Helena se jogou na cama com um sorriso provocante e eu não perdi tempo — me deitei ao seu lado e a puxei para um beijo cheio de desejo. Nossas línguas se encontraram com fome, e minhas mãos já exploravam cada curva daquele corpo delicioso. Deslizei os dedos pela cintura, pelos quadris, até alcançar os seios, que massageei com vontade. Ela gemeu baixinho, o som escapando como se não pudesse conter.
Fui descendo os beijos por seu pescoço, clavícula, até encontrar os mamilos duros. Envolvi um deles com a boca e ela arqueou o corpo, gemendo mais alto. Seus dedos se enroscaram nos meus cabelos, e o corpo dela tremia sob o meu toque. Continuei minha descida lenta, saboreando o caminho até o umbigo, e dali, com a respiração acelerada, fui até sua intimidade.
Helena já se contorcia quando passei a língua por sua vulva quente e melada. O sabor dela era doce e intenso. Ela soltou um gemido mais agudo, os quadris se movendo em busca de mais contato. Comecei a chupá-la com ritmo, alternando pressão e movimentos, sentindo o corpo dela se entregar. Suas unhas arranharam minhas costas com força.
— Aaaah… isso, novinho… não para… — ela arfou, com os olhos cerrados de prazer.
— Tá gostando, hein, delícia?
— Porra… sim… muito…
Introduzi um dedo, depois outro, sentindo como ela estava molhada. Comecei com movimentos lentos e profundos, aumentando a intensidade aos poucos. Ela se agarrava aos lençóis, gemendo alto, o corpo inteiro vibrando.
— V-vou gozar… não para… por favor! — ela gritou, quase implorando.
Acelerei os dedos e a boca. Em poucos segundos, o corpo dela foi tomado por espasmos. Ela cravou as unhas nas minhas costas, os gemidos se transformando em gritos.
— Aaaaaah… tô gozaaaaandooo, caralho!
O mel escorreu quente entre suas coxas. Ela tremia, respirava fundo, os olhos marejados de tesão.
— Me come! — ela disse, com a voz embargada.
Montei por cima e, sem hesitar, posicionei meu pau na entrada da sua buceta encharcada. Entrei de uma vez só — e ela gemeu, arfando com prazer.
Comecei a meter com força, o barulho dos nossos corpos batendo ecoava no quarto. O ritmo era firme, e ela me puxava pra mais perto, sussurrando palavrões e promessas indecentes no meu ouvido. Gozou mais uma vez, gemendo alto, o corpo trêmulo.
Mesmo ofegante, ela virou-se de quatro na cama, empinando a bunda e olhando por cima do ombro, com aquele olhar de puro fogo.
— Seu presente tá aqui… vem comer meu cuzinho!
Meu pau latejou de tesão. Ela abriu uma necessaire, pegou uma pomada e entregou. Passei no meu pau e em seu ânus, com cuidado. Posicionei na portinha e comecei a forçar devagar. Ela gemeu alto.
— Aiii… devagar, novinho… — pediu, mordendo noos lábios.
— Relaxa, princesa… respira.
Empurrei mais um pouco, sentindo o anel apertado ceder aos poucos. Ela gritou de novo, mas segurou firme. Quando entrei por completo, ela começou a se tocar lá na frente, o corpo suando, tremendo.
— Vai… vai logo… arromba meu cuzinho, porra!
Comecei a bombar, primeiro devagar, depois aumentando o ritmo. O som dos nossos corpos se chocando e seus gemidos enchiam o quarto. Segurei-a pela cintura e meti com mais força.
— Issooo… vou gozar de novo! — ela gritou, completamente entregue.
— Goza pra mim, sua putinha gostosa! — respondi, sentindo meu corpo inteiro queimar.
Ela se desfez em um novo orgasmo, os músculos se contraindo, o corpo se rendendo ao prazer. Continuei metendo com força até sentir o clímax subir com tudo. Gozei dentro do seu cuzinho quente, sentindo cada espasmo.
Puxei devagar, e meu gozo escorreu por sua pele. Ela desabou na cama, suada, exausta e com um sorriso satisfeito nos lábios. Deitei ao seu lado, ainda sentindo o coração acelerado.
— Você me deixa doida de tesão, sabia? — sussurrou, acariciando meu peito.
Dei um sorriso e respondi:
— Claro que eu sei.
