Há dois dias, entreguei-me a André, o chefe do Morro Negro Alto, no sofá de couro da casa dele, o pau dele, grande demais, rasgando meu corpo e minha moral. Ontem, enfrentei três meninos virgens — Daniel, Lucas e Thiago —, forçada a ser dominante, chupando e dando para eles, meu corpo melado de sêmen, minha mente gritando por João. Cada noite me deixa mais quebrada, mas André deixou claro: o acordo é por um mês, e hoje, o terceiro dia, eu teria que voltar. Ele marcou às oito da noite, no mesmo esconderijo, uma casa abandonada no coração do morro, usada para guardar drogas. Meu corpo ainda doía, a buceta inchada, o cu intocado, mas latejando de medo, porque André mencionou anal ontem, e eu sabia que ele não esqueceria. Tomei banho, a água quente escorrendo pelos peitos, pela cintura, pelas coxas, tentando lavar a vergonha que não sai. Depilei cada centímetro, como se a limpeza pudesse me salvar. Vesti um vestido vermelho, justo, que marcava minha bunda e minha cintura, sem calcinha, como ele exigia. O tecido roçava minha pele nua, uma humilhação que queimava antes mesmo de começar.
O que eu não sabia, enquanto caminhava pelas vielas, o funk ecoando baixo, o cheiro de maconha e óleo frito subindo das casas, era que minha mãe, Sônia, 52 anos, uma coroa enxuta, com cabelos castanhos tingidos, corpo ainda firme, peitos grandes e bunda cheia, olhos verdes que sempre me protegeram, tinha descoberto tudo. Ontem, quando voltei para casa, exausta, coberta de suor e culpa, ela notou meu silêncio, meus olhos vermelhos, o jeito que eu evitava tocar no assunto de João. Sônia, viúva há dez anos, sempre foi intuitiva, e hoje, sem que eu soubesse, ela me seguiu, escondida nas sombras do morro, determinada a entender por que sua filha estava se destruindo.
Cheguei ao esconderijo de André, uma casa abandonada com paredes mofadas, janelas quebradas cobertas por tábuas, e um cheiro de mofo misturado com maconha e urina que pesava no ar. O funk chegava abafado, como se o morro sussurrasse seus segredos. Um capanga, com uma cicatriz no pescoço e uma tatuagem de cobra, me deixou entrar, o olhar dele rastejando pelo meu vestido, fazendo minha pele arrepiar. A sala era pequena, com um sofá velho, uma mesa coberta de garrafas e cinzeiros, e um colchão no chão, coberto por um pano sujo. André estava lá, sentado numa cadeira de madeira, a camisa preta desabotoada, as tatuagens de caveiras e santos brilhando no peito musculoso. “Camila, pontual como sempre”, disse, com um sorriso que misturava respeito e poder. “Senta. Hoje é especial.” Hesitei, o coração disparado, e sentei numa cadeira ao lado, as coxas fechadas, o vestido subindo, expondo a pele branca.
Antes que ele pudesse explicar, a porta da casa bateu com força, e minha mãe, Sônia, entrou, o rosto vermelho de raiva, os olhos verdes faiscando. “Camila, o que tá fazendo aqui com esse homem?”, gritou, apontando para André, a bolsa caindo no chão. “Você tá traindo o João, sua ingrata?” Meu coração parou, o ar sumindo dos pulmões. “Mãe, não é isso!”, gemi, levantando, as mãos tremendo. André ficou em pé, o rosto sério, mas calmo. “Dona Sônia, calma. Não é traição. Senta, a gente explica.” Sônia recusou, os braços cruzados, o peito subindo e descendo. “Explica o quê? Minha filha aqui, com um traficante? Eu sei quem você é, André! Você era o menino da escola dela, agora é isso?” Chorei, as lágrimas escorrendo, e segurei a mão dela. “Mãe, é pelo João. Ele tá morrendo. O tratamento custa caro, e o André… ele tá pagando, mas eu… eu tenho que…” Minha voz falhou, a vergonha me engolindo.
