Degradado: Dois Contra Um part. 6

Da série Degradado
Um conto erótico de Lucas
Categoria: Gay
Contém 425 palavras
Data: 18/04/2025 20:38:47

Caio passou a vir mais vezes. No começo era só aos finais de semana, depois começou a dormir em casa durante a semana também. Logo, não era mais a "visita". Era como se a casa fosse dos dois, e eu... só morasse ali como um favor.

Na segunda-feira seguinte, logo cedo, Daniel me chamou enquanto eu lavava a louça.

— A gente pensou em algumas regrinhas novas pra você, Lucas.

"A gente".

Aquilo doeu mais do que deveria.

Daniel falava enquanto tomava café com Caio sentado no colo dele, rindo, com a cuequinha branca marcando a bunda perfeita. Eu estava de avental e com sabão nas mãos. Escutei como um funcionário ouvindo o chefe.

— A partir de agora — disse Daniel — você vai pedir autorização pra gozar. Sempre. E vai dormir no colchão da sala quando o Caio estiver aqui.

— Tudo bem... — respondi, engolindo a vergonha.

Caio completou com um sorriso sacana:

— E pode começar a chamar a gente de “senhores”, tá?

A risada que eles deram juntos me queimou por dentro.

A primeira noite que dormi na sala foi um martírio. O colchão desconfortável, o lençol fino. E, principalmente, o barulho vindo do quarto. Eles não fizeram questão de disfarçar. Caio gemia alto, Daniel gemia mais ainda. Cada estalo da cama era uma facada na minha autoestima. Fiquei deitado de barriga pra baixo, com o pau duro roçando no colchão, desesperado.

Toquei. Não resisti. Gozei em silêncio.

No dia seguinte, Daniel me acordou chutando meu pé.

— Levanta. Vai fazer café. E a gente precisa conversar.

Fiz o café com a cara amassada, tremendo.

Daniel me encarou e disse:

— Você gozou ontem?

— ... sim.

Ele deu um sorriso torto. Caio estava ao lado dele, só de cueca.

— E pediu autorização?

Engoli seco.

— Não...

Daniel se levantou, puxou minha orelha e me fez ajoelhar.

— Abre a boca.

Obedeci. Ele enfiou os dois dedos dentro, os mesmos que devia ter usado no cu do Caio horas antes.

— É assim que você vai aprender. Cada erro, uma punição.

Caio se aproximou, rindo, e abaixou a cueca. O pau semi-erecto balançando na frente do meu rosto.

— Chupa ele também. Já que você é o cachorrinho da casa.

Fiz o que mandaram. Primeiro o gosto do Daniel, depois o gosto do outro. Os dois me usaram como brinquedo matinal. Eu estava no chão da cozinha, de joelhos, sentindo o sêmen escorrer da boca. Quando acabaram, Caio me deu um tapa na cara e disse:

— Boa, cachorrinho. Você vai se acostumar.

Daniel não disse nada. Só me olhou com aquele sorriso frio e satisfeito.

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Comentários

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Degradante como o próprio título diz hahaha

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