O abajur piscava, sempre que minha mãe ligava o liquidificador na cozinha, algum pico de energia fazia ele piscar aqui, isso me distraiu por uns instantes, e eu, a nerd que decora nomes de ossos mesmo antes da faculdade, tava com um PDF de anatomia aberto no notebook, sem prestar atenção em nada. O ventilador zumbia, mas o calor que não era comum do mês de Maio grudava a camisola na pele.
Meu caderno, com anotações coloridas tipo tabela de embriologia, tava jogado na mesa, inútil. Saudade é pior que prova de histologia. Meu coração acelera, mas não explica o vazio. (Biel. Mari. Será que ainda me querem?) Antes, eu era a Grazi do colégio, óculos embaçados, travada nas festas, escondida atrás dos livros. Com Biel e Mari, caralho, virei outra. Danço pagode, rebolo, sinto tesão. Mas agora, sem eles, tô afundando na Grazi nerd de novo.
Peguei o vibrador na gaveta, meu "Biel". Comprei escondido, coração na boca, como se o carteiro fosse me julgar e minha mãe descobrir. Rosa, quase do tamanho do pau dele, mas mais fino. Ri sozinha, passando a mão no silicone dele. (Saudade fode tudo.) Liguei, o zumbido misturando com o ventilador. Deitei, abri as pernas, deslizei ele pela buceta, imaginando Biel, a voz rouca, Mari rindo. Minha dopamina explodiu, gozei rápido, mas o vazio ficou. Não era eles. Era eu, a estudante de Medicina com um brinquedo apelidado com o nome do meu irmão, tentando tapar um buraco que não explica. (E se Biel não quiser mais? E se for só tesão? E se aquele rolê do sítio fodeu tudo?)
Minha mãe, Nádia, percebeu que eu estava estranha. No café da manhã, com cheiro de pão na chapa que me lembrava o sítio, ela me encarou, xícara parada na mão.
— Grazi, você tá bem filha? Ainda muito calada. Parece aquela adolescente tímida que ficava o dia inteiro no carto de novo. — disse, a voz suave, mas com um peso.
Minha adrenalina disparou, como se eu fosse apresentar um seminário sem estudar. (Se ela souber do Biel, me expulsa.) Quase travei, como no colégio, mas segurei.
— É a facul, mãe. Medicina é puxada. Provas, monitoria — murmurei, desviando o olhar pro prato.
Ela apertou os lábios, desconfiada. (Ela não comprou minha desculpa.) Mas não insistiu.
— Tá bom. Qualquer coisa, fala comigo — disse, voltando pro pão.
— Saudade do Biel — pensei, mas não disse. Falar dele me acende, mesmo eu sendo uma nerd atrapalhada. Como contar que amo meu irmão, a Mari, nosso trio? (É errado, mas não ligo. Só quero eles.)
***
A semana do aniversário do Biel chegou, e eu tava fazendo contas como se fosse aula de bioestatística. Ele sabia que há muito tempo ele queria um Nike Air Jordan, branco com detalhes pretos. Fiz uma lista mental: mesas, monitoria, economias do café. Faltava grana. Pedi pra mãe, coração na boca, como se fosse uma prova oral.
— Mãe, me empresta duzentos reais pro presente do Biel? Tô quase lá, eu te devolvo, eu juro! — falei, lavando a louça, tentando soar casual.
Ela sorriu, o rosto iluminando. (Ela ama quando falo dele)
— Claro, filha. Vai ter festa? — perguntou, pegando a bolsa.
— Acho que sim. Ele tá com a Mari na kitnet, mas ele ainda não falou nada. — respondi, o coração acelerando. (Biel. Mari. Quero vocês.)
— Capricha no look, Grazi. Tô vendo tu mais leve — ela disse, me entregando até mais dinheiro do que pedi.
Ela tava certa. Antes, eu odiava festas, ficava no canto, suando de nervoso. Agora, com Biel e Mari, tô aprendendo a mandar na parada. (Mas e se eu for demais pro Biel?) À noite, ouvi ela no telefone com a tia Sônia, voz baixa.
