O dedo dobrado, a ponta girando suave sobre a pele delicada, a outra mão segurando a saia xadrez erguida. Um caldinho desceu molhando os lábios.
Manuela ficou encantada com os modos dele paralisado na soleira da porta. De assustado Inácio foi ficando com ares de indignado, furioso, quase irado. E ela ali, sentada na cadeira de balanço com os pés apoiados no assento se exibindo aos olhos incandescentes do primo casado.
“O que é isso! Que falta de...”
Ela mordeu os beiços mostrando um sorriso abusado enquanto o primo fechava a porta e descia os degraus da entrada da casa em direção a jovem atrevida.
“Onde, onde se viu isso Manu! O que deu em você, perdeu...”
“Aaanh! Uuuuu!”
Ela piscou e gemeu girando dois dedos malvados enfiados no meio, no fundo da grutinha embebida. Veio um tapa seco na face com ela a ardência da mão calosa do primo marceneiro.
Era o que ela precisava para ficar mais descarada.
“Mais Inácio, mais!”
Vieram potentes, firmes, dois, três, quatro a lhe esquentar a face, provocar uma onda de prazer quase instintivo. Seu sexo pulsava, o clitóris inchava de desejo, percebendo a raiva insana do primo.
“Você não presta! Não presta! Vagabunda, piranha. Vou contar pro Fagundes, você vai ver.”
“Meu ex-marido? Não tem nada com isso.”
“Você se exibindo pra mim, na minha frente. Eu tenho nojo de você, nojo, já te falei, sempre tive.”
“Eu não, eu gosto, gosto quando você me despreza, me trata como uma ordinária qualquer.”
“Você é uma doente, não é à toa que o Fagundes te deixou.”
“Fagundes cansou de ser corno, acontece.”
Manu alisou os pentelhos no alto da buceta madura, os dedos molhados em seu sumo.
“E você diz isso como se fosse a coisa mais normal do mundo. Que homem não ficaria?”
“Você, por exemplo. Ou acha que a Maura é uma santa?”
Tomou outro tapa, como uma chicotada e mais outra.
“Vê lá o que tu falas da minha mulher, piranha! Maura é mulher honesta porra!”
O dedo grosso em riste apontado pra ela. Manuela queimando de ardência na cara e na xana melada.
“Mas eu não sou e nem você é. Sei das suas puladas de cerca, eu sei com quem tu andas saindo.”
“Garota! Você não tem medo do perigo não?”
Manu deu uma piscadela e mostrou um sorriso de garota devassa.
“Aiiêêê!”
A mão calosa lhe segurou pelo pescoço, apertou na medida certa, a sensação de ser domada por um macho forte, homem bruto como Inácio. O tipo de homem que ela estava precisando há meses.
“Se você falar alguma coisa pra Maura, se eu souber que você andou dando com a língua nos dentes.”
“Aaah! Aiiii! Mais, mais primo. Continua, por favor... continua.”
Isso deixou Inácio ainda mais bravo. Ele falando e ela levando novos tapas.
“Doente, você é uma doente Manuela. Bem que a Maura comentou, bem que ela avisou que você é uma pessoa estranha.”
As mãos da prima agarradas ao braço dele, a cadeira estralando com os movimentos e a bucetona da Manuela cada vez mais dura, empinada, os lábios da xana untados no seu prazer. Fechou olhos e se entregou ao que se corpo pedia. Veio com um terromoto, as pernas tremendo num orgasmo intenso.
“Que é isso Manuela, o que você está fazendo?”
“Aaah! Aaahh! Primo, aaah! Vai dizer que você nunca viu uma mulher gozando?”
“Maura não fica assim? Não conheço nenhuma que faça essas coisas.”
“Duvido! Nenhuma das suas putas?”
Ao invés do tapa veio a mão lhe agarrando os pentelhos, quase arrancando. Ela não esperava, não tão cedo.
“Puta é você. Só você, vagabunda de uma figa!”
“Aaaiiii! Inácio, machuca!”
Tomou um tapa nos lábios da xana, vieram seus gritos agudos enquanto Inácio lhe esbofeteava a boceta molhada.
“Aaaiiii Inácio.”
“Levanta essas pernas, anda!”
Manuela voltou a subir as pernas no assento, a mão grande lhe agarrava pelos cabelos. Ela entre ansiosa e tarada, olhou de relance e viu as consequências do seu ato.
Os sinais de macho seduzido em Inácio, o volume lembrando uma cobra crescido no macacão bege. Manu sentiu água na boca, bem que Maura falara.
“Enorme, enorme minha filha. Até cansa.”
“Inácio, por favor...”
Ela começou a choramingar enquanto a mão lhe puxava pelos cabelos. Inácio meteu seus dedos na vulva babada. Fez sem carinho, fez como se fosse seu dono, seu macho.
Meteu fundo e abusou dela, coçou Manuela como só ela. Agitando, esfregando, provocando horrores no corpo da prima.
“Aaaah! Aaaaiiii! Aaa! Mmmm!”
Esguichou longe o seu orgasmo de mulher safada. Molhou o piso da sala. Mas nem teve tempo de se sentir envergonhada, o primo perverso lhe dedou novamente. Ainda mais que atrevido, imoral, descarado.
“Aaaah! Inaaa...ciooo! Chega!”
Foram incontroláveis orgasmos, esguichos a esmo. Os dedos do primo lhe deixando alucinada. Seu ventre pulsando e queimando. E ela gozando na frente do Inácio.
“É isso? Isso que você queria? Sua puta!”
“Não, não... Aaaah! Inácio... eu queria seu pau.”
Olhou primo, ele com o rosto suado, o braço peludo lhe amparando a cabeça, a outra mão empapada nos seus orgasmos.
“Hã! Meu pau, quem disse que eu quero você?”
“Nem um carinho, nem um pouquinho?”
“Você nunca foi o meu tipo, nunca!”
Mesmo disfarçando Manuela sentiu como uma estaca no peito. Gostava de ser maltratada, humilhada, mas não rebaixada. Ficou puta da vida. Olhou fuzilando o primo mal educado.
“Sério e esse pau duro? E essa mancha...”
Nem teve tempo de completar a frase atrevida, ficou ajoelhada no piso, agarrada pelos cabelos, tomou dois novos tapas ardidos.
“Cachorra! É isso que você quer? É isso?”
A geba escura surgiu diante dela, enorme e dura, as veias pulsando e a cabeça bem desenhada brilhando, o aroma de macho era mais que excitante, obsceno.
“Engole!”
Manuela sorriu nem um pouco acanhada, segurou o tronco do seu primo, espremeu até sair uma gota viscosa no alto como ela queria. Lambeu com a ponta da língua e beijou sugando o gosto do primo.
“AAAAAAAAiiiii" ...