O que ficou 14

Um conto erótico de R. Valentim
Categoria: Gay
Contém 4567 palavras
Data: 03/05/2025 12:20:52

Rúbens

Firmado, nosso acordo não tem muito o que fazer além de trocar uns amados dentro do Fuscão, mas como somos dois homens grandes não dá pra fazer tanta coisa assim. Antônio é muito gostoso, ele me beija com tanta vontade que chega a tirar meu fôlego, não tem nada que eu queira agora mais do que tirar sua roupa toda e transar com ele aqui mesmo, mas não posso fazer isso agora.

— Vamos pra casa — ele me chama no meio do beijo.

— Eu quero muito, mas não posso, Júlia vai embora amanhã e essa noite preciso ficar com minha irmã — quero muito ficar com ele agora, mas não vou ver a Júlia por um tempo e ela tem razão quando fala que me distanciei.

— Tudo bem, eu entendo, ela vai que horas amanhã?

— Valeu por entender, ela depois do almoço, vou levar ela pra fazer umas compras pelo centro, mas aí se você quiser a gente pode almoçar juntos depois que você sair da ong, aí você deixa ela na rodoviária comigo e depois a gente pode ir passar a tarde no sítio o que me diz, ficamos até o pôr do sol ou quem sabe, podemos pegar um quarto e dormir por lá como estávamos combinando naquele dia.

— Pra mim esse plano tá perfeito — ele diz todo animado me dando mais uns beijos antes de voltar pra casa.

Queria muito dormir com ele hoje, meu namorado, é meio estranho chamar o Antônio assim, mas é gostoso também, estou nas nuvens agora que nós resolvemos, voltei até cantarolando para o quarto, fiquei tão distraído com ele no carro que nem percebi que o entregador já deixou nossa pizza, Julia para minha surpresa estava me esperando pra comer.

— Que milagre foi esse você me esperando pra comer?

— Queria saber dos detalhes enquanto saboreio minha pizza, eu vi você chupando a língua dele dentro daquele Fusca que ele tem — ela diz toda sorridente.

— O Fuscão é da família, nada de desdenhar dele — digo defendendo o carro que passei a amar por causa do Antônio.

— Nossa você está diferente mesmo irmão, só espero que ele não parta seu coração como o Mariano fez, se não ele vai se ver comigo.

— Vamos esquecer isso e terminar nosso filme comendo a pizza em paz, por favor? — Ela faz que sim e dá o play no filme novamente.

Na manhã seguinte levei Júlia para fazermos umas compras no centro, tem umas lojinhas onde as roupas são muito baratas e ainda tem acessórios e tudo mais, minha irmã fez a festa, até comprei outra mala pra ela, porque não ia caber tudo na mochila que ela trouxe, como ela comprou coisas para mamãe e até pro Ben não reclamei de passar meu cartão dessa vez.

— O Ben vai ficar muito gato nessa camisa, a Vanessa não compra roupa pra ele e nosso irmão ave Maria, se ele gastar dinheiro com ele mesmo é arriscado até ficar doente — pior é que Júlia está dando a verdade, Ben é um cara muito simples e de todos os irmãos até os por parte do papai ele é o menos vaidoso, embora seja se longe o mais bonito entre todos os irmãos.

Meu irmãos mais velho e o Santiago filho da Zenaide, ele puxou mais a família da mãe dele, já tem uma pele mais clara e embora ele tivesse os olhos do nosso pai, todas as suas características mais marcantes vinham da sua família materna mesmo, ele era legal comigo, mas quando o papai morreu e a Zenaide foi embora acabei perdendo contato com ele e com minha irmã Ana Clara.

O segundo mais velho é o Andrey que tem uma diferença de dias com Santi, ele já é mais parecido com o papai, um completa vida louca, virou caminhoneiro e viaja pela país desde novo, ele é aventureiro e embora não tenhamos muito contato pessoalmente, de vez em quando respondo seus status que ele posta de suas viagens para saber onde ele está.

