sentado no vaso, pensando em tudo aquilo.

Eu tinha a certeza de que teria que ser muito firme, e incisivo com a Selminha. As coisas não estavam correndo bem pro meu lado. E temia muito que o Laulão estivesse certo. A ideia de que a minha esposa estava tarada para dar para o meu padrasto, me excitava, e ao mesmo tempo me deixava meio em pânico.

Voltei para o meu posto na minha sala. Toda quela conversa não tinha durado nem vinte minutos. Retomei meu trabalho, e de certa forma, fiquei mais confortável. Tive a sensação de que tanto o Laulão como a Selminha estavam sendo verdadeiros, não tinha trairagem nem armação. Mas tinha muita malícia, tentação e sedução e isso era gasolina no fogo.

Assim que a minha adrenalina abaixou, fiquei mais calmo, e refleti sobre o que estava em jogo. Dava um frio na barriga enorme, uma tensão interna latente, e ao mesmo tempo me excitava a ponto de me deixar quase todo o tempo de pau duro. Terminar meu trabalho, naquele dia, foi um esforço tremendo. Quando deu hora, peguei minhas coisas e rumei direto para casa. Queria chegar antes do Laulão.

Ao chegar, encontrei a Selminha preparando o jantar. Cortava cebola para fazer arroz. Vestia uma saia curtinha de malha cor verde limão e um top branco que as alças laterais davam a volta no corpo e se amarravam num laço no meio abaixo dos peitos. Como sempre, sem sutiã. Calçava sandálias rasteirinhas de couro cru.

Eu dei um beijo nela e disse:

— O Laulão vai comprar linguiça fina e vai trazer. Para a gente fritar, e comer com farofa de banana e arroz.

Ela me olhou intrigada:

— Como tu sabe?

— Eu liguei e pedi para ele comprar. Com isso, eu ganhei tempo e posso falar contigo sem ter ele aqui. - Expliquei.

— E o que é que tu deseja falar? – Ela parou o que estava fazendo e me olhava, atenta. Pensei: “Será que ele falou algo com ela? Será que a preparou para essa conversa?”

Continuei contando:

— Aproveitei que liguei, e tive uma conversa com ele. E queria falar sobre isso contigo. – Expliquei.

Selminha continuava me olhando, atenta. Não parecia tensa. Perguntei:

— Faz ideia do que seja? Tem um palpite?

Ela perguntou, ligeiramente tensa:

— Acha que eu abusei das provocações hoje?

— Mais ou menos. Abusar, abusou. A questão nem é essa. Eu disse ao Laulão que ficou escancarado da parte dele o tanto que ele tem tesão por ti. Tudo bem que você é uma delícia, mas é a minha esposa. E disse que esse jogo de provocação, que eu e você também fizemos, estava ficando perigoso. E ele me respondeu que a recíproca era verdadeira, que era escancarada a vontade que tu está de dar para ele. Provoca porque está cheia de desejo.

Selminha, me olhava, admirada. Achei que não devia ter falado com ele, ou seria uma grande atriz. Retomei:

— Eu disse que ele estava exagerando tudo, para me convencer, com esse papo de ser corno, como meu pai. Comentei que não passa de um jogo dele, para nos envolver. Mas, ele disse que eu deveria te ouvir. Saber o que tem a me dizer.

Eu falava aquilo, e não sei, até hoje, por que o meu pau ficava duro com aquela conversa. Mas eu já estava de pau duro na frente dela, na cozinha. Selminha apertava uma mão na outra, estava nervosa, e respondeu:

— Amor, é um jogo de provocação que começamos juntos, assim que vimos o jeito safado do Laulão. E fomos brincando. Você sempre soube. Acontece que já estamos os três cheios de tesão com isso. E você também está. Estou vendo você de pau duro dentro das calças.

Respondi:

— Falar nisso, me excita, é incontrolável. Mas não quer dizer que estou aceitando tudo. Acho que chegamos num ponto perigoso. Temos que encarar a realidade.

Selminha ficou calada. Parecia assustada, e até perdeu um pouco a cor. El respirou fundo, deixou o que estava fazendo, lavou a mão, e eu percebi que tentava ganhar tempo para saber o que dizer. Esperei. Ela enxugou as mãos, pegou em minha mão, e falou:

— Estávamos os dois, aproveitando a safadeza do seu padrasto, para nos excitar com esse jogo dele. Sim, eu adorei provocar, e quando vi que tu também ficava excitado, fiquei entusiasmada, e fui mais fundo. O Laulão, aproveitou, deu linha, e quando eu vi, estava passando do limite. Sim, eu abusei demais. É verdade, e fiquei cheia de tesão. Não escondi isso de ti. Mas, eu sentia que tu também estava gostando. Não estava?

