Camila sempre foi diferente. Com ela, não havia atalhos, não existia essa de “cair na conversa”. Ela fazia questão de colocar obstáculos, de testar, de me deixar no quase. E, sinceramente? Era exatamente isso que me deixava mais interessado. Gostava dos jogos, dos limites, das entrelinhas.
— Ai Bruno, lá vem você com essas ideias... — disse ela, entre riso nervoso e curiosidade velada. — Mas vou te dizer, ultimamente ando tão em paz com a vida. Te conhecer tem mexido comigo de um jeito que eu nem imaginava.
— Fico feliz, gata. Mas vou falar de novo: queria muito te mostrar aquela massagem que já narrei tantas vezes. Só pra você sentir de verdade...
— Bruno, isso não... isso seria traição. Você sabe que não sou dessas mulheres.
Ela dizia "não", mas deixava sempre uma porta entreaberta. Não havia hostilidade, só conflito interno. E o que era um “não” carregado de hesitação, senão um convite para tentar mais uma vez?
— Ah, Camila... eu não quero te colocar numa situação errada. Só penso em te dar algo bom. Uma massagem... só isso. Nada além. Quantas pessoas não recebem massagens todos os dias?
— Eu confio em você, Bruno. Mas nunca fiquei a sós com outro homem. Onde seria isso?
— Pensei no lugar mais discreto e seguro... um motel. Mas calma, seria só pela privacidade. Eu prometo: nada além da massagem.
— Ai, Bruno... nunca entrei em um motel. Isso me parece tão... errado. Sei lá, esses lugares são pra quem quer coisas que não combinam comigo.
Mas percebi uma mudança sutil. Ela já não dizia que não iria. Agora a conversa girava em torno do como, e não do se. E onde há negociação, há desejo.
Ela queria sentir. Queria viver aquilo que a mente dela já ensaiava nos nossos papos. Bastava que alguém a empurrasse com jeito.
Naquela noite, deixei a conversa leve, sem insistência. Mas fui ousado. Em vez de repetir a proposta, pedi algo diferente.
— Então tá... já que você ainda tá pensando na massagem, será que pode me ajudar com outra coisa?
— O quê, Bruno?
— Me ajudar a gozar. Estou a tanto tempo sozinho, sempre te ajudou a gozar, mas hoje, estou necessitado
— Você sempre sabe o que dizer! — respondeu ela, acompanhada de uma sequência de emojis tímidos, misturados com aquele diabinho que dizia tudo que ela não falava em voz alta.
Dali em diante, nossos diálogos começaram a esquentar. Aos poucos, ela começou a descrever como faria uma massagem, ainda tímida, recatada. Mas a cada frase escrita, deixava escapar um pouco mais.
Camila, antes tão cheia de “nãos”, começou a brincar com os “talvez”.
Era só o começo. Eu instigava ela a ir além e tentar fazer a mente dela imaginar de fato estar comigo. E sempre ousava dizendo que estava gostoso imaginar ela, que meu pau estava duro, melado, escorrendo. E isso a incentiva a cada vez mais ousar nas palavras. Até que explodi em um gozo forte, e mandei pra ela, uma foto do crime, aparecendo meu gozo, mas não meu pau. E escrevi!
- A tempo não gozava assim, olha o que você provocou em mim!
- Ai bruno, isso é tão errado, mas tão gostoso. Eu acabei gozando vendo essa foto.
Os dias seguintes seguiram com mensagens cada vez mais carregadas de Sacanagem. Camila, ainda relutante em palavras, começava a deixar suas defesas escorregarem. As descrições dela eram suaves, mas não ingênuas. Um toque nas costas, os dedos deslizando pela nuca, até chegar a minha bunda, e depois indo em direção a minha barriga, descendo até o meu pau... o jeito como ela escrevia dizia muito mais do que as palavras permitiam.
E eu, claro, tentava conduzir a ir sempre mais fundo, mais forte. Cada resposta minha era uma provocação cuidadosa, mais com pressa, mesmo sabendo que ela era algo valioso e delicado.
Naquela quarta-feira, recebi a mensagem que virou a chave.
— Oi, Bruno. Meu marido vai pra um congresso da igreja nesse fim de semana. Só volta na segunda à tarde. E... estou pensando em aceitar sua proposta. Mas... na sua casa. Motel ainda me parece demais.