Ben foi o terceiro filho do papai, como falei o mais bonito de todos, Ben sempre fez sucesso pela sua beleza desse novinho, depois veio Ana Clara, que assim como Santi não tem quase nada em comum com a gente, ela nunca gostou muitos dos irmãos, só do Santi, acho que por eles terem sido criados mais próximos, acho que na vida todo nunca troquei mais que algumas palavras com ela e até o de sei ela é sempre foi da igreja e outro vez ouvi minha mãe dizer que tinha ficar sabendo que ela tinha virado pastora, mas não temos certeza se é verdade.

Fabiano e Julia nasceram no mesmo dia só que com dois meses de diferença, o Biano é de Julho enquanto a Juh é de Setembro, meu irmão Biano é um cara tranquilão, também trabalha com programação, até me deu umas boas dicas no começo, só que acabei tendo mais sorte que ele, hoje e dia ele trabalha para uma empresa de São Paulo e está quase de mudança pra lá, depois que entrei nessa empresa que estou ele meio que deu uma afastada de mim, ainda nos falamos, mas senti que ele se incomodou um pouco por mim ter começado depois dele e ter conseguido melhores oportunidades, enfim ele nunca falou abertamente sobre isso, mas deixou algumas coisas meio que nas entrelinhas, de qualquer forma ele é meu irmãos e preciso me fazer de desentendido assim seguindo com nossa amizade.

Julia é a rebelde sem causa, que vive dando trabalho, bem diferente do José Filho, o Zé Filho tem minha idade e é engenheiro civil, tirando o Ben e a Juh, o Zé é o irmão de quem mais gosto, ele é uma cópia do papai assim como o Ben, por várias vezes as pessoas chegaram a achar que o Ben e ele eram irmãos da mesma mãe também de tão parecidos que eles são, se não fosse a direção de idade e o fato do Ben ser mais forte eles poderiam até ser confundidos com gêmeos. Enfim Zé é um cara super gente boa e adora uma cachaça, esse aí quando se junta com a Júlia já era, pode esquecer, os dois dão trabalho.

Por fim sou o caçula dos irmãos, e o único que não nasceu com o espírito livre do papai. No meio das compras acabou que comprei umas peças de roupa pra mim também, vamos em mais de uma loja, e ela me faz até comprar um sapato novo pra ela em outra loja não tão barata assim, mas estou de bom humor então nem vou questionar nada.

— Rubens vamos almoçar? — Juh começa a pedir comida depois de caminharmos, por sorte tive a ideia de comprar a mala de viagem, sem ela estaríamos carregando várias sacolas.

— Vamos sim, deixa só avisar aqui pro Antônio encontrar com a gente lá — mandei uma mensagem pra ele pedindo para nós encontrarmos no nosso restaurante favorito, Grafite.

Ele ainda conseguiu chegar antes da gente, assim que entro é a primeira pessoa que vejo, já até pegou uma mesa pra gente, ainda bem, porque essa hora o restaurante já está lotado, Julia ainda não está muito convencida de que Antônio não esteja apenas me enganando, mas tenho certeza que posso confiar nele então está tudo certo.

— Então você estão namorando agora? — Julia perguntou do nada, me deixando muito constrangido.

— Sim, estamos — Antônio responde, me deixando em um misto de vergonha e felicidade.

— Uma pena você não ter conseguido ver a tia Marli, ela tava doida pra ver — digo numa tentativa de mudar o assunto.

— Uma outra vez vai dar certo — Mesmo Julia respondendo isso, eu sei que ela não vai pisar de novo aqui tão cedo.

O restante do almoço ocorre sem muitas surpresas — graças a Deus, já deu minha cota de drama e estresse essa semana — depois levamos ela para a rodoviária e assim Júlia retorna pra casa, só espero que ela cumpra sua promessa de pedir desculpas para o Mariano como me prometeu que faria, tudo que mais quero é resolver esse mal entendido.

Superado tudo isso Antônio e eu estamos indo para nosso primeiro encontro oficial como namorados no Sítio, nem acredito que isso está se tornando realidade, fiz a reserva ontem a noite assim que voltei pro quarto, não quero que nada de errado, pedi pro meu namorado trazer meu notebook só pro caso de uma emergência no trabalho, porém estando torcendo muito para que não aconteça.

