Minha esposa me traiu com o meu maior inimigo ( parte 8)

Um conto erótico de Lael
Categoria: Heterossexual
Contém 3847 palavras
Data: 19/04/2025 10:51:30

Michele e eu seguíamos transando, mas a proximidade da chegada de Monica e a quase certeza de que faríamos uma tentativa para ficarmos juntos, deixou o clima estranho em alguns momentos, decidi conversar com a minha cunhada sobre isso, uma noite em seu apartamento:

-Tenho sentido você meio estranha comigo, não no trabalho, lá está tudo bem, mas quando ficamos a sós ou depois do sexo. Quero saber se tem a ver com a Monica.

De maneira tranquila, mas séria, ela respondeu:

-Para falar a verdade, Renato, tudo estava indo bem, não temos compromisso nenhum, mas agora que faltam poucos dias para a Monica chegar, sinto-me estranha, você já deixou claro que pretende se acertar com ela, então fica uma coisa confusa de explicar, a gente pode se pegar, se acabar na cama, mas só até ela chegar...

Entendi o ponto dela, parecia que eu estava usando-a para esquentar o lugar e depois a outra assumiria, por isso, propus:

-A gente sempre deixou claro que não queria envolvimento, mas acho que tem razão, ficar com você somente até a Monica chegar, não é a mesma coisa de antes, quando nem a volta dela era certa. Talvez seja melhor não transarmos mais.

-Concordo – Respondeu Michele, levemente contrariada ou ferida, talvez.

-Mas continuaremos nos falando, porque você está indo bem no trabalho e também gostaria que o Thiago e a Luna continuassem se vendo, eles se dão muito bem.

-Claro, quanto ao trabalho e aos dois, nada muda.

-Mas vamos continuar numa boa, certo? Agora como amigos.

-Sim, amigos só que sem privilégios. -Ela disse com um sorriso um tanto sem graça.

Fiquei chateado, pois estava há meses transando com Michele que além de um tesão na cama, tinha se revelado uma mulher legal, bem diferente da patricinha que eu julgava ser, mas eu sentia meu coração batendo por Monica, um amor de adolescência que deixou marcas e nunca tinha sido totalmente cicatrizado. Não dava para entrar em um relacionamento já tendo uma amante.

Monica finalmente chegou ao Brasil. Apesar de ainda ter imóveis na Itália deixados pelo marido, conseguira resolver um monte de assuntos pendentes. Fui busca-la no aeroporto, ela estava linda, mesmo após uma cansativa viagem. Usava uma jaqueta preta curta, uma blusinha branca, uma calça preta e tênis da mesma cor. Naquele dia, apenas conversamos um pouco, tomamos um café e a levei para a casa de seus pais. Marcamos um jantar para a noite seguinte.

Fui busca-la como combinado para jantarmos. Impressionante, como, de repente, voltei a me sentir o adolescente que ficava com um frio na barriga toda vez que ia namorar Monica. Minha tensão aumentou quando após ser atendido por sua mãe na porta, a vi aparecer com um vestido prateado de alcinha para cima dos joelhos, os cabelos negros soltos, bem maquiada e de salto alto, o que a deixava ainda maior. Aquela mulher era realmente linda e elegante. Tentei disfarçar que estava embasbacado, mas creio que só me acalmei no restaurante após virar uma taça transbordando de vinho.

Monica me contou sobre o que tinha feito nos últimos meses, muitas coisas eu já sabia, pois conversávamos por videochamadas. Também falei sobre mim, obviamente que sem citar meu caso com Michele. Ela se lembrou de uma história curiosa sobre o nosso começo de namoro:

-Nunca me esqueço da sua tática para me seduzir quando estávamos começando o Ensino Médio.

Eu também me lembrava, mas a deixei contar:

-Ficava todo santo dia, me fazendo galanteios, dizendo coisas lindas e eu só o enxotando, enxotando, pedindo para parar, até que um dia, acho que depois de uns dois meses ou mais, você me olhou bem sério e disse triste “Eu nunca vou gostar de outra como gosto de você, mas vou te deixar em paz e partir de hoje”. No outro dia, quando vi que ao invés de vir arás de mim, ficou jogando conversa fora para aquela garota, acho que era Simone, o nome, ela rindo toda feliz com os elogios que devia estar recebendo, nossa! Eu senti uma angústia por dentro, um ciúme, raiva, tudo misturado, até chorei escondida e fiquei me xingando de burra.