Fiz que sim. E expliquei:

— Eu estava sim, mas tenho a sensação de que a partir de algum ponto, talvez quando tu estava sozinha com ele, pode ter havido, da parte dele, alguma manipulação, alguma indução, para certas atitudes que tu devia tomar. Não foi?

Selminha negou abanando a cabeça. Ela disse:

— Nas minhas conversas com ele, o Laulão sempre pareceu muito sincero, verdadeiro, e claro. Pode ter induzido algum assunto ou ideia, mas não falava para ser maldoso, senti que ele falava por ter experiência e entender melhor tudo isso.

— O que ele falava? Perguntei.

Ela respondeu olhando nos meus olhos.

— Ele contou mesmo como foi que começou a se relacionar com tua mãe. Disse que partiu do teu pai, a ideia de liberar. Segundo ele, ela falou com o teu pai que tinha tesão nele, e o teu pai deixou. Foi ele que falou com o Laulão sobre isso. E quando eu perguntei os motivos o Laulão falou que o teu pai sabia que não conseguia ser viril e potente no nível que tua mãe exigia. Foi quando ele disse que eu era igual a ela, e tu como teu pai. Na hora eu tive a sensação de que ele estava sendo sincero e não sacana. Foi quando eu questionei se tu sentia tesão com tudo que estava acontecendo e tu confirmou.

Naquele ponto, eu sofria um certo frio no estômago. Estava chegando a hora de saber o que ela desejava de verdade. E sabia que ela ia me perguntar se eu deixava. Procurei o caminho menos direto:

— Me diga, o que você está achando disso tudo?

Eu continuava excitado, embora no nervosismo do momento me deixasse mais tenso do que interessado em sexo. Selminha me abraçou forte, em silêncio, por uns trinta segundos. Ela também estava trêmula. Finalmente, ela respirou fundo e falou:

— Acho que entramos em um caminho que vai dar num ponto onde, depois, não vai ter mais volta. No fundo, estávamos os três adorando o jogo. Mas, tu tem razão de parar e ver se é isso mesmo que queremos. Eu te amo demais, não quero fazer nada que possa ameaçar nosso casamento. Somos novos, descobrindo tudo ainda. Nossa libido ferve com isso. Eu acho que o teu padrasto, abriu uma porta e nos mostrou um outro caminho. Concordo que temos que pensar melhor o que vamos fazer.

Eu olhava para ela, admirando a franqueza com que ela se expressava. De forma elegante, definiu o ponto. Eu criei coragem e perguntei:

— Mas, qual a tua vontade? Quer entrar por essa estrada? Sente vontade de experimentar?

Selminha abraçada, comigo, como se estivéssemos dançando, suspirou e respondeu:

— Amor, eu confesso que senti vontade, mas reconheço que tu tem toda razão em ficar apreensivo, preocupado. Só aceito se tu for comigo, e estiver de acordo. Não podemos brincar com isso. Para o Laulão, é mais um caso, mas para nós é o nosso futuro.

Eu estava louco para encontrar uma brecha, que me ajudasse a dar um tempo. Aproveitei:

— Tudo certo. Concordo plenamente. Minha sugestão, é de que a gente dê uma esfriada, para ter tempo de avaliar melhor, sentir melhor a nossa vibe. Se você for sincera e sempre me posicionar como está se sentindo, eu vou ser o mais sincero e claro também. Podemos manter o clima leve, brincar, mas com cuidado. Eu acho que deveríamos puxar o freio de mão um pouco. Fico muito inseguro, ao mesmo tempo que me excita, me assusta.

Selminha me beijou e disse:

— Tudo bem. Eu estou contigo. Mas, por favor, me tranquiliza e me diz, tu sentiu tesão em me imaginar fazendo sexo com o Laulão? Isso te excitou?

— Por que me perguntou isso? – Questionei.

— Porque eu achei que tu ficou excitado com a ideia, o Laulão falou que tu ia ficar, e foi por perceber isso que eu fui mais fundo nas provocações. Mas, descobri que era o meu tesão também que estava me excitando para provocar. E quase eu entreguei os pontos. Tenho que ser sincera e confessar isso.

Respondi:

— Amor, tudo que fizemos foi porque estávamos gostando. O que mais me deixou e deixa excitado, é ver você com tesão, com desejo, querendo arriscar. Mas também fico com frio na barriga.