André cruzou os braços, a voz grave cortando o ar. “Dona Sônia, a Camila tá salvando o marido dela. Eu dou o dinheiro pro tratamento, mas no morro, tudo tem preço. Ela tá pagando com o corpo. É a lei.” Sônia arregalou os olhos, o rosto pálido, as mãos cobrindo a boca. “Minha filha… você tá se vendendo? Camila, como você deixou isso acontecer?” Ela se virou para mim, chorando, e me abraçou, mas logo se afastou, olhando para André. “Você é um monstro! Eu vou embora, e a Camila vem comigo!” Ela pegou a bolsa, caminhando para a porta, mas o capanga com a cicatriz, chamado Jairo, bloqueou o caminho, a mão no cabo de uma faca na cintura. “Não, dona. Você viu o esconderijo. Sabe demais. Ninguém sai assim.” Sônia congelou, o pânico nos olhos, e tentou forçar a passagem. “Me deixa sair! Eu não conto nada!” Jairo riu, baixo, e empurrou-a de volta, a faca brilhando à luz fraca.
André levantou a mão, silenciando Jairo, e se aproximou de Sônia, a voz calma, mas fria. “Dona Sônia, você tá no meu território. Ninguém entra aqui e sai de graça. Mas eu sou justo. Hoje, a Camila ia dar pros meus homens, três capangas que tão esperando ali.” Ele apontou para uma porta ao lado, de onde vinham risadas abafadas. “Você pode tomar o lugar dela. Faz o que ela faria, e vocês duas saem vivas. Se não, ninguém garante nada.” Sônia gritou, o corpo tremendo, as lágrimas escorrendo. “Não, por favor! Eu sou uma mãe, uma avó! Não me faz isso!” Tentei intervir, segurando o braço de André. “André, deixa ela ir! Eu faço o que você quiser, mas não a minha mãe!” Ele me olhou, sério. “Camila, ela viu o esconderijo. É a lei. Ou ela paga, ou ninguém sai.”
Minha mãe caiu de joelhos, chorando, as mãos no rosto. “Eu não posso… eu não aguento…” Mas André se agachou ao lado dela, a voz quase gentil. “Você é forte, dona Sônia. Igual a Camila. Faz isso por ela, pelo João. Uma noite, e tá tudo certo.” Chorei, abraçando minha mãe, mas ela me afastou, o rosto endurecido pelo medo. “Tá bom… eu faço. Mas Deus me perdoe.” André assentiu, apontando para a porta. “Jairo, leva ela pro quarto. Os caras tão esperando.” Jairo segurou o brazo de Sônia, que se levantou, cambaleando, o rosto pálido, e me olhou, os olhos verdes cheios de dor. “Camila, me perdoa”, sussurrou, antes de ser levada. Fiquei na sala, chorando, as mãos cobrindo o rosto, enquanto André sentava, acendendo um cigarro. “Você fica aqui, Camila. Amanhã, é você de novo. E vai ser no cu, como eu disse.” O terror me sufocou, mas o que acontecia com minha mãe era pior. Sônia, 52 anos, entrou no quarto, o coração disparado, o corpo tremendo sob o vestido azul simples que usava, justo o suficiente para marcar seus peitos grandes, a cintura ainda fina, e a bunda cheia, que atraía olhares mesmo na idade dela. Sua pele branca, levemente bronzeada, brilhava de suor, os cabelos castanhos tingidos caindo pelos ombros, os olhos verdes arregalados de pânico. O quarto era pequeno, com paredes descascadas, uma cama de casal com um colchão velho coberto por um lençol cinza manchado, e uma lâmpada fraca pendurada no teto, balançando com o vento que entrava por uma janela quebrada. O cheiro de mofo, suor e maconha pesava no ar, misturado com um perfume barato que os homens usavam. O funk, abafado, pulsava através das paredes, como um lembrete do morro que a prendia. Três capangas estavam lá, sentados na cama ou encostados na parede, rindo baixo, as garrafas de cerveja nas mãos, os olhos brilhando de desejo ao vê-la.