-É e na saída, veio atrás, me cobrando, tive que segurar para não rir, quando você disse com a cara amarrada: “Para quem estava apaixonado por mim até ontem até que se recuperou bem rápido!”. Ai, eu decidi ir para o tudo ou nada e disse que se quisesse ficar comigo, aquela era a hora, porque no dia seguinte ia pedir a Simone em namoro.

-E eu tive que engolir o orgulho e dizer que queria. Tempos depois, você me contou que tinha feito tudo de caso pensado.

- Aahahaha, pior que foi, ensaiei aquela meia dúzia de bobagens em tom de adeus e armei com a Simone para fingir que estávamos nos entrosando, você caiu direitinho. Aí começou um tempo muito bom na minha vida, uma época...Mágica (disse olhando para baixo em clima de nostalgia). Sabe que eu assistia e ainda assisto a esses filmes em que alguém volta no tempo, tipo o De Volta Para o Futuro e Efeito Borboleta e fico imaginando como seria bom voltar a uma época boa como da infância ou aquela nossa.

-Foi realmente muito bom, era um namoro puro, uma coisa de um não conseguir ficar muito tempo sem estar com o outro. Uma pena terminarmos por causa de uma briga boba.

-É, foi um ano e meio juntos, tínhamos aquelas briguinhas por causa de ciúmes, aí quando não era eu, era você que pedia para termos uma conversa e reatávamos, só que na última, nenhum nem outro deu o braço a torcer e acabamos terminando de vez.

Nesse momento, ela colocou a mão sobre a minha na mesa e disse:

-E quem diria que agora, praticamente com o dobro da idade que tínhamos, estaríamos aqui, juntos?

Senti que poderia rolar algo e após o jantar, com muito jeito, convidei-a a ir ao meu apartamento.

Quando já estávamos lá, ofereci-lhe um vinho e um tempo depois, nos beijamos. Ficamos em pé na sala trocando alguns amassos. Monica fazia o estilo de mulher séria e com seus anos vividos na Europa, ganhou mais refinamento. Tive medo de ser atrevido demais como era com Michele, Evelyn e outras, e decidi me soltar aos poucos. Desci a mão até seu bumbum e o apalpei ainda por cima do vestido.

O clima foi esquentado, notei a respiração de Monica acelerada, não sei se ela chegou a transar com alguém após a ficar viúva, não tocamos nesse assunto, mas o fato é que aquela mulher grandona e gostosa estava dando amostras de que precisava muito fazer sexo.

A própria Monica, após se soltar dos meus braços, deu um leve sorriso e arrancou seu vestido, ficando só de lingerie branca e salto alto. Fiquei doido com o corpaço perfeito dela. Ela se deitou de bruços no sofá, numa posição passiva, esperando por minha ação, ajoelhei-me ao lado do sofá e passei a beijar e cheirar suas costas, além de alisar suas coxas e bumbum. Descia minha mão até um de seus calcanhares, depois voltava lentamente até suas nádegas e deixava dois dedos deslizarem até a sua boceta ainda por cima da calcinha.

