Me chamo Maydir, minha mãe se chamava Maysa, e meu pai Sadir Mafra. Eles juntaram partes de seus nomes, e deu meu nome. Somos do interior do Estado do Rio de Janeiro. No começo, mais novo, eu não gostava do meu nome, pois notava que muitos estranhavam, mas depois de adulto, foram se acostumando, e eu também. Me senti na obrigação de contar e publicar esta minha versão da história. Vou explicar o motivo.
Estava com 26 anos, noivo da Graciete, com 25, e com o casamento marcado. Minha relação com ela era tão definitiva, que já dividíamos um apartamento, que havíamos alugado e montado juntos, para viver ali. Estávamos planejando como seria nossa despedida de solteiros. Eu não queria aquelas festas do casal separado, eu entre amigos e ela entre as amigas. Queria algo diferente para nós dois. Mal sabia eu que ali residia um grande perigo ameaçando mortalmente o nosso casamento.
[Nota do Autor] – Uma das histórias mais estreladas no site, parte única, que não recebeu mais continuidade. Curiosos com o que aconteceu depois, leitores me pediram para fazer uma versão dela, dando continuidade ao conto de 2021. Intitulada originalmente de “A fantasia que destruiu meu relacionamento” – de uma autora que se denomina “Gabinoiva”. Como não tenho como consultar a autora se permite que eu faça a minha versão, vou criar uma versão totalmente nova dessa história, contada por outro ângulo. Farei a narrativa na voz do noivo, a visão do lado oposto da história, sem deturpar os fatos, buscando mostrar o impacto deles naquela relação. Mudarei nomes dos personagens por motivos óbvios. Trata-se, portanto, de uma nova ficção criada com base numa história que se apresentou como se fosse real.
Cada vez, é mais comum ler contos e relatos ditos reais, sobre casais que vivem a aventura de experimentar relacionamentos abertos, liberais, e muitos contam que foi tudo muito bom, uma grata surpresa, descobriram e se encontraram felizes e realizados nessa modalidade de relacionamento. Mas, são muito poucos aqueles que nos revelam os problemas e as crises que levaram a destruir seus relacionamentos.
Foi justamente depois que a Graciete, de quem eu estava noivo e com quem iria me casar, resolveu publicar o que nos aconteceu, que me senti na necessidade de relatar o meu lado da história.
Eu e a Graciete nos conhecemos na faculdade. Ela tinha 19 anos e eu 20. Temos famílias tradicionais, classe média, boa formação religiosa, namoramos durante toda nossa formação, e depois de formados na faculdade, já estávamos bem encaminhados em nossas profissões, com emprego estável e em crescimento profissional constante. Isso nos deu coragem para ficarmos noivos, e já íamos nos casar.
Tivemos durante aquele período da faculdade, um namoro muito normal e tranquilo, e mesmo a Graciete já tendo alguns namorados anteriores, depois que nos conhecemos, não nos separamos mais e eu me tornei seu primeiro homem, com quem ela perdeu seu hímen, e fez sexo completo pela primeira vez. Portanto, não éramos um casal inexperiente, mas ela só tinha tido a mim como parceiro sexual. Eu sabia que ela gostava muito de sexo, e por isso, eu me excitava tanto com ela.
O problema aconteceu quando estávamos já próximos do casamento. Numa noite de sexta-feira, tínhamos ido a um barzinho, beber e dançar entre amigos. Estávamos alegres e a Graciete, como sempre muito animada. Ela é uma mulher muito graciosa, estatura mediana, cabelos castanhos escuros e ligeiramente cacheados até no meio das costas, corpo proporcional com curvas muito harmônicas, pernas e braços bonitos, mãos e pés delicados, seios médios e firmes, e bumbum bem firme e saliente. Uma mulher que sempre chamou a atenção por onde passava. Eu, sempre gostei de vê-la muito bonita, com roupas que realçavam sua beleza sensual, atraente, e não me incomodava de vê-la sendo admirada, e geralmente, até cobiçada. Nossa relação era de grande sinceridade, e cumplicidade. Mesmo eu tendo também uma criação tradicional, com o passar do tempo, mais informado, passei a me tornar mais aberto, e me interessando por ser um homem mais liberal, e não ciumento. Acontece que eu já vinha lendo matérias, procurando informações, pois tivera contato com histórias de casais liberais, e isso havia despertado muito a curiosidade e minha libido. Me sentia excitado e curioso por experimentar aventuras com a minha parceira, algumas a serem feitas num ambiente mais liberal. Eu li histórias sobre o fetiche do Cuckold, onde homens tem o desejo de ver a sua mulher fazendo sexo com outro parceiro. Me deu uma grande curiosidade. Com isso, fui ficando muito excitado com tudo, cada vez fantasiava mais, e ao ler sobre essa questão, os especialistas diziam que era preciso combinar com a parceira, ter muito diálogo, para verificar se ambos estavam de acordo.
Eu estava em busca de uma oportunidade para abordar esse assunto com a Graciete. Foi natural que, aproveitando a proximidade de nosso casamento, e da ideia de fazer uma festa de despedida de solteiros, que me deu a ideia de falar com ela.
Naquela noite no barzinho, havíamos bebido um pouco, estávamos relaxados, alegres, descontraídos, e eu reparei que ela era muito paquerada por muitos homens presentes naquele ambiente. Ela notava aqueles olhares e elogios, e pelo fato de estar alegre, se sentia mais solta diante dos admiradores. Aquilo me despertou uma excitação enorme, e a vontade de conversar com ela.
Durante uma conversa descontraída naquela noite no barzinho, eu perguntei o que a Graciete pretendia fazer na despedida de solteira. Ela, me respondeu que não sabia ainda, mas provavelmente iria fazer um chá de lingerie com suas amigas, ou algo parecido. Para mim, despedida de solteiro era uma festa de sexo louco na companhia dos amigos. Imaginei que na festa dela também iria ter sexo, muitas brincadeiras, e até algum gogo-boy. Era o que eu via nos vídeos. Na hora me veio à mente um vídeo que eu tinha visto de uma noiva transar com o stripper, na frente das amigas. Aquilo me deu um tesão louco, e ficou marcado na memória. Não sei se foi devido ao efeito da bebida, mas eu achei que era hora de abordar a questão que me preocupava. Então, eu perguntei se ela já teve ou tinha vontade de fazer sexo com outra pessoa, antes do nosso casamento.
De imediato ela se mostrou indignada refutou a ideia, e falou que eu só poderia estar louco em perguntar aquilo. E disse:
— Maydir, eu o amo, vamos nos casar, não sinto vontade de me relacionar com mais ninguém. Que ideia maluca!
Notei que a Graciete ficou muito chateada com a minha pergunta. Tentei acalmá-la dizendo que era apenas uma pergunta. Argumentei que fiz a pergunta pois geralmente essas despedidas de solteiras envolvem alguns go-go boys fazendo strip-tease, essas coisas.
Aí, indignada, ela falou:
— Nossa, como pode pensar isso de mim? Afinal, nós já estamos juntos há muito tempo, você foi meu primeiro e único homem. Como pode perguntar algo desse tipo? O que levou você a pensar algo assim?
Voltei a pedir calma, disse que era apenas uma curiosidade. Sempre fomos muito sinceros entre nós, e não vi problema em perguntar isso, por mais louco que pudesse soar.
A Graciete aceitou as desculpas, ficou mais calma, mas não relaxou mais e terminamos a noite normalmente, reatando o clima alegre com muito custo.
Parecia que o assunto havia se encerrado. Naquela noite, continuamos conversando sobre outras coisas. Mas, conhecendo muito bem a minha noiva, eu sabia que aquilo ficou martelando na cabeça dela.
Na mesma noite, já em casa, tínhamos tomado banho e quando estávamos deitados para dormir, a Graciete se vira e resolve me perguntar:
— Maydir, você me perguntou lá no barzinho, o que eu desejaria fazer na despedida de solteira, e eu disse. Mas, com a sua ideia maluca, eu acabei esquecendo de perguntar da sua, o que você deseja na sua despedida?
