O Acampamento Evangélico

Um conto erótico de RaskChinaski
Categoria: Heterossexual
Contém 2704 palavras
Data: 22/05/2025 18:23:22

Quando eu era mais novo, fazia parte do grupo de jovens da igreja. Mas eu sempre fui travesso, vivia aprontando, e o pastor e sua mulher estavam sempre me dando bronca. Com o tempo, ganhei a confiança deles e passei a liderar o grupo, junto com o Renan, meu parceiro desde criança. A única diferença entre nós é que ele era mais comportado, mas sempre comprava as minhas ideias.

Uma das minhas ideias era que o nosso grupo precisava de um acampamento. A gente tinha que ir pro interior, se conectar com a natureza. Na verdade, eu só queria era a chance de dormir no mesmo ambiente que as irmãs da igreja — queria uma noite de pegação. É óbvio que o Renan sabia disso, mas mesmo assim levamos a ideia até o pastor Almeida.

— Tudo bem, vocês podem fazer isso. Mas eu vou supervisionar de perto e, antes, quero conferir se o lugar é realmente seguro pra todo mundo — disse o pastor, ao lado da esposa, que parecia não concordar muito com a ideia.

A pastora Nice era uma verdadeira gostosa. Quarentona, vivia ao lado do marido, mas alguns boatos circulavam sobre ela… Diziam que ela gostava de garotos mais novos. Eu era louco pra ser chamado na sala daquela sem-vergonha.

No dia seguinte, eu e Renan anunciamos pro grupo de jovens — que tinha mais ou menos vinte pessoas — que iríamos acampar no interior. Todos ficaram animados com a ideia. Amanda e Jéssica estavam entre eles. As duas eram gordinhas, com um rabão e peitão. Todo mundo achava elas gostosas — e elas sabiam disso. No culto, sempre faziam questão de deixar os atributos bem destacados. Ah, como eu queria pegar uma daquelas duas… Pra ser sincero, nem me importava qual. Podem me julgar.

Renan não pensava muito diferente de mim. Fez questão de convidar as duas depois do culto, e elas pareceram animadas com a ideia. Nenhuma das duas nunca deu mole pra gente — elas sempre estiveram de olho no Márcio, um fortão lá do culto. Não as julgo — o cara era realmente um galã.

Tínhamos dois meses pra planejar o passeio, e foi o que fizemos. O lugar foi escolhido meticulosamente por mim. Com o tempo, o pastor e sua mulher começaram a ficar tão ansiosos quanto a gente pela viagem com o grupo.

Durante os cultos, a viagem passou a ser um dos assuntos mais citados. O pastor falava com empolgação sobre o “contato com a natureza” e a “conexão espiritual” que aquele fim de semana prometia. Todo mundo já estava no clima — mas, entre as orações e os louvores, eu prestava atenção em algo bem diferente.

A pastora Nice.

Ela ficava sempre na primeira fileira, ao lado do marido, mas eu notei que seus olhos passeavam demais. E não era só pra cima de mim. Ela olhava cada jovem como quem avalia uma fruta madura. Às vezes, mordia discretamente o lábio enquanto observava os rapazes mais novos — Márcio, Renan, até o Jonas, que era tímido e usava óculos.

Quando cruzava o olhar comigo, não desviava. Pelo contrário. Me olhava como se estivesse imaginando alguma coisa. Lasciva. Confiante. Como quem não tem medo de ser descoberta. Eu sentia um frio na barriga, e ao mesmo tempo, uma vontade absurda de ver até onde aquilo iria.

Depois de um culto, enquanto tomávamos refrigerante e salgadinho no salão da igreja, Jéssica e Amanda se aproximaram de mim e de Renan.

— E aí, já escolheram quem vai dormir com quem no acampamento? — Jéssica perguntou, com um sorriso que beirava o indecente.

Amanda, do lado dela, deu uma risadinha e completou:

— Porque a gente já sabe que vai dividir o quarto com vocês dois. Nem adianta fugir.

Renan arregalou os olhos e quase engasgou com o refrigerante. Eu, tentando manter a pose, só levantei uma sobrancelha e respondi:

— Vocês que tão se convidando?

— A gente só tá facilitando as coisas… — Amanda respondeu, encarando Renan.

— E deixando claro que a gente tá animada — Jéssica completou, dessa vez olhando pra mim com uma malícia escancarada.

