A noite em São Paulo estava nublada, as nuvens carregadas pareciam o um véu pesado e sensual, cada luz da cidade pulsando lá fora enquanto eu sozinho num quarto de hotel. A viagem de trabalho foi cansativa, mas o cansaço me pedia algo, um respiro antes de mergulhar na rotina. Joguei a mala sobre a cama com um suspiro satisfeito, e ao puxar a cortina, a cidade se revelou: um mundo de concreto e luzes, e bem ali, à minha frente, havia um outro hotel, com suas janelas como olhos curiosos e iluminados. Foi então que ela surgiu.
Do outro lado de frente pro meu hotel, em um dos quartos, uma silhueta feminina caminhava de um lado para o outro. O corpo, uma sinfonia de curvas, estava envolto em uma camisola preta, tão leve que parecia dançar sobre sua pele, quase transparente, convidando o olhar a explorar cada contorno. Ela falava ao telefone, o riso solto e as mãos gesticulando, alheia à forma como eu me via prisioneiro daquela imagem. Até que, por um instante, nossos olhares se chocaram. Ela parou, o sorriso se transformando em algo mais, um convite silencioso que fez um arrepio ardente percorrer minha nuca.
Um aceno. Sutil, mas carregado de uma intenção que fez meu sangue ferver. Seus dedos roçaram o vidro da janela, como se me chamassem, e então apontaram para baixo, para o saguão do hotel dela. Entendi na hora. Meu coração disparou em um ritmo frenético. Era um convite, e eu não tinha a menor intenção de recusar.
Desci pelo elevador do meu hotel com a adrenalina em cascata.
No saguão, Clara era ainda mais devastadora. O vestido justo que substituíra a camisola abraçava cada curva, marcando a bunda redonda que pedia para ser agarrada. “Você é rápido,” ela sussurrou, a voz rouca, o sorriso carregado de malícia. “Quero ver se é assim tão ágil em tudo.” Nos sentamos no bar, o ar crepitando com uma tensão que fazia o mundo parecer pequeno. Cada palavra dela era uma faísca, cada olhar um desafio. Quando o garçom se afastou, minha mão roçou a dela, e eu disse, baixo: “Quero você no meu quarto. Agora.” Ela se levantou, os dedos apertando os meus, me puxando para o elevador como se já soubesse o que nos esperava.No quarto, a porta mal fechou e Clara me jogou contra a parede, os lábios colando nos meus com uma fome que me fez gemer. O beijo era molhado, quente, com gosto de vinho e pura luxúria. Minhas mãos agarraram sua cintura, descendo até a bunda, apertando com força enquanto ela mordia meu lábio, um gemido baixo vibrando na garganta. “Tá com fome, hein?” ela provocou, as unhas arranhando meu peito por cima da camisa.Ela deu um passo atrás, só para me torturar, e deixou o vestido deslizar até o chão, revelando uma lingerie preta rendada que mal cobria os mamilos endurecidos e a buceta que eu já imaginava molhada. “Gostou do que viu da janela?” ela perguntou, os olhos brilhando enquanto desabotoava minha camisa e descia até o cinto. Antes que eu pudesse responder, ela estava de joelhos, a boca quente e habilidosa me envolvendo, chupando com uma maestria que me fez segurar seus cabelos, guiando o ritmo enquanto gemia alto.Quando não aguentei mais, puxei-a para cima, jogando-a na cama. Rasguei a lingerie, e ela riu, um som safado, antes de me puxar para ela. “Fode com força,” ela sussurrou, as pernas abertas, a buceta brilhando de tesão. Mergulhei nela, cada estocada arrancando gemidos altos, nossos corpos colidindo num ritmo frenético. O som da pele contra pele se misturava aos gritos dela, que cravava as unhas nas minhas costas, pedindo mais.Então, Clara se virou, ficando de quatro, a bunda empinada como uma oferta. “Quero você aqui,” ela disse, a voz rouca, passando a mão por trás e abrindo as nádegas, mostrando o cuzinho apertado que piscava de desejo. Peguei o lubrificante na gaveta – sempre preparado – e espalhei com cuidado, meus dedos explorando, sentindo-a se contorcer e gemer baixo. “Vai, mete,” ela pediu, o tom entre o desafio e a súplica. Entrei devagar, sentindo a resistência ceder, o calor apertado dela me envolvendo enquanto ela gemia alto, um som que misturava dor e prazer. O ritmo aumentou, minhas mãos agarrando seus quadris, estocando com força enquanto ela se entregava, gritando, o corpo tremendo a cada movimento. “Porra, isso, mais forte!” ela exigia, e eu obedecia, perdido no prazer cru, até que ela gozou, o corpo convulsionando, me levando junto num orgasmo que me fez urrar.Exaustos, caímos na cama, o ar pesado com o cheiro de sexo e suor. Clara riu, o cabelo bagunçado caindo no rosto, e disse, com a voz rouca: “Caralho, São Paulo tá me ganhando.” Eu sorri, o corpo ainda pulsando, sabendo que aquela noite seria uma marca eterna.