Selminha abraçada, me apertou mais, e falou baixinho no meu ouvido:

— Amor, eu fui percebendo e senti que tu tem esse fetiche do corno, e depois o Laulão me explicou melhor como é. E foi isso que me excitou ainda mais. Saber que te deixo cheio de tesão. Estava embalada nessa vibe, mas agora, acho que podemos recuar. Dar mais tempo. Não vamos falar nada a ele. Mas, aqui entre nós, eu acho que ele tem razão, tu vai gostar de ser corno.

Meu corpo fervia como se fosse um acidente em usina atômica, minha pele toda arrepiada, meu pau latejando e minha respiração ofegante. Eu beijei a Selminha e disse:

— Vamos com calma amor. Eu fico muito apavorado, com ciúme e ao mesmo tempo louco de tesão.

— Tudo bem, querido. Eu precisava ouvir isso. Vai ser quando você decidir. – Ela falou.

Naquele momento, ouvimos barulho indicando a chegada do Laulão. Eu disse:

— Não diga nada a ele agora. Vou tomar um banho.

Saí e deixei a Selminha continuar o preparo da janta.

Fui para o banheiro e tomei um belo banho, para me acalmar. Tinha conseguido superar a primeira tempestade, mas tinha ficado claro, que a Selminha queria, e estava apenas esperando a minha aprovação. Minha cabeça girava.

Tomei o banho e quando saí, de calção, era o Laulão que tinha ido tomar o banho dele. Selminha já estava fritando as linguiças, o arroz estava cozinhando, e ela preparava para fazer a farofa de banana.

Perguntei:

— Ele falou alguma coisa?

Ela fez que não com a cabeça. Depois respondeu:

— Chegou, entregou as coisas para fazer, me deu um beijinho no rosto, e disse que ia tomar banho. Agiu muito normal.

Eu resolvi não falar nada com ele, e agíamos naturalmente, mas sem as provocações de antes. Selminha realmente havia ficado muito mais discreta, e o Laulão, experiente, percebeu que havíamos recuado. Mas, ele continuava com seu jeito brincalhão.

Depois da conversa comigo pelo telefone, meu padrasto se mostrava um pouco mais atrevido e cheio de brincadeiras com a Selminha. Testando nossos limites. Ela ria das brincadeiras, mas não dava muita trela. Eu ficava fingindo que não percebia ou não ligava e dava uma de espectador discreto. Ele era esperto para perceber e entender que estávamos em momento de pausa.

A Selminha, comigo, estava cada vez mais liberada na cama. Mas com o Laulão ela havia dado uma reduzida grande nas provocações e se mostrava mais discreta.

Por uns dias nossa rotina foi corrida, o Laulão também saía cedo para cuidar da papelada dele e voltava tarde. E eu trabalhava normalmente. Mas também não teve muito sexo. Percebi que depois da travada, estávamos nós dois bem apagados.

Um dia, no meu trabalho, recebi uma mensagem da minha mãe dizendo: “Filho, quero falar urgente contigo. Pode atender?”

Falei que me ligasse em dois minutos. Fui para a salinha de reunião que estava livre. Fechei a porta para conversar com ela. Coloquei os fones e logo ela chamou:

— Gabe, meu anjo. O que houve?

Eu sem saber o que se tratava perguntei:

— Onde, quando? Do que está falando?

— Estive falando com o Laulão, e ele contou que acha que deu merda aí com vocês.

Eu não fazia ideia do que seria aquilo e perguntei:

— Não estou sabendo de nada. O que ele contou?

— Ele me disse que ficou todo animado, achando que tu estava bem interessado em deixar a Selminha dar para ele, tu ia ser corno, parecia que aos poucos a Selminha ficou louca por isso. Tu e ele até falaram sobre isso, e de repente tu e ela esfriaram e não estão mais interessados. Ele está com medo de ter estragado a relação. Houve alguma coisa?

Eu não acreditava que o Laulão fosse falar aquilo com a minha mãe. Tentei sondar melhor.

— Mãe, o que é que tu está falando? Não estou entendendo. Me explica melhor?

Ela contou:

— Quando ele foi para tua casa, eu disse que ele tinha que respeitar o casal e o teu casamento, pois sei como ele é, folgado e safado. E não pode ver mulher novinha e bonita. E vocês estão casadinhos há pouco. Muito bem, passados dois dias, ele falou comigo e contou que ele estava contente. A Selminha bem saliente, estava provocando o Laulão, cheia de tesão, e tu adorando isso, cúmplice de tudo. Ele falou que tu ia ser corno muito feliz.