— Não sei como falar disso, Sônia. Você sempre foi melhor — Nádia falava, o tom travado.
— Que segredo é esse? — pensei, parada na porta. Minha cabeça de nerd quis anotar tudo, mas travei, como a Grazi tímida. Deixei pra lá, a curiosidade martelando.
***
O dia do aniversário do Biel chegou, e eu tava no banho, água quente embaçando o box. Passei a gilete na buceta, deixando ela lisinha, cada movimento me deixando molhada. (Biel. Mari. Vocês me fodem na cabeça.) Meu clitóris pulsava, tipo uma descarga de adrenalina. Quase gozei, mas parei. — Guarda pro apê — sussurrei, rindo sozinha.
Saí do banho, escolhi o look: vestido preto colado, decote marcando, salto baixo pra dançar. Ajustei os óculos, passei perfume, o doce que Biel dizia que era “minha cara”. O tênis tava embrulhado na bolsa. (A nerd tímida nunca usaria isso. A nova Grazi manda.) Meu coração tava a mil, tesão e saudade misturados. (E se Biel ainda gosta da Larissa?)
O barzinho tava um caos, luzes neon em rosa e azul, refletindo nas garrafas de cerveja. Funk, pagode, sertanejo universitário, tudo misturado, batendo no peito. Cheiro de batata frita, cerveja, suor. Suava, o vestido grudando nas coxas, bolsa no ombro. Ajustei a roupa que estava caindo com a sacola do presente pendurada no ombro, quase travando. A Grazi do colégio fugiria e se esconderia, mas eu levantei meu queixo e fui. Vi Biel na mesa do canto, camisa polo azul, cabelo penteado, rindo com amigos. O sorriso dele me acertou. (Ele tava lindo, caralho...) Senti minha buceta pulsando e a calcinha úmida. Logo vi Mari saiu da improvisada pista de dança, vestidinho vermelho colado, cabelo solto. Sentou no colo dele, mão no pescoço, olhar de fogo. (Eles são perfeitos)
— Grazi, tu chegou! — gritou Rafa, amigo do Biel, levantando a tulipa de cerveja. — Sumiu, nerd!
— Correria, Rafa. Medicina é foda — respondi, rindo, mas quase congelei.
— Conta outra, tá escondendo esse corpão! — ele zoou, me abraçando suado.
Ri, meu rosto deve ter ficado mais vermelho que o vestido de Mari. Mas meu olho tava no Biel. Ele me viu, vi sorriso crescendo, ele se levanta e me puxa, me abraçando forte. O peito quente, cheiro de perfume e cerveja me deixou tonta.
— Tu tá gostosa, Grazi — ele disse, voz rouca, no meu ouvido.
— Tu também, aniversariante. Trouxe uma lembrancinha... — falei, entregando a sacola com a caixa, meu coração na boca.
Ele abriu, olhos brilhando com o Nike Air Jordan.
— Sério, Grazi? Tu é foda, maninha! — Ele me abraçou, me levantando. — Como conseguiu?
— Juntando cada centavo. Pra você Biel, vale tudo — respondi, com o tesão me matando.
Mari me puxou pra um abraço, perfume doce, corpo quente.
— CUNHAAAADAAAAA! Arrasou no presente e no vestido! — disse meio gritando, já alterada com o álcool, mas com o sorrisinho safado que me desmonta.
— Só pro Biel ficar estiloso — brinquei.
Sentamos, mesa lotada, tulipas de cerveja tilintando, música alta. Rafa zoou Biel sobre o colégio. Eu pedi uma Smirnoff Ice e bebia enquanto ouvia as conversas.
— Lembra quando tu caiu na escada uma vez na festa, Gabriel? Um desastre — Rafa riu, derrubando cerveja.
— Foda-se, tava bêbado, e tu não era melhor que eu nisso. — Biel retrucou, dando um tapa no ombro.
Ria, mas meu olho grudava no Biel e na Mari. Ele passava a mão na coxa dela, ela sussurrava no ouvido dele. Cada toque era um choque. Provavelmente neles e em mim. (Quero os dois. Minha dopamina tá nas alturas.)