Li aquilo mais de uma vez. A mulher que dizia “nunca” agora dizia “talvez”, e o “talvez” vinha com local, data e desculpa pronta. Bia, a filha dela, também estaria fora, pediu para ir na casa das amigas da faculdade passar o final de semana, ela, por mim, aceitou, passando por cima da ordem do marido. Camila não estava apenas pensando em ir... ela já tinha planejado em como faria para ir.
Ao mesmo tempo, outra notificação apareceu na tela.
— Oi, meu amor! Consegui o fim de semana todinho só pra gente. Quero muito te ver, dormir com você, fazer você gozar muito!
Por um segundo, meu cérebro travou. A filha e a mãe se oferecendo ao mesmo tempo. Era irreal. Surreal. E, sim, perigoso. Mas o perigo só deixava tudo mais... vivo.
Combinei de pegar a Bia após a faculdade na sexta. E marquei com Camila às 19h do mesmo dia. Iria buscá-la em um mercado movimentado, longe do bairro dela. Nada que chamasse atenção. Ela foi clara: “Discrição é tudo.”
Mas levar ela pra minha casa seria arriscado com Bia lá. Então pensei em um lugar que pouca gente frequentava à noite — o clube de tênis. Eu era sócio, e o acesso era fácil a noite. O estacionamento era tranquilo, rodeado por árvores, silencioso, na frente das quadras. Parecia perfeito.
Imaginei em usar o banco de traz do carro como Maca, como já dito anteriormente, meu carro é grande e espaçoso, era viável. Inventaria uma desculpa somente na hora para não ir a minha casa.
Peguei Bia na faculdade na hora do almoço, a levei para um restaurante ótimo. Após o almoço ela pediu para irmos a um motel. E literalmente. Ela me sugou naquela tarde. Gozei uma vez fartamente em sua boca, uma segunda vez saiu algo bem ralinho na sua buceta e meu pau não subiu mais. Parecia que ela estava sentindo que algo estranho havia no ar para aquele dia. Pois insistiu para mim comer o seu cuzinho, e mesmo com seu jeitinho doce, e com muita dedicação meu pau subiu e arrombei o seu cuzinho, gozando quase igual um adolescente na puberdade. O corpo faz todo o processo da gozada, mas não sai nada do pau.
Passamos quatro horas no motel, chegamos em casa por volta das 18 horas. Havia uma hora pra mim pegar sua mãe no mercado e o tempo para chegar lá, era por volta de 30 minutos.
Falei para bia que iria comprar um presente pra ela, para aquele final de semana. E ela toda feliz foi fazer a janta, nas palavras dela, queria ser a minha esposa nesse final de semana. Disse que voltaria por volta das 21:00 e ela me prometeu um jantar maravilhoso.
Ela estava com toda a energia do mundo, eu parecia um zumbi. Gozar três vezes foi tão insano, que perdi totalmente o interesse momentaneamente de ir no encontro. Fui pro carro pensando em dar um bolo na Camila. Mas recebi uma notificação, e era Camila já no mercado, quase com 30 minutos de antecedência.
Camila estava pronta para cruzar uma linha que passou a vida inteira evitando.
E eu? Naquele momento, quase me sentia alguém que nadou e morreu na praia. Não tinha tesão, estava sugado. Mas fui, porque sou homem. Mesmo a cabeça de baixo desmaiada, ainda fazia a desejar aquela mãe gostosa.
Estacionei perto da entrada lateral do mercado, exatamente como combinamos. Respirei fundo, quando a vi chegando. Estava linda, mas tão discreta como vocês podem imaginar. O relógio marcava 18h57.
Camila estava com um vestido leve, sandálias discretas, maquiagem quase invisível — mas havia algo nela que saltava aos olhos. Um ar de quem lutou até o último instante contra aquela decisão… e perdeu. Um brilho no olhar que misturava medo com curiosidade. Ela hesitou ao me ver, mas entrou no carro sem dizer uma palavra.
— Oi — disse ela, baixinho.
— Oi — respondi, com um meio sorriso. — Tá linda.
Ela não respondeu. Apenas olhou pela janela. Mas eu vi. Aquele pequeno sorriso no canto dos lábios. Ela sabia que estava linda. E sabia que eu tinha notado.
O caminho até o clube foi em silêncio. Mas era um silêncio denso, cheio de coisas não ditas. Suas mãos no colo, entrelaçadas, os olhos fixos na estrada como se qualquer desvio no olhar pudesse entregar o que sentia por dentro.