Ela deu uma pausa, e como eu não disse nada, continuou:

— Mais dois dias passaram e ele contou que a Selminha já estava quase dando para ele, estava louca de vontade, e que tu, igual ao teu pai, se sentia muito bem com isso. Ele comentou comigo que não faltava quase nada para tu ser corno. Só faltava perder o medo de liberar a esposa. Perguntei se estava tudo sendo feito em harmonia, pois não queria crise provocada por ele. Ele disse que sim, tudo feito sem nada escondido, e todos conscientes.

Ela deu outra pausa, e eu, ainda sem acreditar que o safado dava reportagem para minha mãe, não sabia o que dizer. Apenas comentei:

— Mãe, o Laulão é safado, veio com essa ideia, ficou falando um monte, contou como foi que ele começou a ficar contigo ainda casada com o pai. Que o pai era corno e gostava.

Ela respondeu:

— Sim, eu autorizei que ele contasse tudo. Era a oportunidade de tu e ele se entenderem, e tu também entender melhor teu pai e eu. Pode acreditar. É verdade o que ele falou. Ele me contou. Eu fiquei muito contente de saber que tu e a Selminha são liberais. Seria a oportunidade de tu entender melhor a relação que eu tive com teu pai e ele. Teu pai foi mesmo um corno muito bom. Uma pena que partiu tão rápido. E o Laulão me disse que estava cheio de tesão na tua esposa. Falou que a Selminha é safadinha.

Eu não acreditava e perguntei:

— Quer dizer que tu acha normal eu deixar ela dar para o meu padrasto?

— Ué...Aposto que ela ia adorar o Laulão. Ele é muito gostoso.

Na hora senti a necessidade de me defender:

— Porra, mãe, eu sou um bom macho, um bom marido para a Selminha.

Ela concordou:

— Claro, não duvido disso. Mas, tu sabe que não dá para competir com o meu negão. Em matéria de macho, ele é top. Sei que ele é safado, não pode ver uma novinha gostosa, e a tua esposa é linda.

— Acha normal ele querer comer a Selminha mãe? – Insisti.

Ela respondeu:

— Acho. Vai deixar tua esposa louca de prazer. Sabe que se ele comer a Selminha já era. A danada vai aprender o que é dar para um macho poderoso.

— Mãe, para de falar loucura, me explica, o que é que tu quer? Ainda não entendi. - Reclamei.

— Filho, fiquei preocupada, porque o Laulão me disse que tu e a Selminha, mudaram de repente e estão mais frios e cortaram muito do clima que havia. Tudo parecia que ia bem, ele contou que a Selminha só esperava tu deixar ela dar para o Laulão. Ela queria, e tu estava para aceitar. Mas, do nada esfriaram. Quero saber o que houve. Tu ficou inseguro, chateado, ele fez algo errado, ou tu e Selminha brigaram? Laulão foi muito entrão e abusado demais? Me conta.

Eu não estava acreditando naquilo. Minha mãe preocupada, e por dentro de todos os lances, e tudo contado pelo próprio Laulão. Questionei:

— O Laulão que contou isso?

— Foi sim. Ele sempre fala comigo quase todos os dias. Me conta tudo.

Quando me dei conta, meu pau estava duro, latejando dentro da cueca. Excitado por ter aquela conversa com a minha mãe. Nunca poderia imaginar. Ela estava por dentro de tudo, e preocupada pelo fato de não termos avançado. Decidi não negar e não discutir. Falei:

— Sabe, mãe, a gente resolveu segurar a onda um pouco. Foi tudo muito rápido, estamos casados há pouco tempo. Tudo isso é novo. Eu não proibi nada, mas fiquei com medo de estragar a minha relação com a Selminha. Medo do que vem depois. Só isso. Falei com ela que entendeu. Com o Laulão está tudo bem. Acabei gostando dele. Parece um sujeito verdadeiro.

Minha mãe parecia mais tranquila. Comentou:

— Ah, que bom. Fico mais calma. Sim, o Laulão é pessoa que tu pode confiar. Pode perder o medo disso filho. Assume e vai adiante. Sem medo. Ele vai ensinar muita coisa para os dois. A Selminha vai gostar. Garanto.

Eu resolvi ser muito direto:

— Mãe, não acredito que está me convencendo a aceitar ser corno, do seu marido, e deixar minha esposa dar para o caralhudo do Laulão.

Ela falou:

— Ah, filho, acredite em mim, confia nele. Vão gostar. Não se preocupe, não arranca pedaço. Aposto que a tua Selminha estava louca de vontade, e tu cortou.

Fiquei calado. Ela tinha certa razão. Laulão devia ter contado tudo para ela. Resolvi explicar:

— Mãe, tivemos uma conversa, a Selminha disse que só vai fazer quando eu me sentir seguro. Eu ainda tenho muito ciúme e medo do que pode acontecer.