Elas se afastaram rebolando e rindo, como se tivessem acabado de fazer uma promessa. Eu olhei pra Renan, que ainda estava meio atordoado.

— Mano… isso tá ficando melhor do que a gente imaginava — ele murmurou.

— E ainda nem chegamos no acampamento — eu respondi, com um sorriso torto.

Só que, no fundo, eu sentia que aquela viagem ia ser muito mais do que a gente tinha planejado… principalmente com a pastora Nice olhando daquele jeito.

O dia da viagem finalmente chegou. A galera estava em êxtase. A Kombi da igreja partiu cedinho, com as mochilas empilhadas no bagageiro e uma música gospel tocando baixinho no rádio. Eu e Renan nos sentamos no fundo, com Amanda e Jéssica logo à frente — e só de olhar para aquelas duas já dava pra saber que o fim de semana ia ser diferente.

O sítio ficava a umas duas horas da cidade. Um lugar afastado, rodeado por árvores, com um casarão grande e alguns quartos coletivos. Tinha também um lago ali perto, churrasqueira e um pequeno campo de futebol. Lugar perfeito pra um “retiro espiritual”… ou qualquer outra coisa.

Assim que chegamos, o pastor Almeida assumiu o comando da recepção. A pastora Nice ficou ao lado dele, toda arrumada numa roupa justa demais pro ambiente rural. Seus olhos corriam discretamente por cada jovem que descia da Kombi — e quando passaram por mim, ela apertou os lábios num sorriso rápido, quase imperceptível. Mas eu vi.

— Antes de qualquer coisa, vamos fazer uma oração de agradecimento — anunciou o pastor, reunindo todo mundo no gramado em frente à casa.

Nos posicionamos em círculo, mãos dadas, cabeça baixa.

— Senhor, agradecemos pela viagem segura, pela juventude unida e pela oportunidade de estar em comunhão contigo neste lugar abençoado…

Enquanto o pastor falava, minha mente estava bem longe da oração. O sol batia forte, e o calor fazia a pele começar a brilhar de suor. E foi aí que eu não consegui evitar.

Jéssica estava ao meu lado, de regata branca e shortinho justo. O tecido estava colado no corpo por causa do suor, e os peitos dela, grandes, se moviam levemente com a respiração. A regata molhada deixava tudo ainda mais evidente. Eu tentava manter os olhos fechados, mas era impossível. Aquilo era um teste de resistência.

Quando abri os olhos de novo, olhei pra baixo — e o short curto realçava a bunda absurda de Jéssica. Suada. Brilhando. Uma escultura de tentação em pleno círculo de oração.

— …e que possamos sair deste lugar mais próximos de Ti e uns dos outros — finalizou o pastor.

Amém.

A roda se desfez e todo mundo começou a pegar suas mochilas para entrar. Jéssica virou pra mim, ajeitando os cabelos molhados de suor, e disse com um sorrisinho:

— Tá calor, né?

Eu só balancei a cabeça, engolindo seco.

— Tá. Mas vai esquentar bem mais.

Ela riu e entrou na casa. Eu fiquei parado por um segundo, observando a pastora Nice entrando logo atrás — com aquele vestido que balançava nos quadris como uma promessa.

Renan se aproximou de mim, ainda com a mochila nas costas.

— Mano, isso aqui vai sair do controle…

— Eu tô contando com isso — respondi.

E o fim de semana só estava começando.

A noite caiu sobre o sítio com um céu limpo e estrelado. O grupo se reuniu perto da fogueira improvisada, onde algumas tochas de bambu iluminavam o rosto de todo mundo com aquela luz laranja suave. Um violão começou a tocar, e logo alguém puxou o clássico: “Porque Ele vive…”

As vozes se misturaram, algumas mais afinadas que outras, mas todos ali estavam fingindo que o momento era puramente espiritual. O clima, no entanto, dizia o contrário. A fumaça da fogueira subia devagar, como se carregasse segredos no ar.

A pastora Nice apareceu usando uma blusa solta, decotada na medida certa pra não parecer proposital — mas era. Sentou-se de frente para mim, do outro lado da roda, e durante o louvor, não desviava o olhar. Enquanto todos estavam com os olhos fechados ou erguidos aos céus, ela olhava pra mim como se estivesse cantando só pra me provocar.