Ela retribuiu o sorriso, virou-se de frente pra mim, deu um beijo e perguntou, com aquele jeito leve:
— E aí, o que vai fazer esse final de semana?
— Ainda não sei... por quê?
— O Pierre vai pescar com os amigos, e a Camille disse hoje que vai dormir na casa de uma amiga. Que tal irmos pra chácara?
— Acho que não vai dar.
— Ah, por quê? Vamos, vai... fala pra Fran que você vai estar ocupado, inventa alguma desculpa.
— Que desculpa? Ela já sabe da gente.
— Sério? Como assim? Você contou?
— Não precisei. Ela percebeu. Aquele dia que você foi seca com ela, quando ela tava comigo, e no aniversário... ela viu você me olhando, me cutucando por debaixo da mesa. Eu até te avisei pra disfarçar, mas você ficou com aquele seu ciúme bobo.
— Ela falou com você?
— Falou. E não tinha como negar. Disse que, quando ela teve um rolo com o Pierre, você não a tratava mal, mesmo sabendo. Mas com a gente... você mudou. Ela sacou tudo.
— Putz... e agora? Ela vai contar pro Pierre. Ela conta tudo pra ele.
— Relaxa, ela não vai falar nada.
— Como você sabe? Ela trabalha com ele, é leal. E você tava morrendo de medo dele descobrir...
— Eu sei que ela é leal, mas tenho certeza que não vai contar. Ela mesma disse que o Pierre sabia do caso com o André... e não fez nada.
— Ela te falou do André?
— Sim. Mas pra ser sincero, eu já desconfiava.
— Acho que ele não desconfia de você porque você não faz meu tipo. Pelo menos, não o tipo que todo mundo acha que é o meu. Mas com o André... era só fogo. Com você... é diferente.
— Ah, então eu não sou seu tipo?
— Não muito. Mas agora... você virou meu tipo ideal. Meu novinho.
Nesse instante, chegou uma notificação no meu celular. Era uma mensagem da Vanessa. Helena viu.
— Quem é Vanessa?
— Irmã da minha tia.
— E o que ela quer com você? Vocês saem?
— Sim. Transamos na chácara.
— Ah, tá...
Ela desviou o olhar, cruzou os braços e mordeu o lábio. Ficou evidente que não curtiu a resposta.
— Ei... olha pra mim. Você sabe que eu não escondo nada de você. Mas se preferir, posso mentir.
— Não... por mais que me incomode, prefiro saber de tudo. Já te falei que quero mudar. Sinto ciúmes de você, sim... mas é injusto te prender. Você é novo. Tem que curtir a vida.
— Mas você sabe que é a minha preferida, né? — falei sorrindo, enquanto acariciava seu rosto.
— Sei... hahaha.
Ela deu uma risadinha, pegou o celular, viu as horas e se assustou:
— Nossa! Já são 19h45... a gente ainda tá longe.
Nos levantamos, tomamos banho, trocamos de roupa e saímos. Helena pegou a chave e foi dirigindo.
— Eu levo o carro. Assim você responde a Vanessa com calma.
Peguei o celular.
Vanessa: Oi, Carlinhos.
Eu: Oiiii.
Vanessa: Tudo bem?
Eu: Sim.
Vanessa: Que bom! Ei, meu ex vai ficar com as meninas. Vamos marcar algo?
Eu: Claro.
Vanessa: Conhece algum lugar legal? Quero tomar uns drinks, dançar...
Eu: Curte pagode?
Vanessa: Amo!
Eu: Tem um lugar aqui perto do meu AP. Dá pra ir a pé.
Vanessa: Ótimo! Vou me arrumar e já vou.
Eu: Ainda não cheguei em casa. Chego em uma hora. Se quiser ir, me espera na frente.
Vanessa: Fechado. Até mais, Carlinhos.
Helena me lançou um olhar curioso.
— E aí... vão fazer o quê?
— Pagode.
— Que inveja... queria tanto poder sair assim com você e curtir.
Fomos conversando até o meu prédio. Helena parou o carro, me deu um beijo demorado e foi embora.
Enquanto eu procurava a chave da portaria, ouvi uma voz familiar:
— Oi, Carlinhos...
— Oii, linda...
— Eu vi, hein...
— Viu o quê?
— O beijo. Pela descrição, aquela é a Helena, né?
— Eita, zoião! Hahaha... É ela mesmo.
