Esse é um relato real. Se quer frescura, esta leitura não é pra você.
O sol filtrava-se pelas cortinas da suíte, dourando os pelinhos da pele dela enquanto se espreguiçava nua nos lençóis. O corpo todo dolorido, a buceta sensível de tanto gozar, o cu latejando. Sentia-se usada... e viva.
Ele ainda dormia, os traços firmes, o peito subindo e descendo como uma rocha que respira.
Ela o chupou devagar, saboreando cada veia do pau já semi-duro. Ele abriu os olhos, segurou o rosto dela e meteu na boca com força, estalando contra a garganta.
— "Minha puta começa o dia assim. Boa cadelinha."
Meteu nela com brutalidade, fodeu como se o sol tivesse nascido só pra isso. Depois gozou na cara dela de novo. Nem um beijo. Só um grunhido satisfeito. Ele havia deixado marcas nos seios, nas coxas, e ela sabia que por um longo tempo não poderia se expor pra mais ninguém. Deu o cú sem reservas à noite e o corpo faminto por mais, mas ele já se incomodava com a presença dela ali.
Ainda sonolenta, deslizou os dedos entre as pernas, sentindo os resíduos da noite que passou. Gostava de sentir ele de alguma forma nela. Evitava pensar na indiferença dele em relação aos sentimentos dela. Era só sexo.
Levantou-se silenciosa, foi até o banheiro. A água quente escorria pelo corpo, levando o gozo e a humilhação. Ele já estava vestido para sair antes mesmo dela finalizar o banho. Ela não sabia ainda, mas seria a última vez com ele.
Já vestida, com um vestido leve e solto que marcava sua cintura e escondia as curvas mais generosas que haviam surgido nos últimos meses, saiu do carro dele com um beijo frio na bochecha. Pegou um Uber e seguiu pra casa.
No dia seguinte, acordou com uma mensagem carinhosa de bom dia. A gentileza acabou ali.
Dias depois, o celular vibrou. Atendeu achando que seria uma palavra doce, um elogio, um convite. Mas a voz dele vinha cortante:
— "Você acha que é o quê? Como você vê essa relação? Pra mim você é uma puta só pra comer. Você nunca vai ser fêmea confiável aos meus olhos. Nunca vou te respeitar. Achou que isso aqui renderia algum relacionamento? Você é uma buceta boa e um cuzinho guloso, só isso. Nunca nem imaginei me relacionar com você. Sempre te falei que é só sexo."
Silêncio do outro lado. Ela desligou e vomitou a água que tinha acabado de beber. Ficou dois dias sem sair de casa, paralisada. Sentia-se usada. Mas lá no fundo, uma parte dela queimava de raiva por si mesma, por se colocar novamente naquele lugar. Não era só tristeza desta vez, era a morte de algo bom que ela cultivava por ele.
No terceiro dia, o sol já ia alto quando resolveu sair. Precisava respirar, reagir. Escolheu um café elegante, daqueles com poltronas de veludo e louça fina. Sentou-se perto da janela, pediu um café coado, uma água com gás e ficou em silêncio, observando a rua, as pessoas.
Não percebeu de imediato, mas alguém a observava. Um homem maduro, de pele bronzeada como quem domina o próprio tempo. Os olhos eram de um verde hipnótico, vivo e profundo, provavelmente um pouco mais de 1,80 de altura. Sorriso alinhado e visivelmente livre das patéticas facetas que a maioria usa para compor um sorriso decente. Trajava algo moderno e elegante, expressando jovialidade e bom gosto.
Era a primeira vez que ela se deparava com aquele homem ali, mas já haviam se cruzado em outra cidade. Ele não disfarçou o olhar e ela não conseguiu ignorar a presença dele. Seus olhos pousavam nos mamilos que o tecido do vestido deixava discretamente marcados. Era como se ele estivesse escolhendo a posição em que a comeria — e ela sentiu isso no ventre.
O garçom então se aproxima e lhe entrega algo: um cartão com algo manuscrito no verso. Ela coloca sobre a mesa e continua a degustar o café, observando o movimento, consciente de que ele a analisava como quem avalia uma peça rara prestes a ser leiloada.
Antes de sair, pegou o cartão sobre a mesa. O vestido fino marcava os seios firmes, o tecido se movimentava a cada passo exalando uma feminilidade diferente. Ela não passava despercebida. Caminhou até a mesa do dono do cartão e, colocando-o sobre a mesa, disse suavemente:
— "Você acaba de receber um minuto da minha atenção. Para os dez que me solicitou, precisará se esforçar mais. Tenho dono."
Mentiu. Ainda arrasada pelo telefonema. Mas saiu dali de cabeça erguida, deixando o cartão sobre a mesa. Não olhou pra trás.
Ele leu o próprio bilhete. Sorriu com os lábios, mas o olhar era de desafio. Pensava nos mamilos rígidos, no andar dela, no olhar que não fugia, mas também não se entregava. Ele sabia o que fazer com mulheres assim.
— "Ela já é minha. Só não sabe ainda."
Ele não conseguiria parar de pensar nela. E ela… ainda carregava no corpo a marca de outro macho, mas agora, a mente… era dele.