O Jogo da Ambição e do Prazer (Capítulo 3: A Chegada dos Participantes)

Um conto erótico de Dark Mistérios
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 1529 palavras
Data: 30/05/2025 15:05:19

O dia 28 de fevereiro foi marcado por grande ansiedade para seu Ari. Já próximo das 21 horas, seu secretário pessoal, Inácio Lima, um homem de 40 anos que, desde os 18, prestava serviços à família, entrou no quarto de seu patrão.

— Tudo pronto para receber os primeiros participantes, senhor — anunciou Inácio, com sua habitual deferência.

No heliponto, localizado no setor norte da imponente propriedade, o primeiro helicóptero pousou, trazendo os dois primeiros convidados do reality.

Rodrigo Duarte, superintendente regional do Banco Monteblanco, foi o primeiro a descer. Com um sorriso confiante, vestia uma camisa social branca de grife, calça cinza escura e sapatos italianos reluzentes. Aos 42 anos, exibia um corpo bem cuidado, cabelos curtos, barba impecavelmente feita e um charme que o tornava um galanteador nato. Conhecido pela fama de conquistador, Rodrigo usava seu status e carisma para atrair atenção das mulheres, mesmo sendo casado. Cumprimentou o funcionário que os aguardava com um aperto de mão firme.

Logo após, com certa dificuldade devido à sua obesidade, Wagner Barbosa desceu do helicóptero. Tesoureiro de uma das agências do Banco Monteblanco, aos 33 anos, era um homem solitário, cujo maior prazer era a gastronomia. A gula, como ele mesmo admitia, era seu ponto fraco.

No trajeto até a entrada principal, os dois se impressionaram com a grandiosidade da mansão. Apesar da escuridão da noite, a iluminação estratégica destacava cada detalhe do ambiente. A propriedade era cercada por jardins meticulosamente cuidados, com gramados verdejantes e sebes podadas em formas geométricas. Magnólias, buganvílias e palmeiras imperiais ladeavam caminhos de pedra branca que conduziam a fontes de mármore esculpido e esculturas clássicas inspiradas na mitologia greco-romana.

A fachada da mansão, em estilo colonial clássico, impressionava com colunas jônicas sustentando varandas e pérgulas. As paredes, revestidas de estuque branco, contrastavam com janelas altas emolduradas por madeira nobre pintada de verde-escuro. Sacadas com grades de ferro forjado, adornadas com detalhes florais, conferiam um ar aristocrático. O terreno ainda contava com uma quadra de tênis de saibro vermelho, um campo de croquet e uma estrebaria para cavalos de raça. O perímetro era protegido por uma cerca de ferro ornamentada e portões automatizados, que se abriam para uma alameda ladeada por ciprestes centenários.

Uma escadaria de mármore conduzía à porta principal, uma peça monumental de madeira maciça com entalhes barrocos e puxadores dourados. O vestíbulo interno era igualmente deslumbrante: piso de mármore Carrara polido, um tapete persa de cores vibrantes e um lustre de cristal Baccarat pendendo do teto abobadado. As paredes, revestidas de painéis de madeira entalhada à mão, refletiam a luz suave do ambiente.

A escadaria central, um espetáculo à parte, tinha degraus de mármore branco, corrimão de ferro forjado com detalhes dourados e um corrimão de mogno maciço. Levava aos andares superiores por uma rotunda com teto decorado por afrescos renascentistas. À direita do vestíbulo, o salão principal, de pé-direito duplo, exibia cortinas de veludo vinho, poltronas de couro ao redor de uma lareira de mármore negro e paredes adornadas com quadros clássicos e espelhos dourados. Uma biblioteca anexa abrigava livros raros, estantes com escadas deslizantes e um globo terrestre antigo.

No salão principal, Inácio, impecável em seu smoking, mas curiosamente descalço, recebeu os primeiros convidados.

— Enfim, os primeiros participantes! — anunciou, com um leve sorriso. — Sou Inácio Lima, secretário pessoal de seu Ari. Fiquem à vontade. Em breve, alguém os conduzirá às suas suítes.

Inácio se retirou, deixando Rodrigo e Wagner admirando o ambiente, ainda atônitos com tanto luxo.

— Tudo isso aqui está prestes a ser meu — disse Rodrigo, em tom confiante e brincalhão, com um brilho nos olhos.

— Ou meu, quem sabe? — retrucou Wagner, com um sorriso tímido.

Os dois trocaram algumas palavras até a chegada de uma funcionária, de traços do sudeste asiático, vestida com um uniforme clássico de empregada doméstica, mas também descalça, como os demais funcionários da mansão.

— Boa noite, senhores. Estou encarregada de levá-los às suas suítes. Antes, porém, preciso que me entreguem seus celulares. Não se preocupem, eles serão devolvidos ao final do realty — disse ela, com um leve sotaque.

Enquanto isso, o segundo helicóptero chegou, trazendo Lorena Martins e Kelly Viana. Lorena, de 23 anos, estagiária de uma das agências, era o centro das atenções por onde passava. Com pele morena e um corpo escultural, a carioca se considerava uma influencer e vivia conectada ao celular. Desceu do helicóptero já filmando tudo, vestindo uma calça jeans justa com rasgos nas coxas, um cropped preto e sandálias de salto alto. Kelly, de 27 anos, supervisora de RH do Banco Monteblanco, era seu oposto: tímida e reservada, mas igualmente bela, com pele clara e um corpo atraente, sempre escondido por roupas discretas. Desta vez, usava uma camisa branca de gola alta, uma saia longa marrom, sapatilhas e seus inseparáveis óculos de armação delicada.

