Entre o Meu Namorado e o Amigo Dele - CAP 1

Um conto erótico de gabrielacontos
Categoria: Heterossexual
Contém 3140 palavras
Data: 28/05/2025 23:09:22

Meu nome é Gabriela, mas todo mundo me chama de Gabi. Tenho 18 anos, venho de uma família simples — nada de luxo, mas vivemos bem. Moramos numa cidade litorânea do Brasil, daquelas em que o sol e o mar fazem parte da rotina.

Tenho 1,60m, seios médios e uma bunda grande, empinada e firme — o tipo que não passa despercebido. Malho há alguns anos, e a genética também colaborou. Sou do tipo “cavalona”, como alguns dizem por aqui: coxas grossas, curvas marcadas, mas sem perder a feminilidade.

Meu rosto é delicado, com olhos castanhos e intensos, boca carnuda e cabelos longos que vão até o bumbum. Sei que sou bonita. E gosto quando percebo os olhares — mesmo quando fingem disfarçar.

Ainda não entrei na faculdade. Por enquanto, ajudo meus pais na loja e passo a maior parte do tempo com meu namorado, Pedro.

Pedro é loiro, olhos azuis, corpo definido de academia — daqueles que você percebe de longe. Nos conhecemos num cursinho pré-vestibular e acabamos engatando um namoro. Ele tem 22 anos, vem de uma família bem de vida e tem aquele ar confiante, meio playboy. Às vezes isso me irrita... mas ele sabe como me deixar entregue. E isso sempre pesa na balança.

No nosso círculo de amigos, tem o Alex. E olha... pra gostar dele, tem que fazer esforço. Cheio de piadinhas sem graça, aquele jeito machista disfarçado de charme e uma arrogância típica de quem nasceu em berço de ouro. Ainda assim, é amigo de infância do Pedro. Ou seja, me resta apenas conviver.

Alex tem 20 anos, cabelos pretos, olhos castanhos, pele clara, corpo malhado e, sim, é boa pinta. O tipo de cara que sabe disso — e usa isso o tempo todo.

Os pais do Pedro têm uma chácara numa cidade vizinha — um lugar bonito, afastado da bagunça urbana, com bastante verde, piscina e aquele silêncio gostoso que a gente só encontra longe do barulho da cidade.

Tínhamos combinado de passar o fim de semana lá. Eu estava animada, claro. Imaginava nós dois sozinhos, juntinhos num cenário perfeito, sem pressa, sem interrupções.

Mas, dias antes da viagem, Pedro me solta:

— Ah, convidei o Alex também.

Na hora, minha vontade foi de cancelar tudo. Mas respirei fundo e só respondi com um “ah, legal...”.

Como se não bastasse, ele ainda avisou que o Alex levaria uma garota com quem estava ficando. Fiquei meio frustrada, confesso. A ideia de um fim de semana a dois virou quase um acampamento.

Mas no fundo, tentei não me estressar. Eu só queria curtir o Pedro, esquecer um pouco da rotina... e talvez aproveitar o clima da chácara de um jeito mais quente.

Na sexta-feira mesmo pegamos a estrada rumo à chácara. Pedro e eu fomos no carro dele, e o Alex veio logo atrás com a garota que ele estava ficando — o nome dela era Vitória.

Vitória era linda. Cabelos loiros escorridos, pele clara, aquele jeitinho de patricinha mimada que não esconde. Corpo de tirar o fôlego: seios pequenos, mas firmes, e uma bunda grande, redonda, daquelas que não tem como não notar. Toda certinha, toda gostosa.

Confesso que, por um segundo, me senti meio ameaçada. Mas passou logo. Eu sei o que tenho. E sabia que, no fim das contas, quem estava com o Pedro era eu.

Chegamos no final da tarde e então os meninos fizeram um churrasco. Como era na beira da piscina, vesti um biquíni. Minha intenção era ficar junto com o Pedro, então o biquíni que escolhi era bem pequeno e provocativo — tampava apenas o essencial. Eu nem me lembrei de trocá-lo na mala, mas ao me vestir e me olhar no espelho, pensei:

Foda-se. Quem mandou o Pedro chamar o Alex? Agora ele que aguente os olhares do amigo pra cima de mim.