— Ela é linda.
— Eu já tomei banho. Só vou me trocar rapidinho.
Subimos. Troquei de roupa e saímos andando até o pagode. No caminho, Vanessa segurou meu braço, encostando de leve em mim.
— Ei, Carlinhos... não adianta mudar de assunto. Quando falei da Helena, vi que ficou sem graça. Ela é bonita mesmo.
— É, muito.
— Ela sabe quem eu sou? Porque ficou me olhando séria.
— Ela viu seu nome quando você mandou a mensagem e perguntou quem era. Eu contei. Então, sim, ela sabe que você existe — só não te conhecia ainda, mas você ficou olhando demais pra gente?
— Claro que fiquei... e ela não fez cara de bons amigos.
— A Helena não é boba, provavelmente já sacou que era você
— Helena é foda. Tem muito ciúmes de mim. O mais doido é que ela nem tem ciúmes do marido.
— Nossa... tá podendo, hein? Hihihi...
Chegamos no pagode, comprei os ingressos e entramos. Pegamos uma bebida e curtimos o show. Dançamos bastante, depois sentamos numa mesa pra descansar.
— Carlinhos... fazia tempo que eu não me divertia assim.
Ela se aproximou, com aquele olhar provocante, e me beijou. Ficamos por lá mais algumas horas. Na volta, meio altos, eu a puxei pra um beco e a beijei com vontade. Ela retribuiu, e minha mão logo encontrou sua bunda. Fui descendo com os beijos até seus seios, ela usava um vestido curto de alça. No impulso, puxei as alças que arrebentaram, deixando os seios à mostra. Me afundei neles enquanto ela gemia baixinho.
Rasguei sua calcinha e comecei a acariciar sua buceta. Os gemidos ficaram mais intensos. Ela passou a mão no meu pau por cima da calça, depois enfiou por dentro.
Enquanto eu acariciava sua buceta, ela sussurrava no meu ouvido:
— Isso, Carlinhos... não para...
— Tá gostando, cachorra?
— Sim... não para...
— Goza na minha mão, gostosa...
— Tô quase... vou gozar...
Ela gemeu mais alto. Coloquei a mão na boca dela e senti seu gozo quente escorrendo pela minha mão.
— Tô gozandooooo...
A cena era tão intensa que gozei só de ver ela gozar. Lambi cada gota do mel da minha mão, e ela fez o mesmo com a minha porra.
— Seu louco... olha como você me deixou!
— Hahaha...
— Amarra aqui pra mim.
Amarrei as alças do vestido como pude.
— Me dá essa calcinha de lembrança... hahaha.
Cheirei, coloquei no bolso e seguimos pro meu AP.
Assim que entramos, ela foi pro banheiro.
— Vou tomar banho, Carlinhos.
Enquanto ela tomava banho, peguei o celular e vi mensagens da Camille:
Camille: Oiii, chefinho... já pensou?
Eu: Já. Mas vai ser uma vez só?
Camille: Que bom! Tô feliz. Amanhã, né? Marca o horário.
Eu: Fechado. Amanhã a gente se fala
Vanessa saiu do banheiro enrolada na toalha, o cabelo ainda pingando. Sorriu ao me ver e se deitou na cama, nua, como quem já sabia o que queria. Fui tomar meu banho, tentando não pensar demais na imagem dela ali, se exibindo sem vergonha.
Quando voltei, ela estava deitada de bruços, e assim que comecei a me enxugar, senti o olhar dela queimar minhas costas.
— Nossa, Carlinhos… brigou com uma onça? — riu, apontando para os arranhões marcando minha pele.
— Hahaha. A Helena é foda… faz isso pra me marcar.
— E você deve deixar ela fora de si, né?
— Talvez... acho que sim.
— Não seja modesto. Olha o tanto de mulher que tá atrás de você. Não é qualquer homem que segura cinco ao mesmo tempo.
— Cinco?
— Acha mesmo que a Karina não ia me contar? Ela é minha sobrinha, mas é um livro aberto comigo.
— Fofoqueira demais…
— Pelo clima na chácara, eu já sabia que você e ela iam acabar se pegando. Era só questão de tempo.
— Se o tio e a tia descobrirem, tamo ferrado.