Passei a beijar e morder sua bunda, esfregando meu rosto suavemente, era perfeita, grande, sem uma marquinha. Monica passou a gemer baixo e levantou o pescoço com os olhos fechados. Após um bom tempo assim, ela se virou e me puxou para um beijo. Depois, tirei seu sutiã, e vi seus seios com aréolas médias e marrom claras, passei a tocá-los e mamá-los suavemente. Um tempo, depois, ainda de joelhos, comecei a alisar sua xana por cima da calcinha, ela abriu as pernas e fez uma expressão de tesão, mordendo o lábio inferior. Finalmente, arranquei sua última peça e pude ver não uma boceta, mas uma senhora boceta, grande, com pelos negros no formato de retângulo, com os pequenos lábios bem salientes e o clitóris médio para grande. Passei a chupá-la, com minhas técnicas, num dado momento, decidi tentar sugar seu clitóris, pois como era grandinho, daria para prendê-lo suavemente com os lábios e a língua. Quando acertei o ponto, Monica passou a gemer alto, abriu ainda mais pernas para cima como que implorando para que a explorasse, ajeitei-me melhor no sofá e insisti na técnica. Em 3 minutos, minha ex-namorada, começou a berrar, a mexer o quadril com força e gozou na minha boca. Demonstrando incredulidade com a intensidade e rapidez do seu orgasmo:

-Puta que pariu! O que foi isso? Nem deu tempo de pedir para esperar! Queria ter segurado um pouco mais...Você chupa demais, Renato!

-Estamos só começando. – Respondi lhe beijando e passando o gosto do seu mel para a sua boca.

Fiquei nu, nos beijamos sentados e Monica segurou em meu pau pela primeira vez, nos tempos de namoro, nem punhetinha tinha rolado, mas agora, lá estava aquela cavala linda me punhetando. Em seguida, ela ficou de joelhos no chão, e passou a me chupar. Fiquei olhando para o seu rosto tão belo e sua boca que tentava abocanhar o máximo que desse. Após mamar e passar a língua por um tempo, peguei-a suavemente pelo braço e a fiz se deitar no sofá. Minha ex não se fez de rogada, colocou a cabeça no braço, abriu e levantou bem as pernas como que querendo me mostrar bem aquela bocetona imponente. Dirigi meu pau até a entrada dela e fui penetrando-a aos poucos. ´Passei a foder de uma maneira cadenciada, num determinado momento, ambos já com muito tesão ficamos colados testa com testa nos olhando com desejo, passei a socar mais forte.

Um tempo depois, Monica quis vir por cima, de frente para mim, mas eu a fiz se sentar de costas. Antes, para me provocar, ela ficou esfregando a bunda em meu pau e coxas, deslizando em meu colo, até que depois se sentou e passou a quicar, que tesão! Mudamos para o clássico papai e mamãe e passei a foder com força. O sofá era espaçoso daqueles que parecem virar cama e bem confortável, por isso, dava para transar gostoso. Ela foi sentindo um novo orgasmo chegar, acelerei e a fiz gozar aos berros em meu pau.

Após recobrar o fôlego, Monica voltou a me chupar e acabei enchendo sua boca de porra em um minuto.

Paramos um pouco, bebemos mais um pouco de vinho e conversamos abraçados. Minha tara por cheiro e gosto de uma boceta, tinha que atacar e fiquei lambuzando meus dedos na dela, os cheirando e os lambendo. Monica elogiou minha performance e disse que há muito tempo não se sentia mulher.

Fomos para o meu quarto onde demos início a mais uma trepada. Confesso que quando Monica ficou de 4, empinando a bunda, não resisti e quase tentei botar em seu cuzinho marrom de cavala, me controlei, mas pelo menos umas lambidas dei, antes de socar em sua boceta e fodê-la naquela posição.

Trepamos em várias posições, perto de atingir seu 3ª orgasmo, Monica disse com a voz que mistura tesão e pavor.

-Que loucura...Vou gozar pela...3º vez. AHAUAUAHAAAAAAAAAAAAA.

Estávamos suados, cheirando a sexo, mas Monica ainda tinha mais uma surpresa para mim. Enquanto eu a fodia em pé e ela de 4 na cama, ela virou a cabeça para trás e perguntou:

-Quer colocar na minha bunda?

Porra! Eu estava doido para fazer aquilo, mas por ser a primeira vez, decidi nem tentar. Fiquei surpreso por ela tomar a iniciativa e oferecer:

-Quero, mas para você é de boa?

Monica olhou em meus olhos e disse com cara de safada.

-Eu adoro levar atrás! Mas vai devagar porque o teu é bem grosso.