Mari me puxou pra pista.
— Vem rebolar, Grazi! Quero te ver soltinha — disse, olhos brilhando, me arrastando.
Biel veio atrás, e nos jogamos na multidão, funk pesado nos ouvidos. Rebolei, vestido subindo, sentindo o olhar do Biel na bunda. Mari dançava colada, mãos na cintura, quadril roçando. (Ela sabe me foder, em todos os sentidos.) Minha dopamina explodia.
— Tu tá perigosa, Grazi — Mari sussurrou, voz safada, me arrepiando.
— Tu que tá me deixando louca — respondi, rindo, tesão no comando.
Biel dançava entre nós, mãos roçando. (Quero ele agora.) Ríamos, calor da pista nos envolvendo, até Mari me puxar.
— Banheiro, cunhada? Preciso mijar e quero te mostrar uma coisa — sussurrou, me arrastando.
No banheiro, ela trancou a porta, levantou o vestido, abaixou a calcinha. E me mostrou algo que me deixou muito excitada e supresa ao mesmo tempo. Um plug anal com uma joia azul brilhando na ponta, brilhando. (Porra, que isso?)
— Tô usando desde cedo. Tô louca de tesão — ela disse, voz rouca.
Ela me agarrou no mesmo instante. Nossos lábios colaram, beijo quente, línguas brigando. Minha mão desceu pro plug, passei meus dedos suaves, sentindo ele firme. Ela gemeu de leve, eu tava ensopada já. Ela interrompe o beijo, estamos ofegantes.
— Guarda pro apê — ela piscou, ajeitando o vestido.
— Caralho, Mari, vou precisar fazer especialidade em cardiologia pra cuidar de mim e do meu irmão. — ri, sentindo o coração disparado.
Fizemos nossas necessidades, retocamos a maquiagem e os batons e voltamos pra festa, algumas horas já haviam passado. Alternávamos entre dançar algumas músicas que gostávamos e ficar na mesa falando da vida com o pessoal.
A festa estava no auge, funk rolando. Mas uma coisa mudou o clima, Larissa e Léo aparecerem do nada lá. Biel havia me dito que não chamou eles, mas tia Sônia deve ter falado, ou eles viram algum story nosso e vieram na cara de pau mesmo.
Léo, já estava bêbado, camisa desabotoada, copão de uísque com energético na mão quase acabando e cambaleando. Larissa atrás dele, vestido curto, olhar perdido, meio alta também, mas uma cara de desconfortável. Ela olhou pro Biel, meu estômago revirou. (Ele ainda gosta dela?)
— Mano, quem chamou vocês? — perguntei, seca, minha voz quase não saia, estava travando como no colégio.
— Só uma coincidência, prima, relaxa aí, viemos só curtir um pouco. Nem sabíamos que vocês estavam aqui. — Léo disse, sorriso torto, jogando-se na pista.
Larissa ficou parada, abraçando os próprio braços, claramente desconfortável.
— Desculpa, Biel, só vim dar parabéns — murmurou, voz tremendo.
— Tá de boa, Lari, mas o que tá acontecendo? O Léo parece fora de controle — ele respondeu, mandíbula travada.
Léo causou. Em menos de 5 minutos no lugar ele tava dando em cima de geral. Deu em cima de uma mina acompanhada, rolou briga, levou um puta soco no nariz. Seguranças o arrastaram pra fora, enquanto ele gritava:
— Foda-se vocês, seus bostas!
Larissa desabou numa cadeira, chorando, rímel escorrendo. Minha cabeça quis organizar a bagunça. Ela falava alto, meio chorando, era difícil de entender, mas eu rezei pra ninguém ouvir.
— Sou idiota, Grazi. Comecei a transar com Léo, eu tava carente porque tinha sido traída por um namoradinho que nem era sério. A gente bebeu em casa sozinhos. Aconteceu. Eu estava me sentindo uma merda. Eu quis parar, mas ele dizia que eu devia a ele. Eles foi me provocando, descobriu que sempre tive uma queda por Biel, contei isso pro Léo, e ele disse que me ajudaria, mas eu deveria continuar transando com ele. Cedi, mas vi Biel com Mari e sabia que não tinha chance. O sítio, provocações, tudo ideia dele. Ele é manipulador, igual nosso pai — ela soluçava, tremendo.