O primeiro, Rico, 35 anos, era negro, musculoso, com tatuagens cobrindo os braços e o peito, visíveis pela regata preta rasgada. Ele tinha cabelo curto, barba rala, e um olhar agressivo, a rola já marcando a calça jeans, grande, grossa, mas não como a de André. O segundo, Márcio, 30 anos, era mulato, magro, com dreads longos presos num rabo de cavalo, olhos sádicos que pareciam dissecá-la. Ele usava uma camiseta branca e bermuda, a rola longa e fina visível sob o tecido. O terceiro, Zé, 38 anos, era negro, gordo, com cabelo raspado e um sorriso torto, mais gentil, mas ainda perigoso. Ele usava uma camisa social aberta, a rola média, mas larga, pressionando o short. Sônia parou na porta, o corpo rígido, as mãos cobrindo o peito, o pânico a sufocando. “Por favor… não façam isso”, implorou, a voz falhando, as lágrimas escorrendo pelo rosto.
Rico riu, levantando-se, a cerveja na mão. “Dona, você é gostosa pra caralho pra uma coroa. Relaxa, vai ser bom.” Ele se aproximou, o cheiro de cerveja e suor invadindo o espaço dela, e segurou o queixo de Sônia, forçando-a a olhar para ele. “Tira o vestido. Agora.” Sônia balançou a cabeça, recuando, as costas batendo na parede. “Não… eu não posso… sou mãe, tenho netos!” Márcio se levantou, rindo, e deu um tapa leve na bunda dela, o som ecoando no quarto. “Aqui não tem mãe, dona. Tem mulher. Tira logo, ou a gente tira.” Sônia chorou, os soluços sacudindo o peito, mas as mãos, trêmulas, puxaram o vestido pelos ombros, deixando-o cair no chão. Ficou de sutiã preto e calcinha branca, os peitos grandes quase pulando, a bunda cheia marcada pelo tecido. Zé assobiou, esfregando a rola por cima do short. “Caralho, que coroa, hein.”
“Tira tudo”, Rico ordenou, e Sônia, tremendo, desabotoou o sutiã, os peitos grandes caindo, os mamilos rosados endurecendo no ar frio. Puxou a calcinha, revelando a buceta depilada, com poucos pelos grisalhos, brilhando de suor. Ela cobriu o corpo com os braços, chorando, mas Márcio segurou os pulsos, puxando-os para baixo. “Mostra, dona. Você é nossa hoje.” Sônia gritou, o corpo se contorcendo, mas Zé a segurou pelos quadris, guiando-a para a cama. “Deita, vai ser mais fácil”, disse, a voz quase gentil, mas os olhos cheios de desejo. Sônia caiu no colchão, o lençol sujo grudando na pele, as pernas fechadas, o pânico a dominando. “Por favor… não me machuquem”, sussurrou, as lágrimas molhando o lençol.
Rico foi o primeiro, desabotoando a calça, a rola grossa saltando, veias marcadas, a cabeça brilhando. Ele cuspiu na mão, melando a rola, e se ajoelhou entre as pernas de Sônia, forçando-as a abrir. “Relaxa, coroa, ou vai doer”, disse, e posicionou a rola na buceta, esfregando antes de penetrar. Sônia gritou, a dor da entrada súbita rasgando seu corpo, a buceta apertada esticando para acomodar o tamanho. “Tá doendo! Para!”, implorou, as mãos cravando no lençol, os peitos balançando enquanto Rico metia, rápido, animal, o som molhado ecoando no quarto. “Caralho, que buceta apertada pra uma coroa”, ele murmurou, dando um tapa leve na coxa dela, o ardor intensificando o calor que Sônia não queria sentir. Ela gemia, um misto de dor e algo que a envergonhava, o corpo traindo com a buceta melando, os mamilos duros roçando o peito tatuado dele. Rico gozou, o sêmen quente enchendo a buceta, escorrendo pelas coxas quando ele saiu, ofegante.