Nesse momento eu parei, fiquei na dúvida se deveria abrir as minhas curiosidades e fantasias para ela.
Tentei dar umas voltas para chegar no assunto. Falei:
— Todas as despedidas de solteiro de amigos e primos, em que eu já fui, é uma folia sem muito controle, bebem muito, chamam umas garotas de programa, e acaba virando uma orgia, com sexo até não acabar mais. Eu não acho nenhuma graça nisso.
Ela parecia aliviada, e sorriu. Disse:
— Ainda bem, não acho nenhuma graça também. Mas e então?
Voltei e dar minhas voltas:
— Eu estive lendo sobre casais liberais, e vi que muitos perdem o fogo da paixão depois de algum tempo casados, caindo numa rotinha sem novidades, principalmente com mulheres que não fizeram sexo com ninguém mais além do marido. Elas acabam enjoando. Com vontade de conhecer novidades. Isso me preocupou. Não quero isso para a nossa relação.
Ela, confusa, não entendeu direito meus argumentos.
— Não sei do que está falando!
Tentei contornar:
— Os especialistas em relacionamento, aconselham que os casais devem ter um diálogo muito franco, usar do máximo de sinceridade, e falar abertamente sobre suas necessidades, fantasias, e desejos. Isso leva a uma cumplicidade. Eu estava procurando saber o que você tinha a dizer sobre isso. Se está aberta a conversar francamente sobre nossos desejos e fantasias. Você deve ter fantasias.
Graciete não era boba, e foi logo questionando:
— Me diga, antes de tudo, você tem algum desejo ou fantasia a realizar?
Ela ficou olhando fixamente nos meus olhos. Eu achei que deveria dizer e ver sua reação. Falei:
— Eu tenho curiosidade, já fantasiei ver você no sexo com outro homem.
Disse, assim sem mais rodeios. Fui direto ao ponto.
Graciete me olhava sem acreditar no que ouviu. Pareceu ficar sem reação por alguns segundos. Suas faces ficaram lívidas, e depois muito coradas. Vi que depois ela abaixou o rosto entre as mãos, emocionada, e começou a chorar.
Fiquei ali, alguns segundos, olhando para ela, sem saber o que fazer. Depois de um minuto ou pouco mais, ainda com lágrimas nos olhos, ela perguntou:
— Você está louco? O que você acha que eu sou? Uma vagabunda? Eu jamais faria algo desse tipo. Deve estar delirando.
Ela se levantou e saiu do quarto. Foi para a sala e eu fiquei ali, quieto, respeitando a sua revolta. Mas a veemência dela em recusar, me deixou muito intrigado. Pensei na possibilidade de ela ter fantasiado e não querer admitir de jeito nenhum. Pois eu havia lido que muitas parceiras, quando perguntadas, se reagirem com muita força é porque sentiram que suas fantasias mais secretar foram acessadas. E elas não aceitam admitir.
Naquela noite ela dormiu na sala. Eu não fui atrás, achei que ela precisava de mais tempo para refletir. Eu tinha lido em um site, uma especialista em relacionamentos liberais comentando que a primeira reação das esposas, quando o marido fala em abrir a relação, é de revolta e indignação. Segundo a sexóloga, elas se sentem aviltadas, e depois ameaçadas. Pensam muitas coisas, e imaginam que o parceiro não as valoriza mais, não as respeita, e ficam revoltadas, demonstram isso com uma reação forte, de afastamento.
A orientação que davam era que em vez de confrontar e discutir, o certo era esperar que ela se acalmasse, recuperasse o equilíbrio emocional, e pensasse com mais calma em tudo. Numa segunda conversa provavelmente ela estaria menos agressiva e impenetrável.
No dia seguinte, logo pela manhã, nos encontramos na cozinha, preparando o café da manhã. Eu a chamei para conversar, queria apaziguar sua alma, e pedi calma.
Inicialmente eu pedi desculpas, disse que a amava muito, e que não era para ela entender errado. Pedi que ficasse sossegada, e comecei a explicar tudo com muita habilidade.
— Amor, eu a amo e a admiro. Tenho que explicar melhor. Tudo começou quando eu passei a perceber que você naturalmente chama muito a atenção dos homens na rua. Você é linda, atraente, e todos ficam olhando para você com desejo. Sei que isso a agrada e eu também gosto de saber que a minha noiva é assim. No começo eu sentia ciúme, mas não disse nada. Com o tempo, fui mudando, passei a ficar orgulhoso de ver a minha parceira tão bela e atraente.
Vendo que ela ouvia sem reagir, continuei:
— Comecei a achar natural que os outros a admirassem e desejassem. Percebi que você não dava espaço a nenhum, mas de qualquer modo, isso começou a mexer comigo. Fui percebendo que você também sente a atração que exerce, e isso deve deixar você muito orgulhosa. Então, passei a imaginar que talvez, você, no fundo do seu íntimo, pudesse sentir em segredo, algum desejo reprimido, de conhecer outros homens, já que só teve a mim como parceiro. Isso pode acontecer.
Fiz uma ligeira pausa. Ela me observava, incrédula. Negava com a cabeça. Respirei e prossegui:
— Então, antes de fazer qualquer juízo, fui ler sobre o assunto e foi onde verifiquei que sim, pode acontecer, e não tem nada demais isso.
Graciete me interrompeu:
— Gosto de ser admirada. Mas, nada além disso, você está delirando! – Ela disse secamente.
Continuei, sem pegar no que ela falou:
— Se acontecer, se tiver algum desejo reprimido, segundo os especialistas, seria até melhor que você procurasse satisfazer essa curiosidade, ou alguma fantasia, realizando concretamente uma experiência com outro, sem compromisso, apenas para se conhecer e ganhar mais vivência.
Graciete me olhava, bem intrigada:
— Que ideia de louco! Por que está dizendo isso? – Ela questionou.
Expliquei:
— Para quem vai se casar, isso é muito importante. Verificar se o seu parceiro é realmente a pessoa que vai satisfazê-la totalmente. Muitos casamentos se acabam em pouco tempo por conta dessa inexperiência, e das vontades não satisfeitas.
Meio incomodada, ela me perguntou:
— Mas, você admite uma coisa assim? Está de acordo? Tem esse desejo mesmo?
Expliquei como me sentia:
— No início eu me culpava muito por ter esse tipo de ideia. Mas, fui percebendo que é algo mais forte do que eu. Passei a imaginar esse tipo de coisa. Quando penso nisso, eu sinto um tesão incontrolável. Após relutar muito contra esse sentimento eu resolvi pesquisar sobre o assunto e vi que muitos homens compartilham do mesmo desejo. Ficam curiosos e excitados de ver sua parceira com outro. A partir daí foi que comecei a imaginar essa fantasia.
Graciete me ouvia perplexa. Eu prossegui:
— Comecei a assistir vídeos e ler contos eróticos, e me masturbava imaginando você transando com outro homem. Pura fantasia. Mas, até hoje nunca tive coragem de falar. Por isso eu fui estudar e pesquisar, para entender melhor tudo isso. Não é nada fora do normal.
Graciete ficou calada, pensativa. Pela primeira vez, ela não reagiu com contrariedade. Ela falou:
— Olha, não imaginava nada disso. Vou ter que pensar, refletir melhor. Depois vou dizer o que é que eu acho.
Concordei, e ela foi para o quarto, arrumar a cama e se ocupar com outras coisas. E eu acabei me ocupando também com outras atividades. Pelo menos, estava mais tranquilo por ter me esclarecido com ela.
As horas foram passando e já no meio do dia, estava pensando em preparar algo para nosso almoço, quando a Graciete saiu do quarto e me chamou para conversar.
