Ela me beijava com fome, como se quisesse provar cada pedaço da minha boca. A língua dela brincava com a minha, e as mãos deslizavam pelo meu corpo até alcançarem meu pau, que enrijecia aos poucos sob o toque.
Quando sentiu que eu estava completamente pronto, saiu do meu colo com um sorriso malicioso, pegou minha mão e começou a me puxar. Corríamos nus pela chácara, rindo como adolescentes em fuga, até chegarmos a uma picape rosa, estacionada perto das árvores.
Ela abriu a porta do carona, fuçou no porta-luvas e tirou de lá um pacote de preservativos femininos. Depois, apertou um botão e a capota retrátil se recolheu lentamente, revelando a carroceria acolchoada com alguns edredons estendidos.
Ela se virou para mim com um sorriso que misturava travessura e desejo.
— Olha só, você já anda preparada — comentei, entre uma risada e um olhar curioso.
— Não é o que você tá pensando! — disse ela, fazendo uma carinha inocente. — É pra ver as estrelas, hihihi.
— Aham... sei — respondi, rindo.
Rafa colou seu corpo no meu e voltou a me beijar. As mãos dela desceram de novo, brincando com meu pau até ele ficar completamente duro. Subimos na carroceria, nos deitamos sobre os edredons, e ela se encaixou em mim com um olhar cheio de fome.
Comecei devagar. Beijei seu pescoço, sentindo o perfume suave da pele misturado com o cheiro da noite. Fui descendo os lábios até seus seios. Meus dedos os acariciavam enquanto minha língua circulava seus mamilos, que endureciam à medida que ela se contorcia sob meu toque.
Ela arqueava o corpo, arfando baixinho, e eu desci mais, distribuindo beijos quentes por sua barriga definida. Quando alcancei sua intimidade, senti o calor pulsante entre suas pernas. Passei a língua com calma, explorando, saboreando. Os gemidos dela se intensificaram.
Quando introduzi o primeiro dedo, ela soltou um gemido longo, e ao colocar o segundo, começou a gritar de prazer, agarrando minhas costas com força. As unhas dela marcavam minha pele, e a dor só aumentava o clima.
— Isso, seu safado... me faz gozar na sua boca! — ela gritou, sem filtro, a voz rouca de tesão.
— Goza, sua puta — respondi entre uma lambida e outra, sentindo o corpo dela tremer.
E ela gozou. Forte. Molhada. Intensa. Seu corpo desabou nos edredons como se tivesse se dissolvido em prazer.
Deitei ao lado dela, ofegante, esperando que voltasse a si.
— Porra, garoto... — ela murmurou, sorrindo, ainda sem forças. — Eu nem sabia que podia gozar tanto assim.
— Você me deixou ensopado — comentei, limpando a boca com as costas da mão.
Ficamos ali deitados, nus sob o céu que começava a clarear, trocando sorrisos e conversas desconexas.
Quando percebi o céu tingido de laranja, me levantei num pulo.
— Caralho, tá amanhecendo! Preciso voltar pro quarto da Camille antes que ela acorde.
— Relaxa, gato. Quando a Camille bebe desse jeito, só acorda depois do meio-dia… — Rafa murmurou, com aquele sorriso safado. — Agora vem cá, que é a minha vez de te fazer gozar.
Ela puxou minha mão e me levou de volta para o colchão improvisado no porta-malas do carro.
— É mesmo? Então vem cá — provoquei, puxando-a pela cintura para um beijo quente.
Nossas bocas se encontraram com fome. Sem pressa, ela puxou a camisinha feminina e a colocou com destreza, depois montou em mim com um olhar malicioso.
Quando senti meu pau sendo engolido pela buceta quente dela, minha respiração falhou. Rafa começou a cavalgar devagar, os olhos nos meus, o quadril se movendo num ritmo torturante, ora acelerando, ora rebolando bem devagar, só para me provocar.
— Isso, sua puta… não para — murmurei entre gemidos.
— Tá gostando, né, safado? — Ela mordeu o lábio, os olhos brilhando de tesão.
— Muito.
Ela apertou minhas mãos contra sua bunda e começou a rebolar mais rápido, provocando arrepios em todo meu corpo. Meu limite se aproximava, e eu mal conseguia avisar.
— Porra… vou gozar… não para!
— Isso, seu puto, goza pra mim!
Gemi alto e explodi dentro dela, os músculos contraindo enquanto Rafa sorria vitoriosa. Ela saiu de cima, tirou a camisinha e se deitou ao meu lado, ofegante. Pegamos um lenço na caixa no banco da frente e nos limpamos, rindo, antes de adormecer de conchinha, pelados.
Acordei com um barulho vindo de outro carro. Me estiquei, confuso. Meu celular? Ainda no ofurô, com as roupas.
— Porra, Rafa… acho que o pessoal já acordou. E agora, como a gente vai pegar nossas roupas?