Márcio foi o próximo, rindo enquanto tirava a bermuda, a rola longa e fina balançando. “Agora o cu, dona”, disse, e Sônia gritou, sentando-se, os olhos arregalados. “Não! Eu não aguento! Só buceta, por favor!” Márcio segurou o rosto dela, os dedos cravando na bochecha. “Você não manda aqui. O André disse tudo, inclusive o cu.” Ele a virou de bruços, a bunda cheia exposta, e cuspiu no cu dela, espalhando com os dedos. Sônia chorou, o corpo tremendo, enquanto ele forçava a rola, a cabeça fina entrando, mas ainda causando uma dor lancinante, como se ela estivesse sendo rasgada. “Tá rasgando! Para!”, gritou, as unhas cravando no colchão, mas Márcio meteu, lento no começo, depois rápido, o som das peles batendo misturado com os gemidos dela. A dor diminuiu, um calor estranho crescendo, e Sônia gozou, contra sua vontade, o corpo convulsionando, o cu apertando a rola. Márcio gozou, o sêmen jorrando dentro do cu, escorrendo pelo lençol quando ele saiu.
Zé, mais gentil, a colocou de quatro, a rola média, mas larga, brilhando enquanto ele lubrificava com óleo de uma garrafa na cômoda. “Vou devagar, dona”, disse, e penetrou a buceta, a largura esticando-a, a dor misturada com prazer enquanto ele metia, as mãos nos quadris dela, os peitos balançando. Sônia gemia, o corpo traindo novamente, o orgasmo vindo rápido, o lençol molhado sob ela. Zé mudou para o cu, a rola larga forçando a entrada, a dor voltando, mais intensa, mas suportável agora. “Tá bom, dona, você aguenta”, ele murmurou, metendo com ritmo, o som molhado ecoando. Sônia gozou de novo, o corpo sacudindo, e Zé gozou, o sêmen enchendo o cu, pingando na bunda.
Eles não pararam. Rico voltou, colocando-a de lado, a rola grossa na buceta, enquanto Márcio forçava o cu novamente, uma dupla penetração que fez Sônia gritar, a dor e o prazer se misturando, o corpo convulsionando com orgasmos que ela não controlava. Zé meteu na boca, a rola larga enchendo a garganta, o gosto salgado fazendo-a engasgar. O ritmo era animal, os tapas leves na bunda e coxas, as humilhações verbais (“coroa gostosa”, “engole tudo”) intensificando o terror e o tesão. Eles gozaram várias vezes, o sêmen jorrando na buceta, no cu, na boca, nos peitos, no rosto, deixando Sônia coberta, exausta, o corpo dolorido, o cu e a buceta latejando, o lençol encharcado de suor e líquidos.
Quando acabou, Sônia ficou no colchão, nua, melada, chorando baixo, o corpo tremendo. Rico jogou uma toalha, rindo. “Boa, coroa. Até que aguentou.” Márcio e Zé se vestiram, saindo com garrafas na mão, enquanto Jairo a levou de volta para a sala. André me olhou, depois olhou para Sônia, que mal se sustentava, o vestido grudando na pele melada. “Vocês tão livres por hoje”, disse, acendendo outro cigarro. “Camila, amanhã é você. E vai ser no cu, como prometi.” Sônia me abraçou, chorando, e saímos, o vento frio do morro batendo no rosto, o funk ainda ecoando. No caminho, ela não falou, só segurou minha mão, e eu soube que algo entre nós tinha morrido.