— Maydir, confesso que demorei para digerir tudo isso que acabei de escutar. Juro, que foi uma grande surpresa. Não queria acreditar que o meu noivo e futuro marido, homem que escolhi viver o resto da minha vida junto comigo, deseja me ver no sexo com outro homem. Achei mesmo inacreditável, e desconfiei que fosse uma armadilha para me testar. Mas, após ouvir tudo, entrei para o quarto, e fiquei lá pensando em tudo que você me tinha dito. Confesso que eu repensei meu casamento, senti nojo, me culpei por atrair a atenção de outros homens e ter despertado esse sentimento em você. Esses e muitos outros sentimentos diferentes tomaram conta de mim, em um curto espaço de tempo. Entretanto, como gosto muito de você, tomei coragem e decidi pesquisar sobre o tema. E vi que realmente, em uma coisa você tem razão, isso não é uma coisa de outro mundo, é mais normal do que eu imaginava. Entendi o que é o fetiche do Cuckold, e percebi que se for o seu caso, não será um desejo que vai simplesmente desaparecer se eu me negar.
Graciete fez uma pausa, como se ainda estivesse em dúvida de continuar. Mas retomou:
— Diante disso, eu entendo que tenho duas opções: realizar essa sua fantasia, e satisfazer a sua vontade de uma vez por todas, ou, não realizar, e deixar você obcecado pelo assunto o tempo todo, frustrado, buscando a pornografia como refúgio.
Eu ia falar algo, mas ela ergueu a mão, em sinal de espera. Ela fez mais uma pausa. Esfregava as mãos, nervosa. Eu ansioso, procurava não demonstrar, aguardando que ela concluísse. Ela retomou:
— Em resumo, no final das contas, refleti que teria que escolher entre o meu casamento ou decidir o seu fim, antes de começar. Eu não conseguirei viver em uma relação com essa lacuna existente. Acho que não iria dar certo. Eu o amo, e não quero perdê-lo. Então, opto por tomar uma atitude corajosa e inesperada. Assumo que foi muito difícil tomar essa decisão, não é algo que eu desejasse...
Antes que ela continuasse, perguntei:
— Você nunca fantasiou nada com outra pessoa?
Ela parou, engolindo me seco. Tomou fôlego e respondeu:
— Bem, confesso, que já tinha imaginado fazer sexo com outro, mas sempre pensei que fosse apenas uma fuga da realidade. Algo que não era para alimentar nunca. Não acreditava que teria vontade de o fazer. Pelo contrário, pensava que seria algo para condenar ao máximo. Ainda penso assim. Mas o meu objetivo é salvar o meu relacionamento. Ser solidária com seu desejo. Então, vou fazer uma proposta.
Eu achava que ela estava apenas justificando para confessar que no fundo eu estava certo, que fantasiava, e tentava reprimir seu desejo. Respirei mais aliviado e esperei o que ela diria. Graciete falou:
— Aceito. Realizo a sua fantasia. Mas, com duas condições, a primeira é que faremos isso apenas uma vez, antes do nosso casamento, e depois passamos uma borracha nessa história, e damos esse assunto por encerrado. Eu não quero seguir esse caminho depois. E a segunda é que tem que ser em um local distante e com uma pessoa completamente desconhecida.
Eu juro que não esperava que ela aceitasse e fiquei ali admirado. Respirei fundo e falei:
— É sério? Jura que você está concordando com isso?
Ela confirmou acenando a cabeça. Depois disse:
— Eu estou fazendo isso por nós. Sei que até realizar essa sua fantasia, você não vai tirar isso da cabeça, e nunca seríamos totalmente felizes. Então quero resolver isso de uma vez por todas.
Claro que eu entendi ou deduzi que “fazendo por nós” implicava que ela também tinha a sua chance de realizar algo que considerava impossível e proibido. E dessa forma, ela nem tinha que assumir e confessar. Fiquei muito contente.
Eu a abracei bem forte, beijei, e disse que concordava com aquelas condições.
Eu imaginava que após a experiência, ela teria outra visão, e perceberia que não precisaria ser tão radical.
Eu pedi desculpas por provocar aquela situação, mas acreditava que seria importante para os dois, realizar aquela fantasia.
Bom, o primeiro passo tinha sido dado. Estava tudo certo, porém, nada resolvido. Faltava o principal, com quem seria? Em qual local? Ainda tinha muita coisa para ser resolvida.
Mas, desde esse dia, notei uma mudança muito grande na Graciete. Ela estava disposta e resolver aquela questão, e ajudava a encontrar soluções.
Começamos a conversar sobre aquilo, e notei que nas nossas relações, não era somente eu que ficava muito mais excitado. Ela também parecia tremendamente excitada.
Em dois dias, eu via que a Graciete já havia assimilado a ideia, e até parecia tão animada quanto eu. Passamos a planejar tudo, eu queria fazer aquilo o mais rápido possível, caso contrário, corria o risco de a Graciete desistir.
Escolhemos o local, a cidade do Rio de Janeiro. Uma grande capital, próxima, e com muito mais opções. Com relação à pessoa, decidimos que seria um garoto de programa. Havia muitos anúncios em sites de acompanhantes. Assim, seria um ilustre desconhecido, sem envolvimento emocional.
Decidimos que seria no final de semana seguinte. Compramos a passagem e reservamos o hotel. Combinamos que iríamos procurar o garoto de programa em algum local confiável quando chegássemos lá.
Eu reparei que a Graciete se cuidou, foi ao salão fazer cabelo, unhas, depilação, sobrancelhas, ficou toda bem-cuidada. Achei aquilo muito bom porque mostrava que ela queria impressionar. Resolvi dar uns presentes a ela para ajudar na sua imagem. Um dia antes da viagem fui a um shopping e comprei roupas novas para ela. Sei o seu número, então, comprei dois vestidinhos curtos, decotados, calcinhas bem pequenas e sexy, de renda transparente, duas sandálias de salto, e dois biquínis do modelo fio dental, muito diferentes dos que ela costumava usar. Cheguei em casa e dei os presentes. Disse que era para que ela usasse durante a viagem. Eu a queria muito bela e atraente.
Graciete agradeceu e quando olhou as roupas disse:
— Mas, eu nunca usei essas roupas! São lindas, mas muito provocantes.
— Eu quero você deslumbrante amor. A minha noiva é a mais linda, e lá ninguém a conhece, pode ousar e me deixar encantado. – Argumentei.
Ela concordou e disse:
— Está bem. Se é para você ficar mais apaixonado, eu aceito.
Naquela noite, nem chegamos a fazer sexo. Graciete esteve ocupada deixando a casa arrumada, roupas lavadas, malas feitas. Ela sempre foi muito cuidadosa com tudo. Depois ficou no computador adiantando algumas coisas. Eu perguntei o que era e ela me disse que estava lendo alguns artigos sobre a prática de casais liberais. Tinha que saber onde estava se metendo. Eu nem quis interromper. Achei que ela estava se preparando para saber como deveria agir. Assisti um programa de entrevistas na TV e depois fui me deitar, nem vi quando ela foi dormir. Dormimos direto sem interrupções.
Aí, chegou o grande dia. Graciete acordou cedo, parecia ligeiramente tensa, mas também, decidida. Perguntei:
— Então, agora já está mais animada?
Ela abanou a cabeça, concordando, e falou:
— Quero acabar com isso de uma vez por todas. Se pensar muito fico apavorada. E preciso dar um basta nisso.
Fomos no sábado pela manhã bem cedo, para voltar no domingo à noite. Eu também estava bastante ansioso e animado, sabia que teríamos menos de 48 horas para realizar a nossa aventura, tornar real a minha fantasia, e voltarmos. Eu achava que ela ainda mudaria de ideia, sobre “dar um basta”, mas tinha que esperar para ver.
Era por volta de meio dia quando chegamos no hotel. Era um hotel muito bonito, tinha piscina, e melhor, era bem perto da praia, que parecia estar muito movimentada.
