Aconteceu na casa de uma grande amiga, Telma, era a festa do seu aniversário e as festas de Telma às vezes fugiam do controle. Às vezes, se transformavam em verdadeiras orgias, ainda que não fosse uma sacanagem descarada. Mas com o passar das horas a turma se liberava, ainda que com uma certa descrição.
Eu nunca cheguei a tanto, até por que Evandro odiava as festas na casa dela. Meu marido é muito mais careta do que eu. Eu sei, pode parecer estranho, mas ele é assim. Um porre quando se trata de sair de casa, ainda mais para ir a encontros sociais de qualquer tipo.
Mas ele nunca reclamou de ter visto nada esquisito nas festas ali. Não sei por que, como falei o pessoal se pegava, mas era tudo muito discreto. E normalmente quando começava a pegação eu dava um jeito e saia. Acho que por isso ele nunca percebeu.
Homens são muito mais antenados, eu sei, mas meu marido, nó! Se eu quisesse podia transar com quem fosse que ele nem se dava conta. Meio avoado, meio insosso. E de vez em quando muito chato.
Tão chato como ele estava no dia, no tal sábado na casa da minha amiga. Intragável, não dava nem para conversar. Brigou comigo por causa da minha roupa.
“Um vestido desses Sheila!”
“E qual o problema?”
“Dá para ver a sua calcinha.”
“Deixa de ser chato. Que saco, Evandro!”
As brigas já vinham acontecendo ao longo da semana, foi muito mais por isso que eu resolvi não ceder as vontades dele. Chega uma hora em que você perde a paciência e resolve não recuar nem um milímetro. E foi o que aconteceu comigo naquela noite.
Não que eu tivesse intenção de fazer nada, pelo contrário, eu só não queria ficar sendo vigiada como se fosse uma adolescente irresponsável.
O pior é que eu não estava preparada para o que ia acontecer. Nossa!”
Chegamos na festa e o Evandro logo tratou de sumir, como muitas vezes acontecia. Me deixava sozinha e sei lá para onde ele ia.
Não, não é nada disso que você está pensando. Evandro não se sentia bem perto de um monte de gente, ficava tenso, amuado. Só ia mesmo por que eu insistia.
Então pra mim, não foi nenhuma novidade ficar sozinha ou quase no meio da festa. Eu sempre me enturmava, já conhecia um monte de gente e nunca fui tímida como o meu marido.
Foi até bom, me distraiu, bebi mais do que o normal, até cheguei a dançar nesse dia. Acho que foi isso que desencadeou as coisas que aconteceram depois.
Não conhecia os dois, eram novos para mim. Dois jovens nos seus vinte, vinte e cincos de idade. Morenos escuros, magros, um deles de boné virada para trás, uma camisa florida e larga. O outro com um brinco dourado na orelha, de camiseta regata. Ambos com aquelas calças jeans bem folgadas deixando ver a barra da box, até mais que isso. Um deles, o de regata, deixava à mostra o começo da bundinha.
Ficaram de longe a me encarar, no começo achei que fosse para outras que estavam dançando no meio do salão, mas depois foi ficando claro que os olhares e os papos ao pé dos ouvidos eram pra mim.
É bom quando um homem te come com os olhos. Ainda mais quando você podia ser a tia deles. Dois garotos simpáticos interessados em você. Faz bem para o ego, tanto que me deixou mais animada.
Passei a beber mais do que apenas um Mojito, foi trocando entre as danças, provei uma Margarita, depois uma Caipirinha, uma vodka. Bebendo e dançando, dançando e flertando.
Claro que sem dar bandeira. Era apenas um jeito de me sentir viva, ainda mais com a merda que estava o meu casamento. Mas era para ficar só nisso, nem tinha ideia de quem eram os caras. Bonitinhos, mas era só.
Esqueci do Evandro, nem sabia onde ele estava, e achava bom ele não estar por perto. Ia só me encher o saco!
Foi quando eu comecei a ver que a turma começava a se pegar pelos cantos da casa. Como eu falei nada indiscreto, mas dava para ver que às vezes alguém passava dos limites. Também já era mais de onze e meia e a bebida rolando e a turma dançando e eu ali sendo admirada pela dupla.
Eu vi que a coisa estava começando a ficar quente, ainda mais quente, pelo menos da parte deles. Quando um deles segurou o pênis descaradamente olhando para mim. Acho que ele nem percebeu o que fazia, só agiu como um macho excitado.
Deu para percebeu o tamanho da coisa, nossa!
Foi aí que eu resolvi sumir. Aproveitei um momento e sumi da pista de dança, foi então que eu percebi que estava mais alta do que eu devia. A cabeça girava e eu tentando manter o equilíbrio, fui procurar o Evandro, mas quem disse que eu o encontrava.
O homem tinha desaparecido no ar.
Mas em compensação eu fui encontrado os casais se pegando nos escurinhos da casa. A maioria ainda eram só os amassos iniciais. Os beijos grudados, as mãos bobas nas bundas.
Até que eu encontrei um casal mais animado que os demais, numa das varandas mais escondidas, comecei a ouvir uns gemidos de mulher sendo provocada. Se eu estivesse no meu normal, eu nem iria chegar perto, mas a bebida me deixou ainda mais sem noção. Fui me aproximando, fui chegando. Até que eu parei perto de uns arbustos e a imagem dos dois surgiu diante dos meus olhos.
Era Sófia, amiga antiga, ela sentada no colo de um homem. As costas nuas, apenas a saia. Já ele pelo jeito completamente pelado. Ela sentava e subia, os pezinhos apontados no ar. E o pau comendo a amiga.