Ela questionou:

— Mas, ela está louca de vontade não está? Só me diga isso. – Ela perguntou.

Não tinha como mentir, o Laulão devia ter reportado tudo mesmo. Falei:

— Ela estava, acho que ainda está. Mas só vai querer se eu quiser.

Minha mãe falou:

— E tu tá esperando o quê? O Laulão logo terá que voltar, e passa essa oportunidade. Ela fica na vontade e tu perde a chance de saber como é bom.

— Mãe, tá me dizendo que é bom ser corno?

— Estou sim. Eu aceito o Laulão pegando umas novinhas, é porque eu aprendi com ele e com teu pai, a ser cabeça liberada. E garanto que o teu pai se realizou depois que passei a dar para o Laulão. Ele ficou muito feliz, e tinha um tesão louco com isso. Eu fiz muita coisa com o Laulão e ele. Pena que o destino o levou cedo demais.

Fiquei ali sem palavras. Não sabia o que dizer. E tinha que voltar ao trabalho. Disse:

— Mãe, obrigado por tua preocupação. Vou pensar com carinho. E vou contar para a Selminha. Ela vi gostar de saber que tu deu força. Agora tenho que trabalhar.

Ela respondeu:

— Fica bem filho. Fala com ela, e libera a Selminha. Vai ser bom para os dois.

Eu agradeci e desliguei. Não acreditava. Fiquei uns cinco minutos calado, pensando em tudo aquilo. Era absolutamente surreal. Mas era a minha mãe e o Laulão, e eles eram completamente fora da casinha.

Depois de me aclamar, voltei ao trabalho. Mas à medida que os minutos foram passando, achei que foi importante ela ter ligado. Pelo menos eu sabia que nada do que estava acontecendo, era segredo dentro de nossa família. Aquilo me fazia muito bem.

À noite, quando fomos dormir, eu contei para a Selminha o que minha mãe tinha feito e falado. Minha esposa me olhou admirada, me beijou, e disse:

— Ela tem razão. Mas, não esquenta. Não apressa nada. Vai no teu tempo e no teu ritmo. Eu estou bem e espero tu querer.

Perguntei:

— Tu quer muito?

Selminha me olhou nos olhos, segurando no meu pau. Ela disse:

— Sim, cada dia que passa eu sinto mais vontade. Parece que não poder, aumenta ainda mais o desejo. E o Laulão está só esperando também. E tu cheio de fantasia, está aqui de pau duro só de saber isso.

— Fico tarado com a tua safadeza, amor. – Respondi.

Ela me masturbando, respondeu:

— Tu fica né, amor? Quer saber, tu vai ser corno, querido, já sabe disso, e tem vontade. Mas, eu espero. Só vai ser, na hora que desejar, amor. Basta me avisar.

Eu dei um beijo nela e concordei:

— Está bem. Pode voltar a provocar o Laulão, se quiser. E faz o que tu quiser. Isso me deixa tarado, e vai me ajudar a aceitar. Depois me fala.

Ela subiu a cavalo sobre o meu ventre, meu pau duro estava tinindo e ela encaixou na xoxotinha toda meladinha. Começou a cavalgar, gemendo baixinho. Ela sussurrava:

— Ah que tesão amor, eu fico muito tarada, pensando naquele pau grande do Laulão.

Eu apenas dizia:

— Safada!

— Tu quer ser meu corno, amor. Eu sei. Diz que quer. – Ela gemia.

Os gemidos dela me deixavam ainda mais louco, a boceta me apertava a pica e depois de um tempo, ainda gemendo de prazer, falou:

— Aproveita minha xoxotinha apertada, amor. Depois que o Laulão me alargar com aquela rola enorme, vai ficar bem arrombada.

— Safada! Putinha! Decidiu dar para ele? – Exclamei urrando de tesão.

— Decidi faz tempo, meu corninho, só falta tua liberação. – Ela sussurrou.

Meu tesão estava incontrolável:

— Você quer aquela pica grande dele né, safada? – Perguntei.

— Eu quero, amor. Eu não aguento mais de vontade.

Aquilo me enlouqueceu e comecei a gozar. Eu exclamei:

— Eu libero! Mas você tem que contar tudo depois.

Ela também gozou junto. Foi um orgasmo alucinante de prazer, intenso, que durou mais de um minuto.

Após aquilo, ficamos ali abraçados respirando, sem falar mais nada, e adormecemos. No dia seguinte, não voltamos a falar naquilo.