As conversas que rolava era sobre coisas que não fazia parte daquele contexto. Até parecia que Uber e passageiro.
Estacionei ao lado de uma das quadras. O lugar estava vazio, como eu esperava. As luzes da quadra estava apagadas, apenas uma com um pessoal jogando, ao longe, mas as luzes não alcançavam aquele canto do estacionamento. Era como estar isolado do resto do mundo.
Desliguei o carro. O som da chave girando foi o único ruído entre nós.
— Tá tudo bem? — perguntei, com calma.
Ela demorou um segundo. Depois me olhou.
— Tô nervosa. Isso… nunca fiz nada assim.
— E não precisa fazer nada que não queira. Eu só quero te dar o que prometi: uma massagem.
Ela assentiu. Devagar. Como se dissesse a si mesma que estava tudo sob controle.
Camila, por dentro do carro mesmo, passou para o banco traseiro, sentou e respirou fundo, olhou mais uma vez ao redor. Eu desci do carro e entrei pela porta de traz onde ela estava. Mas percebi que mesmo sem muitas luzes, o pessoal da quadra olhou pra nossa direção e fizeram algumas piadinhas entre eles. Não me importei. Quando entrei, ela já estava deitada, ajeitando o vestido, seus movimentos eram contidos, tensos, mas havia uma entrega no jeito como fechou os olhos e deixou os braços ao lado do corpo.
— Me avisa se quiser parar — falei, minha voz baixa. Quase um sussurro.
A pele dela se arrepiou com meu toque, reagiu com os pelinhos se ouriçando, parecia que estava com muito frio, mesmo o carro estando na temperatura ideal. Com as palmas quentes das mãos, com movimentos lentos, suaves, massageava seu corpo, nas partes que estava exposta pelo seu vestido, que subiu pra mais da metade da coxa. Ela não disse nada, mas o corpo começou a ceder. Os ombros, antes encolhidos, relaxaram sob o toque. O pescoço inclinou levemente para o lado. A respiração ficou mais funda.
Toquei apenas onde ela permitia com o silêncio.
As costas. O pescoço. A parte de trás das coxas.
E cada toque, por mais inocente, carregava uma promessa.
— Você tem ideia do quanto pensei nesse momento? — sussurrei, inclinando-me próximo ao seu ouvido, sem encostar.
Camila mordeu o lábio inferior. Ainda de olhos fechados.
— Eu tentei resistir… — murmurou. — Mas você tem um jeito de falar… que entra onde não devia.
Sorri. Porque eu sabia. Não era o toque que a fazia tremer. Era o espaço entre um toque e outro. Era a tensão. O jogo. E o fato de que, naquela noite, ela havia decidido perder.
E eu ainda nem tinha começado.
- Preciso tirar seu vestido!
Ela apenas se sentou, como me convidando para ajudar, e ali, apreciei um corpo maduro e lindo. A linha da Cesárea era o único defeito naquela barriga esculpida. Os peitos estavam protegidos por aquele soutien, sua buceta também estava bem protegida por uma calcinha ousada.
Camila não falava, mas o corpo respondia em uma linguagem que dispensava palavras. O leve arquejo quando toquei sua barriga agora nua. O jeito como os dedos se curvou quando deslizei pelas coxas. Ela estava presente. Inteira. Cada célula sua, atenta.
— Camila… — murmurei, ainda perto de seu ouvido. — Tá tudo bem?
Ela abriu os olhos devagar, virando o rosto na minha direção, mesmo deitada.
— Tá… até demais.
O silêncio seguinte foi diferente. Não era mais nervoso. Era carregado. Ela estava ali porque queria. Não precisava dizer isso. Estava em cada detalhe — no modo como respirava, no jeito como os quadris se ajeitavam quando minhas mãos se demoravam no toque.
Levei os dedos até a base da sua nuca, massageando com mais firmeza. Seu pescoço cedeu para trás. Um leve suspiro escapou. Eu me aproximei mais, sem pressa. Meu rosto a centímetros do dela.
— Você sempre foi tão... segura. Nunca imaginei te ver assim.
Ela sorriu de lado, ainda de olhos fechados.
— Nem eu me imaginei assim.
Meu rosto estava agora próximo o bastante para sentir o calor da sua respiração. E ainda assim, não a beijei. Não ainda.