Chegamos em casa onde ficava com minha mãe enquanto Jõao estava internado, um apartamento pequeno no pé do morro, com paredes brancas manchadas e móveis velhos que rangem. O silêncio entre nós era pesado, como se o morro tivesse roubado nossas vozes. Sônia caminhou direto para o banheiro, a porta entreaberta, o vestido azul grudando na pele melada de suor e sêmen. Eu fui atrás, pegando a escova de dentes, tentando fingir normalidade, mas meus olhos a seguiram. Ela tirou o vestido, jogando-o no canto, o corpo nu brilhando sob a luz fraca do banheiro. Seus peitos grandes, com mamilos rosados, balançavam enquanto ela se curvava sobre a pia, os cabelos castanhos caindo no rosto. A bunda cheia, marcada por vermelhidões dos tapas dos capangas, tremia enquanto ela abria a torneira, a água caindo em jatos fracos.
Sônia pegou o sabonete, esfregando a buceta primeiro, os dedos deslizando entre os lábios depilados, onde um líquido branco, espesso, escorria, pingando no chão. Era a porra dos capangas, misturada com o suor, um lembrete cruel do que ela enfrentou. Ela gemeu baixo, um som que podia ser dor ou algo mais, e continuou, os dedos entrando mais fundo, como se quisesse arrancar tudo de dentro. Depois, virou-se de lado, levantando uma perna no canto da pia, e esfregou o cu, de onde mais porra escorria, um fio viscoso que se misturava com a água. Seus movimentos eram lentos, quase rítmicos, os dedos circulando o cu, entrando e saindo, o corpo tremendo. Olhei, a escova de dentes parada na boca, o coração disparado. Era como se ela estivesse se masturbando, o rosto contorcido, os olhos fechados, um gemido abafado escapando. Não falei nada, o silêncio mais alto que o barulho da água. Ela abriu os olhos, me viu, e parou, o rosto vermelho, as mãos caindo. “Camila… sai, por favor”, sussurrou, a voz quebrada. Saí, o gosto da pasta de dente amargo na boca, o peso do que vi me sufocando.
Naquela noite, dormi no sofá, incapaz de encarar o quarto onde Sônia estava. O som dos gemidos dela, misturados com a culpa, ecoava na minha cabeça. André tinha dito que amanhã seria minha vez, e seria no cu, como ele prometeu. O medo do que viria, somado ao que minha mãe passou, me fez chorar até o sono me levar.
Acordei com o sol cortando as cortinas, o calor do morro já pesando no ar. Sônia estava na cozinha, fazendo café, o rosto pálido, os olhos verdes evitando os meus. “Camila, não vai hoje”, disse, a voz baixa, como se temesse ser ouvida. “Você não aguenta mais.” Chorei, segurando a xícara quente. “Mãe, é pelo João. Eu não tenho escolha.” Ela balançou a cabeça, as lágrimas caindo, mas não falou mais. Tomei banho, depilei cada centímetro do corpo, a lâmina tremendo na mão, e vesti um vestido preto, justo, sem calcinha, como André exigia. O tecido grudava na pele, um lembrete da minha rendição. Caminhei pelas vielas, o funk mais baixo hoje, o cheiro de maconha e lixo me acompanhando até o esconderijo, a casa abandonada com paredes mofadas e janelas quebradas.
Jairo, o capanga com a cicatriz, me deixou entrar, o olhar dele rastejando pelo meu vestido. A sala estava igual, com o sofá velho, a mesa cheia de garrafas, e o colchão sujo no chão, agora coberto por um lençol branco, como se isso limpasse o que acontecia ali. André estava sentado numa cadeira, sem camisa, o peito musculoso brilhando à luz fraca, as tatuagens de caveiras e santos parecendo vivas. “Camila, você veio”, disse, com um sorriso que misturava respeito e poder. “Hoje é só você e eu. Como prometi, vai ser no cu.” Meu coração parou, o pânico me sufocando. “André, por favor… não o cu. Eu não aguento. Faço qualquer outra coisa”, implorei, as lágrimas escorrendo, as mãos apertando a barra do vestido. Ele se levantou, quase dois metros de altura, o corpo forte, e segurou meu queixo, me obrigando a olhar nos olhos dele. “Camila, é a lei do morro. Você sabe. Por João, você aguenta.” Chorei, o corpo tremendo, mas assenti, sabendo que não tinha escolha.
