O Autor do Meu Desejo – Parte 8 – A caminho da traição, Luxo e Pecado no Motel Vinhedo Dourado

Um conto erótico de Charlie Taylor
Categoria: Heterossexual
Contém 1663 palavras
Data: 18/04/2025 07:04:11

O couro frio do banco da picape de Ricardo grudou nas coxas de Olivia enquanto ela se acomodava, o silêncio dentro da cabine pesado como o ar antes de uma tempestade. Seus dedos tamborilavam nervosos no console central, o som abafado pelo ronco do motor a diesel.

"Estou mesmo fazendo isso?"

A pergunta ecoava em sua mente como um mantra envenenado, mas o corpo já respondia por ela — as pernas que não tremiam, a respiração que não acelerava, como se cada fibra do seu ser já tivesse aceitado a traição muito antes da sua consciência.

Era absurdo. Era delicioso.

O cheiro do carro — couro novo, café derramado no porta-copos e aquele mesmo cheiro amadeirado do perfume que Ricardo usava — invadia seus pulmões a cada inspiração. O conto erótico que lera semanas atrás agora se materializava em detalhes assustadoramente familiares: o jeito que ele ajustava o retrovisor só para olhá-la por um segundo a mais, os nós dos dedos brancos ao segurar o volante com força desnecessária.

"A Executiva Infiel — Capítulo 4" descrevera essa mesma cena: a protagonista olhando as vinhas que passavam pela janela enquanto o amante a levava para um motel discreto. Olivia até sabia como continuaria — sabia porque devorara cada palavra, cada vírgula, cada gemido literário. Mas agora, com o calor do sol entrando pelos vidros escuros, tudo parecia diferente.

Ricardo mudou de marcha, sua mão escorregando deliberadamente pelo câmbio até roçar seu joelho. Olivia não se afastou. Em vez disso, fechou os olhos e deixou a voz do conto ecoar na memória: "Camila sabia que era errado. Mas quando ele finalmente a tocou, todo o remorso dissolveu-se como açúcar no vinho..."

A caminhonete dobrou a curva que levava ao Vinhedo Dourado, o motel mais caro da região. Olivia engoliu seco quando a placa de metal batizada apareceu — exatamente como no conto.

Ela não sabia mais se estava vivendo sua vida... ou interpretando uma fantasia escrita por um estranho na internet.

O Vinhedo Dourado não era um motel comum. Era o estabelecimento mais exclusivo da região, frequentado por empresários e políticos que buscavam discrição e luxo. A suíte que Ricardo escolheu tinha vista para os vinhedos, piso aquecido e uma cama king-size com lençóis de algodão egípcio. O cheiro de velas de baunilha e madeira nobre enchia o ar, misturando-se ao aroma do espumante gelado que aguardava em um balde de prata.

Olivia parou na entrada, seus saltos altos afundando levemente no carpete macio. Ela nunca tinha estado em um lugar tão luxuoso – muito menos para algo como isso.

— Só o melhor para você — Ricardo murmurou, passando por ela com um toque deliberado em sua cintura. Seu terno Armani valia mais que o salário de um mês de Olivia, e ele sabia disso.

Ela sentiu o rubor subir em seu rosto enquanto observava o ambiente: a banheira de hidromassagem embutida no piso, as cortinas de seda que filtravam a luz do entardecer, o espelho gigante acima da cama. Tudo ali foi projetado para realçar o prazer – e a decadência.

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Ricardo serviu duas taças de espumante, entregando uma a Olivia com um olhar que a fez sentir nua mesmo vestida.

— Você sabe por que estamos aqui — ele disse, não como uma pergunta, mas como um fato.

Ela engoliu seco. Sim, ela sabia.

Era a mesma razão pela qual relia os contos eróticos escondidos no computador de Charlie. A mesma razão pela qual seu coração batia mais rápido quando Ricardo a encostava no escritório. Era a necessidade de se sentir viva, desejada, perigosa.

— Eu não devia estar fazendo isso — Olivia respondeu, mas suas mãos já tiravam o casaco, revelando o vestido preto justo que realçava seus seios e seu bumbum.

Ricardo riu, baixo e rouco.

— Mas é exatamente por isso que você está aqui.

Seus dedos encontraram o zíper nas suas costas, puxando-o com uma lentidão que a fez tremer. O vestido escorregou pelo seu corpo como água, revelando a lingerie de renda preta que ela usava neste dia, que ao vestir de manhã não sabia que seria vista por outro homem que não fosse seu próprio marido.

— Merda... — ele rosnou, seus olhos escuros percorrendo cada curva.

— Você é ainda mais perfeita do que eu imaginava.

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Quando ele a puxou contra seu corpo, Olivia sentiu a diferença imediatamente. Ricardo não a beijou como Charlie. Seus lábios eram mais duros, sua língua mais invasiva, suas mãos mais possuidoras. Ele não a explorou – ele tomou.

E ela adorou. Adorou o fato de outro homem louco de tesão estar fazendo isso com ela.

Apertada contra a parede de mármore, Olivia sentiu seus joelhos fraquejarem quando suas mãos desceram para suas coxas, levantando-a como se pesasse nada.

— Quero te ver naquela cama, agora! — ele ordenou, a voz áspera.

Deitada nos lençóis macios, Olivia assistiu enquanto Ricardo se despia. Seu corpo era diferente do de Charlie. Mais velho, mais marcado, com pelos no peito e uma cicatriz de apendicite que cruzava seu abdômen. Mas havia uma confiança animal nele, uma maneira de se mover que dizia que ele sabia exatamente o que estava fazendo.