— Relaxa… — disse, já se enrolando em um edredom e saindo do carro. Ouvi risadas e zoações.
Quando ela voltou, jogou minhas roupas em cima de mim e se vestiu. Peguei o celular: 11h.
— Já são onze! Merda…
— Relaxa, gato — disse, como sempre.
— Será que alguém viu a gente aqui?
— Provavelmente… — falou rindo.
— Não era pra gente ter dormido. E a Camille? Já deve ter acordado.
— Certeza que não. Mas tô curiosa pra saber que desculpa você vai dar pra esses arranhões nas costas, hein? — provocou, com uma risada debochada.
— Você ri, mas vou ter que inventar alguma coisa.
— Ué, vocês nem namoram — retrucou, como se não fosse nada.
— Eu sei… mas ela tem ciúmes de mim com você.
— Isso é óbvio. Se ela descobrir, vai dar um show.
Me aproximei e tasquei um beijo nela.
— Você fez de propósito, né?
— Claro que não… — respondeu com um sorriso cínico. — Mas se ela te divide com a Fran, por que não pode dividir comigo também?
— Talvez porque ela conhece a amiga que tem…
— Ah, bobagem… são todas boazinhas — disse, rindo.
— Preciso ir.
Dei outro beijo e saí. Cruzei pela piscina e fui direto para o quarto. Camille ainda dormia. Tomei banho e deitei ao lado dela. Meu celular vibrou.
Fran: “Oi, gato, tô chegando. Vem me buscar na porteira.”
Eu: “Tô descendo!”
Desci correndo, vesti uma bermuda e fui até a porteira. O portão ainda estava fechado. Esperei alguns minutos até que vi o carro dela chegando. Quando me viu, Fran sorriu e começou a buzinar. Parou o carro, e eu entrei. Assim que fechei a porta, ela me beijou com vontade.
— Que bom que você veio, gata. Achei que ia me deixar na mão.
Ela virou o rosto na minha direção, com um sorrisinho de canto e aquele olhar que dizia mais do que palavras. A luz do dia entrava pelas janelas, mas ali dentro tudo parecia suspenso.
— Acho que você merece uma recompensa... merece mesmo, por ter vindo me encontrar aqui — sussurrou, enquanto a mão dela deslizava pela minha coxa e, sem pressa, alcançava meu short. Ela puxou minha cueca de lado, tirou meu pau pra fora e o envolveu com os lábios. A língua dela brincava com a cabeça enquanto a mão massageava meu membro. Em segundos, eu já estava duro na boca quente dela. Ela alternava entre chupadas suaves e toques provocantes com a língua, até que não consegui mais segurar.
Gozei inteiro em sua boca, ofegando. Ela me encarou com aquele olhar safado e engoliu tudo sem desviar os olhos.
— Ainda bem que você veio… agora posso usar você como desculpa.
— Desculpa? O que você aprontou?
Virei e levantei a camisa e mostrei as costas.
— Caramba… alguém se empolgou. Não me diga que foi a Rafa?
Não respondi. Só dei aquele sorrisinho sacana.
— Você é impossível… Ela te buscou ontem à noite e ainda transou com uma amiga dela?
— Não foi bem assim. Ela bebeu demais, eu avisei… mas ela não quis parar. A Rafa apareceu e… bom, aproveitei.
— Só porque gosto de você, vou quebrar esse galho — disse, ligando o carro.
Quando chegamos, a galera já estava na piscina. Camille nos viu de longe e correu animada até nós.
— Oi, Fran! Que bom que você veio! Achei que não viria…
— Perder uma piscina nesse sol? Nem morta.
— Então foi por isso que, quando acordei, uma certa pessoa não estava na cama…
— Culpa minha! Não queria chegar sozinha, então fiz o coitado me buscar na porteira.
— Coitado nada! Aposto que ele te cobrou alguma recompensa.
— Pior que não… mas fui boazinha, ofereci de graça.
— Bondosa sei… hahaha — Camille riu.
— Às vezes me empolgo… — Fran respondeu, com um sorrisinho atrevido, enquanto levantava minha camisa e revelava os arranhões.
— Você ri, né? — resmunguei.
Camille deu de ombros. Mas deu para perceber o incômodo.
— Vamos guardar suas coisas. Mas ó: o quarto dos meus pais está proibido e os outros estão ocupados. Se não se importar, pode ficar comigo e com o Carlos. A cama é grande.
— Sem problema — Fran respondeu.
— Leva ela lá, lindo. Eu e a Rafa vamos comprar mais bebida com o Jonathan.
Peguei a mochila da Fran e subimos. No meio da escada, Rafa vinha descendo. Quando nos viu, sorriu com malícia.
— Oiii — disse, me lançando uma piscada.
— Oi — respondi, tentando não rir.
— Oi — disse Fran, mais seca.
Rafa se aproximou da Fran com aquela cara provocante.
— Você ensinou bem o garoto.