“Tira o vestido”, ordenou, e obedeci, as mãos trêmulas puxando o tecido, deixando-o cair no chão. Fiquei nua, os peitos médios firmes, os mamilos rosados duros no ar frio, a buceta depilada brilhando, a bunda empinada tremendo. André me olhou, os olhos percorrendo cada curva, e senti um frio na espinha, como se ele visse minha alma. “Você é linda, Camila”, disse, quase gentil, mas com um tom que me aterrorizava. Ele apontou para o colchão. “Deita de bruços.” Hesitei, o coração disparado, e murmurei: “André, vai doer… eu nunca fiz isso.” Ele riu, baixo, e se aproximou, a mão grande acariciando minha bunda, um tapa suave fazendo a pele arder. “Eu sei, mas você vai aprender. Por João.”
Deitei no colchão, o lençol branco frio contra minha pele, o cheiro de mofo e suor pesando no ar. O funk abafado pulsava, misturado com o zumbido de mosquitos e o ronco de motos ao longe. André desabotoou a calça, e quando o tecido caiu, meu coração parou. A rola dele era monstruosa, longa, grossa, com veias saltadas, balançando como uma ameaça. Eu já a conhecia, mas vê-la agora, sabendo que iria no meu cu, me fez gritar. “André, não! Isso não cabe! Vai me rasgar!”, implorei, sentando-me, as mãos cobrindo a bunda, os olhos arregalados. Ele cuspiu na mão, melando a rola, e se ajoelhou atrás de mim, forçando-me a deitar novamente, os pulsos presos nas costas com uma mão. “Relaxa, Camila, ou vai doer mais”, disse, a voz firme, e senti a cabeça da rola roçar meu cu, quente, impossível.
“Não, por favor!”, gritei, o corpo se contorcendo, as pernas chutando o lençol, mas ele segurou meus quadris, a força dele me imobilizando. Ele cuspiu no meu cu, espalhando com os dedos, o toque frio me fazendo estremecer. “Vai entrar, Camila. Respira”, ordenou, e forçou a entrada, a cabeça grossa esticando meu cu, a dor lancinante, como se eu estivesse sendo partida ao meio. Gritei, as lágrimas molhando o lençol, o corpo arqueando, os peitos esmagados contra o colchão. “Tá rasgando! Para!”, implorei, mas ele continuou, lento, a rola avançando, o cu apertado resistindo, a queimação insuportável. “Caralho, Camila, que cu apertado”, ele murmurou, parando por um segundo, deixando meu corpo se ajustar, mas a dor era tão grande que achei que desmaiaria.
Ele começou a se mover, cada estocada uma onda de sofrimento, o cu esticando além do limite, o som molhado misturado com meus gritos. Meus peitos balançavam, os mamilos roçando o lençol, e gemi, um som que misturava dor e vergonha. “Isso, garota, aguenta”, André disse, soltando meus pulsos e segurando minha cintura, levantando minha bunda para meter mais fundo. A dor diminuiu, um calor estranho crescendo, minha buceta melando apesar do terror, o corpo traindo minha mente. Ele mudou a posição, virando-me de lado, uma perna levantada, a rola entrando num ângulo novo, a dor voltando, mas misturada com um prazer que me aterrorizava. “Você gosta, né?”, perguntou, dando um tapa leve na bunda, o ardor intensificando o fogo no meu cu. Gritei, as unhas cravando no lençol, o corpo tremendo enquanto ele metia, o ritmo animal, o som das peles batendo ecoando no quarto.