Quando eu retribuí o olhar, ela cruzou as pernas lentamente, deixando escapar parte da coxa. Mordeu o canto do lábio e depois fechou os olhos como se entrasse em oração. Era um jogo perigoso. E irresistível.

Do meu lado, Renan estava distraído — ou melhor, quase hipnotizado. Jéssica havia se aproximado dele pouco antes da música começar e agora estava sentada bem colada, com o joelho encostando no dele. De vez em quando sussurrava algo no ouvido dele e dava risadinhas que deixavam Renan todo sem graça.

Mas o mais inesperado da noite era Amanda. A gordinha provocante estava ao lado de Jonas — o menino tímido de óculos, sempre calado, meio deslocado. Ela encostava o braço no dele, falava baixo, ria alto. E ele? Estava suando mais que a fogueira. O rosto vermelho, as palavras emboladas. Amanda parecia se divertir com o constrangimento dele, mas de um jeito que não era debochado — era sedutor mesmo. Ela sabia o que estava fazendo.

Enquanto isso, o pastor Almeida observava tudo. Estava sentado numa cadeira de madeira mais afastada, o rosto iluminado pela chama. Não dizia nada. Só olhava. Parecia contemplar cada interação como quem analisa um experimento. Seus olhos passaram por mim e pararam brevemente no olhar da própria esposa, que agora segurava um terço nas mãos, mas com os olhos meio abertos, fixos em mim. Ele viu. Mas não fez nada.

O louvor terminou com um coro tímido de "Amém", e todos ficaram em silêncio por alguns segundos, contemplando a fogueira.

— Essa noite tá especial, né? — disse Amanda, olhando para Jonas, que mal conseguia responder.

Jéssica aproveitou o silêncio e se esticou um pouco, colocando a cabeça no ombro de Renan. Depois olhou pra mim e piscou, como quem dizia: “ainda não esqueci de você.”

Nice levantou-se devagar e, antes de entrar na casa, passou por trás de mim. Pousou a mão no meu ombro e sussurrou, sem ninguém ver:

— Às vezes, o espírito se manifesta de formas inesperadas.

E seguiu.

Eu fiquei ali, sentindo o peso daquela noite no ar. As fagulhas da fogueira subiam como se anunciassem algo que ninguém ainda podia prever.

Depois do luau, o grupo entrou de volta no casarão. As acomodações já estavam divididas: o pastor Almeida ficaria sozinho em um dos quartos da frente, alegando que precisava de silêncio para orar e meditar pela juventude da igreja. Já a pastora Nice, com aquele jeitinho de supervisora preocupada, fez questão de se instalar no quarto onde estavam eu, Renan, Jonas, Amanda e Jéssica — “pra garantir que tudo corra bem”, como ela mesma disse com um sorrisinho.

O quarto era espaçoso, com três beliches e uma cama de casal no canto — que, por alguma razão, a pastora já havia escolhido antes mesmo da gente chegar.

A noite ainda estava quente, então todo mundo resolveu ficar acordado mais um pouco. Amanda apareceu com uma mochila e um brilho maroto nos olhos.

— Gente, trouxe uma coisinha aqui que vai animar a noite — disse, tirando de dentro da bolsa uma garrafa de catuaba.

— Amanda, você tá doida? — Renan riu, mas já se ajeitava no colchão com cara de que não ia recusar.

— O pastor não vai saber. Ele tá trancado no quarto dele com a Bíblia. Relaxa — respondeu ela.

— E o que a pastora vai dizer? — Jonas sussurrou, nervoso, olhando pra porta do banheiro onde ela estava se trocando.

Foi quando ela saiu.

Nice apareceu de short curto e uma regata de alcinha fina, os cabelos soltos, o batom retocado. Cruzou o quarto como se fosse uma jovem entre amigos. Olhou a garrafa na mão da Amanda e disse:

— Só se eu ganhar o primeiro copo.

O silêncio caiu por meio segundo. Depois, todo mundo riu. Era inacreditável. A pastora Nice estava ali, com a gente, pronta pra beber.

Sentou-se ao meu lado na cama, pegou o copo que Amanda serviu e tomou um gole como se não fosse a primeira vez.

— Vocês acham que a gente nasce pastora? Eu já fui jovem também… e sei que certas noites são inesquecíveis — disse, olhando direto pra mim enquanto falava.