— Rubens, vai vendo aí no celular pra gente fazer a reserva do quarto logo — Antônio parece tão ansioso quanto eu.

— Na verdade fiz a reserva ontem a noite pra gente, não pude esperar.

— Você é maravilhoso, sabia? — Ele diz pegando minha mão para beijá-la.

— Você quem está dizendo — fico muito tímido toda vez que ele me elogia — quando chegarmos lá eu te transfiro minha parte.

— Não precisa — já estou acostumado a pagar por essas coisas e com a parte do Mariano das dispensas do casamento estou bem mais tranquilo de grana agora.

— Rubens, vamos dividir a dispensa do quarto, não estou aberto a discussão sobre isso.

— Tá bom, mas eu quero que você saiba que realmente não me importo com isso, desde que possa passar minha noite com você nada mais importa — agora foi ele quem ficou sem jeito com minha declaração.

— Tô doido pra ficar sozinho em um quarto com você — gosto quando ele mostra seu lado safado, é um sinal de que ele tem tesão por mim.

— Então você vai adorar, porque a suíte que peguei pra gente tem uma mini piscina privativa.

— Agora sabendo disso, quero parar o carro aqui no acostamento e te encher de beijo — ele consegue ser sexy e palhaço na mesma frase, uma talento só dele.

Na recepção fico um pouco envergonhado quando paramos para pegar chave do quarto, estava tão empolgado de dormir com Antônio no sítio que esqueci que todos aqui conhecem ele, ficou meio óbvio que somos um casal já afinal eu pedi o chalé de lua de mel, evito contato visual com a garota na recepção e para minha sorte o Fuscão é baixo então ela não consegue me ver muito bem, mesmo longe de casa e já tendo vindo aqui muita vezes com ele essa é a primeira vez que venho como namorado do Antônio.

— O que foi? — Ele me pergunta quando volta pro carro, totalmente alheio ao meu constrangimento.

— Nada, só quero ir logo pro quarto — Antônio abre um sorriso largo e me sinto aliviado dele não ter percebido o real motivo do meu desconforto, não quero até ele pense que tenho vergonha dele, pois não tenho.

O quarto é lindo, tem uma vaga pra estacionar na frente, assim que entramos tem uma sala, um quarto, um espaço nos fundos com a piscina privativa e até uma lareira, se lá em casa faz frio a noite, aqui em cima da Serra sede ser ainda mais frio para ter uma lareira dentro do chalé.

— Finalmente posso matar a saudade — Antônio diz me agarrando por trás, até consigo sentir seu volume na calça.

— Também estava sentindo sua falta — viro o rosto para beijar sua boca.

Ele me vira para ficar de frente para ele e então volta a me beijar, um beijo com desejo e urgência, sei que para ele não sou só sexo, mas já deu pra perceber que Antônio está cada vez mais sedento por sexo comigo, aos poucos percebo também ele parece mais avontade com meu toque no seu corpo.

Tiro sua camisa, depois desabotoou seu cinto e a calça, o peito peludo do Antônio me deixa completamente maluco, seu cheiro amadeirado com um leve tom de gasolina, é inebriante, a visão que tenho ao ficar de joelhos em sua frente é muito excitante, um homem másculo e viril, com a calça aberta e um volume de de dar água na boca marcando, ele me encara com os olhos em chamas de tanto tesão, Antônio segura meu cabelo e me faz esfregar meu rosto no seu volume, nossa que delícia.

Seu pau é tão grosso que fica perfeitamente marcado, usando minha boca mordo de leve meu membro por cima da calça fazendo ele soltar gemidos de satisfação.

— Vamos pro quarto — ele diz com a respiração pesada, apenas faço que sim com a cabeça.

Antônio me beija com tanta intensidade que me deixa tonto, ele tira minha camisa e minha bermuda junto com a cueca me deixando peladinho, porra ele só de calça fica tão delicioso que nem tenho pressa de tirar, quero ver ele assim mais um pouco. Nossos olhares se cruzaram, e um fogo acendeu dentro de mim antes que meus braços o envolvessem, apertando-o contra mim em um abraço que era ao mesmo tempo possessivo e desesperadamente carinhoso. A proximidade me eletrizou, o ar entre nós parecia vibrar com a intensidade dos meus sentimentos. Então, sem mais pensar, eu o beijei. Começou doce, quase tímido, mas logo a urgência tomou conta, um desejo que ele parecia compartilhar em cada toque, em cada respiração.