Fiquei chocada, coração apertado. (Biel ainda gosta dela?) Olhei pra ele, mandíbula travada, Mari com raiva, mas com pena. Contei até dez, a nova Grazi no comando.
— Lari, isso é pesado pra caralho — falei, firme, mas com nó na garganta. — Você caiu na dele, mas sabia que Biel tava com Mari. Por que insistiu?
— Eu sei, Grazi. Tô arrependida. Não vou negar que muitas vezes eu só queria alguém para gozar comigo, eu queria me sentir desejada — ela chorou, o rímel manchando as mãos que tentando limpar as lágrimas.
Biel entrou na conversa, coçando a nuca, puto, mas se segurando.
— Lari, tu precisa se livrar do Léo. Ele é tóxico. Mas você também vacilou. Tentou me agarrar aquele dia sabendo que eu tava com Mari. Não rola — disse, voz cortante.
Mari se aproximou, olhar firme, mas com compaixão.
— A gente entende que você se sente fodida, Lari. Mas resolve isso sem meter a gente nessa merda. — disse, calma, direta.
Clima da festa virou merda. Galera quieta, parecia que até funk estava soando diferente, as batidas não estavam ritmadas. Tive pena da Larissa, ela tá quebrada.
— Vamos pro apê? — sugeri, olhando pra Biel e Mari. — Não dá pra ficar mais aqui, o clima já foi embora antes da gente.
Concordaram, e, por algum motivo, chamamos Larissa. (Somos trouxas.)
***
Na kitnet, ar pesado. Sentamos no sofá, cheiro de cerveja e suor nas roupas. Conversamos mais um pouco, Lari estava mais calma, mas ainda chorava as vezes, entramos no assunto Léo, sítio e agente e explicamos pra Larissa, sem rodeios.
— Lari, te entendemos, porra, mas não rola incluir ninguém. Somos nós três, ponto. Ainda mais depois do Léo! Eu sinto minha cabeça explodir agora mesmo. — Biel disse, firme.
— Desculpa. Me dá só uns minutos e vou embora — ela murmurou, olhos vermelhos.
Mari que estava meio quieta na conversa se inclinou na minha direção, hálito quente no meu ouvido.
— Tô com o plug ainda, Grazi. Minha buceta tá escorrendo, mesmo com essa merda toda — sussurrou, voz tremendo de tesão.
(Caralho, ela tá louca.) Olhei pra Larissa, tive uma ideia. Eu não queria perder a chance de transar com meu irmão e Mari por causa de Larissa.
— Lari, a gente vai transar, como combinamos antes de vocês foderem a festa. Tu não participa, mas se quiser assistir, fica a vontade — falei, tom direto.
Ela corou, assentiu, olhos brilhando, meio de choro, meio de tesão.
Sala virou incêndio. Pulei no colo de Biel, boca na minha, língua invadindo. Ele ainda estava meio transtornado, mas logo começou a agarrar, sentia suas mãos firmes nos meus quadris.
Mari tirou o vestido, fazendo um strip-tease sensual no meio da sala, virou de costas pra nós e mostrou ele, o plug azul brilhando. Biel viu, ficou louco.
— Porra, Mari, que horas você colocou isso? — grunhiu, tirando a camisa.
— Desde cedo, só pra te deixar maluco querendo me foder. — ela riu, subindo no sofá.
Saí de cima de Biel e fui pra cima de Mari, língua no clitóris, plug firme no cu dela.
Ela gemia, coxas tremendo. Biel não se aguentou e já arrancou sua roupa, ficando totalmente pelado, se ajoelhou e meteu em mim por trás, de quatro, o pau duro dele me preenchendo. (Saudade disso, caralho) Cada estocada me fazia gemer na buceta da Mari, som molhado enchendo o apê.