Peguei rapidamente um gelzinho que tinha guardado e sempre usava com Michela, passei na entrada de seu cuzinho e em meus dedos, depois comecei a introduzi-los nela. Pouco depois, dirigi meu pau até ele e passei a tentar a penetração devagar. Após poucas tentativas, consegui e respirei fundo ao sentir que estava entrando quase tudo. Comecei a me movimentar de leve, mas aos poucos, fui aumentando o ritmo e num dado momento já socava com relativa força.

Monica começou a gemer e a acariciar o seu clitóris, e em mais uma surpresa, passou a jogar sua bunda contra mim, como que pedindo para que sodomizasse com mais força. Segurei-a firme e enterrei meu pau como toda força, sentindo meu pau invadindo suas entranhas apertadas, a partir daí, fui socando furiosamente e sentindo um tesão imenso. Ela passou a gemer ainda mais alto e a pedir:

-Fode! Fode! Caralho que delícia dar o cu para um pauzão duro!

Conheci algumas poucas mulheres que gostavam muito de dar o cu, outras que curtiam, mas raramente gozavam levando só atrás, mas Monica parecia amar tanto que começou a urrar como um louca e eu sentindo meu pau todo dentro dela e vendo-a a amar, pirei, aliás, piramos, pois ambos gozamos com tamanha fúria, que a cama mesmo sendo pesada, chegou a se mover meio metro. Caímos exaustos, eu enchi seu cuzinho de porra.

Após tomarmos um banho, conversamos sobre o prazer dela em fazer anal e Monica me disse que no começo, odiava, mas o marido italiano era doido e a fez aprender a gostar com paciência, depois disso, sempre se preparava antes para dar a bunda sem risco de ocorrer algum acidente.

Dormimos juntos e após aquela noite, passamos a nos ver e a transar praticamente todos os dias. Evitei contar a Michele sobre Monica e eu, mas, claro, ela sacou que tínhamos nos acertado, mesmo assim, no trabalho seguimos numa boa.

As loucuras com Monica na cama eram incessantes, parecia que estávamos em lua de mel, pois trepávamos como doidos, quase sempre em meu apartamento, e apenas vez ou outra num motel. Além da cama e do sofá, fazíamos no chão, no banheiro e até na mesa. Se no dia a dia, ela tinha um comportamento de lady, na hora do sexo, não tinha limites.

Após dois meses, já tinha levado Thiago para brincar com Luna num parque 3 vezes, e nessa terceira vez, passei um tempo conversando com Michele, seu divórcio estava correndo e decidi perguntar.

-Você tem se encontrado com alguém?

Michele meio que fechou a cara e olhou para frente:

-Não, mas quem sabe em breve, tem um cara que trabalha lá no mesmo prédio, mas no 3º andar, que anda tentando se aproximar.

-E o que acha dele?

-Interessante, é advogado, mas não tô dizendo que vou aceitar as investidas dele.

Eu olhei para Michele, era uma situação meio surreal, há pouco tempo, minha língua percorria as partes mais íntimas de seu corpo e transávamos como doidos, e agora, estávamos ali, meio que cheio de dedos para conversar.

-Torço muito para que arrume alguém legal, Michele.

Ela estava com as pernas cruzadas e balançou o pé inquieta:

-Sendo bom de transa já está ótimo, como te falei antes, não quero romance, toda vez que me apaixonei, me ferrei e como! -Respondeu em tom áspero.

-Gosto muito de você, Michele. Nesses últimos meses, você tem dado duro no trabalho, se reaproximou da sua filha, coisas boas estão por vir.

Talvez quisesse fazer de conta que não notei, mas Michele parecia estar muito magoada pelo fato de eu ter me acertado com Monica. Talvez, ela nem estivesse gostando de mim, mas sim, do sexo que fazíamos loucamente e sem nenhum compromisso depois, isso era prático de muitas formas, não tinha cobranças, rotina, estresse.

Completei 3 meses com Monica, vivendo a mais pura luxúria, mas além disso, sempre recordávamos sobre fatos do passado, ouvíamos músicas da nossa época, olhávamos fotos, em alguns momentos parecia que tínhamos voltado no tempo.