Saí do quarto em direção à piscina e vi que a Vitória já estava lá, esticada na espreguiçadeira, usando um biquíni minúsculo — tão pequeno quanto o meu. Confesso que fiquei surpresa. O corpo dela era lindo. Bunda grande, cintura fina, toda certinha. Por um instante, não consegui evitar: olhei... e admirei.

Pedro e Alex também olharam. Era óbvio. Sentia os olhos deles passeando por nós duas como se estivéssemos num desfile. Fingi não me importar, mas por dentro... algo começou a ferver.

Me acomodei numa espreguiçadeira ao lado da Vitória, enquanto o Pedro foi direto pra churrasqueira. Aos poucos, fomos conversando, rindo, dividindo drinks e comentários sobre o calor. A verdade? Vitória era legal. Aquela birra boba que eu tinha dela foi evaporando rápido com a cerveja e a conversa leve. A gente se entrosou como se já se conhecesse há tempo.

Mas enquanto falávamos sobre coisas aleatórias, eu sentia.

Sentia o olhar de Alex me comendo com os olhos.

Ele não fazia questão de esconder. O olhar dele era pesado, direto, como se imaginasse coisas ali mesmo, ao lado do meu namorado.

E talvez fosse o efeito da bebida...

Ou do meu próprio fogo interno...

Mas aquilo estava mexendo comigo.

Mais do que eu gostaria de admitir.

Depois de algumas cervejas, risadas e carne na brasa, Vitória soltou, com aquele sorrisinho malicioso:

— Gente, vamos colocar um funk? Tá muito parado isso aqui.

Antes mesmo de alguém responder, ela já estava com o celular na mão, conectando no Bluetooth. O som preencheu o ambiente com batidas envolventes, graves que vibravam na pele, quase como um convite ao pecado.

Vitória levantou e começou a dançar sozinha, ali mesmo na beira da piscina. Os movimentos dela eram soltos, ritmados, cheios de malícia. Aquela bunda redonda subia e descia de um jeito que parecia coreografado pra enlouquecer qualquer homem.

Olhei para Pedro. O sorriso dele já dizia tudo.

Dei um gole na minha bebida, levantei também e entrei na brincadeira. Meu corpo sabia dançar funk — e eu sabia o efeito que causava. Rebolei perto do Pedro, provocando, sentindo os olhos dele em mim e... os do Alex também.

Logo os meninos se aproximaram. Pedro encostou atrás de mim, segurou minha cintura e colou o corpo no meu. Eu sentia ele duro dentro do calção, a respiração quente no meu pescoço. Me esfreguei mais, rindo, como se fosse só diversão — mas o clima já era outro.

Do lado, vi Vitória fazer o mesmo com Alex. Rebolava com força, roçando a bunda no volume marcado no short dele. Alex gemeu baixo e segurou ela com as duas mãos, como se não conseguisse mais segurar o controle. A risada dela era provocativa, meio bêbada, meio sabida.

A música, os corpos colados, o calor da noite e o álcool... tudo estava nos empurrando pra um limite que ninguém ali parecia querer evitar.

A música seguia vibrando, cada batida fazendo nossos corpos se moverem como se o som tivesse tomado conta de tudo.

Vitória já não dançava — ela rebolava com intenção. Jogava o quadril pra trás com força, colando na frente do Alex. Ele a segurava pela cintura, os olhos semicerrados, claramente excitado.

Foi então que ela fez mais.

Muito mais.

Com um movimento lento e provocador, levou a mão até a frente do short dele. Segurou o volume ali dentro com firmeza, alisando por cima do tecido, sem pudor algum.

Eu vi. Pedro viu.

Vitória olhava direto pra mim enquanto fazia aquilo.

Alex soltou um gemido abafado, jogou a cabeça pra trás. Vitória sorriu como quem sabia exatamente o que estava fazendo.

Não consegui desviar os olhos. Meu corpo reagiu antes da minha cabeça. Senti o Pedro colar ainda mais em mim por trás, a respiração quente no meu pescoço.

— Tá gostando do show, amor? — ele sussurrou, com a voz rouca.

Eu não respondi. Só sorri. E Pedro entendeu o sinal.

A mão dele deslizou pela minha barriga, desceu até a parte de baixo do meu biquíni. Apertou de leve entre minhas pernas, e eu mordi os lábios. A tensão no ar estava insuportável — quente, úmida, elétrica.