— Chupa gostoso, Grazi — Mari gritava, puxando meu cabelo.
Mudamos, subi no sofá e fizemos uma espécie de tesourinha, que apesar de desconfortável estava muito gostoso, bucetas se esfregando, tesão explodindo.
Biel revezada beijando a gente, depois meteu na boca da Mari, ela engasgando.
Larissa, no canto, começava a se masturbar, e nós ignorando ela como se ela nem estivesse ali, gemidos baixos, olhos vidrados em tudo que está acontecendo.
— Biel, hoje é seu aniversário, mas o presente é meu, enfia esse pau no meu cuzinho que eu não aguenti mais. — Mari pediu, de quatro, tirando o plug.
Ele lambeu o cu dela, lubrificando com saliva, meteu devagar. Mari gritava, dava para sentir prazer rasgando ela ao mesmo tempo que o pau de Biel rasgava suas pregas.
Eu me masturbava de pé, olhando por trás cada preguinha de Mari ceder ao pau do Gabriel. Olhei para Larissa que gozava no canto, com sua mão frenética.
— Porra, Mari, tá gostoso? — Biel grunhiu, acelerando.
— Tô gozando pelo cu! — ela berrou, corpo convulsionando, eu vi um squirt jorrando, sem ela tocar a buceta.
Gozei vendo, orgasmo me derrubando. Biel não amoleceu, Mari caiu para o lado e Gabriel veio pra cima de mim, me colocou de quatro ao lado de Mari e enfiou o pau na minha buceta. Nem nos preocupamos com higiene no momento, o tesão falava mais alto que tudo. Depois ele voltava a enfiar na Mari e alternava entre nossas bucetas, até não aguentar mais e anunciar:
— EU TO GOZANDO, PORRA!
Ele gritou, não só os vizinhos mas como todo bairro deve ter ouvido. Eu e Mari nos ajoelhamos na frente dele, bocas abertas, peitos colados. Ele gozou, jatos quentes na boca, no peito, uma bagunça. Lambi o gozo da Mari, ela lambeu o meu, rindo.
— Mano, isso foi insano — Biel disse, ofegante, caindo no sofá.
Fomos pro banho, eu e Mari no chuveiro minúsculo, água quente escorrendo. Nos beijamos, mãos na buceta uma da outra, gemendo baixo. Larissa assistia da sala, se masturbando ainda, seus olhos famintos, ela não chorava mais. — Ela curte ser voyeur — pensei, rindo.
Saímos do banho, toalha secando os cabelos. Biel na sala, ainda de pau duro, ofegante. Larissa ainda olhava, mexendo na buceta. Eu e Mari cochichamos, longe.
— Ela foi boazinha, merece um agrado — falei, sorrindo.
— Vamos dar um presentinho — Mari concordou, safada.
Chamamos Larissa, que se aproximou, tímida.
— Lari, tu foi boazinha. Você veio atrás do nosso homem, não é? Então você vai ter ele. Biel vai gozar na tua boca, sem tu chupar. Fica de joelhos, língua de fora, enquanto ele se masturba. Sem encostar nele, entendeu? — falei, firme, uma firmeza que até me surpreendeu de onde tirei forças e coragem.
Ela obedeceu na hora, ajoelhando, língua esticada, olhos brilhando. Biel ficou maluco, se masturbou ainda sentado, gemendo, enquanto eu e Mari o beijávamos, falando putaria. Ele levantou e apontou o pau para a cara dela, gozou na boca, na testa, nos peitos, caiu um pouco no tapete e até no sofá, como havia tanta porra ainda? Ela sorriu, obediente e não se limpou.
— Deita aí, dorme assim. — Mari ordenou, safada.
— Isso, seja uma boa priminha. — eu concordei dando risada.
Fomos para o quarto e apagamos. Eu, Biel e Mari na cama apertada, corpos grudados, calor nos envolvendo. Larissa dormiu no sofá, toda marcada de porra. Senti que talvez tenhamos passados do limite novamente, mas agora já era tarde.
Por enquanto, tava tudo certo. Ou quase. Se não fosse pelo Léo.