Certo dia, estava recebendo a visita ilustre do pastor Josias que tinha vindo pedir “alguns favores” e após ajuda-lo, o mesmo tentou me convencer a ir a uma festinha do deputado Kikinho que ocorreria dali a alguns dias (esqueci de contar que o pastor, vez ou outra, participava das orgias, mas exigia que todos entrassem sem celular e quando chamavam seu nome no meio da suruba, o mesmo gritava debochado. “Sou apenas um sósia de pastor Josias, não levantem falso testemunho! É pecado!” e em seguida caía na gargalhada, virando um copão de uísque ou beijando uma das beldades”.

Há muito tempo não ia a essas festas, na verdade, desde quando comecei a ficar com Michele, já tinha parado. O pastor se cansou de tentar me convencer e se despediu. Pouco depois, Monica veio me fazer uma visita no trabalho. Era a primeira vez.

Conversamos um tempo e como já estava livre, decidi acompanha-la. Já do lado da recepção, Monica deu de cara com Michele que carregava umas pastas em direção à minha sala. Ela se lembrou de minha ex-cunhada, tinham se visto e conversado na festa, mas ficou surpresa ao descobrir que a mesma trabalhava comigo. Já no carro, minha agora namorada perguntou de maneira calma:

-Você decidiu empregar sua cunhada mesmo depois de tudo que seu irmão fez? Aquela traição com a sua ex, o escândalo na festa do seu pai que acabou mal e todas as outras maldades?

Fiquei sem graça, disfarcei fingindo que não era nada importante, fiz que estava mais atento ao trânsito:

-É...Foi assim, depois que meu irmão foi preso, passou um tempo e Michele veio me procurar desesperada, só para resumir a história, estava sem dinheiro até para coisas básicas e ainda com agiotas a pressionando por causa de dívidas do Fabio. Ela tem uma filha e nunca me fez nada, achei que deveria ajudar.

-Entendo. Ela é muito bonita e agora parece estar mais cuidada, bem vestida.

-Bonita, é? Não reparei– Dei uma vacilada com essa resposta idiota e Monica me olhou séria, mas não disse nada.

Temi que Monica descobrisse o caso tórrido que tive com Michele. Ela poderia até deixar passar levando em conta que não estávamos juntos, mas com a minha ex-cunhada trabalhando comigo, duvido que aceitaria.

Entretanto, um problema maior estava chegando. Certo dia, ao levar Thiago de volta para a mãe, ela disse que precisava conversar comigo e sem delongas contou que iria morar com o Leo Xonado. Na mesma hora, pulei do sofá e perguntei:

-Onde vocês vão morar?

-Aqui, oras! Ele se comprometeu a ajudar nas despesas da casa.

-Nem fodendo! Primeiro porque não vai ter outro homem mandando em meu filho, segundo que quem paga o aluguel dessa porra e quase tudo que entra aqui sou eu, terceiro porque esse cara não presta! Cachaceiro que nem trabalha!

Evelyn tratou de me peitar e defender seu macho:

-Trabalha sim! Ele faz shows!

-Ah! Vá te foder! Dei uma pesquisada na vida do cara. Mora de favor nos fundos da casa de um amigo e só canta, isso quando canta, de vez em quando, em botecos risca faca da vida, se bobear faz permuta e canta em troca de encher a cara. Esse filho da puta não vai morar sob o mesmo teto que o Thiago.

A discussão esquentou, mas Evelyn estava decidida. A solução foi entrar na Justiça, entretanto o processo demoraria de 4 a 6 meses e eu não podia simplesmente pegar meu filho e leva-lo, pois minha ex tinha a guarda dele. O máximo que consegui enquanto as coisas não se resolviam foi deixar de pagar o aluguel da casa.

Monica me deu muita força nessa época, eu estava uma pilha sabendo que aquele vagabundo estava mandando em meu filho. Cheguei a oferecer de pagar uma grana mensal para Evelyn, se me deixasse ficar com a guarda total de Thiago, mas a mesma, estava mais filha da puta do que de costume, ainda mais depois de saber que estava com minha namorada da adolescência.

