Desta vez, você não sabia quando começaria.
Havia dormido algemado, vendado, com fones abafadores nos ouvidos. A cama removida. O mundo apagado. E no escuro absoluto da madrugada, eu comecei.
Você acordou com o toque de gelo percorrendo seu esterno. Um cubo deslizando pela pele quente. Você tentou se mover — mas os pulsos estavam presos aos cantos da estrutura metálica. Os tornozelos também. Um X humano, exposto, indefeso.
E então ouviu minha voz, baixa, encostada no seu ouvido:
"Bem-vindo ao Cativeiro dos Sentidos. Hoje, você não é um homem. É matéria. Carne moldada ao meu desejo."
Retirei sua venda lentamente. À sua frente, espelhos. Em volta, véus pendurados balançavam com o vento do ar-condicionado. A iluminação era vermelha e pulsava em ciclos, como batidas cardíacas.
Comecei o ritual com privação. Toques quase inexistentes. Penas deslizando entre suas pernas. Gotas de óleo quente pingando em partes aleatórias — primeiro no peito, depois na barriga, no púbis. Cada gota, um susto. Cada ausência, um tormento. Seu corpo buscava estímulo, mas recebia silêncio. Seu pau latejava, roxo de tensão, preso por um anel metálico que vibrava de tempos em tempos, sem padrão.
"Você não vai gozar hoje. Não enquanto sua mente ainda tenta resistir."
Usei uma roleta eletrônica para decidir as sessões.
Na primeira, escolhi sobrecarga: fones com gemidos distorcidos, venda com LED estroboscópico, plug vibratório com pulsos aleatórios.
Na segunda, escolhi humilhação: sentei-me sobre seu rosto, com movimentos firmes, enquanto te proibia de tocar qualquer parte minha com a língua.
Na terceira, tirei tudo. Silêncio. Imobilidade. E te deixei esperando. Nu. Duro. Abandonado por 15 minutos eternos.
Quando voltei, seu corpo tremia.
"Está pronto para suplicar?"
Você balançou a cabeça. Eu sorri.
Então sentei-me sobre você, devagar. Com a cinta já presa, penetrei sua boca.
"Chupe como se sua vida dependesse disso."
Enquanto você obedecia, ativei o plug no nível máximo. Seus olhos reviravam. Seu pescoço tremia com cada estocada. E quanto mais saliva escorria, mais eu forçava — até suas lágrimas descerem em silêncio.
"Agora, meu brinquedo, vou terminar com você."
Soltei suas amarras apenas para prender seus braços às minhas costas. Montei sobre você, posicionando a cinta em seu sexo, o plug ainda em movimento, e penetrei você com força.
Cada estocada era uma punição pelo prazer que você ousou sentir. Cada tapa no seu rosto era uma resposta ao seu desejo.
Eu gozava montada em você, gritando, arranhando seu peito, cavalgando como uma força bruta. E quando finalmente deixei você gozar — só depois de lamber minhas coxas até eu gozar de novo — você o fez de um jeito que parecia colapsar por dentro.
Exausto. Drenado. Reduzido.
Deitei ao seu lado e soprei no seu ouvido:
“Isso ainda foi leve. O próximo nível vai te fazer implorar para voltar a esse lugar.”
Quer saber mais Veja no blog toqueescarlate.blogspot.com, até o próximo capítulo.