Uma Carícia Escorregadia

Da série Putinho Vermelho
Um conto erótico de Tiago Campos
Categoria: Homossexual
Contém 1295 palavras
Data: 29/05/2025 22:22:14
Assuntos: Homossexual, Gay, Fantasia

Horas se passaram. Horas de dor surda, de medo e de uma obediência forçada que me esvaziava a alma. Para meu espanto, e apesar de toda a brutalidade, Johnny havia realmente consertado as goteiras teimosas que eu não conseguia resolver, demonstrando uma competência manual que contrastava brutalmente com sua natureza sádica. E então, como se nada tivesse acontecido, como se a violência e a humilhação da manhã fossem um detalhe insignificante, ele decidiu ser hora de seu “merecido” relaxamento. Ali, no meio da minha sala de estar, sob a luz pálida da manhã, sem a menor hesitação ou vestígio de pudor, ele começou a se despir. Lentamente, abriu o zíper do macacão cinza, deixou-o cair aos pés, e em seguida despiu a cueca, ficando completamente nu bem ali, diante de mim.

Com um gesto casual, como quem joga lixo, o Lobo Mau recolheu o macacão e a cueca, e simplesmente os jogou em minha direção. Os tecidos suados e quentes atingiram meu rosto e ombros, uma afronta física e simbólica, o cheiro impregnando o ar à minha volta. “Onde fica o banheiro?”, perguntou ele em seguida, com a naturalidade de quem solicita informação a um guia turístico em um local desconhecido, ignorando completamente que eu era o dono daquela casa e a pessoa que ele acabara de agredir e humilhar horas antes.

Ali estava eu, segurando aquele fardo de roupas suadas em meus braços, o cheiro másculo irritando minhas narinas, a dor na minha barriga ainda uma lembrança constante e latejante a cada passo cuidadoso. E ali estava ele, meu agressor, completamente nu e à vontade, esperando ser servido. Sem escolha, com a alma pesada e o corpo dolorido, guiei Johnny pela minha própria casa, abrindo caminho para que ele chegasse à porta do banheiro, a cena surreal e humilhante gravando-se na minha mente.

Fiquei parado na porta do banheiro, observando-o enquanto ele entrava no box e ligava o chuveiro. A água quente começou a cair, formando uma névoa suave no ambiente pequeno. Apesar da dor na minha barriga e de toda a merda que havia acontecido, não pude evitar sentir uma onda de excitação me percorrer. O corpo do vilão, forte e molhado, brilhando sob a luz fraca do banheiro, era uma visão que mexia comigo. Seus músculos definidos, a piroca enorme… era difícil não se sentir atraído, mesmo depois de tudo.

Ele pareceu sentir meu tesão, ou talvez tenha ouvido minha respiração mudar. Virou a cabeça ligeiramente, um sorriso lento e predador surgindo em seus lábios. Johnny balançou a cabeça para tirar a água dos olhos e então, com deliberada lentidão, balançou o pau molhado em minha direção, um convite silencioso e provocativo. Engoli em seco. Meus olhos castanhos baixaram para a sua cueca preta na minha mão direita. Impulsionado por um desejo súbito e incontrolável, levei o tecido ao nariz e aspirei profundamente. O cheiro forte e íntimo dele me atingiu, misturado com o aroma de suor e talvez um toque de urina; era nojento e perigosamente excitante ao mesmo tempo.

O homem malvado riu baixo, aquele som rouco que me dava calafrios. “Eu adoro vadias como você, Tiaguinho”, ele disse, a voz escorrendo com malícia. Não suportei mais. Deixei as roupas caírem no chão úmido, desabotoei minha própria calça e a deixei escorregar pelo meu corpo com a cueca. Completamente nu, hesitei por um segundo na porta do box e então dei um passo para dentro, entrando na névoa quente com ele. Johnny me olhou e o sorriso vacilou um pouco, substituído por algo mais complexo. “Não vou te foder, Chapeuzinho”, ele disse, a voz séria por um momento. “Você não vai andar por uma semana se eu meter o meu pauzão no seu cu, que ainda não está totalmente recuperado.”