Suas mãos apertando minha bunda era um indicativo de que nossa relação estava caminhando para uma intimidade ainda maior, agora como namorados ele tinha mais liberdade para desbravar meu corpo e Antônio têm plena consciência disso.

— Fica de quatro na cama para mim, quero tentar algo — ele tem um misto de curiosidade e safadeza na sua voz.

— Tá — entendi seu pedido, afinal também estou curioso para o que ele vai fazer.

O toque frio do lençol na minha pele arrepiou meus pelos enquanto me apoiava de quatro na cama, a expectativa pulsando em cada fibra do meu corpo. Meus olhos estavam fixos na aproximação de Antônio. Senti o roçar tímido de seus lábios na minha bunda, não consigo acreditar que ele vai fazer o que penso que vai, um toque suave que enviou um tremor hesitante pela minha espinha.

Ele começa delicadamente, mas então, a pressão aumentou, a carícia se tornando mais firme, mais demorada. Um gemido baixo escapou dos meus lábios quando a sensação se intensificou, o calor se espalhando por mim como um incêndio lento. Cada toque mais profundo, cada instante prolongado, acendia em mim uma chama de desejo que eu sabia que logo seria incontrolável. Meu corpo todo ansiava por mais, arqueando sutilmente enquanto esperava a próxima onda daquele prazer inebriante.

A surpresa seguinte me atingiu como um raio quente. Senti o roçar suave de seus lábios se moverem, descendo pela extensão da minha coluna até encontrar a base do meu membro já tenso e úmido. E então, a sensação inédita... Sua boca me envolvia pela primeira vez. Um choque percorreu meu corpo, uma onda de prazer tão intensa que meus dedos se agarraram aos lençois, amassando o tecido.

Um gemido rouco escapou da minha garganta, abafado contra o frescor do linho enquanto meu rosto afundava ainda mais no colchão. Nessa posição vulnerável, exposta, eu sentia cada parte do meu ser vibrar. Minha bunda se elevava instintivamente, oferecendo minha entrada ainda mais descaradamente aos seus toques, ansiando pelas suas carícias que agora se tornavam uma tortura deliciosa. A cada sucção, cada roçar de sua língua, o prazer se intensifica, me fazendo perder o controle, a única coisa que importa agora é sua boca quente e úmida me levando à beira da loucura.

— Por favor me deixa te penetrar — seu pedido é tímido, porém repleto de desejo em sua forma mais pura, é mais do que uma simples curiosidade para ele, Antônio precisa está dentro de mim, assim como preciso dele nessa posição.

— Sim, eu quero também.

Seu pau é extremamente grosso, mas suas carícias me deixaram totalmente ao seu mercê, seu membro rosado desliza para dentro de mim quase sem nenhuma resistência, já faz meses que não fazia sexo anal e a dor é aluciante, porém meu desejo por satisfazer as vontades dele superam qualquer desconforto, também sei que em breve só vai restar o tesão em sua forma mais bruta e pura.

— Você é tão quentinho, porra, eu sonhei com isso tanto desde que nós beijamos a primeira vez — Antônio se declara a cada centímetro que me invade.

— Você é tão grosso — digo com a voz chorosa.

— Estou te machucando? Quer que eu pare? — Ele me pergunta todo preocupado comigo.

— Não, vamos continuar, está gostoso.

Senti a ponta quente de seu pau encontrar meu cuzinho, hesitante por um instante, antes de deslizar para dentro. A sensação de tê-lo completamente dentro de mim, preenchendo cada espaço, foi tão avassaladora que precisei cravar os dentes na fronha macia para abafar o grito que ameaçava escapar. Era uma mistura inebriante de prazer lancinante, uma dor que de alguma forma só aumentava meu tesão. Antônio permaneceu imóvel, preenchendo-me completamente, esperando pacientemente meu consentimento para começar a me foder. Eu podia sentir sua respiração quente perto da minha pele, a tensão em seu corpo espelhando a minha. Cada segundo parecia uma eternidade, enquanto eu me acostumava àquela invasão deliciosa. Finalmente, com um esforço, consegui murmurar um som rouco, quase inaudível.