Minha mão escorregou do pescoço até a cintura, e ali parei. O polegar tocando o tecido da sua calcinha, só o bastante para sentir sua pele sob ele.
— Se quiser, eu paro aqui — sussurrei, sem me mover.
Ela abriu os olhos. O olhar dela era outra pessoa. Ainda era Camila — mas uma Camila que tinha ficado tempo demais presa dentro de regras, medo e culpa.
— E se eu não quiser que pare?
Foi a primeira vez que ela inverteu o jogo. Que me desarmou.
Eu não respondi com palavras.
Minha mão deslizou com mais confiança, contornando sua buceta. Meu rosto, agora ainda mais próximo, sentiu o leve toque do nariz dela no meu. Não nos beijamos. Não precisava. O momento era o beijo. A respiração quente, os olhos fechados, os dois corpos presos no limite do toque e da espera.
Era como se todo o universo estivesse pausado naquela respiração.
E então, só então, deixei meus lábios encostar nos dela. Leve. Calmo. Sem prometer o depois — só o agora.
Camila correspondeu.
Sem mais resistência. Sem mais culpa.
Aquela mulher, antes indecisa, estava ali, inteira, deixando o desejo tomar conta. Não por mim. Mas por ela.
E aquilo... me deixou completamente à mercê.
O meu pau que estava murcho, acordou mais forte do que esperava. A Calça jeans começou a incomodar.
O beijo começou contido, como quem pede permissão mesmo já estando dentro. Mas, aos poucos, as barreiras foram desabando. Camila me puxou pela nuca com firmeza, como quem cansou de fugir de si mesma. O tempo parou ali. As luzes do mundo ficaram do lado de fora daquele carro. Só existia o toque, o cheiro, e o som abafado da nossa respiração se misturando.
A massagem era uma desculpa, ela sabia disso. Meus dedos se adentraram dentro da sua buceta, não a penetrando, mas conhecendo toda a sua buceta. E ela, estava muito molhada, ainda mais que o da Bia. Minha mão começou a masturba-la.
Meu corpo queria se inclinar sobre o dela, mas o espaço era apertado. Cada gesto era mais um convite aceito. As mãos dela subiram pelas minhas costas, segurando firme, pedindo para que eu não parasse — mesmo sem dizer uma palavra. Seus olhos estavam úmidos, mas não de tristeza. Era como se o peso de anos de renúncias estivesse evaporando ali, entre os vidros embaçados e a noite cúmplice.
Ficamos assim por um tempo impossível de medir. Não sei quanto. Só sei que, em determinado momento, ela abriu os olhos e disse baixinho:
— Não me julga… por favor. Mas estou gozando pela primeira vez, na mão de um homem.
Toquei o rosto dela com meus lábios e sorri com sinceridade.
— Nunca. Quem vive pela metade é que não entende o valor do que acabamos de sentir.
Ela respirou fundo, virou o rosto e olhou pelo vidro. Lá fora, o mundo seguia. Carros passando, uma brisa fria movimentando as árvores, e o céu completamente escuro, sem estrelas visíveis.
— Preciso ir — ela disse, com a voz baixa, quase como quem pede desculpas.
— Eu sei.
Ajudá-la a se recompor foi um gesto íntimo e cuidadoso. Ela ajeitou o vestido, prendeu o cabelo de volta, limpou com delicadeza uma marca invisível no canto do olho.
No caminho de volta, ninguém falou muito. O silêncio era confortável, mas carregado. Como se as palavras não dessem conta do que acabara de acontecer.
Parecia que algo ali tinha sido selado. Não um compromisso. Mas uma memória. Daquelas que ficam presas na pele por anos.
Ao deixá-la no mesmo lugar onde a buscara, Camila hesitou por um segundo antes de sair. Olhou pra mim e disse:
— Isso não pode acontecer de novo.
— Eu sei.
Mas ela não me convenceu. Nem tentou, na verdade. Era só o que precisava dizer pra si mesma pra aguentar o retorno ao mundo real.
E mesmo quando sumiu entre as luzes do mercado, eu sabia: aquela noite nunca mais sairia de nós dois.
esse texto novamente vai sem revisão. Escrever esta tomando mais tempo do que esperava, e quando escrevo, tento ser mais fiel ao que aconteceu que o possivel, então fica ainda mais dificil de escrever. comentários e estrelas incentivam a continuar a história.