Ricardo ajoelhou-se entre suas pernas com a confiança de quem sabia exatamente o que estava fazendo. Com um movimento deliberado, segurou a fina renda da calcinha de Olivia entre os dentes e puxou-a para o lado, revelando o que tanto desejava. Um gemido rouco escapou dos lábios de Olivia, ecoando pelo quarto luxuoso enquanto sua intimidade ficava exposta.

A visão que se apresentou a Ricardo era de tirar o fôlego: seus pelos pubianos, cuidadosamente aparados em um retângulo perfeito - um estilo que Charlie sempre preferira -, agora estavam um pouco mais cheios, crescidos o suficiente para formar uma sedutora moldura em torno de seus lábios íntimos carnudos. Cada fio moreno parecia realçar ainda mais a cor rosada da pele que escondiam, criando um contraste sensual que fez Ricardo prender a respiração.

Os lábios da buceta de Olivia estavam levemente entreabertos, revelando apenas um vislumbre do clitóris pequeno e sensível que Ricardo mal podia esperar para explorar. Um brilho discreto de excitação já umedecia os pelos mais próximos, e o aroma íntimo e natural de Olivia misturava-se sutilmente com o perfume caro que ela usara para esse encontro.

"Exatamente como eu imaginava", Ricardo murmurou, sua voz mais grossa do que o normal, enquanto um dedo traçava o contorno daquele retângulo sedutor sem tocar onde ela mais queria. "Você mantém isso tão bonito... tão convidativo..."

Olivia arqueou as costas involuntariamente, seu corpo respondendo àquela visão de Ricardo ajoelhado diante de sua intimidade, seus olhos escuros bebendo cada detalhe como se fosse a última coisa que veria na vida. A maneira como ele a olhava - com uma mistura de posse e adoração - fazia com que seu clitóris pulsasse visivelmente sob sua atenção, os lábios carnudos ficando mais inchados e rosados a cada segundo que passava.

Ricardo não resistiu mais. Com um rosnado baixo, inclinou-se para frente, soprando quente sobre aquela área tão sensível antes de finalmente - finalmente! - colocar os lábios onde ambos mais desejavam.

— Ninguém te deseja assim há muito tempo, não é? — ele perguntou, seus dedos já trabalhando nela com uma perícia que a fez arquejar.

Era verdade. Charlie a amava, mas a rotina havia apagado aquele fogo. O sexo ainda era bom, mas previsível. Agora, cada toque de Ricardo era uma descoberta, cada movimento uma surpresa.

Quando Ricardo deslizou a cueca preta pelo corpo, revelando-se completamente, Olivia sentiu o ar faltar em seus pulmões. Seu membro pulsante era diferente em tudo - mais longo, mais grosso, com veias salientes que desenhavam mapas de prazer sob sua pele. Quando suas mãos pequenas o envolveram, pareceram ainda menores contra aquela dimensão viril, seus dedos mal conseguindo fechar o círculo em torno daquele calor.

Com movimentos lentos e deliberados, ela começou a bombear, sentindo cada centímetro endurecer ainda mais em seu toque. A cabeça inchada escorria um líquido transparente que ela espalhou com o polegar, lubrificando a jornada de sua mão. Seus olhos encontraram os dele quando levou a ponta à boca, seus lábios se esticando num esforço sensual para acomodar aquela circunferência impressionante. Um gemido rouco escapou de sua garganta quando finalmente conseguiu abocanhar a cabeça, sua língua explorando o freio com movimentos circulares que faziam suas pernas tremerem.

Quando ele finalmente a empinou sobre a cama, pincelou a cabeça do pau no clitóris dela e a penetrou, deitado sobre ela, foi como ser despertada por um choque de prazer. "Charlie nunca me preencheu assim", pensou, enquanto suas unhas cravavam no peito dele. Ricardo movia-se com a cadência de quem conhece seu poder - empurradas longas e profundas que faziam seu útero pulsar. Cada investida alcançava lugares que seu marido nunca tocara, a fricção áspera de seus pelos púbicos contra seu clitóris aumentando a sensação.

"Outro homem está dentro de mim", ela pensou, e a revelação a fez contrair violentamente em torno dele. Ricardo riu baixo, um som animalesco, antes de segurar seus quadris com mais força e acelerar, transformando seus gemidos em gritos abafados contra o travesseiro. O cheiro do sexo enchia o quarto, misturando-se ao seu perfume arruinado e ao suor que escorria entre seus seios. Ela era casada, era errado, era delicioso - e quando a primeira onda de orgasmo a atingiu, Olivia jurou poder ver estrelas explodindo atrás de suas pálpebras fechadas.

Ricardo riu, um som vitorioso, e acelerou. O espelho acima da cama refletia seus corpos entrelaçados – sua pele morena contra a dele, mais clara, seus seios balançando a cada impacto.

Da mesma forma que não usou camisinha na primeira vez com Charlie, também não usou com seu chefe.

Olivia nunca se vira assim. Selvagem. Livre. Pecadora.

E quando o orgasmo a atingiu, foi com uma intensidade que ela não sentia há anos.

Pela primeira vez, Olivia traiu seu marido.

Foi uma foda deliciosa e com uma intensidade animal, a noite apenas começou...

Continua...

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Comentários

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Fico sem entender como uma mulher madura e inteligente tendo um marido bacana não abre o jogo com ele sobre seus desejos e prefere a traição. Fico imaginando se ela engravida ou pega uma doença já que transou sem proteção.

Mas o conto é bem quente e gostoso de ler, 3 estrelas.

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