— Pode meter — a permissão saída quase como um sussurro, carregada de desejo e impaciência, era tudo o que ele precisava.

As estocadas do Antônio são tão fortes que me fazem ver estrelas, ele mete com tanta fome e lascívia, seu desejo é tão visível que quase pode ser palpável, os gemidos fortes saem quase como urros de puro desejo primitivo. Ele deita seu corpo sobre mim me fazendo deitar na cama. O peso de seu corpo é tão reconfortante e torna a experiência ainda mais especial, seu pau tem o formato certo dentro de mim ele atinge minha próstata me fazendo revirar os olhos e gemer loucamente.

Antônio beija meu pescoços enquanto seu pau rosado, grosso e macio me deixa completamente arreganhado. Ele tem ainda menos controlo do que eu nesse momento, mas ao perceber que iria gozar ele retira meu gigantesco membro de dentro de mim — me deixando um enorme vazio com sua ausência — em um gemido tremido e com espasmos pelo corpo ele banha minhas costas com toda a porra que saiu de dentro dele, nunca o tinha visto gozar tanto.

— Caralho, isso foi melhor, muito melhor do que eu imaginei — Antônio deixa seu peso todo sobre mim, sem nem ligar de está se sujando com sua porra nas minhas costas, o pau meia bomba voltando para dentro preenchendo a falta que ele mesmo deixou novamente, ele mete leve mente bem devagar. Estou tão extasiado e com um tesão até então desconhecido por mim até agora que empurro meu quadril pra cima fazendo com que seu membro chegue ainda mais fundo em mim.

— Isso seu safado — ele fala no meu ouvido.

Aos poucos o pau do Antônio endurecer dentro de mim novamente e ele volta a meter, só que agora sem pena alguma, ele me castiga com seu enorme instrumento, estou chorando e gemendo como nunca gemi antes, meu pau apenas cospe meu gozo sem que eu consiga ter qualquer controle sobre ele, as estocadas do Antônio ficam ainda mais rápidas e gostosas enquanto estou gozando e por fim sinto o calor do seu gozo me preenchendo até chegar ao ponto de vazar de dentro de mim.

Depois disso não estou mais tão certo se foi uma boa ideia aceitar esse acordo, agora que o Antônio me comeu dessa forma, não consigo imaginar nenhum outro homem me dando esse nível de prazer, tendo essa mesmo conexão comigo, estou, largo, dolorido e completamente satisfeito, vou precisar de uns minutos até ter firmeza nas pernas de novo e mesmo assim o que mais quero agora é montar em cima dele e continuar fodendo até que não aguentarmos mais gozar.

Ele ainda está de calça só como pau pra fora, nossa essa visão é muito gostosa, Antônio é um homem muito bonito, seu corpo não é definido como o do Mariano, mas tem algo nele que né dar mais tesão, tudo nele me atrai e não sei explicar esse magnetismo que ele tem, é quase como se uma força invisível esteja me prendendo a ele, quero órbita-lo e assim contemplar toda a sua beleza.

— No que você está pensando? — Ele me pergunta enquanto faz carinho nas minhas costas com as pontas dos dedos.

— Em como você é bonito — respondi — você disse que transar comigo foi melhor do que você imaginou, Antônio você já tinha pensado em mim assim? — Ele sorri de uma forma fofa e até um pouco inocente.

— Lembra daquela vez que você me pegou batendo uma no meu quarto?

— Não esqueceria daquela cena nem se eu quisesse muito, pode acreditar.

— Pois é, quando eu comecei estava pensando na Luana, mas aí minha mente se desviou do foco e então eu posso ter me masturbador imaginando você peladinho cavalgando em cima de mim — suas palavras acendem uma chamada dentro de mim a cada palavra dita.

