Uma Fricção Ardente

Da série Putinho Vermelho
Um conto erótico de Tiago Campos
Categoria: Homossexual
Contém 1159 palavras
Data: 31/05/2025 19:18:22
Assuntos: Homossexual, Gay, Fantasia

A atmosfera pesou instantaneamente, uma eletricidade silenciosa preenchendo o espaço úmido do box do chuveiro. A dinâmica entre nós mudou drasticamente quando Johnny, com um movimento decidido, se ajoelhou diante de mim no chão molhado. Seus olhos azuis encontraram os meus, e neles a intenção era descaradamente clara, um brilho faminto e determinado que me estremeceu.

Um suspiro escapou dos meus lábios. Virei-me e meus músculos se contraíram em surpresa e antecipação quando senti a ponta quente e úmida de sua língua tocar a pele incrivelmente sensível do meu ânus. Ele traçou o anel apertado com uma audácia inesperada, e a sensação violenta e incrivelmente prazerosa me atingiu como um projétil. Um arrepio profundo e incontrolável percorreu meu corpo, da base da minha coluna até a nuca, e minhas pernas ameaçaram ceder. Comecei a tremer visivelmente, uma reação visceral a essa onda avassaladora, uma mistura excitante e perturbadora de choque, nervosismo e prazer puro e indomável que me deixou ofegante.

Suas mãos fortes deixaram meus quadris e subiram para as minhas nádegas nuas, segurando-as firmemente. Ele começou a dar tapas — firmes, sonoros e perfeitamente rítmicos — que ecoavam altivamente no espaço fechado do box, cada impacto enviando uma onda quente e dolorosamente gostosa pela minha pele. O som abafado criava um ritmo próprio, aumentando minha excitação a cada batida. Então, no meio dos tapas, ele inclinou a cabeça e mordeu a pele macia da minha bunda com cuidado, uma pressão deliciosa e aguda que era a provocação mais perversa e bem-vinda.

De repente, com uma força que me pegou desprevenido, o predador me ergueu do chão, me carregando em seus braços poderosos. Meus braços entrelaçaram-se instintivamente em volta de seu pescoço para me sustentar, meu corpo se encaixando perfeitamente contra o dele. Ele me segurou firme contra si, meu peso parecendo insignificante em suas mãos grandes. Suas mãos desceram para minhas nádegas novamente, puxando-as para os lados com destreza, expondo meu orifício ainda tremendo da carícia anterior.

Senti a ponta dura e quente de seu pau roçar a entrada sensível. Começou como um toque, depois se tornou um movimento frenético e deliciosamente torturante, ele esfregando o comprimento de seu pau contra meu cuzinho em um ritmo desesperado e excitante. A fricção úmida e quente era quase demais, cada deslizamento amplificando a antecipação agonizante, construindo uma necessidade insuportável que me fazia gemer contra seu pescoço.

O prazer acumulado atingiu um ponto insuportável, escalando rapidamente até seu pico estrondoso. Não havia escolha a não ser me render completamente àquela sensação avassaladora que tomou conta de cada fibra do meu ser. Arquejei, um som gutural escapando dos meus lábios enquanto liberava meu orgasmo com uma força incontrolável. Senti o líquido quente esguichar para fora de mim, jorros pulsantes que se espalharam pelo tanquinho definido de Johnny, cobrindo sua pele suada. Era a expressão final da minha entrega total, uma explosão física que selava a profunda e ardente conexão que compartilhávamos naquele momento.

Com uma firmeza gentil, o Lobo Mau me segurou e, com cuidado, mas sem hesitação, me colocou de volta no chão fresco. Sua voz, agora rouca e profunda, ecoou com uma autoridade inquestionável que me fez tremer levemente: “Ajoelhe-se, sua vadia safada!”. Sem pensar duas vezes, meu corpo obedeceu instintivamente. Senti o impacto suave dos meus joelhos no chão enquanto a umidade do nosso prazer compartilhado e um cansaço delicioso e profundo começavam a me dominar, uma quietude temporária antes do próximo ato.