Respirei fundo, a água quente relaxando meus músculos tensos. “Não precisa me penetrar, seu gostoso”, respondi, a voz mais firme do que eu esperava. “Eu ainda tenho outras partes do corpo com as quais você pode brincar.” Um brilho diferente acendeu nos olhos dele. Sem dizer nada, ele me puxou para si, me abraçando com força sob o chuveiro, a água caindo sobre nós. Seus lábios encontraram os meus em um beijo demorado e selvagem. Retribuí o beijo com fervor, minhas mãos subindo para acariciar o peitoral molhado e forte do Lobo Mau, sentindo a textura da pele e dos músculos sob meus dedos enquanto a água continuava a correr.

Sentindo a eletricidade percorrer meu corpo com uma intensidade avassaladora, uma mistura de excitação e antecipação ardente, empurrei Johnny gentilmente contra os azulejos frios e úmidos do box. O vapor quente nos envolvia, criando uma intimidade quase sufocante, um contraste delicioso com a superfície gelada em suas costas.

Minha boca encontrou a curva do seu pescoço, uma sede insaciável me guiando na penumbra úmida. Explorei a pele lisa e macia com uma mistura de beijos vorazes e mordiscadas leves, sentindo a umidade fria da água que ainda escorria se misturar ao calor crescente da sua pele sob meus lábios. O sabor era inebriante, algo selvagem e puro que me prendia completamente ao momento. Ele inclinou a cabeça para trás, expondo-se ainda mais à minha exploração, e o gesto silencioso somente aumentou minha urgência.

Enquanto eu me dedicava a essa exploração sensual, marcando seu pescoço com a umidade da minha língua e a leve pressão dos meus dentes, minha mão direita desceu pelo seu corpo molhado. Deslizou pelo seu abdômen tenso e definido, cada músculo respondendo ao meu toque, traçando um caminho familiar, mas intensificado pela água e pelo calor, até finalmente encontrar o seu pauzão, rígido e quente sob a água escorrendo.

Comecei a masturbá-lo, meus dedos deslizando com um ritmo lento e deliberado, sentindo a textura escorregadia e a resistência prazerosa. Senti com fascínio enquanto ele inchava e ganhava volume sob minha mão, respondendo com uma força quase palpável à minha carícia, ganhando vida sob meu toque. A umidade, o calor do seu corpo, a textura da sua pele, o peso em minha mão… tudo contribuía para a intensidade do momento.

Um gemido, baixo e rouco, escapou dos lábios dele, um som que parecia vir diretamente da sua alma, pura rendição e prazer. O som era um combustível para o meu próprio desejo. Aquele ruído primal somente me impulsionou a continuar, me atiçando ainda mais. Um arrepio intenso e prazeroso percorreu toda a minha espinha, começando na base e subindo como uma onda de calor, reverberando em meu corpo como uma onda elétrica, uma promessa silenciosa do que seguiria.

Ainda me movendo suavemente, posicionando-me melhor sobre ele, desci a trilha úmida dos beijos que comecei em seu pescoço. Espalhei-os com intenção por todo o peitoral dele, cada toque uma carícia quente e provocante. Saboreei cada pedaço da sua pele aquecida e salpicada pela água, cada curva muscular definida e reluzente sob a umidade que nos envolvia. Senti a pulsação forte sob os lábios, percebendo a respiração dele acelerar drasticamente sob o meu toque exploratório, um som rouco e crescente que me impulsionava.

Concentrei, então, toda a minha atenção no mamilo esquerdo, detendo-me nele, sugando-o com mais força e um deleite crescente, ouvindo o arrastar de sua respiração se intensificar em um gemido contido, uma resposta clara ao meu estímulo. Minha língua, ágil e quente, traçou um caminho serpenteante e deliberado para baixo, lambendo cada gomo definido de seu abdômen esculpido pela água, sentindo a firmeza inegável dos músculos sob a pele úmida. Cada lambida era uma provocação calculada, um lento despir da tensão, um prelúdio estudado e intenso para o clímax que sabíamos estar próximo. Quando minha língua finalmente, após aquela jornada sensorial, alcançou a base de seu membro, o calor e a urgência no ar eram quase tangíveis, pairando pesadamente entre nós, carregados de desejo reprimido e antecipação.

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Comentários

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Que delícia. Definitivamente Chapéuzinho é uma puta safada,uma vadiazinha e eu além de estar gostando, estou é morrendo de inveja desse viadinho. Já vi que o Lobo não é tão mau assim caso contrário teria estourado o cuzinho dele quando entrou no Box. Será que vai rolar um romance?

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