Nunca tinha visto uma cena assim. Ao vivo. Ainda mais de alguém que eu conhecia. Eu não via a cara do sujeito, mas eu sabia que não era Clóvis. Fiquei paralisada diante da cena, fui ficando encantada. Foi me dando um calor ver os dois se pegando a poucos metros de mim.
Só me dei conta que eu me tocava quando meu dedo se afundou por dentro da minha calcinha. A pepeca estava molhada, molhada e quente, quente.
Eu fui ficando boquiaberta ouvindo Sófia gemer como uma gata. Senti meu grelinho inchado, me provoquei girando a ponta do dedo vendo ela ser fodida por uma jeba enorme, a grossura do pau e o tamanho dos sacos me impressionava.
Os pensamentos mais pervertidos foram passando pela minha mente como se eu não fosse mais eu. Nem preciso dizer que o Evandro não me comia. Não comia a quase dois meses. Meu sexo foi ficando duro e duro, os meus seios foram intumescendo. Eu só não gemia para não atrapalhar a cena.
Sofia gritava e pau comia a vagina da amiga. Era tão lindo, tão forte. Me esqueci de onde estava, esqueci do marido, da Telma, da festa. Esqueci tanto que nem percebi quando eles chegaram.
“Oi gata!”
Um deles ronronou no meu ouvido e pego pela cintura. Eu me assustei, mas nem foi tanto. Sofia sofria e gozava quando eu olhei o garoto meio de lado. O rosto de um menino lindo, os dentes brancos se sobressaindo na pele escura, as bochechas inchadas num sorriso gostoso.
Ele encostou em mim, encostou tanto que eu senti o tamanho da vara em minha bunda.
“Tudo bem com você?”
“Tudo.”
Respondi sem pensar, ele encarou a cena quente do outro lado do arbusto.
“Os velhos estão se divertindo hoje à noite.”
Sófia não era tão velha, tinha mesma idade e o cara eu nem conhecia. Não parecia tão velho.
“Não podem? Só os jovens?”
Falei por falar e a gente voltou a se encarar, a mão grande entrou por dentro do meu vestido e me apertou com firmeza o quadril. Se há uma coisa que me deixa louca é alguém me segurar pelo quadril. Mordi os beiços e ele entendeu.
Me apertou mais contra o seu corpo, se masturbou nas minhas ancas. Habilidoso o menino me fez descer a calcinha, nem sei como tirou fora o seu pau, pelo tamanho era o garoto que apertou o seu pênis na minha frente.
Ele me abriu um pouquinho, só um pouquinho e me pincelou com aquilo duro. Eu podia gritar, podia parar, mas quem disse que eu queria. Deixei o menino me provocar com a cabeça do pau.
“Hmmm!”
“Que foi garoto?”
“Molhadinha.”
Eu comecei a rir, foi aí que eu vi o amigo do meu lado. Eu sabia que ele estava ali, mas só então o mocinho resolveu se aproximar. Ficou de frente, fiquei emparedada entre os meninos.
Ele me despiu, me deixou nuazinha no meio deles. Veio aquele beijaço tarado, aquele beijo de homem esfomeado. Nem vi quando me subiram os dois juntos. Eu só sei que me abracei com as pernas na cintura do que estava na minha frente, meus braços em torno do seu pescoço e aquela loucura absurda veio à tona.
Sofia ali fodida do outro lado por um homem qualquer e eu espremida no meio de dois caras que eu nem sabia quem era.
“Aaanh! Ooohh!”
Gemi sentindo as varas. Gemi quando elas me penetraram, juntas. Meus orifícios sendo rasgados e os meninos me fodendo desesperados. Não sei como eu podia, nem sei como eles conseguiam.
Mas as toras negras me arregaçavam juntas. Era uma coisa incrível, nojenta e absurda, mas era incrível ser penetrada por dois jovens com fome. O da trás me espremeu o peito, o outro me mordeu a teta. E a penetração dupla não parava, eu era empalada como nunca.
Nem sabia podia, muito menos que aguentava.
Ouvimos um urro vindo de algum lugar. A voz de Sófia encantada, e foi então que me aconteceu. Gozei com eles, gozei neles. Abraçada e babada. Fodida como uma piranha vagabunda.
“Aaah! Aaaaah!”
Foi suficiente para sentir os meninos me inundarem com a sua gala. Os gemidos foram tão fortes, tão altos.
“Quem está aí?”
Só então eu percebi a voz do Evandro. Era ele a me comer Sófia, coisa maluca. Eu devia ficar indignada, mas a cena entre as folhas dos arbustos, ela tampando os peitos caídos, ele se erguendo meio assustado.
E eu do outro lado crava de paus nos meus buracos. Fiz sinal de silencio para a garotada, eles foram me descendo devagar. Evandro e Sofia saíram pelo outro lado e eu fiquei ali, nua, pingando gala no meio das coxas.
Tratei de me vestir e sair na direção do primeiro banheiro da casa. Eu não sabia se ria, se gritava, eu só sabia que meu coração batia descompassado. Fiquei assustada e um pouco decepcionada. Não queria ver Evandro naquela hora. Queria saber quem eram os meninos, mas mesmo isso me dava uma certa vergonha depois do que tinha acontecido.
A uma dupla penetração era algo impensável, mas foi inesquecível.
Depois de quase uma hora encontrei Evandro sentado com a cara amarrada. Fingi que não sabia de nada. Ele nitidamente desconfortável.
“Que foi Evandro, aconteceu alguma coisa?”
“Aconteceu nada. Vamos!”
“Que horas são?”
“Quase uma.”
“Então tá, vamos!”
“Que cara é essa?”
“Por que?”
“Esse sorriso, até parece que viu um passarinho azul.”
“Hah! Talvez eu tenha visto dois passarinhos pretos.”
“O que?”
“Bobagem, deixa pra lá. Vamos.”