— E como era na sua imaginação? — Pergunto já levando minha mão ao seu membro já dando sinais de acordar de novo.

— Você sentado em cima de mim de costas, eu vendo meu pau entrando e saindo de dentro de você — ele fecha os olhos curtindo meu carinho e relembrando sua fantasia.

— E o que você fazia?

— Eu segurava sua cintura e te puxava para baixo, assim conseguia meter bem lá no fundo.

— E na sua imaginação você me ouvia gemer? — enquanto falo vou me colocando em cima dele e sentando no meu pau duro feito uma rocha.

— Sim! — Antônio respondo com uma respiração acelerada ao sentir seu membro deslizando para dentro de mim de novo, porra estou tão largo que seu pau encaixa perfeitamente em mim, quase como se já tivesse nos moldes para recebê-lo.

— Era assim que eu fazia na sua fantasia — digo rebolando bem gostoso nele.

— Era, e você sabia e descia também — ainda com os olhos deixados suas mãos me seguram com força.

— E o que mais você fazia? — Depois da pergunta, solto um leve gemido para deixá-lo ainda mais louco.

— Eu metia em você com força — ele unha quando senta por inteiro nele.

— Então realiza sua fantasia, me fode até que nenhum de nós aguente mais ficar de pé — Antônio finalmente abre os olhos e posso ver que ele quer isso tanto quanto eu.

Antônio mete com tanta força que me deixa dormente, meus olhos lacrimejando, ele me faz gemer sem controle algum, quando mais ele soca sua pica em mim mais quero que ele esteja dentro de mim, a muitos anos não transava assim, esse nível de tensão e conexão é quase inserido para mim.

— Aí Antônio, você está me pegando com tanta força — falei com a voz trêmula.

— Aguenta por favor, não posso parar agora.

— Entra em mim primo, eu aguento — lembrei que ele curtiu daquela vez que o chamei de primo e sua resposta agora foi imediata como da outra vez, ele passou a meter ainda mais forte agora.

Minhas pernas estão cansadas enquanto peço para mudarmos de posição, saio de cima dele e Antônio aproveita para se despir de vez, agora pelado como eu, meu primo safado me coloca de frango assado em cima da cama e vem pra cima de mim sedento, enquanto seu membro alcança minha próstata sua boca busca pela minha e nosso beijo ganha um novo significado — foder beijando é a porta do paraíso, se eu morrer agora, morrerei feliz.

Minhas pernas já dormentes apoiadas em seus braços me deixam bem aberto e receptivo a ele, o calor provocado pelo nosso coito vence até mesmo o frio do ar condicionado, estamos ambos pingando de suor, sua respiração sincronizada com a minha, estamos os dois no limite. Antônio anuncia que vai gozar e isso já basta para me fazer gozar também, os dedos dos meus pés se contorcendo, uma sensação boa me invade derrepente, e assim alcanço o ápice do teu prazer sendo banhado pela sua porra, seus jatos são tão fortes até alcançam meu rosto com facilidade, é a terceira vez que ele goza e aínda sim seu prazer é farto e quente.

Ainda que seu membro na esteja mais dentro de mim, mesmo assim consigo sentir como se estivesse, nosso sexo enfim se finda em um beijo apaixonado e cheio de satisfação, Antônio e eu fizemos algo inacreditável, acho que nem ele sabia que podia sentir tanto prazer assim, ele solta minhas pernas e simplesmente deita por cima de mim apoiando a cabeça no meu peito.

— E aí, realizou sua fantasia? — Pergunto acariciando seus cabelos.

— Com certeza — Antônio fala com a voz rouca.

— Que bom, estou aqui pra isso, durante esses dois meses e meio eu quero realizar todas as suas fantasias — ele levanta a cabeça e me encara com um olhar de puta curiosidade e desejo.

— Tá falando sério?

— Tô sim, quero tornar realidade tudo que te faz feliz e que te dar prazer — só esse seu sorriso faz toda a dor que estou sentindo ter valido a pena, ele acabou comigo, mas me deu um prazer que nunca senti na vida.

— Eu sou bem safado Rúbens.