Era verão, e fazia bastante calor no Rio de Janeiro. Fomos ao nosso quarto, deixamos as malas e resolvemos descer ao restaurante para almoçar. Pedi que a Graciete retirasse a roupa de viagem e vestisse algo mais leve. Ela pegou um short todo colorido de seda, e colocou sobre a calcinha fio dental que eu havia dado. E vestiu uma blusinha croped de malha branca. Sugeri que não usasse o sutiã. Ela disse que ficaria muito ousado, mas eu insisti. Ela se olhou no espelho. Eu falei:
— Está maravilhosa. Quero agarrar você agora mesmo!
Isso fez com que ela aceitasse, calçou uma das sandálias de salto que eu dei, que a deixou com a bundinha mais empinada. Estava arrasadoramente sensual. Jovial sem ser vulgar. Fomos almoçar e combinamos que depois do almoço poderíamos já ir à praia.
No restaurante, reparei que muitas pessoas admiravam a minha noiva, e fiz questão de mostrar isso a ela. Meio de nariz torcido ela reparou e depois sorriu. Demorou um pouco para se acostumar. Ela disse:
— Me sinto meio celebridade, com tantos olhares para mim.
Eu achei que no fundo ela ganhou mais autoconfiança.
Depois do almoço, voltamos ao quarto, e eu pedi que ela usasse um dos biquínis que eu dei. No início ela tentou alegar que ficaria envergonhada, mas eu falei que estava em um local distante e ninguém ali a conhecia, então não haveria maiores problemas. Ela finalmente foi se trocar. Assim que vestiu o biquíni, se olhou no espelho, totalmente admirada. Realmente, era muito pequeno, a bunda linda dela ficava praticamente toda exposta. Ela falou:
— Não cobre praticamente nada!
Eu argumentei:
— Vai perceber que a maioria das mulheres nessa praia usa biquini nesse tamanho. Estamos no Rio de Janeiro. Você é uma mulher muito bonita e com um corpo espetacular. Eu acho que tem mais é que e mostrar, assumir sua beleza, e não esconder.
— Esse é um dos motivos da sua fantasia, não é? – Ela perguntou.
Eu confirmei, dizendo:
— Quanto mais excitante mais eu a adoro! Me sinto muito atraído.
— Você gosta de ver os outros me desejando? - Ela perguntou.
Fiz que sim, e confessei:
— Me deixa ainda mais apaixonado.
Graciete falou:
— Tudo bem. Se você gosta, vou deixar rolar.
Fomos para a praia, ela se cobriu com uma canga até que saímos do hotel, e na praia, nos sentamos nas cadeirinhas colocadas pelo hotel diante dos guarda-sóis destinados aos hóspedes.
Depois de alguns minutos a Graciete retirou a canga e de se deitou para tomar sol. Percebi muitos olhares gulosos em sua direção, ela também notou e ficou um pouco constrangida por alguns segundos. Mas resolveu fingir que nada estava acontecendo. Eu, por outro lado, fiquei quase que hipnotizado quando a vi com aquele biquíni mínimo, cor de canoura, destacando-se em sua linda pele de morena clara. Fiquei admirando e deliciado de reparar que os homens não deixavam de olhar para ela. Aquilo realmente me excitava.
Aos poucos ela foi relaxando também e se deixou ficar ali ao sol. Algumas vezes fomos até o mar, nos refrescar, e voltamos. A malha delicada do biquíni ao ser molhada, ficava quase transparente, e deixava ver os mamilos castanhos de seu seio, e a rachinha da xoxota, totalmente depilada.
Graciete demorou a perceber, mas quando viu que as pessoas olhavam mais ainda para ela, se deu conta daquilo e correu para se sentar na cadeira ao meu lado. Ela exclamou:
— O biquíni molhado fica quase transparente amor, mostrando tudo.
Eu sorri e falei:
— Uma delícia! Eu já tinha visto.
— E não disse nada? – Ela me questionou.
— Não. Eu achei que você sabia. E estou adorando. - Respondi
— Mas estão todos vendo tudo, meus seios e a bocetinha! – Ela estava bastante corada com um pouco de vergonha.
— Eu acho lindo. E não vão fazer nada, só ficam admirando, e desejando. – Respondi.
Meio irritada a Graciete falou:
— Só isso que me faltava, um noivo que gosta que vejam a minha xoxota e meus peitos.
Tentei explicar:
— Relaxa, amor. Eu acho isso excitante. Você é muito gostosa, atrai a atenção e o desejo. Eu fico muito contente de saber que a minha noiva não é uma mulher cheia de não me toques, e assume a sua beleza e sensualidade. Deixa que olhem e fiquem na vontade. Você merece cada olhar.
Graciete ficou me observando, muito admirada, mas como não tinha o que fazer, ficou ali sentada ao meu lado até o biquíni secar. Aí ela voltou a se deitar sobre a canga para tomar sol.
O tempo foi passando e ela aos poucos foi relaxando. Acho que também foi se permitindo, e quando o sol estava muito quente, me chamou para irmos ao mar. Fui com ela de mãos dadas, pulamos as primeiras ondas e depois ficamos com a água acima de cintura, fora das ondas, desfrutando o prazer de estar no mar. Graciete foi ficando mais relaxada, e trocamos uns beijos. Eu estava sempre meio excitado mas usava um calção com sunga, que ajudava a disfarçar. Percebi que ela estava ficando mais tempo na água mais do que era de costume, e perguntei o motivo. Ela olhou para a praia e disse:
— Está ainda cheia de gente. Vou sair com o biquíni molhado, e mostrando tudo. Tentando ver se esvazia um pouco.
Eu dei risada e falei:
— Se esperar isso, vamos virar esponja. O povo fica aqui até tarde, ao sol se por.
Graciete me olhou meio angustiada e eu tratei de acalmá-la:
— Amor, finge que não está nem aí. Deixa o povo olhar. Não vão fazer nada mesmo.
Pela primeira vez ela se permitiu um momento de abertura e disse:
— Mas eu me excito, sem querer, e meus peitos ficam com os mamilos empinados e a xoxota parece que cresce. Chama mais a atenção.
Eu não tinha outra coisa a dizer, e falei:.
— Amor, então aproveita. Eu também fico excitado de saber e de ver você excitada. Mais tarde vamos aproveitar bastante.
Por fim ela se convenceu e voltamos para nosso guarda-sol. Ela voltou a se deitar de bruços na canga e eu me sentei da cadeirinha. Durante as horas em que ficamos na praia, sempre passava um garçom do bar do hotel, para nos entregar os pedidos de cerveja e refrescos. Contrariando seus hábitos de não beber a Graciete pediu uma caipirinha e eu até estranhei. Ela disse que era para ter coragem de ficar com aquele biquíni escandaloso.
Depois quando o garçom veio trazer a bebida ela se sentou na canga para pegar o copo. Ela viu que o rapaz tinha um volume na frente da calça, e me olhou assustada. Eu sorri e pisquei um olho. Depois que ele saiu, ela perguntou:
— Você viu aquilo?
Eu sorri e fiz que sim com a cabeça. Depois disse:.
— Mais um que não resistiu ao seu lindo visual. Você está arrasadora.
Foi então que ela, pela primeira vez, disse:
— Se eu não tivesse lido, sobre esse fetiche do cuckold, eu nunca teria imaginado que isso existe. Você realmente gosta que fiquem desejando a sua mulher.
Eu apenas falei:
— Relaxa, querida. Se parar de ficar se julgando, vai perceber que você também se excita e acaba gostando.
Ela não respondeu, ficou apenas me olhando, pensativa.
Ficamos lá na praia até o finalzinho da tarde. O sol já estava se escondendo atrás dos morros, quando retornamos para o hotel. Logo que chegamos no quarto, tomamos um banho e como estávamos muito excitados, já começamos a brincar no banheiro, e dentro do chuveiro. Graciete estava bastante excitada, porque toda aquela exposição e provocações mexeu muito com ela. Primeiro começamos a fazer sexo oral no banho, depois saímos do banho e fomos para a cama, e ela me cavalgou com uma vontade enorme. Foi mesmo um sexo maravilhoso. Depois de nos recuperarmos, eu percebi que finalmente a minha noiva estava se soltando.