— Eles estão se divertindo... — ele continuou. — E a gente?

Olhei de novo pra frente. Vitória agora ajoelhava na frente do Alex, o rosto perigosamente próximo do volume marcado entre as pernas dele. As luzes da piscina refletiam no rosto dela, e eu juro: parecia uma cena de filme pornô ao vivo.

Pedro me virou de frente pra ele. Seus olhos estavam famintos.

Vitória não hesitou.

Ajoelhada entre as pernas do Alex, ela puxou devagar o cós do short dele. O volume já saltava, pressionado pelo tecido, e ela parecia saborear cada segundo daquela exibição. Alex a encarava de cima, as mãos relaxadas ao lado do corpo, como se estivesse oferecendo a ela — e a todos nós — o próprio prazer.

Pedro e eu estávamos parados, lado a lado, em silêncio. Mas dentro de mim, nada estava calmo.

Vi quando Vitória desceu a cabeça. A mão dela envolveu o pau do Alex, grosso, ereto, latejando de excitação. Ela o lambeu devagar primeiro, da base até a ponta, como quem experimenta um doce proibido. Depois o envolveu com os lábios, e o som molhado preencheu o ar junto da música.

O Alex gemeu, jogando a cabeça pra trás.

A respiração dele virou suspiro.

A dela, ritmo.

O som do boquete era claro, sujo, sem vergonha.

E aquilo…

Aquilo mexeu comigo.

Senti Pedro endurecer atrás de mim, o volume dele pressionando meu quadril com força. Ele me segurou pela cintura e me virou de frente. Os olhos dele estavam cheios de tesão, mas também de algo mais... um tipo de provocação que eu nunca tinha visto antes.

— Tá gostando? — ele perguntou, colando os lábios no meu ouvido. — Tá com vontade de fazer igual?

Eu não respondi. Só fechei os olhos e mordi o lábio, sentindo o ar quente da noite misturado à umidade que crescia entre minhas pernas.

— Fala pra mim — ele insistiu, agora com a mão por baixo do meu biquíni. — Você tá molhada, Gabi?

Assenti com a cabeça, arfando.

Não precisava mais disfarçar.

Não dava.

Enquanto isso, Vitória se entregava àquele boquete como se estivesse em transe. Engolia ele com vontade, uma das mãos massageando os próprios seios por dentro do biquíni. O Alex gemia alto agora, os olhos abertos, mirando em mim como se soubesse o que aquela cena estava causando.

Eu não tirava os olhos da Vitória.

A boca dela se movia com firmeza, ritmo e fome. Engolia o Alex com vontade, como se aquele pau fosse dela e de mais ninguém. Os sons eram indecentes. Úmidos. O tipo de barulho que arrepia a pele e acende o fogo por dentro.

Pedro me segurava com força pela cintura, duro, latejando, colado em mim. Eu estava tremendo. Mas não de medo — de desejo. De provocação. De raiva boa. De vontade de mostrar que eu também sabia... e que eu podia fazer melhor.

Soltei o nó do short dele, sem tirar os olhos da cena à nossa frente. Abaixei devagar, sentindo o membro dele saltar entre meus dedos. Estava quente, rígido, cheio de expectativa. Pedro soltou um suspiro pesado quando segurei com as duas mãos e passei a língua pela ponta, bem devagar.

Eu sabia que Vitória estava olhando. E quis que ela visse.

Levei ele pra dentro da boca, alternando entre movimentos lentos e profundos, sentindo o corpo dele estremecer. A mão de Pedro veio imediatamente até minha nuca, não pra forçar — mas pra guiar, pra se perder comigo naquele momento. Sua outra mão acariciava meus cabelos, enquanto gemia baixinho meu nome.

Ali estávamos.

Dois casais.

Duas bocas ocupadas.

Dois homens gemendo.

Quatro pessoas se assistindo... se provocando... se deixando levar.

A sensação de estar sendo observada, de compartilhar o desejo ao ar livre, com o cheiro da carne na brasa, a brisa salgada da noite e os gemidos ao fundo... era mais do que excitante.

Era libertador.

E no meio de tudo, entre uma lambida e outra, olhei de novo para o lado. Vitória me encarava, com os lábios escorrendo, o pau do Alex ainda entre as mãos. Ela sorriu.