Um mês depois, ocorreu o aniversário de Luna, claro que levei Thiago, mas para não pegar mal com Monica, levei-a também. Já perto do final da festa, Michele chamou minha atenção para algo.

-Quando você chegou com o Thiago, ele estava de blusa, mas depois começou a brincar e correr com as outras crianças, esquentou e perguntei se queria tirar, aí eu estranhei duas marcas roxas no braço, naquela parte que a gente chama de muque, perguntei e ele disse que tinha sido um tombo que levou na escola, mas está esquisito, não é melhor tentar conversar com ele?

Naquela hora, gelei e meu coração disparou, meses antes, tinha achado Thiago muito calado e sempre queria ficar mais comigo, depois parou, mas nas últimas semanas, voltou a ter o mesmo comportamento. Olhei seu braço, eram duas manchas roxas uma de cada lado do muque, mesmo perguntando com jeito, meu filho seguiu dizendo que caiu na escola.

Só de imaginar que meu filho talvez estivesse apanhando, fiquei extremamente nervoso. De nada adiantaria perguntar a Evelyn, pois se o tal Leo Xonado estivesse o agredindo, ela negaria, também havia o risco dele fazer as maldades longe dela e ameaçar Thiago dizendo para não contar à mãe.

Era preciso tirar aquilo a limpo e após quebrar a cabeça, decidi que precisaria instalar câmeras na casa deles para ter certeza, mas para isso, os dois não poderiam estar lá. Por sorte, eu tinha uma cópia da chave, desde os tempos que aluguei o imóvel. Contratei duas pessoas de confiança e montamos uma campana na rua. Evelyn trabalhava fora e por isso saiu por volta das 7h, já o vagabundo deve ter dormido até umas 10h30, pois somente às 11h, o vi abrindo o portão com cara de quem acordara há pouco, entrou num Fiat Uno branco totalmente detonado e depois saiu.

Os rapazes tinham prática nesse tipo de serviço e instalaram as microcâmeras em pontos altos de cada cômodo da casa. A partir daí, eu teria imagens, mas não sons de tudo o que ocorreria ali.

Durante 3 dias, não vi nada de anormal, eu procurava adiantar e ficar vendo apenas as imagens de onde meu filho estava, mesmo assim, notei que o tal de Leo Xonado era um vagabundo clássico, tomando latinhas e mais latinhas de cerveja e não fazendo porra nenhuma.

Porém, no 4º dia, as imagens que vi, me fizeram entrar em pânico. Estava adiantando, pois meu filho já dormia, mas num dado momento, ele acordou e foi para a sala, creio que começou a chamar pela mãe, mas quem saiu do quarto foi o vagabundo que começou a apontar o dedo para o meu filho e para a porta do outro quarto, como que mandando-o ir, de repente, ele desferiu um violento tapa no rosto e em parte da orelha de Thiago que caiu e se levantou assustando, chorando e levando a mãozinha esquerda no local em que apanhara. O bandido deve ter gritado mais e meu filho tentou correr, mas levou um chute e caiu já dentro do quarto, passando a chorar por um bom tempo.

Vendo aquelas cenas, dei um berro alucinado e espatifei meu notebook contra a parede da minha sala. Eu estava com sede de sangue e não era pouca, os filhos da puta pagariam caro e não seria na Justiça.

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Foto de perfil de Lael Lael Contos: 271Seguidores: 798Seguindo: 11Mensagem Devido a correria, não tenho conseguido escrever na mesma frequência. Peço desculpas aos que acompanham meus contos.

Comentários

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Excelente trama!sexo,suor,sangue,e muita confusão. Já estou pelo próximo episódio 03 estrelas.

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Esse vagabundo e a puta da mãe do pequeno terão de pagar essa violência com sangue e muita dor!

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Impossível não lembrar do Henry Borel ao final do capítulo. Agora é esperar uma vingança a altura do protagonista.

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Confesso que eu não imaginava que o filho da puta batia no enteado, mas ja era estranho o fato de não gostar desde o início. 3 stars.

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divino criando mas expectativas otimo conto

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