— Relaxa. Não vou contar nada. E, entre nós... ficar com primo não é nada demais. Eu mesma já peguei alguns. Minhas irmãs então... nem se fala. Eu era mais nova, mas lembro bem delas agarrando os primos nas festas.
— Sério? A tia era bem mais pra frente do que eu imaginava…
— O passado dela a condena — disse, rindo. — E a Karina só tem elogios pra você. E olha que ela é exigente.
— Hahaha…
Vanessa mordeu o lábio e virou-se de frente, abrindo lentamente as pernas. O olhar dela ficou mais escuro, carregado de desejo.
— Agora… chega de conversa.
— Disse isso com a voz baixa, rouca, cheia de intenção.
— Vem me comer, Carlinhos.
Respirei fundo, coloquei a camisinha e me aproximei. Me ajoelhei entre suas coxas, sentindo o calor que emanava dali. Segurei meu pau e passei devagar pela entrada molhada da sua buceta. Ela gemeu só com esse toque, se arqueando levemente.
Entrei devagar, sentindo o calor úmido que me envolvia. Inclinei o corpo, levando a boca até seus seios. Chupei com vontade, enquanto minha mão apertava o outro, provocando um gemido mais alto, cheio de prazer e uma pontinha de dor.
O corpo dela reagia a cada estocada minha. Os gemidos dela ficaram mais intensos quando aumentei o ritmo. Comecei a meter com mais força, sentindo minha pele bater contra a dela, enquanto meus dedos massageavam seu clitóris.
— Isso, Carlinhos… continua… — ela arfava, os olhos fechados, perdida no próprio prazer.
Ela tremeu, gemendo alto quando gozou pela primeira vez. Suas pernas se fecharam contra meu corpo, como se quisessem me prender ali dentro.
Sem tirar, virei ela de lado, puxando uma de suas pernas pra cima do meu quadril, e continuei, agora mais fundo. A nova posição fez ela gemer mais alto.
— Você me deixa louca de tesão… não para… me faz gozar de novo…
Acelerei, minhas estocadas firmes, ritmadas. A respiração dela ficou entrecortada, e logo senti seu corpo estremecer de novo, os músculos da vagina apertando meu pau.
— ISSO, CARLINHOS! TO GOZANDO!
Quando senti que estava prestes a gozar também, me levantei. Ela entendeu na hora, ajoelhou-se diante de mim com um sorriso safado. Gozei na boca dela, que engoliu tudo sem tirar os olhos dos meus, lambendo a cabeça do meu pau devagar.
Se jogou na cama logo depois, ofegante, com um sorriso satisfeito.
Quando fomos notar, já eram cinco da manhã. Acabamos pegando no sono ali mesmo, e só acordamos por volta das onze e quarenta.
— Bom dia, gostosa — murmurei, me espreguiçando.
— Bom dia, Carlinhos...
— Tá com fome?
— Muita.
— Vou pedir alguma coisa pra gente comer.
Fiz o pedido e comemos devagar, trocando carícias e risadas. Quando deu duas da tarde, ela se levantou.
— Tenho que ir, Carlinhos… preciso buscar as meninas.
— Tá bom, gata.
Nos despedimos com um beijo demorado, e ela foi embora.
Mais tarde, já anoitecendo, peguei o celular e mandei uma mensagem para Camille.
Eu: oi
Camille: oi, chefinho
Eu: vai querer mesmo?
Camille: sim. Não vou desistir. Se não for com você, vai ser com outro… mas vai ser hoje. Meu pai tá viajando e minha mãe acha que vou pra casa de uma amiga.
Eu: tô sabendo.
Camille: ela te contou, né?
Eu: comentou comigo.
Camille: por isso chegou tarde ontem… tava com você.
Eu: vem me pegar?
Camille: claro, chefinho.
Tomei banho, me arrumei e fiquei esperando. Pouco tempo depois, chegou uma mensagem.
Camille: chefinho, cheguei. Tô te esperando.
Desci. Ela estava encostada no carro, do lado do passageiro, usando um vestido vermelho colado ao corpo que desenhava cada curva. Quando me viu, abriu um sorriso irresistível.
Me aproximei, segurei sua cintura e a puxei com firmeza. Beijei-a com vontade, língua e tudo, fazendo ela perder o ar por um instante.
— Oi — sussurrei.
— Oi… — respondeu, ainda sem fôlego.
Me entregou a chave do carro. Entrei no volante.
— Quer fazer o quê? Quer ir aonde?