Um sorriso sujo.

Cúmplice.

E por algum motivo... aquilo me fez querer ir além.

Os sons misturados de gemidos e respirações pesadas preenchiam o ar. Eu estava de joelhos diante do Pedro, a boca ocupada, o corpo em chamas. Do lado, Vitória continuava seu boquete em Alex com uma entrega crua, sem vergonha alguma.

Foi então que tudo parou... por um segundo.

Vitória se levantou, o rosto marcado pelo prazer que ela dava e pelo tesão que sentia. Veio até mim com passos lentos, os olhos brilhando, os lábios ainda úmidos.

Me olhou.

Olhou o Pedro.

Depois, olhou o Alex.

— E se a gente trocasse? — disse, com um sorriso no canto da boca, como se não fosse a primeira vez que fazia aquilo.

Senti o olhar de Pedro em mim. Ele estava sem fôlego, o pau ainda duro, brilhando da minha saliva. Não disse nada. Só passou a língua nos lábios e assentiu, com um brilho diferente nos olhos.

Olhei pra Alex.

Ele se aproximou, o corpo grande, suado, excitado. Parou na minha frente, já com o membro pulsando entre os dedos, olhando nos meus olhos com aquele jeito marrento que agora... me despertava algo que eu nem sabia que queria sentir.

Sem pensar muito, me aproximei. Toquei o peito dele com a ponta dos dedos, sentindo o calor da pele. Me abaixei. E o que fiz com Pedro antes, comecei a fazer com Alex. Mas agora... havia algo diferente. Um sabor novo. Um risco. Um fogo que queimava sem culpa.

Do lado, Pedro beijava Vitória com fome, como se sempre tivesse sonhado com aquilo. As mãos dele apertavam os seios dela, a boca já colada nos mamilos, e ela gemia como se fosse minha.

E eu… estava de joelhos, sentindo Alex pulsar na minha boca, as mãos dele segurando minha cabeça com uma mistura de admiração e posse. A respiração dele era pesada. Ele gemia meu nome como se nunca tivesse dito antes.

Tudo era quente. Úmido. Permitido.

Não existiam mais regras.

Só desejo.

E quatro corpos se misturando sem medo.

O gosto do Alex ainda estava na minha boca quando ele me puxou pela mão e me deitou na espreguiçadeira molhada de suor, saliva e cloro. Seus olhos estavam cravados nos meus, e ali não havia mais arrogância — havia fome.

Fiquei de pernas abertas, apenas esperando. E ele soube o que fazer.

Com o corpo entre os meus, me penetrou de uma vez, quente, grosso, profundo. Um gemido escapou de mim sem controle, e o som ecoou no ambiente como uma confissão. Não havia volta. Eu queria aquilo. Queria ele.

Do outro lado, Pedro estava com Vitória. Os dois transavam na beira da piscina, ela de quatro, ele segurando os cabelos dela como se quisesse dominá-la por completo. E talvez quisesse mesmo. A cada estocada, ela gritava, sorria, olhava de lado, como se me mostrasse o quanto estava gostando de estar com ele.

E eu... não sentia ciúmes.

Sentia desejo.

As mãos do Alex seguravam minhas coxas com força, me puxando pra ele a cada investida. Eu envolvia suas costas com as pernas, gemendo alto, perdida no ritmo, no calor, no som dos corpos batendo, da música ainda tocando ao fundo, do prazer de sermos vistos — e de ver também.

Troquei olhares com Pedro. Ele estava suado, ofegante, os olhos em mim enquanto socava Vitória com força. Aquele olhar me atingiu mais do que tudo. Havia orgulho ali. Excitação. Possessividade. E… um tipo de prazer que só existia em me ver sendo fodida por outro homem.

Alex gemia no meu ouvido, me elogiava, me chamava de gostosa, dizia que sonhava com isso há tempos. E eu… eu não tinha mais vergonha. Gozava por inteiro, me arqueando sob ele, sentindo o corpo tremer em ondas.

Do outro lado, Vitória também goza, gemendo alto, com a boca entreaberta e os olhos fechados. Pedro termina logo depois, pressionando o corpo contra o dela, rugindo meu nome — mesmo estando dentro de outra.