Amanda deu um grito abafado de animação. Jéssica se jogou na cama de cima da beliche e começou a rir, e Renan e Jonas se entreolharam, tentando entender se estavam sonhando ou vivendo algum tipo de tentação coletiva.

A bebida começou a fazer efeito rápido. Nice ficou mais solta, falava rindo, jogava o cabelo pro lado, fazia questão de tocar o braço de quem estivesse perto. Quando sentava, cruzava as pernas devagar, e os olhos passavam por cada um de nós, demorando mais quando paravam em mim.

— Vocês são tão bonitos… fico feliz de poder cuidar tão de perto de vocês — disse, depois de outro gole.

Jéssica, já mais soltinha também, sentou-se no colo do Renan e sussurrou algo no ouvido dele que fez ele engolir seco com certeza aquele moleque já estava duro, ele só vivia assistindo filme pornô e agora estava com uma gata em seu colo. Amanda se deitou de lado na cama de baixo, puxando Jonas para perto. O coitado parecia em transe.

A pastora Nice se aproximou mais de mim, com aquele perfume doce e quente, e disse baixinho:

— E você… tá muito quieto. Tô começando a achar que é o mais perigoso de todos.

Eu só sorri.

Porque ela tinha razão.

A madrugada avançava, e aos poucos o grupo foi se espalhando pelas camas. As risadas diminuíram, a garrafa de catuaba ficou pela metade na mesinha, e o quarto mergulhou numa penumbra silenciosa, cortada apenas pelo som dos grilos do lado de fora e o leve ranger das estruturas antigas do casarão.

A pastora Nice disse que ficaria na cama de casal, como já havia deixado claro. O que ela não disse — mas deixou subentendido — era que não queria dormir sozinha.

— Se você quiser dividir, tem espaço — murmurou ela, sentando-se na beira da cama e olhando diretamente pra mim. Seus olhos estavam semi-cerrados, mas atentos. Um convite claro, mesmo nas entrelinhas.

Eu hesitei por um segundo. Não que tivesse dúvidas, mas aquilo ainda era... inesperado. Mas fui. Me deitei ao lado dela, mantendo uma distância respeitosa — que não duraria muito. Logo estava encostado nela, sentindo seu cheiro, eu estava abraçado com a pastora Nice. Sentindo o calor de seu corpo.

Ela se virou para mim, de lado, os olhos fixos no meu rosto.

— Isso tudo tá sendo mais intenso do que eu imaginava — disse, com a voz baixa, quase num sussurro.

—Você sabia exatamente o que tava fazendo — respondi, encarando o contorno suave da sua expressão.

O quarto estava silencioso... até que um som sutil quebrou o clima. Do outro lado, na beliche, um leve gemido abafado escapou no ar.

Renan. E Jéssica.

Nice fechou os olhos por um instante e sorriu de canto. Era impossível não ouvir. O colchão rangia de leve. Outro som escapou — mais claro, mais direto. Jéssica.

Abri os olhos e encontrei o olhar de Nice. Os dois sabíamos o que estava acontecendo a poucos metros de nós. Os dois ficaram excitados com a situação . Ela respirou fundo, lentamente, e sua mão roçou a minha sob o lençol.

—Essa juventude… — murmurou, com ironia.

—Eles só seguiram o clima da noite — falei, minha voz já um pouco mais baixa.

Ela se aproximou, o calor do corpo aumentando, o rosto a poucos centímetros do meu.

—E você? Vai só escutar... ou também quer participar desse retiro intensamente?

O silêncio entre nós falava mais do que qualquer resposta.

Comecei a beijar Nice Lentamente e ela correspondeu, ao olhar para o lado conseguia ver o edredom da beliche de Amanda e Jonas se movimentando, comecei a acariciar Nice e nisso já estava com o pau envergado de tão duro.

Nice o encaixou em sua buceta sem tirar seu pequeno shorts e começou a se movimentar na minha frente, suas mãos apertavam as minhas e assim fodemos gostoso, não aguentei muito tempo, eu era inexperiente nesse assunto. Mas ela pareceu gostar pois logo depois lá estava ela novamente com a mão na minha rola.

Essa história tem continuação mas por enquanto, ficamos por aqui, espero que tenham gostado da primeira parte.

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Comentários

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Conto muito bom, já pode soltar a continuação

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