Até esse dia, meu marido nunca havia admitido que tinha vontade de me ver trepando com outro homem. A gente chegou até a se separar uma vez porque ele me flagrou dando pro primo. Na nossa cama. Mas acabamos voltando, e estávamos levando numa boa e evitávamos o assunto, até aquela viagem pro Nordeste, no ano passado.
Foi uma viagem deliciosa. Alugamos um carro e fizemos um roteiro passando por várias cidades até pararmos em Campina Grande, a tal cidade do forró. E era também onde mora minha irmã mais velha.
Fomos super bem acolhidos pelos dois. Bom, tecnicamente não eram casados no papel, estavam juntos, vivendo como marido e mulher. Eu ainda não conhecia o Cláudio.
O sujeito tinha um estilo todo peculiar. Camisa estampada, sempre aberta mostrando o peito peludo, calça social meio gasta, sapato cansado e aquele perfume baratinho que dominava o ambiente. Parecia ter uns sessenta anos.
Malandro, cheio de lábia. Sempre muito simpático, atencioso. Com um dia, já tava mostrando as asinhas. Mão boba na minha cintura, elogiava meu cheiro, encurtava a distância... E eu, claro, curtindo o flerte descarado.
Teve uma noite em especial, depois de um forró animadíssimo, que chegamos em casa suados, rindo à toa. Até o Rodrigo, que detesta dançar, se arriscou na pista. Tava na cara que queria me impressionar ou afastar os “predadores” que me rondavam. E valeu o esforço.
Chegamos por volta das duas da manhã. Fui direto ao banheiro. Quando voltei pra sala, o som ainda ligado tocando Zé Vaqueiro, e o Cláudio dançando sozinho no meio da sala. Minha irmã e o Rodrigo estavam nos sofás, rindo da cena.
Assim que me viu, me puxou pela cintura e me chamou pra dançar. Minhas coxas colaram nas dele, e eu ali, num vestido leve e florido, descalça, cabelo preso num coque improvisado. Minha irmã gargalhava, Rodrigo nem tanto.
— Olha, fica de olho nesse velhote aí, viu — minha irmã falou pro Rodrigo, que respondeu com um sorriso amarelo. Ela se levantou, beliscou o companheiro e falou — Juízo! Vou tomar banho.
Cláudio, com aquele riso safado, colou o corpo no meu, guiou minhas mãos pros ombros, roçou o rosto no meu... e o clima foi esquentando. A calça dele não escondia nada. Olhei pro Rodrigo, que assistia a cena travado, entre o desconforto e o tesão. Me empolguei, levei a mão na nuca do Cláudio, as unhas brincando no couro cabeludo.
Tentou me beijar. Encostou os lábios, mas escapei e olhei pro meu marido como quem diz “esse homem é doido”. Mas aí senti a barba no pescoço, o hálito quente... derreti. Mordi os lábios, fechei os olhos, e a mão dele foi subindo por baixo do vestido, apertando a minha bunda com firmeza.
— Eiii, esqueceu que meu marido tá ali?
— Olha bem pra cara dele — e nós dois olhamos. Rodrigo estava imóvel, vermelho, engolindo seco.
— Tá na cara que é um corno manso.
Fiquei muda. Ele aproveitou a deixa e me puxou pela nuca, me beijou com força, língua invadindo minha boca. Eu cedi.
Se jogou na poltrona e me puxou junto, me colocando de frente pra ele, de costas pro Rodrigo, que continuava só olhando. As mãos subindo pelas minhas pernas, explorando cada pedacinho. Abaixei a calcinha devagar, os olhos do meu marido seguindo o movimento.
— Tua mulher é uma bela putinha, Rodrigo.
Me ajeitou no colo, abri as pernas sem pudor. O pau dele roçava na minha boceta, quente, grosso, pulsando. Me deu um arrepio na espinha.
A gente se beijou.
— Senta logo antes que sua irmã volte.
Me levantei, agachei entre as pernas dele e comecei a chupar com carinho, depois com mais firmeza. Ele gemeu baixo, puxou o celular e começou a gravar. Virou a câmera pro Rodrigo e disse:
— Olha o corninho ali só assistindo.
Voltei a encará-lo, me virei, segurei aquele pau enorme e encaixei com calma. Fui sentando devagar, gemendo baixinho, sentindo ele me preenchendo centímetro por centímetro. O vestido escorregou pelos ombros, os seios saltaram. As mãos dele vieram famintas, apertando com força, puxando meus mamilos.
Comecei a cavalgar. Lento no início. Rebolando, girando o quadril. Ele gemia, me xingava baixinho no ouvido. Fui acelerando, quicando com vontade, sentindo cada estocada rasgar um gemido novo de dentro de mim.
Gozei forte, me tremendo inteira. E ele gozou junto, derramando tudo lá dentro. Sem camisinha. Me agarrou, me mordeu o pescoço, ainda rindo.
— Teu corno viu tudo, hein?
Me levantei meio trêmula, as pernas bambas, sentindo aquela porra quente escorrendo por dentro das coxas. Fui pra cozinha, peguei um papel toalha, tentei me limpar sem conseguir parar de sorrir.
Quando voltei, Cláudio já não estava mais. Sentei do lado do Rodrigo.
Silêncio total.
Criei coragem, me acomodei no colo dele, de frente. As mãos dele me tocaram com timidez, como se não soubesse se podia.
— Curtiu?
Ele acenou que sim, olhando nos meus olhos.
— Quer mais?
— Quero.
Abri um sorrisão. Logo eu, que nunca fui fã de corno manso, começando a mudar de ideia.
— Quando a gente voltar de viagem, chama aqueles teus dois amigos lá em casa. O Sérgio e o Marcos.
Rodrigo sorriu e me deu um beijo apaixonado.
— Amanhã vamos só nós dois pro forró. Quero te ver com outros caras.
— Uhmm, que delícia.
Apesar da mudança, percebo que nem sempre ele curte tanto assim... depende de quem é o outro. Com alguns, o ciúme aparece, aflora. Enfim, espero que dê certo.
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