Achei que entendeu que estávamos festejando a nossa despedia de solteiros, e já andava nua no quarto, se serviu de mais uma dose de bebida do frigobar, e notei que ficara com marquinhas deliciosas do biquíni mínimo em seu corpo. Ela estava mesmo deslumbrante. Eu a elogiei e disse que o sujeito que a visse daquele jeito iria ficar alucinado de tesão. Na mesma hora ela me olhou, e não sei se com tesão no que eu disse, ou se foi motivada bela bebida, ela falou:.
— Acho que temos que aproveitar logo, que eu estou muito excitada e sem juízo nenhum. Vamos fazer isso logo?
Decidimos ali que iríamos realizar a tal fantasia naquela noite mesmo. A própria Graciete pegou meu notebook e abriu, pedindo para que eu acessasse o site dos garotos de programa. Entramos em alguns sites até encontrar um que era conhecido e confiável, olhamos alguns garotos, comentando. Acho que pelo fato de a Graciete estar bebendo uma dose de Vodka com soda limonada, ela estava mais solta e já fazia comentários, falando dos rapazes, que uns eram fortes demais, outros exagerados no tamanho do pênis. Eu estava adorando ver minha noiva comentando:.
— Nossa, amor, olha o tamanho desse pinto! Que exagero! Assim é demais!
Aquilo me dava mais tesão, pois ela nunca foi assim desinibida.
Aos poucos fomos comentando e eliminando. Quando vi, a Graciete já falava o que a atraía nos rapazes, e perguntava se eu estava de acordo. Aquilo para mim era motivo de grande satisfação. Passei a sentir que ela estava começando a sentir tesão pelo que iríamos fazer. E aquilo me agradava demais, pois não queria que ela fizesse apenas por meu desejo.
Assim, eliminando, fizemos juntos a nossa escolha. Foi um rapaz muito bonito, moreno, forte sem ser exagerado, no estilo de surfista carioca. Perguntei se ela estava de acordo e se ela gostava. Graciete falou:
— Sim, esse me atrai. Tenho que sentir um mínimo de desejo, senão, não consigo.
Concordei e ela perguntou:
— E você? Está de acordo? Satisfaz o seu desejo?
— Agradando a você, amor, já me agrada. Meu prazer é ver você ter prazer com outro. Se soltar, aproveitar, e gostar de tudo.
Sim, era o meu desejo, mas desejo é uma coisa. Agora posso me perguntar, como ela também me perguntou: “Será que a maioria está preparada para ver acontecer na prática?”
— Na hora eu disse que estava louco de vontade para realizar aquele desejo.
Ela concordou. Entramos em contato com o rapaz, por telefone e combinamos que iríamos a um motel, às 20 horas. E mandaríamos o local para ele.
Fui logo me arrumar e ela também foi. O nervosismo tomava conta de nós dois, naturalmente. Eu peguei uma roupa social bem esportiva, uma cueca preta, calça Jeans preta, uma camisa polo verde bem escuro, calcei sapatênis com meias curtas. Graciete passou creme hidratante, muito cheiroso, em todo o corpo, colocou uma tanguinha preta fio dental de rendinha que eu dei, um dos vestidinhos leves, de malha cinza chumbo, tomara que caia, bem curtinho. E calçou uma sandália preta de salto alto. Foi ao espelho e fez uma maquiagem realçando seus cílios longos, a linha dos olhos em lápis preto, e com umas luzes nas pálpebras. Não entendo de maquiagem para saber exatamente o que ela fez, mas observando-a se preparar, vi que ela estava decidia a causar a melhor das impressões. Quando passou seu perfume, estava pronta. Deslumbrante. Eu andava pelo quarto, observando, e demonstrava também algum nervosismo e ansiedade. Já não faltava muito tempo para sairmos.
Quando já estava na hora de chamar o taxi para seguirmos para o motel, meu telefone celular tocou. Era o rapaz combinado. Gelei. Olhei para a Graciete e ela me olhava assustada. O nervosismo nosso estava mesmo a mil.
O rapaz estava ligando para nos avisar que tinha acontecido um imprevisto, e ele infelizmente, naquela noite, não poderia. Mas, se desse, no dia seguinte ele atenderia.
Fiquei bem irritado, mas nada disse. Senti na Graciete, um certo alívio, misturado também com a sensação de “balde de água fria”, porque naquela altura, ela já parecia decidida a fazer e resolver logo aquilo.
Eu perguntei para o rapaz se poderia ser no outro dia no início da tarde, pois nosso regresso seria apenas à noite. Ele confirmou, e assim nós já deixamos combinado para o dia seguinte.
Perguntei para a Graciete se ela se sentiu melhor com o adiamento e ela falou:
— Confesso que não. Estou embalada, e decidida. O dia foi muito bom, estimulante, me fez perder o medo. Não queria perder esse embalo.
Para que a gente não ficasse sem fazer nada, afinal estávamos ali para nos divertirmos, resolvemos aproveitar a noite e sair um pouco. A primeira reação nossa foi descer até o bar do hotel onde poderíamos beber mais alguma coisa. Naquele horário, havia alguns hóspedes no bar e nos sentamos a uma mesa. O bar tem luz suave, intimista, e tocava uma música muito boa, instrumental. Reconheci o álbum, “Samambaia”, parceria de César Camargo Mariano e Hélio Delmiro, lançado em 1981.
Sempre fui um admirador de música instrumental brasileira, e esse é um dos meus favoritos. Isso ajudou a nos deixar bem relaxados.
Logo depois que nos serviram nossos drinques, eu com um Gin Tônica, e ela uma caipirinha de Vodka, reparei que numa mesa próxima da nossa, um homem sozinho tomava seu drinque e não tirava os olhos da Graciete. Aparentava ter perto de 40 anos. Mesmo sendo um pouco mais velho do que eu, reparei que tinha uma aparência bem elegante. Eu disse para a Graciete que ela já tinha um admirador, e ela ficou observando discretamente.
Como a Graciete estava mais de frente para ele e eu de lado, deixei que ela observasse melhor e ela disse:
— Nossa, é um homem muito elegante e charmoso. E não tira mesmo os olhos.
Deixei que ela fosse observada e se sentisse admirada. Eu sabia que ela estava sensível e aquilo era provocante. Por fim, ela falou:
— Ele realmente me observa muito. Estou começando a ficar intrigada.
— Intrigada ou atraída? - Perguntei.
Ela sorriu, e respondeu:
— Ele é um homem atraente e charmoso, mesmo sendo mais velho.
Eu disse na hora que ficava orgulhoso de vê-la assim, segura e assumida. Falei:.
— Quer brinca de seduzir?
Graciete me olhou, avaliando minha reação e falou:
— Você acha que eu posso?
Concordei, dizendo que parecia ser excitante e divertido. Ela pediu licença, se levantou e foi ao banheiro.
Aproveitei que fiquei sozinho e olhei para o tal vizinho de mesa. Ele fez um gesto simpático com o copo, e perguntou:
— Também estão no hotel?
Fiz que sim, e ele perguntou:
— Por que não me fazem companhia? Estou solitário aqui. É chato beber sozinho.
Concordei e disse que ia esperar o regresso da minha noiva.
Quando a Graciete retornou me viu conversando com o homem da mesa ao lado. Ele se apresentou:
— Meu nome é Lucius, sou de São Paulo. Estou a negócios aqui no Rio de Janeiro. Por que vocês não vem se sentar aqui?
Como ele estava sozinho, aceitamos o convite e mudamos de mesa. Nos apresentamos e ficamos ali bebendo na companhia dele.
Além de ser bem elegante, Lucius tinha uma boa conversa, era uma pessoa simpática e muito agradável. Parecia ser bem vivido.