— Que bom, porque pelo jeito acho que eu também sou — ele solta uma risada gostos de ouvir.

— Como assim você acha?

— É que estou conhecendo um lado novo meu que não conhecia ao seu lado.

— Eu também tô — suas palavras saem com um pouco mais de seriedade agora, depois deita a cabeça de novo no meu peito.

— No que você está pensando? — Dessa vez é minha vez de perguntar.

— Eu meti com o irmão do meu melhor amigo, ele concerteza vai me matar quando souber — sua voz soa divertida, mas pensar que Ben pode ficar sabendo sobre a gente é muito assustador.

— Ele não pode saber — digo de forma enfática.

— Por que não, a Júlia não sabe? — Antônio me pergunta confuso.

— Ela é diferente Antônio, se o Ben descobri ele vai contar pra minha mãe e não estou pronto pra isso — uma tristeza começa a se instalar dentro de mim, estou vendo a história se repetir, essa conversa soa quase como um dejavu, pois já a tive várias e várias vezes com Mariano e nossa relação se deteriorou por causa disso.

Antônio pensa por um tempo então me abraça com força, aos poucos ele me acalma e faz com que a euforia de uma quase discussão se acalme dentro de mim, sem perceber ele me tirou de uma crise de pânico que viria com certeza por cento desse assunto muito delicado pra mim.

— Tudo bem, entendo você, eu mesmo ainda estou processando o que sou e como contar isso para as pessoas.

— Desculpa — minhas lágrimas saem dos meus olhos sem meu consentimento.

— Não quero te ver chorando, lembra da minha promessa, não vou te fazer chorar nunca mais — ele enxuga minhas lágrimas com ternura — talvez só na minha pica, até porque aí não tenho como evitar — sua piadinha infame é suficiente para me fazer rir de novo.

— Vão ser dois meses bem intensos pelo jeito — digo.

— Isso eu já sabia, mas por mim tudo bem, até que gosto, mas agora levanta que eu quero fazer outra coisa.

— O que? — Pergunto espantado com seu fogo que não se apaga.

— Você disse que vai realizar todas as minhas fantasias, pois bem, vou te dar um banho e depois quero aproveitar aquela piscina privativa com você.

— Bem promessa é dívida — mesmo com as pernas bambas fico de pé e com sua ajuda seguimos para o banho e depois para o banheiro onde ficamos namorando até o pôr do sol que é nossa hora do dia favorita.

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Comentários

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Amei esse capítulo…finalmente saíram da punheta… fofo o relacionamento mas pelo visto vem tempestade por aí

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Porra Rafa, você consegue me deixar duro que nem ferro, pqp, que delícia de foda! Esses dois safados metem muito

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Tenho quase certeza que Antônio vai foder tanto e tao bem o cuzinho de Rubens que ele vai, finalmente, aprender a ser feliz e sem culpa. Que cena, Rafa, gozei só de ler.

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Que transa foi essa???? Tesão, carinho, cumplicidade e entrega do começo ao fim. A cidade ganhou mais um habitante...

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Ficou excitado, hein? Pq te imaginei assim...😜

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Que delícia. Depois dessa foda e tanto carinho tô achando impossível Rubens ir embora em dois meses.

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Existem 2 pontos principais que travam o Rubens: Medo e Homofobia , A questão é delicada e merece toda atenção. Num país que mais mata lgbt e dependendo da região/estado fica mais evidente essa situação. De acordo com o relato do Rubens o irmão teve/tem comentários homofóbicos que serviram de base para o gatilho do Rubens. E Medo está cegando a possibilidade do casal se fixar na cidade ou criar outras alternativas de compromissos afetivos. A conexão sexual é uma delícia, e maneira como foi criada esta sendo cativante E agora o que Antônio irá fazer com o Ben , se o mesmo perceber a transformação que o amigo vive e se terá coragem de assumir essa relação pra ele,e os outros irmãos podem ou vão interferir na vida do Rubens? Será que Antônio poderia ajudar o Rubens a quebrar esse medo da Homofobia?Só sei que esse conto é um dos melhores da atualidade. Parabéns.

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