No terceiro dia pela manhã após essa conversa, eu tinha ido cortar o cabelo e ao voltar entrei em casa sem fazer barulho. Ao chegar na sala eu vi a Selminha na copa dobrando umas roupas que havia passado, e meu tio ajudando. Estavam conversando e rindo. Não me viram. Fiquei escondido Ele pegou uma calcinha dela limpa e falou:

— Nossa, que calcinha pequena e linda, aposto que tu fica uma delícia nela.

A Selminha riu e o chamou de safado. Depois disse:

— As minhas calcinhas são todas assim pequenininhas.

Em seguida, ela se virou de costas para ele e erguendo a saia, falou:

— Olha o tamanho desta que estou usando.

Mostrou a bunda com a calcinha de renda preta fio dental enfiada no rego.

Ele todo arrepiado, já apalpou a rola, e exclamou:

— Nossa! Que bunda linda que tu tem.

Ela sorrindo, respondeu:

— Para com isso, seu tarado. Meu marido não está, e ainda não liberou o que tu está querendo.

Ele perguntou:

— Mas, tu já quer, não quer?

Selminha olhou para ele com expressão de desejo, mordendo o lábio inferior. Falou:

— Eu quero, e faz muito tempo. Meu marido sabe, mas não liberou. Ainda não está querendo…

O Laulão completou:

— Não está querendo ser corno… que absurdo, ele já é corno. Nunca vi um corno tão difícil de aceitar.

Os dois começaram a rir e eu de longe olhando, sem que eles me vissem na sala. Meu pau trincando de tão duro. Ele falou:

— E se eu te der uma peça de roupa você usa pra mim ver?

Ela respondeu:

— Dependendo do que for, e se meu marido deixar, eu uso.

Ele sorriu, fez sinal de positivo, e disse que ia comprar. Eu esperei uns cinco segundos e entrei na copa. Logo a seguir cumprimentei como se tivesse chegado naquele momento. O Laulão, falou:

— Chegou o teu freio de mão. Agora tu não está mais sozinha, e eu posso sair.

Ele pediu licença, foi até no quarto se arrumou e pouco depois, saiu de casa.

Após a saída dele, eu fiquei ali na cozinha e perguntei o que estavam falando.

Ela veio, me abraçou e disse:

— Bom dia, amor. Não tinha falado comigo ainda. Teu padrasto saiu, disse que ia comprar algumas coisas.

Ela não me falou da calcinha e eu não toquei no assunto. Ficamos conversando ali, coisas do nosso cotidiano, providências, compras, assuntos domésticos. Nesse dia, almoçamos sozinhos, e arrumamos a louça. Não tocamos em safadeza. Pouco mais tarde, o meu padrasto chegou, me cumprimentou, e disse que ia tomar um banho.

Eu avisei que ia até a oficina, levar o carro para troca de óleo. Saí com o carro, mas parei depois da esquina e retornei à pé. Entrei pela garagem e fiquei escondido. Pela janela fiquei observando. O Laulão veio para a sala e entregou uma sacola para a Selminha. Ela abriu e se mostrou surpresa.

Retirou de dentro um shortinho muito pequeno. Ela riu e disse:

— Ah, obrigada, mas eu acho que este não vai caber. Minha bunda é grande.

Laulão pediu:

— Experimenta, com jeitinho. Veste com a calcinha que está usando e já me mostrou. Se couber, tem outro presente que darei outra hora.

Selminha riu e disse:

— Assim, com presentes, vou fazer caber de qualquer jeito. Espera que eu vou tomar um banho. Vou vestir, mas tem uma condição.

— Que condição? – Ele perguntou.

— Não vamos fazer nada, tu não vai me tocar. Tá bom assim?

Laulão concordou e ela saiu dizendo para ele esperar.

Depois de uns 15 minutos ela apareceu na sala com um micro shortinho de uma malha tão fina que era até transparente. Muito curtinho, deixava mais da metade daquele rabão de fora, dava pra ver que ela usava uma micro calcinha vermelha. E um top branco bem justo.

Meu padrasto, já apertando o pau por cima da bermuda exclamou:

— Está perfeita.

— Era isso que você queria? – Ela perguntou dando uma voltinha sobre si, para ele apreciar.

Ele exclamou:

— Nossa! Tu é muito gostosa Selminha.

Ela sorria com uma cara de safada, adorando se exibir para ele. Pegou um pano de limpeza e fingia que lustrava os moveis, empinando e balançando a bunda pra ele. Meu padrasto chegou perto, excitado, e pediu:

— Posso passar a mão?

— Não, não pode. O combinado é você apenas apreciar.