— Um barzinho — disse ela, sorrindo. — Quero curtir um pouco com você.
— Você tá feliz que eu aceitei, né?
— Tô. E te pressionei mesmo. Não deixei muita escolha. Eu te disse que sempre vou atrás do que eu quero.
Chegamos ao bar e deixamos o carro no estacionamento. Assim que descemos, Camille se aproximou sem dizer uma palavra, me puxou pela camisa e me beijou com vontade. Surpreso, deixei que ela guiasse o momento. Logo entrelaçou os dedos nos meus e me puxou em direção à entrada.
Sentamos em uma mesa de canto. Ela pediu um drink colorido; eu, um suco. A música tocava num volume agradável, e as luzes baixas realçavam o brilho nos olhos dela. Camille me encarava com um sorriso que misturava travessura e encanto.
— Por que tá me olhando assim? — perguntei, rindo.
— Só tô feliz.
— Não me olha desse jeito… me apaixono fácil.
— Essa é a intenção, querido.
— Não vai ser tão fácil assim. A gente só vai ficar essa vez.
— Será?
— Você sabe que tem vários motivos pra gente não se envolver.
— Vários não. Só um. E tem nome: Helena. Quem tá sobrando aqui é ela. Você tem a minha idade… o que você viu na minha mãe?
— Não sei. Sinceramente, também me pergunto isso às vezes.
— Você gosta dela? Porque, olha… eu conheço minha mãe. Ela vai te usar e depois vai te largar. Você não é o primeiro brinquedo dela.
— Eu sei do histórico dela. Mas e você? Sabendo disso tudo… por que quer alguma coisa comigo?
Ela mordeu o lábio, pensativa.
— Nunca liguei pros outros caras que minha mãe levava pra cama. Mas aquele dia que te vi... foi diferente. Eu senti algo. Não sei explicar.
Conversamos mais um tempo. Entre uma troca de olhares e risadas, a tensão crescia.
— Vamos sair daqui. Tô ansiosa — ela disse, inclinando-se para perto.
— Acho que tô prestes a fazer uma grande cagada.
— Relaxa. Minha mãe nunca vai saber. Prometo. Isso fica só entre nós.
— Não é medo da sua mãe… É de perder meu emprego.
Ela sorriu.
— Vem. A gente resolve depois.
Paguei a conta, segurei sua mão e caminhamos até o carro. Assim que chegamos, encostei Camille na lataria e a beijei com fome, minhas mãos explorando aquele corpo delicioso. Ela arfava entre os beijos, me provocando com o quadril.
Abri a porta de trás e a empurrei com delicadeza para dentro. Entrei logo atrás, fechei a porta e posicionei seu corpo. Abri suas pernas e deslizei sua calcinha para o lado, encarando aquele sexo molhado me chamando.
Comecei a beijá-la ali. Ela gemeu alto.
— Geme baixo, caralho.
— Não para! — sussurrou, quase suplicando.
Coloquei a mão sobre sua boca e continuei até ouvir passos do lado de fora. Paramos, tensos. Assim que o barulho passou, ela puxou minha cabeça de volta com as duas mãos, pressionando meus lábios contra sua bucetinha quente. Seu corpo tremeu, e ela gozou com intensidade na minha boca, arrepiada e ofegante.
— Agora entende por que eu te quero? — sussurrou com um sorriso safado, puxando meu pau por cima da calça.
Ela abriu meu zíper, afastou a cueca e começou a me masturbar, olhando nos meus olhos. Depois, abaixou e passou a chupar devagar, envolvente. Segurei seus cabelos e comecei a foder sua boca. Ela engasgou um pouco, mas continuou até que mais pessoas se aproximaram, nos obrigando a parar de novo.
Assim que ficaram distantes, ela voltou, decidida, e me masturbou até eu gozar em sua mão. Camille lambeu tudo com gosto, sem deixar escapar uma gota.
Voltamos aos bancos da frente. Ela me entregou a chave.
— Melhor você dirigir. Eu bebi.
— Motel ou meu apê?
— Seu apê.
Dirigi em silêncio, sentindo o peso do que estava por vir. Quando chegamos, subimos. Assim que entramos, ela me beijou de novo, mas eu recuei por um instante.
— Certeza que quer isso?
— Tô com um pouco de medo... mas sim. Quero.