Logo depois que estávamos com ele eu notava que o Lucius não deixava de olhar de forma discreta mais atenta para a Graciete e reparei que ela estava reagindo bem, sorria, prestava atenção no que ele dizia, e às vezes, perguntava alguma coisa. Eu achava que o álcool da segunda caipiroshka já estava ajudando para que ela se soltasse mais.
Lucius falava sempre para nós dois, mas também olhava muito para ela. Teve um momento em que reparei que os pelinhos finos do antebraço dela estavam arrepiados, e os seios ficaram com os mamilos salientes. Aquilo me fez arrepiar os cabelos da nuca.
Poco depois, num determinado momento, o Lucius pediu licença e saiu para ir ao banheiro. Logo após ele ter saído, a Graciete se virou para mim e disse:
— Amor, é esse homem. É ele que eu quero.
Na hora fiquei surpreso com a rapidez da decisão, mas como não tinha certeza, perguntei:
— Como assim? Decidiu? E como é que eu vou falar sobre isso com ele?
Graciete deu um gole maior na bebida, que já estava no final, e tomando coragem, olhou nos meus olhos e respondeu:
— Não sei, Maydir. Se vira. É agora. Caso queira mesmo realizar a sua fantasia, tem que aproveitar que senti vontade. A oportunidade é agora, ou não será mais ninguém.
Fiquei alguns segundos, calado, avaliando a situação e compreendi que ela estava embalada. Havia bebido, perdeu a timidez, o sol havia deixado a libido em alta, as provocações na praia, os olhares sedutores dele, tudo havia colaborado. Resolvi que ela tinha razão, e falei:
— Tudo bem, vou falar com ele.
Graciete me deu um olhar de desafio, e disse:
— Lucius é um homem elegante, bonito, charmoso e muito seguro de si. Transpira masculinidade. Ele mexeu comigo. Desde que comecei a namorar com você, não sentia nada por outro homem. Vou subir para o nosso quarto. Espero você lá, sozinho ou com ele. Depende de você.
Eu ainda surpreso tentei argumentar:
— Nem sei como falar. Ele vai me achar maluco.
Agora eu entendia que não era somente realizar a minha fantasia para satisfazer o meu desejo. Graciete estava querendo aquele homem. Ela abaixou a voz e falou:
— Você tanto insistiu nessa sua ideia, que conseguiu despertar isso em mim, agora estou com vontade. Não sei nem quero saber o motivo. Não é o que queria? Então, é agora. Estou decidida, ou é hoje, agora, com ele, ou não é nunca mais.
Ela se levantou da mesa e saiu em direção aos elevadores, para subir para o quarto. Fiquei ali meio pasmo, e sem saber o que fazer..
Quando o Lucius retornou à mesa, ele perguntou da Graciete, e eu disse que tinha ido ao nosso quarto. Ele então comentou:
— Sua noiva é a mulher mais interessante e sedutora que eu vi por estes dias em todo o Rio de Janeiro.
Eu fiz que sim, e muito sem jeito, respondi:
— Posso ser sincero com você?
— Claro! – Ele respondeu simpático.
Resolvi ser direto:
— Estamos aqui para nossa despedida de solteiros. Vamos nos casar. Eu e ela queremos que ela tenha uma experiência de sexo com outro homem, além de mim. Estávamos pensando em um garoto de programa, para ser totalmente impessoal, mas eu acho que ela simpatizou com você.
Ele abriu um sorriso feliz e disse:
— Não me diga! Tirei a sorte grande e ninguém me avisou. Como vocês pretendem fazer?
Tratei de alertar:
— Por favor, não pode ter violência, nem abuso dos limites. Não como ela vai reagir. Vamos subir… Mas, ela dizendo não é não. Pode ser?
— Certamente, e como faremos? – Ele perguntou, já chamando o garçom para pedir a conta.
Eu expliquei:
— Podemos subir para nosso quarto. Lá continuamos a beber e conversar, vemos como a coisa se desenrola. Ela notou seu interesse e me disse que está interessada. Não sei como a Graciete vai agir. O que acha?
— Lucius, sorridente, respondeu:
— Demorou. Podemos ir. – Respondeu.
Assinou a nota da despesa e partimos para os elevadores. A subida ao andar foi feita em silêncio. Eu estava nervoso, e ele parecia muito calmo. Antes de sairmos do elevador, ele falou:
— Relaxa, deixa que eu tomo as iniciativas.
Alguns segundos depois chegamos diante de nosso quarto. Bati e a Graciete abriu a porta. Me viu acompanhado do Lucius. Meu coração estava aceleradíssimo.
Assim que ela abriu a porta e se afastou eu disse:
— O bar já estava fechando, trouxe o Lucius para bebermos mais um pouco aqui em cima.
Graciete deu um sorriso, mais do que simpático, parecia contante, e recuou nos dando passagem.
Enquanto eu pegava umas garrafinhas de bebida no frigobar, Lucius se sentou numa das quatro poltronas da área de estar da suíte, que tinha uma mesinha baixa no meio. Graciete se sentou numa das poltronas ao lado dele e eu cheguei com os copos e as bebidas. Nos servimos, eu me sentei diante deles e continuamos bebendo e conversando.
No sistema de som do hotel tocava uma música que parecia trilha sonora feita por encomenda: Sob Medida, do Chico, com a Simone cantando.
“Se você crê em Deus”
“Erga as mãos para os céus e agradeça”
“Quando me cobiçou”
“Sem querer acertou na cabeça”
“Eu sou sua alma gêmea”
“Sou sua fêmea, seu par, sua irmã”
“Seu jeito, seu gesto”
“Sou perfeita porque igualzinha a você”
“Eu não presto, eu não presto”
“Traiçoeira e vulgar”
“Sou sem nome e sem lar”
“Sou aquela”
“Eu sou filha da rua”
“Eu sou cria da sua costela”
“Sou bandida, sou solta na vida”
“E sob medida pros carinhos seus”
“Meu amigo, se ajeite comigo”
“E dê graças a Deus”
Percebi que a Graciete estava um pouco nervosa, pois ela não sabia se o Lucius já sabia de alguma coisa ou se eu ainda iria dizer algo. Mas, ela já tinha entendido que se o Lucius estava ali era um sinal que a fantasia tinha tudo para se realizar.
A música parecia mexer comigo. A Simone cantava:
“Se você crê em Deus”
“Encaminhe pros céus uma prece”
“E agradeça ao Senhor”
“Você tem o amor que merece”
“Traiçoeira e vulgar”
“Sou sem nome e sem lar”
“Sou aquela”
“Eu sou filha da rua”
‘Eu sou cria da sua costela”
“Sou bandida, sou solta na vida”
“E sob medida pros carinhos seus”
“Meu amigo, se ajeite comigo”
“E dê graças a Deus”
Então, depois de um pouco de conversa, eu pedi licença e me levantei para ir ao o banheiro, deixando-a sozinha conversando com o Lucius. A música estava acabando:
“Se você crê em Deus”
“Encaminhe pros céus uma prece”
“E agradeça ao Senhor”
“Você tem o amor que merece”
Eu fechei a porta do banheiro, e logo a seguir, abri, deixando apenas uma frestinha para poder ouvir o que eles falavam. E fiquei ali, esperando. Passado um instante que eu havia saído ouvi o Lucius falando:
— O seu noivo me contou sobre a fantasia de vocês. Fico muito lisonjeado de ser o escolhido para realizá-la.
Ouvi apenas a Graciete soltar um murmúrio:
— Uhm hum.
Lucius continuou:
— Desde a primeira vez que a vi a achei muito linda, sensual, e fiquei doido. Desejei mesmo ter você. Você transpira sedução.
Não ouvi nada da minha noiva. Acho que ela nem teve mesmo nenhuma reação. Deve ter ficado parada, olhando para ele. Eu não resisti a curiosidade e empurrei a porta e espreitei pela frestinha.