O Laulão se sentou numa poltrona e ficou apalpando o pau por cima da bermuda. Ele fazia questão que ela visse. Selminha ria com uma cara de safada. Desfilava para ele rebolando e vê-lo naquele estado a deixava excitada. Laulão pediu:

— Me deixa ver a sua bocetinha raspadinha?

— Não, não foi combinado isso.

Percebi que ela estava provocando, e torturando o Laulão, e tenho a certeza de que ele estava adorando.

Nessa hora, eu queria acelerar o processo, pois estava com receio de que ela perdesse o controle. Me afastei e saí da casa, eu liguei para ela. Disse:

— Já estou voltando.

Selminha, para ganhar mais tempo, pediu:

— Amor, aproveita e passa no mercado, e traz um peixe para a gente assar.

Eu disse que sim, e desliguei.

Imaginei que ela ainda queria aprontar. Voltei rápido para espreitar pela janela, e a Selminha estava dizendo:

— O Gabeira está voltando, avisou.

Ele disse:

— Avisa para não dar flagrante. Mas, que pena. Estava tão bom.

A Selminha disse:

— Espera, vou te dar um presente.

Selminha pegou uma toalha de banho, e pediu para ele segurar esticada na frente dele e para não olhar. Ele concordou e segurou a toalha. Selminha despiu o shortinho, e depois despiu a calcinha. Estava na frente dele, nua, mas com a toalha tapando. Ela pegou a toalha da mão dele e se enrolou, depois entregou a calcinha de renda que ela estava usando para ele. Ela disse:

— Para você. Retribuindo o presente.

Laulão ficou doido de tesão, pegou a calcinha e cheirou ali na frente dela, abaixou o calção, tirou o pau duro para fora e ficou segurando. Mostrou a ela. Vi a expressão de excitada que ela fez ao ver aquilo. Selminha falou:

— Delícia! Que pica linda. Agora, se arrume que o Gabeira vai chegar. Eu vou tomar um banho e começar a preparar o jantar.

Entrou em nosso quarto, e fechou a porta.

Na mesma hora eu fui de fininho para a janela do nosso quarto e espreitei. Ela já estava deitada sobre a cama, as pernas dobradas e abertas, se masturbando. Dava para ver como ela estava louca de tesão, mordendo o travesseiro. Meu pau doía de tão duro. Eu fiquei muito excitado com aquela cena.

Dei a volta e entrei em casa. O Laulão estava na sala e tinha guardado a calcinha. Mas dava para ver o pau duro. Eu quis testar a sinceridade dele e perguntei:

— Essa tenda armada aí, é por quê?

Laulão falava baixo, como se não quisesse que a Selminha ouvisse:

— Ela acabou de me deixar maluco. Dei um shortinho para ela de presente bem pequenino, quase transparente e pedi para ela provar. Ela aceitou, provou e ficou linda, super gostosa. Mas disse que eu não podia nem tocar nela. Eu já estava arretado com a visão dela de micro short, e aquela raba maravilhosa. Ela deu umas voltinhas se exibindo.

Eu não aguentei e disse:

— A Selminha estava com saudade de provocar.

Ele continuou:

— Aí, eu pedi para ela me mostrar a bocetinha. Queria ver até onde ela ia para me provocar. A safada colocou uma toalha na minha frente, despiu o shortinho, e a calcinha, se enrolou na toalha, e me deu a calcinha. Quando cheirei, estava meladinha da bocetinha dela, e ela foi para o quarto dizendo que foi tomar banho.

Eu não quis revelar nada, mas só insinuando, falei:

— Na certa está se acabando numa siririca lá no banho. Ela adora isso.

— Puta merda, Gabeira. Assim não vou aguentar. E vejo que tu também tá no maior tesão. Vai liberar ou não essa safada?

Fiquei olhando para ele, pensando no que eu deveria falar.

Continua na parte 5

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Foto de perfil de Leon-MedradoLeon-MedradoContos: 328Seguidores: 824Seguindo: 191Mensagem Um escritor que escreve contos por prazer, para o prazer, e com prazer.

Comentários

Foto de perfil de P.G.Wolff

Mãe liberal. Começou nova, hehe. E com a autorização dela, Laulão continua, cheio de paixão.

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Foto de perfil de Leon-Medrado

Com uma mãe dessa não podia ser diferente né?

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Esposa, padrasto e mãe em prol do Gabeirawmbarcar neste mundo liberal, não tem muita escapatória

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Clima muito tesudo.

Entendo o lado de medo do Gabeira.

Duvidas, preocupações, ciúmes, mas o prazer de ver a esposa gozando supera tudo!