A levei até meu quarto. Começamos a nos despir entre beijos e toques. Ela estava maravilhosa, e seus olhos, apesar do desejo, carregavam um pouco de nervosismo. Deitou na cama, e eu me deitei sobre ela após colocar a camisinha.
— Se quiser parar a qualquer momento, me avisa. Se doer, eu paro. Tá bom?
Ela assentiu, meio tensa. Beijei sua testa, depois seus lábios, tentando acalmá-la com o toque. Desci as mãos pelo corpo dela com cuidado, sentindo sua respiração acelerar. Beijei seu pescoço, seus seios, e fiquei um tempo ali, deixando que o desejo crescesse devagar.
Quando comecei a penetrá-la, devagar, senti a resistência. Ela gemeu baixinho, os olhos cerrados.
— Quer que eu pare?
— Não... só vai com calma.
Fiquei parado por um instante, acariciando seu rosto, beijando sua boca, até sentir seu corpo se soltar aos poucos. A tensão cedeu, e ela começou a se mover levemente, guiando o próprio ritmo. Os gemidos vieram mais doces, mais soltos. O prazer se insinuava, tomando o lugar da dor.
Enquanto a penetrava devagar, meus dedos buscaram seu clitóris, massageando com leveza. Ela agarrou meus ombros e estremeceu. Quando gozou, deixei meu corpo ali, presente, sentindo cada contração suave, respirando com ela, como se o tempo tivesse parado só pra nós dois.
Depois, voltei a me mover, ainda com suavidade e cuidado. Ela me acompanhava com delicadeza, os corpos em sintonia. Não demorou para o prazer me vencer. Gozei em silêncio e me deitei ao lado dela, ainda sentindo o calor do momento.
Ela me olhou, sorrindo.
— E aí? — perguntei.
— Doeu um pouco no começo, mas depois foi incrível. Obrigada por ter sido tão fofo comigo.
— Minhas amigas sempre falaram que, se o cara for bruto, a primeira vez vira um trauma para a mulher. E eu não queria isso pra você.
Ela me beijou.
— Minhas amigas também diziam isso. Por isso demorei tanto. Mas, desde a primeira vez que a gente conversou, eu senti que seria com você.
Ficamos ali, nus, abraçados. Conversamos mais um pouco até adormecer.
Na manhã seguinte, Camille se levantou para ir ao banheiro, mas voltou correndo.
— Ei, Carlos! Tem uma mulher no seu sofá!
Me levantei e fui ver. Quando reconheci, comecei a rir.
— Tá rindo por quê? Quem é ela? Sua namorada?
— Hahaha, não. É a Karina, minha prima. Quando bebe demais, dorme aqui.
— Que susto!
Saímos do quarto. Karina estava largada no sofá, toda desleixada, com o vestido um pouco levantado. Peguei uma coberta da poltrona e a coloquei com cuidado sobre ela.
Fomos para a cozinha. Camille se sentou no balcão enquanto eu preparava o café.
O cheiro logo se espalhou. Alguns minutos depois, Karina se remexeu, ergueu o tronco devagar e se sentou no sofá, coçando os olhos. Cambaleou um pouco até a cozinha.
— Bom dia, priminho! — disse com a voz rouca de sono.
— Bom dia, tonta. Essa é a Camille.
— Oi, prazer! — disse Camille, sorrindo.
— Oi... — respondeu Karina, ainda tentando acordar de verdade.
— Ela te viu no sofá e achou que você era minha namorada — contei, rindo.
— Se eu fosse, você tava fudida! — disse Karina, gargalhando.
— Fiz café e pedi pão. Vamos pra mesa.
Enquanto eu passava, ela reparou nas marcas nas minhas costas.
— O que é isso nas suas costas, priminho?
Camille riu.
— Eu vi, mas não perguntei com medo da resposta.
— Por quê?
— Porque pode ter sido... minha mãe.
Fiquei em silêncio, apenas sorrindo.
— Foi ela, né? Eu sabia! Sua mãe é uma onça, menina?
— Acho que sim.
— E você fala isso com a maior naturalidade…
— Cresci sabendo que meus pais tinham outros parceiros. Eles são felizes assim. Quem sou eu pra me meter?
— Mas ficar com o amante da sua mãe… isso é loucura!
— Algumas loucuras valem a pena.
As duas começaram a rir e seguiram conversando como se fossem amigas de infância.