Alex me comia com força, os quadris batendo contra os meus com estalos ritmados, a respiração dele ficando mais pesada a cada investida. Eu já tinha gozado, o corpo ainda tremia em espasmos involuntários, mas ele continuava, como se quisesse imprimir em mim sua marca final.

Do lado, Pedro e Vitória já estavam largados, os corpos entrelaçados, ainda ofegantes. Mas os olhos dele… estavam em mim. Ele me assistia. A boca entreaberta, como se não acreditasse na cena diante dele — ou como se fosse exatamente o que queria ver.

Senti Alex se afastar um pouco. Me segurou pelos ombros e me fez sentar. Eu entendi na hora. Abri o sutiã do biquíni sem pressa, deixando meus seios livres, duros, suados e sensíveis. Ele se ajoelhou na minha frente, a mão firme no próprio pau, agora escorregadio do quanto eu o havia deixado excitado.

— Olha pra mim — ele disse, a voz rouca, tomada de tesão.

Eu olhei.

E no segundo seguinte, ele gemeu alto, o corpo inteiro enrijecendo. Jatos quentes começaram a escapar dele, espirrando direto nos meus seios, respingando no colo, entre os mamilos, descendo devagar pela minha pele.

Eu gemi baixo, sentindo o calor daquela sujeira deliciosa me cobrir. Toquei meus próprios seios, espalhando aquilo com as pontas dos dedos, sem tirar os olhos dele — nem do Pedro, que assistia tudo com a respiração presa e o pau ainda duro entre as pernas.

Naquele momento, eu era deles.

E era minha.

Inteira, entregue, marcada.

Alex caiu pra trás, exausto.

Eu encostei na espreguiçadeira, os seios melados, o coração ainda disparado.

Pedro se aproximou, abaixou-se ao meu lado, beijou minha boca e sussurrou:

— Nunca te vi tão linda.

E eu sorri.

Porque ele não fazia ideia do quanto ainda viria pela frente.

No dia seguinte, o sol parecia mais quente que o normal. O cheiro de cloro, carne na brasa e sexo ainda pairava no ar, como se estivesse grudado na pele, nos lençóis, nos olhares.

Acordamos meio dispersos, cada um em um canto da casa, como se o corpo tivesse voltado, mas a mente ainda estivesse lá… na noite passada.

Evitei contato visual com a Vitória no começo, mas bastou um sorriso tímido dela pra tudo voltar — não como vergonha, mas como cumplicidade. Ela sabia. Eu sabia. E no fundo, gostamos disso.

Pedro estava mais leve. Estranhamente tranquilo. Me abraçou por trás enquanto eu preparava um café, beijou meu pescoço com ternura e disse:

— Tô pensando em marcar outro fim de semana desses.

Sorri, sem responder.

Mas meu corpo respondeu por mim — arrepiei inteira.

Alex apareceu na cozinha depois, sem camisa, cabelo bagunçado, aquele olhar de quem sabe demais. Me lançou um sorriso enviesado e uma piscadinha discreta. Pedro viu. E não disse nada.

Naquela manhã, tomamos café juntos como se fôssemos só amigos. Mas entre uma mordida de pão e um gole de suco, os olhos se cruzavam com promessas silenciosas.

E eu soube.

Nada na gente tinha voltado pro lugar.

E a gente… não queria que voltasse.

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Comentários

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Isto é cumplicidade entre o casal,mesmo não combinado nada antes.

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Conto delicioso... bem escrito e bem narrado. Vc mandou bem demais, o que me faz ficar na expectativa por mais histórias suas... parabéns!!!

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Que grande relato! A autora vai aprofundando o mergulho no erotismo dos acontecimentos. A narrativa deixa claro que todos aproveitaram,sem mágoa,sem desavenças,todos na mesma vibe. Parece que vai ter continuação,porém,ela deixa no ar se as coisas realmente vão continuar sadias.....

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Amei o seu conto e pode star certa que isto tem acontecido com muitos casais, eu com 63 anos tzenho uma vida bem liberal, adoraria poder ver algumas fotos já que falou que tem um belo corpo, gostaria de saber também se rolou mais alguma coisa depois, vamos conversar? me lembre do conto por ler vários outros, segue o meu email: euamoavida2020@gmail.com

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Excelente, narrativa maravilhosa, já estou ansioso pela continuação!

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