Sexta-feira em Manaus.
O céu parecia suar junto com a cidade. O mormaço da tarde subia em ondas visíveis do asfalto quente. Vanja dirigia com os cabelos colados à testa, o vestido grudado nas curvas do corpo. Ela bufava impaciente, tentando avançar por entre os carros que mal rastejavam. O ar-condicionado do carro já não vencia mais a umidade que escorria pelas costas, entre os seios fartos, até a cintura.
Fernando, no banco do carona, tinha os olhos semicerrados, mas não dormia. Observava a esposa com fome. Os braços dela expostos, os cabelos úmidos, os joelhos brilhando de suor. O vestido florido subia a cada movimento das pernas, revelando a borda de uma calcinha escura e apertada. A cada troca de marcha, ele via o contorno da bunda se mover sob o tecido fino.
Ela dirigia, séria, focada. Mas ele queria desviar o foco dela.
— Tu sabe que tem homem se masturbando agora, né? — ele disse baixo, sem tirar os olhos dela.
Vanja riu, mas não respondeu. O trânsito deu mais um tranco. A chuva começou a cair como se o céu rasgasse — pingos grossos, pesados, violentos. Em segundos, os vidros se embaçaram. Os faróis dos carros viraram manchas difusas no branco da água.
Fernando virou o corpo no banco e olhou pra ela, com a voz já carregada de tesão:
— Tu devia abrir essas pernas agora… mostrar essa buceta linda… gorda… peluda… inchada. Fazer esse povo todo bater punheta vendo o que eu tenho em casa.
Vanja o olhou de soslaio, com um sorriso malicioso. Tirou uma mão do volante e puxou o vestido pra cima, devagar, revelando a calcinha já úmida no meio. Fernando passou a mão por cima do tecido e sentiu o calor. Empurrou o elástico pro lado e enfiou dois dedos na carne quente e encharcada.
— Caralho, Vanja… tua buceta tá latejando. — Ele dedava com firmeza, sentindo o mel escorrer pelos dedos. — Tu nasceu pra ser oferecida. Imagina um ônibus parado do lado agora… os caras todos te olhando, punhetando vendo tua xota aberta assim.
Vanja gemeu baixo, tentando manter o carro em linha reta. Um ônibus emparelhou do lado esquerdo, e Fernando se empolgou. — Olha lá… eles tão vendo, porra. Olha o cara da janela! Olha ele babando!
Ela riu nervosa, o prazer e o risco pulsando entre as pernas. Fernando tirou os dedos da buceta dela e levou à boca, lambendo com volúpia.
O trânsito parou de vez. A chuva era um rugido sobre o teto do carro. Fernando destravou o banco e se arrastou até o colo dela. Vanja se inclinou, abrindo espaço. Ele desceu o zíper, tirou a pica grossa e latejante, a pele esticada sobre a glande rosada e lisa.
Ela se virou e desceu, encaixando os lábios úmidos na cabeça do pau. Chupava com ritmo, com gana. A bunda redonda e grande se empinava na janela lateral, marcando o vidro embaçado com o calor da pele. A calcinha estava pendurada no espelho retrovisor.
Fernando acariciava o couro cabeludo dela com uma das mãos e, com a outra, puxava o vestido pra cima, deixando a bunda exposta. A chuva martelava o vidro, mas ele jurava que viu um homem no carro ao lado. Olhos fixos, boca entreaberta. Era real ou fantasia? Não importava. Aquilo só incendiava mais.
— Tu vai sentar nesse pau agora — ele rosnou. Vanja subiu, virou de costas e empinou. A buceta aberta e molhada se encaixou na pica grossa como um ímã que encontra seu metal.
— Isso… rebola, mostra pra ele. Ele tá vendo tu me montar com essa xota escorrendo.
Ela gemia alto, o barulho abafado pela chuva. A carne batia, molhada, num ritmo obsceno. A pica entrava toda, até o fundo, e saía coberta de gozo. O cheiro do sexo invadia o carro, misturado ao do vapor quente da cidade.
Fernando gozou com um grito rouco, segurando a cintura dela enquanto jatos densos explodiam dentro da buceta. Vanja estremeceu e apertou o pau com a musculatura quente, sentindo a porra escorrer pelas coxas.
Quando ela saiu de cima, o banco estava encharcado, a chuva começava a cessar, e um carro ao lado buzinou. O motorista — um homem moreno, barba por fazer, uns quarenta e poucos anos — olhou e sorriu, erguendo o queixo com cumplicidade.
Vanja e Fernando se entreolharam. Os olhos dele diziam tudo. Talvez fosse hora de transformar a fantasia em convite. A buceta ainda aberta, pulsando. A porra escorrendo lentamente. E uma nova fome nascendo, bem ali, no meio do engarrafamento.