“De quatro agora”, ordenou, e obedeci, cambaleando, a bunda empinada, os peitos balançando, o suor escorrendo pelas costas. Ele me penetrou novamente, a rola grossa forçando o cu, a dor explodindo, mas o calor na buceta crescendo, um orgasmo se formando contra minha vontade. “Goza, Camila, goza no meu pau”, ele mandou, e gozei, o corpo convulsionando, o cu apertando a rola, um grito rouco escapando. Ele acelerou, metendo com força, o colchão rangendo, e gozou, o sêmen quente jorrando no meu cu, escorrendo pela bunda e coxas quando ele saiu, ofegante. Fiquei deitada, nua, melada, chorando, o cu latejando, a buceta pulsando, o corpo exausto. André jogou uma toalha, sentando na cadeira. “Você foi bem, Camila. Tá pagando direitinho.”
Levantei, o corpo dolorido, o vestido grudando na pele suada. “Por João”, murmurei, a voz quebrada, e saí, o vento frio do morro batendo no rosto, os latidos dos cachorros me seguindo. No hospital, vi João, os monitores apitando, e chorei, segurando a mão dele, fria, sem resposta. Na manhã seguinte, 9 de abril, recebi uma ligação do hospital. João não resistiu. A fibrose venceu, mesmo com o tratamento que custou minha alma. Fui até lá, o corpo ainda doendo do sexo anal, o cu ardendo, a culpa me sufocando. Ele estava coberto por um lençol, o rosto pálido, os olhos fechados, como se dormisse. Chorei, abraçando-o, o peso de tudo que fiz caindo sobre mim. “João, me perdoa”, sussurrei, as lágrimas molhando o lençol. Voltei para o morro, as vielas parecendo mais escuras, o funk mais baixo, como se o morro soubesse da minha perda.
Fui até a casa de André, não para cumprir o acordo, mas para contar. Ele estava na sala, com Jairo e outros capangas, o cheiro de maconha pesando no ar. “André, o João morreu”, disse, a voz falhando, as lágrimas escorrendo. Ele ficou em silêncio, os olhos fixos nos meus, e então se levantou, a mão no meu ombro. “Camila, você tá livre. O acordo acabou. Não precisa mais pagar.” Chorei, o alívio misturado com uma dor que não explicava, e então, contra tudo que eu conhecia de mim mesma, falei: “André, eu… eu me apaixonei por você. Não sei como, mas quero ficar. Não como parte do acordo, mas como sua mulher.” Ele me olhou, surpreso, e então sorriu, o mesmo sorriso que misturava respeito e poder. “Camila, eu não tenho mulher fixa. Mas você pode ser minha amante. Fica comigo, mas no morro, é assim que funciona.” Assenti, o coração partido, mas estranhamente leve. “Tá bom. Eu aceito.”
Voltei a morar com minha mãe, no mesmo apartamento pequeno, as paredes brancas manchadas, os móveis rangendo. Sônia, marcada pela noite no esconderijo, não falava do que aconteceu, mas seus olhos verdes carregavam uma culpa que espelhava a minha. André passou a nos visitar, primeiro para me ver, depois para algo mais. Uma noite, semanas depois, ele chegou, o corpo forte ocupando a sala, o cheiro de colônia misturado com maconha. Eu estava na cozinha, Sônia no sofá, e ele nos olhou, um brilho nos olhos. “Vocês duas são minhas agora”, disse, a voz grave, e Sônia, para minha surpresa, não recusou. Ele me levou para o quarto, a rola grossa me fodendo na buceta, depois no cu, a dor e o prazer misturados, enquanto Sônia assistia, os dedos na buceta, gemendo baixo. Depois, ele a pegou, a bunda cheia dela balançando enquanto ele metia, anal, vaginal, os gemidos dela enchendo a casa.
Vivemos assim, eu e Sônia, dividindo André, o morro, e a culpa. O funk ecoava pelas vielas, o cheiro de maconha nunca saía, e a vida, cruel como sempre, seguiu. Escrevo isso agora, meses depois, com a mão trêmula, sabendo que João nunca saberá. Mas o morro sabe, e eu, de alguma forma, encontrei um lugar nele, entre o amor, a dor, e o desejo que me prende.