— Sou boa professora. E fiquei sabendo que você também se divertiu…
— Muiiiito — respondeu Rafa, indo embora com um tapa na minha bunda.
— Você tá fudido — murmurou Fran, rindo.
— Você ri, né?
— Quem mandou não guardar esse pinto nas calças?
Chegamos ao quarto. Tirei a roupa para tomar banho. Fran me observava com desejo.
Fui pro chuveiro e fiz sinal para ela entrar. Ela tirou a roupa lentamente, me provocando, e entrou. Começamos a nos beijar com força. Fran me masturbava com vontade enquanto eu acariciava seu corpo, apertando sua bunda.
Ela virou de costas e empinou. Encostei a cabeça do meu pau na entrada da sua buceta e comecei a deslizar devagar. Ela gemia cada vez mais alto.
— Isso… não para!
— Tá gostando, sua safada?
— Sim… faz sua putinha gozar no seu pau.
Acelerei, sentindo seu corpo tremer. Ela gozou primeiro, contraindo ao meu redor. Continuei metendo até atingir o clímax, gozando fundo dentro dela.
Terminamos o banho, nos enxugamos e deitamos ainda nus. Ela apoiou a cabeça no meu peito enquanto eu cochilava.
Quase duas horas depois, a porta se abriu. Era a Rafa. Ela entrou e nos viu pelados na cama.
Sorriu.
— Gente… vocês não perdem tempo mesmo, hein?
— Olha só... parece que alguém se divertiu — comentou Rafa, com aquele sorrisinho de canto que misturava malícia e curiosidade.
Fran respondeu com um olhar provocante, como quem saboreia uma lembrança recente.
— Você não faz ideia — disse ela, a voz carregada de insinuação.
Rafa ergueu uma sobrancelha, debochada.
— Acho que faço, sim. A Camille pediu pra avisar que a gente chegou. Mandou vocês descerem.
— Tá, já vamos — respondi, ainda meio preguiçoso.
Nos levantamos devagar, como quem não queria sair daquele quarto tão cedo. Fran vestiu um biquíni de lacinho, e eu, uma bermuda qualquer. Descemos juntos, ainda com o corpo marcado pela pressa e pela entrega de mais cedo.
Na cozinha, Camille e Jonathan estavam próximos demais, dividindo o espaço pequeno como quem dividia segredos. Ela se afastou rapidamente assim que me viu, ajeitando o cabelo com um gesto automático, tentando disfarçar o desconforto.
— Jonathan, essa é a Fran — disse Camille, forçando um sorriso.
— Oi, Fran. Prazer em te conhecer — respondeu ele, olhando-a de cima a baixo, com um sorriso que deixava claro o tipo de prazer que ele imaginava.
— Estamos preparando o almoço — disse Camille, virando-se para as panelas. — Tem bebida na geladeira, fiquem à vontade.
— Gato, faz uma caipirinha pra mim? — pediu Fran, lançando-me um olhar que mesclava charme e provocação.
— Pode deixar.
Preparei a bebida e seguimos para a piscina, deixando o cheiro de alho e cebola refogar para trás. Sentamos na beira, as pernas dentro da água morna, o sol batendo de leve nos ombros, enquanto conversávamos coisas soltas, risos e olhares que diziam mais do que as palavras.
Rafa nadava perto e logo se aproximou, apoiando os braços na borda, o corpo molhado escorrendo gotas.
— Desculpa se atrapalhei alguma coisa... — disse, quase com culpa na voz.
— Não atrapalhou, não. Já tínhamos terminado — respondi, trocando um olhar rápido com Fran.
— Só não entendo por que a Camille divide ele com você... — Rafa olhou pra Fran — ...e comigo ela diz pra manter distância.
— Amor, não é ela que divide — retrucou Fran, com um sorriso afiado. — Sou eu que deixo, porque cheguei primeiro.
Rafa mordeu o lábio inferior, sem saber se ria ou ficava sem graça.
— Se ela descobre o que a gente fez... nunca mais olha na minha cara.
— Então é melhor deixar no off, querida — disse Fran, dando um gole lento na caipirinha.
Olhei pra Rafa, com uma provocação sutil na voz:
— Ainda bem que a Fran veio... senão eu não ia ter nem desculpa quando a Camille visse o que você fez nas minhas costas.
Rafa deu de ombros, encolhendo-se como quem aceita o puxão de orelha.
— Foi mal... me empolguei.
Ficamos ali mais um tempo, entre olhares atravessados, dedos tocando a água, e silêncios que diziam mais que as palavras — até Camille aparecer na varanda.
— Almoço tá pronto!
"Se você curtiu a leitura, não esquece de deixar suas estrelinhas! Elas me motivam a continuar escrevendo e trazer novos contos cada vez mais quentes pra vocês."
Olá, leitores!
Finalizamos as revisões deste conto, e agradeço muito por cada um que acompanhou até aqui. O próximo texto será uma história inédita, cheia de novidades que espero que gostem. Fiquem ligados!