No salão principal, Lorena se recusou a entregar o celular.

— Por favor, isso não! Não vivo sem meu celular. Prometo não interagir com ninguém, se for essa a questão — implorou, com um tom dramático.

Inácio retornou, com expressão séria.

— Senhorita Lorena, se não entregar o celular agora, será eliminada imediatamente.

A contragosto, Lorena entregou o aparelho. Ao chegar à sua suíte, trancou a porta e correu para sua bolsa, despejando o conteúdo sobre a cama.

— Não acredito! Eles levaram meu notebook! — exclamou, deslizando até o chão, desolada. — Como vou sobreviver um mês sem me conectar com meus seguidores?

Enquanto isso, o terceiro helicóptero trouxe Pedro Silva e Fausto Almeida. Pedro, conhecido como Seu Pedro, era o zelador da sede do Grupo Monteblanco Capital. Aos 55 anos, tinha uma aparência rústica e intimidadora, mas mantinha-se em forma. Reservado e avesso a conversas supérfluas, orgulhava-se de suas raízes africanas. Desceu do helicóptero vestindo uma camisa polo desgastada, calça no mesmo estado e chinelos de couro. Fausto, ou Faustinho, de 19 anos, era técnico de TI em agências do interior paulista. Educado e inteligente, mas tímido na presença de mulheres, o jovem nerd parecia deslocado naquele ambiente opulento.

Após Pedro e Fausto se instalarem, o quarto helicóptero chegou, trazendo Camila Dantas e Natália Ribeiro. Camila, de 36 anos, diretora de operações do Banco Monteblanco, era conhecida por sua postura exigente e foco em resultados. Por trás da executiva rigorosa, havia uma mulher elegante, de pele morena clara, corpo esguio e cabelos longos e escuros. Dedicada ao trabalho, em casa priorizava o marido e os filhos. Desceu do helicóptero com um tailleur cinza, camisa de seda branca e scarpins pretos de 8 cm, observando tudo com um misto de admiração e desconfiança.

Natália, de 32 anos, gerente geral da principal agência do banco, era considerada por muitos a mulher mais bela da empresa. Com pele clara, cabelos loiros ondulados e um corpo que chamava atenção, sua simpatia e extroversão conquistavam a todos. Para a ocasião, optou por um look casual: blusa verde, jeans desbotado e tênis. Desceu cumprimentando o funcionário com dois beijos no rosto, enquanto Camila se limitou a um aceno formal.

No salão principal, Natália abraçou Inácio como se fossem velhos amigos. Quando ele se retirou, Camila, intrigada, perguntou:

— Você já o conhecia?

— Primeira vez que o vejo — respondeu Natália, com um sorriso despreocupado. — Mas qual o problema em ser simpática?

Por fim, o quinto e último helicóptero trouxe Lívia Nascimento e Zuleica Gomes. No salão principal, Inácio as recebeu.

— Enfim, as últimas participantes — anunciou o secretário.

— Duas? — perguntou Lívia, confusa, olhando para Zuleica, que sorriu com ironia.

— Surpresa! — disse Zuleica, com um tom debochado.

— Fiquem à vontade. Em breve, alguém as conduzirá às suas suítes — completou Inácio, antes de se retirar.

Lívia, furiosa, confrontou Zuleica.

— Então você não é da equipe da Mansão Monteblanco! — exclamou, com raiva.

— Nunca fui — respondeu Zuleica, rindo. — Você caiu direitinho, né? Que ingenuidade!

— E o celular? Com quem você estava falando? — questionou Lívia.

— Com ninguém! — Zuleica riu ainda mais. — Quando te vi saindo do banheiro, pensei: essa é a chance perfeita de me vingar. Quase perdi meu emprego por sua causa. Resolvi me passar por funcionária da mansão. Mostrei o vídeo, ganhei tempo e planejei tudo. Depois do formulário, vi que você tinha acreditado e comecei a te provocar. Sua cara de boba foi impagável!

— Como assim, quase perdeu o emprego? Eu fui clara ao pedir sua demissão! — retrucou Lívia.

— Pensei que seria demitida, mas no RH só me transferiram. Disseram que o próprio seu Ari interveio para me manter. Duvidei na época, mas, quando ele me convidou para este reality, acreditei. Devo ter moral com o homem! — disse Zuleica, com um sorriso provocador.

— Você vai se arrepender por me fazer passar por idiota. Vou transformar sua vida aqui num inferno e te colocar no seu lugar! — ameaçou Lívia.

— Boa sorte, princesa! Farei o mesmo com você. Aqui não tem chefe ou subordinado. Pelo que entendi, isso é um jogo, e estamos todos no mesmo nível — retrucou Zuleica.

— Nunca estaremos no mesmo nível! — disparou Lívia. — E ai de você se contar a alguém que me fez de boba!

A discussão foi interrompida pela chegada da funcionária, que veio levá-las às suítes e recolher seus celulares.

Continua no próximo capítulo...

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