Vi quando o Lucius se aproximou e a beijou na boca, segurando em sua nuca. Ele tinha atitude viril e não perdeu tempo, já fez com que ela ficasse de pé, foi passando a mão por todo o corpo da Graciete, que para minha surpresa, não recuou e retribuía os beijos. Notei a respiração ofegante dela. Lucius já foi soltando as alças do vestido, desprendendo dos ombros e ela deixou que a roupa caísse ao chão. Vi a Graciete ficar somente de calcinha. Uma tanguinha linda, sexy, que eu havia comprado. Lucius apalpava e apertava todo o corpo da minha noiva, já beijava seu pescoço e a seguir seus seios. Eu sei que Graciete adora ser chupada nos seios e ela começou a suspirar e gemer mais alto. Vi que ela ficou toda arrepiada, já devia estar completamente molhada entre as pernas.
Lucius pegou em sua mão e levou de encontro ao seu membro. Vi que pau fazia um volume enorme sob a calça. Então, minha noiva passou a tomar a iniciativa. Ela mesma desabotoou a calça e tirou o membro rígido para fora. Que caralho! Era mesmo enorme. Muito maior e mais grosso do que o meu, e talvez, maior do que o do garoto de programa.
Na mesma hora ela se abaixou, sentou-se na poltrona e começou a lamber aquele cacete, e em seguida, a chupar intensamente. Eu sabia que ela gosta de chupar. Ouvi a Graciete exclamar:
— Nossa! Como é grande esse seu pinto!
Lucius sorriu e perguntou:
— Maior do que o dele?
— Muito maior. É enorme. – Ela falou com um sorriso para ele.
Nesse momento, eu estava tomado por um tesão alucinado, meu pau doía de tão duro dentro da minha cueca. Ouvi uns barulhos dela chupando o cacete e o Lucius perguntou:
— Gulosa! Gosta assim?
— Estou gostando muito! Nunca imaginei. – Ela respondeu com voz embargada pelo desejo.
Nesse momento eu não consegui mais ficar de longe e sai do banheiro. Ela me viu chegando perto e continuou com o pau do Lucius na boca. Me olhou de lado sem largar a pica. Chupava muito, com vontade, como sempre fez comigo.
Lucius era muito safado, retirava o cacete, batia com ele no rosto da minha noiva e ela sorria a cada batida. Eu nunca havia feito aquilo.
Ouvi que ele falava:
— Putinha safada! Chupa muito gostoso! Gosta de rola não é?
Graciete sorria ofegante. Fazia que sim com a cabeça e colocava a língua para fora, para que ele colocasse o pau dele ali. Depois ela disse:.
— Estou adorando! Nossa! Cheira muito gostoso esse pau gigante.
Lucius dava tapinhas na cara dela, chamando de safada, e aquilo eu nunca fiz com ela. Mas pela expressão de tarada dela, estava despertando um tesão enorme.
Ele perguntou:
— Você é safada? Me diz.
— Agora eu sou. – Ela respondeu.
— Então chupa bem tesuda, para o seu corno ver. – Ele disse.
Vi que ela estava realmente gostando, tão envolvida que não prestava mais atenção em mim. Era como se eu não estivesse ali. Fiquei muito excitado de assistir, e fui me sentar na poltrona em frente. Eu estava totalmente admirado, pois nunca tinha visto minha noiva tão excitada e tão ativa. Graciete se mostrava tarada e toda arrepiada. Meu pau duro doía preso na cueca e eu abri as calças e coloquei para fora.
Lucius depois de deixar minha noiva chupar seu pau, enfiar o máximo que conseguia na boca, e sugar a cabeça como um sorvete, segurou em seu braço e a fez se levantar da poltrona. Nessa hora ela deu uma olhada para mim mas já estava sedo carregada pelo Lucius e levada até a cama. Ele a deitou sobre o colchão, deixou sua própria calça e cueca caírem pelas pernas, e retirou os sapatos sem colocar as mãos. Arrancou a camisa e ficou totalmente nu. A pica empinada parecia ter mais de 22 cm.
A seguir, ele se ajoelhou nu sobre o colchão entre as pernas da minha noiva, e começou beijando as suas pernas, subiu pela coxa até chegar na vagina. Arrancou a calcinha de renda puxando pelas pernas com um gesto brusco, deixando-a nua. Graciete soltou um gritinho e vi que ela sorria. Ele foi lambendo a xoxota que parecia toda melada, e fez nela um oral magnífico. Em dois minutos Graciete já estava suspirado e gemendo muito, exclamando:
— Isso! Ah, que delícia! Me chupa assim, que ma...ra...vi...lhaaaa!
Ela nunca tinha gemido tão forte e daquela forma, comigo. Eu entendi que a situação inusitada com um homem estranho fosse muito provocante. Realmente ela estava sendo muito bem chupada, o Lucius era um homem bastante experiente. Não demorou muito para ela ter um forte orgasmo. Ela começou a falar com ele:
— Ahhh, estou gozando! Que macho gostoso! Que coisa mais louca! Não para, não para, vou gozar de novo!
Realmente, eu nunca havia visto minha noiva tão excitada e falando alto, segurando a cabeça do Lucius na xoxota, com os dedos entre seus cabelos. Ele enfiava a língua na xoxota e ela estremecia deliciada. Rebolava com as pernas abertas
A cena era digna de um filme pornô, e eu me sentia excitadíssimo. Ao mesmo tempo, também sentia um certo ciúme porque a Graciete parecia estar encantada.
Assim que ela relaxou um pouco dos tremores do orgasmo, o Lucius já começou a passar a cabeça da pica na xoxota melada. Tentando penetrar. Mas eu pude perceber que ela não estava acostumada com uma rola daquele tamanho, e ofegava, o pau forçando não entrava e ela erguia as pernas, gemendo, pedindo:
— Vem, vem, Lucius. Você é muito gostoso! Mete, me fode com esse pau grosso!
No início foi um pouco difícil para que ele metesse nela porque o caralho era muito maior do que ela estava acostumada. Graciete mordia os lábios. Ofegava. Mas, a excitação dela era tão grande, que ela se oferecia de pernas erguidas, os lindos pés no ar, aquela pose oferecida que me deixava sempre tarado. Lucius, experiente, ficou passando a cabeça da pica na entrada, batia com o caralho, colocava um pouco, recuava, e perguntava:
— Quer pica?
— Quero! Mete, eu quero muito! – Ela quase gritava.
— Vai ser minha hoje, putinha?
— Vou, sou sua! Me fode agora! – Ela gemia.
— Vou atolar, sua bocetinha! – Ele falou:
— Isso, atola, me come, quero sentir essa pica aqui dentro! – Ela exclamou.
O Lucius ameaçava enfiar e ela ofegava, oferecida. Olhava para ele com vontade.
Nunca eu imaginei que ver aquela cena fosse tão forte, tão excitante, e ao mesmo tempo, para mim, tão incômoda. Nunca pensei que me chocaria. Mesmo me dando muito tesão ver a minha noiva sendo fodia por outro macho, também me doía ver que ela estava se entregando completamente deliciada com aquele comedor viril e experiente. Ela estava perdia de tesão por ele.
Vi que ele sabia exatamente o que estava fazendo, foi forçando e recuando por algum tempo e quanto mais ele recuava, mais ela pedia:
— Me fode, vai, por favor, Lucius, eu quero muitoooo!
Até que pareceu que resistência tinha passado e ele foi enfiando a pica, atolando a bocetinha apertada da minha noiva, e tudo deu a entender que começou a provocar nela um prazer intenso. Ela o puxava contra seu corpo com as duas mãos.
Eu até aquele momento, estava quase sem ar. Completamente admirado com tudo. Mesmo que eu tivesse imaginado e sonhado dezenas de vezes, excitado, em minhas fantasias, ver ali ao vivo era completamente diferente. Meu coração parecia que ia explodir. Minha garganta tinha um nó. Eu não podia tocar em meu pau que poderia gozar na mesma hora. Reparei que a forma como ele tratava minha noiva, era bem diferente, ele batia nela, a chamava de putinha, safada, e ela gemia satisfeita com aquilo. Reparei que ele a dominava completamente. Então com o pau totalmente enterrado nela, percebi a Graciete se tremendo inteira, e exclamando:.