Vai em frente Gabeira!3⭐️

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Foto de perfil de Samas

Leon tenho 2 observações: 1* Segundo ele, ela falou com o teu pai que tinha tesão nele( nela),e o teu pai deixou. 2* Tem um trecho depois da ligação da mãe do Gabeira que ele pergunta a Selminha se ela quer ter relação com o Laulão,ela confirma então ele libera mas com a condição dela informar a ele ,só que no trecho que ela está mostrando a calcinha,a mesma diz que o marido não liberou 🤔🤔. Aonde está o erro?

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Foto de perfil de Leon-Medrado

Samas. Observação 1. Segundo ele (pai), ela falou com o teu pai que tinha tesão nele LAULÃO. Entendeu? É o Laulão que contou. OBS2. Ele libera a Selminha para ela provocar, mas não para dar. E antes de viajar, recua com medo de acontecer na ausência dele. Explicado?

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Foto de perfil de Beto Liberal

Depois do corno hereditário tem o corno resistente.

Esse já assumiu, mas não quer aceitar.

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Foto de perfil de Leon-Medrado

Pois é, né, Beto? E o pior é que temos a transição de um para outro no mesmo corno! Hahaha Para você ver que nem todo corno é igual, e nem sempre é do mesmo jeito. Mas continua corno.

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A catequese continua e Laulão vai lograr sucesso

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Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura. Conhece esse? Hahaha Tá igual.

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Exatamente

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Foto de perfil de Majases ♠️♥️♠️

O suspense está fantástico. Deliciaaa de leitura.

Estamos adorando...

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Foto de perfil de Leon-Medrado

Agradeço a leitura e comentário. Molhou aí também? Hehehe

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Foto de perfil de Samas

Eita que a temperatura está esquentando, pegando fogo 🔥🥵🥵. O casal está no limite entre a razão e a emoção. Agora eu não entendi o porquê o Padrasto diz a Selminha que o Gabeira já é corno ,sendo que ainda não houve nada que levasse o seu anfitrião a ter esse título🤔🤔

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Samas, é uma forma de dizer: "Esse já é corno, só falta o chifre". Um jeito de dizer que o Gabeira tem tudo para ser corno, está mais do claro que gosta de ser corno, mas tem medo de ser corno. Hahaha Valeu.

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Além da explicação do Leon, que obviamente é a mais correta, afinal é o autor, eu tinha entendido diferente.

Na minha interpretação, o cara que deixa a situação se desenvolver ao ponto que chegou, já é corno. Se ela não transou, nesse caso, é irrelevante.

Porque se o Gabeira de fato não quisesse ser corno, já teria cortado o barato lá no começo.

O intercurso, depois de todas as situações relatadas, é quase de menos.

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Tudo dentro do esperado de uma história onde todos vão aceitando aos poucos seus papéis. Agora seria interessante - talvez inusitado - se a mãe do narrador aparecesse alguma hora,podia ser até depois da primeira foda liberada. Ela é muito citada,tem uma história precedente que leva a atual,r merecia maior destaque,uma participação especial. Apenas um palpite,que não sei se Leon cogitaria levar em conta.

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Astrogilldo, você é bom nisso! Na versão original, não tinha esses personagens tão desenvolvidos, e eu fui dando mais detalhes ao longo da história, fazendo que tivessem mais participação, justamente para ter a possibilidade de fazer um desdobramento. É mesmo tentador. Obrigado.

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Espero que vc considere a sugestão,pois ela é personagem fundamental pra todo esse presente estar acontecendo. Sem dizer que a presença dela pessoalmente,faz a trama pegar fogo.

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O circo do Gabeira está fechando... TIC TAC não tem mais pra onde correr. Até a mãezinha fez a cabeça dele, agora não tem jeito mais. Ansioso para a parte 5 e para ver a Selminha ganhando o que merece. Pfv não demore você está lidando com sentimentos.

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Sentimentos, desejos, sonhos, fantasias, e muita safadeza. KKKKK

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Tinha uma resposta para ele dar. Mas sei que o autor não gosta de pitaco. Guardo pra mim :-)

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Que história, muito sem pé e nem cabeça, como um marido em Sam, consciência deixaria e fato desses acontecer, só em canto de ficção só, só essa que faltava...?

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Calramos, neste conto, o marido deixa. Não é incrível? Surpreendente não é? A vida tem cada surpresa que deixa a gente até sem condições de acreditar. Mas é a história desses três, ou quatro, ou cinco.

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Olá "Leon-Medrado" valeu amigo Aí eu falo pra você amigo, cada corno com seu sonho e manias, mas apesar sucesso aí pra você e sua história, abraços....?

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