Posicionando-se à minha frente, Johnny ergueu sua vara ainda dura e pulsante. Com precisão e intenção, ele a encostou sobre o meu peito, iniciando o que seria uma “espanhola” incrivelmente deliciosa. Senti o pau grosso e quente deslizar suavemente entre minhas tetas, a pele úmida criando um atrito perfeito. Era uma sensação dual: a firmeza potente do seu membro contrastando com a suavidade do deslizamento contra a minha pele sensível, uma fricção que prometia um novo tipo de êxtase.

A cada movimento rítmico do seu corpo, a ponta roliça e úmida de sua piroca se aproximava do meu queixo. Era impossível resistir; minha língua se projetava instintivamente, buscando tocar e lamber a cabecinha polpuda, sentindo sua textura e o leve sabor salgado e pungente. Manter aquele contato, mesmo que fugaz, intensificava a experiência, conectando nossos corpos de uma forma primal e deliciosa, seguindo o ritmo ditado por ele.

A respiração do vilão se tornou significativamente mais rápida e ofegante, sinais claros de que ele estava se aproximando do seu próprio clímax. Senti a tensão em seu corpo aumentar. Quase imediatamente, o jato quente e abundante de seu gozo atingiu meus mamilos e se espalhou pelo meu peito. Foi um batismo pegajoso, quente e intensamente salgado, uma descarga potente que encharcou minha pele sensível, selando aquele momento com a sua essência líquida.

Num gesto que pareceu a conclusão natural de tudo, usei meus dedos para recolher o líquido espesso e quente que cobria minhas tetas. Com cuidado, juntei cada gota e as levei à minha boca. Saboreei, lenta e deliberadamente, cada vestígio do seu prazer. O gosto salgado, a textura cremosa — tudo sobre ele — era a confirmação final da nossa intimidade brutal e honesta, um ato de devoção que encerrava o ciclo da nossa conexão naquele instante.

Senti meu corpo render-se completamente, caindo como um peso morto sobre a maciez convidativa do colchão. Foi um alívio imediato, quase uma libertação, após a intensidade da brincadeira que Johnny e eu havíamos compartilhado no chuveiro. Cada músculo parecia protestar suavemente, vibrando com a memória do esforço e do prazer, deixando-me completamente exausto, mas de um jeito bom, aquele cansaço que chega após algo intenso e satisfatório.

Os lençóis, surpreendentemente frios contra a pele aquecida, me acolheram como um abraço de seda. Afundei na suavidade do colchão e o cheiro familiar e reconfortante do amaciante da vovó me envolveu, uma fragrância que era sinônimo de lar, de segurança, de infância. Era um contraste sereno com o calor e a urgência dos momentos que eu acabara de viver, um bálsamo para os sentidos.

Eu deveria ter dormido profundamente, ter afundado em uma inconsciência sem sonhos, pois não sei por quantas horas estive ali, submerso. Quando senti uma mão gentil, leve como uma pluma, mas persistente, começar a me sacudir suavemente, demorei longos e confusos momentos a processar onde estava. A névoa do sono pesado começou a se dissipar lentamente.

Abri os olhos com dificuldade, pestanejando contra a luz suave que filtrava pelas cortinas do quarto da frente. O primeiro vulto a ganhar foco foi o do rosto enrugado e infinitamente carinhoso de Dona Adelaide. Seus olhos, brilhantes como esmeraldas, me encaravam com a doçura de sempre, um sorriso terno brincando nos cantos de seus lábios. “Acorda, dorminhoco”, ela sussurrou, a voz ligeiramente rouca, mas cheia de paciência. “O café está esperando.”

Ainda enredado nas teias grossas do sono, a primeira coisa que minha mente sonolenta conseguiu formular foi uma pergunta. Minha voz saiu rouca, áspera, quase um sussurro arranhado: “Que… que horas são?”.

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