— Ahhhh, que gostoso, esse pau é uma delíciaaaa. Estou gozando... fode, não para!
Ele apertava os peitos dela, chupava, não parava de meter, e de vez em quando dava umas paradas, só para a minha noiva agarrar sua bunda com seus dedos crispados e puxar o macho contra si, pedindo:
— Vem, Lucius! Vem de novo!
Ele ficou perto e ela o beijou com muita intensidade. Ele perguntou:
— Gostou do seu novo macho?
— Gostei, adoro! Estou amando!
Trocaram mais beijos de língua, se comendo mutuamente. Ela pedia:
— Me fode sem parar, Lucius, quero gozar de novo!
— Que putinha mais tesuda! – Lucius a xingava, puxava os cabelos e metia novamente com muita força.
Eu sabia que a Graciete não estava acostumada com aquilo, eu sempre fodi com calma, sem muito ímpeto, dando mais carinho do que força na foda. Mas eu vi que ela estava mesmo adorando.
Lucius aproveitou uma das pausas, deu uma olhada para mim e falou:
— Está gostando de ver a sua noivinha sendo bem fodida?
Nessa hora, a Graciete abriu os olhos e também me olhou. Eu apenas acenei de leve com a cabeça. Estava travado. E meio em choque.
— Está vendo como ela já virou uma putinha? – Perguntou o Lucius.
Eu não falava nada, não conseguia falar. Minha garganta estava completamente travada. Eu apenas observava e acenei com a cabeça.
Foi nesse momento que o Lucius colocou a minha noiva de quatro sobre a cama olhando bem de frente para mim. Ele entrelaçou seus dedos nos cabelos dela com uma mão, puxando a cabeça levemente para trás colocando o pau novamente na xoxota, começou a penetrar e disse:
— Vou mostrar como se fode uma cadelinha safada dessa!
Graciete respirava com força gemendo no cacete.
Lucius pediu:
— Rebola, putinha, rebola na pica do seu novo macho!
Graciete obedecia, ofegante, enquanto ele metia muito rápido com socadas bem fortes, ao mesmo tempo em dava tapas na bunda e a xingava. Minha noiva gemia muito:
— Ahhh, Ahhh, isso, ahhh, mete na sua putinha! Ahhhh, isso!
Sua expressão era a prova de sua excitação.
Lucius pediu:
— Vai, diz pro seu noivo, que ele agora já seu corno! Diz se está gostando!
Graciete me olhava e parecia estar tomada de um tesão incontrolável, como eu nunca vi. Ela gritava:
— Me fode! Me faz gozar de novo... Meu noivo gosta de ver! Me faz gozar no seu pau, meu noivo queria ser corno, vou realizar sua fantasia!
Ouvir aquilo me tirou completamente do controle. Eu sentia que poderia gozar também, mas ao mesmo tempo, meu coração estava completamente apertado, acelerado. Ouvi a Graciete impaciente, tarada, pedir:
— Fode, Lucius, meu corno deixou, ele pediu! Me fode toda, sou toda sua! Faz o que quiser que eu estou louca de tanto tesão.
Graciete me olhava, parecia me desafiar, e eu vidrado com a cena não queria acreditar no que estava acontecendo. Graciete exclamou:
— Você pediu, agora eu quero! Agora... Já virou corno! E eu estou adorando! Eu não sabia... Nunca gozei tanto na minha vida!
Tive a noção de que naquele momento, a Graciete estava completamente entregue ao prazer, ao macho comedor, e não estava ligando para o que eu sentia. Sabia que nem podia reclamar de nada pois eu tinha sido o causador daquilo tudo.
Nisso, a Graciete aumentou o nível dos gemidos e eu percebi que ela iria gozar novamente, como nunca tinha gozado na vida, rebolando naquele pau enorme. A safada avisou que iria gozar e começou a berrar:
— Ahhh, mete, forte, fundo! Eu vou de novo... vou gozarrrr! Vou gozaaarr!
Lucius acelerou as estocadas. Um ritmo intenso que eu nunca havia feito com ela. Ela urrava de prazer. Vi que fechou os olhos e sentiu o orgasmo subindo por suas coxas, tomando conta do corpo. Reparei que suas mamas pareciam rígidas, mas balançavam com as estocadas. Ela gozou gemendo muito. Como nunca. Foi mesmo uma explosão de prazer jamais vista. Graciete babava, uivavam, se estremecendo toda. Eu nunca imaginei que fosse daquele jeito.
Quando finalmente, ela conseguiu respirar, arriou sobre a cama. Estava literalmente acabada. Toda melada e descabelada.
Eu assistia, tomado por uma sensação muito estranha. Estava excitadíssimo, mas ao mesmo tempo, me sentia um bosta, sabia que não seria capaz de competir com aquele macho poderoso, experiente, safado e viril.
Naquele momento vi que a Graciete erguia a cabeça e me olhava. Eu estava como que paralisado. Parecia não acreditar no que aconteceu. Minha expressão não era mais de tesão, mas sim de assustado. Ela viu, mas tudo indicava que não estava mais raciocinando.
Lucius não tinha gozado ainda, seu cacete molhado dos sucos vaginais da minha noiva ainda estava rígido. Ele pediu:
— Se vira, putinha. Vou gozar na sua boca.
Graciete concordou sem pestanejar e ficando de joelhos sobre a cama, pegando no cacete dele começou a punhetar. Logo ela colocou o pau dentro da boca, e não demorou muito, deu para ver que o Lucius, estremecia, urrava, e gozava, os jatos inundando a boca, vazando e escorrendo pelo corpo dela.
Nesse momento eu também precisava gozar, mas não quis gozar na frente deles. Me levantei e fui para o banheiro. Eu estava muito confuso, mas precisava gozar. Era uma coisa imperiosa.
No banheiro, bastou me masturbar um pouco e tive um orgasmo muito forte, jorrando porra em jatos para dentro do vaso sanitário. Eu precisava daquele gozo intenso. Depois, completamente zonzo, pernas bambas, me sentei sobre o vaso e fiquei ali tentando recuperar as forças. Eu não sei quanto tempo que demorei ali, talvez uns cinco minutos ou mais. Finalmente, minha respiração se normalizou, me levantei e voltei ao quarto. Minha expressão devia ser uma máscara de susto e medo. Reparei que o Lucius havia se vestido e talvez, percebendo que eu não estava bem, sem dar uma palavra foi embora.
Graciete continuou na cama, praticamente desfalecida. Eu cheguei sem saber o que fazer. Ela continuava ali, sem forças e deitada na cama, olhando para o teto.
Certamente tinha acabado de viver a maior experiência sexual da sua vida, nunca devia ter gozado tão forte, e tão gostoso, e sentido tanto prazer. Eu imaginava que nunca um homem a tinha tratado daquela forma, como uma puta, o que a fez ter uma experiência inacreditável.
Aquilo me marcou de forma inusitada. Eu voltei ao banheiro, levei o rosto, para tentar recuperar as energias. Saí do banheiro e não dei uma palavra, fui até a varanda, e me debrucei no parapeito da sacada do quarto, e fiquei lá do alto, perdido, observando a noite e a rua.
Graciete finalmente, depois de uns quinze minutos, se recompôs, saiu da cama ainda nua, e veio conversar comigo. Ela ainda cheirava a sexo. Ela percebeu meu estado. Perguntou:
— O que se passa amor? Não está feliz? O que aconteceu? Não era a sua fantasia?
Eu não sabia como falar. Apensa disse:
— Não sei. As coisas não saíram como eu imaginei.
Minha noiva me abraçou, e perguntou o que tinha acontecido e o porquê de eu ter reagido daquela forma.
Eu apenas disse:
— Me excitei muito no começo, mas depois eu tive muito ciúmes. Estou abalado.
Graciete percebeu que eu não gostei. Apenas falou:
— Quando senti que você não estava bem, eu já não tinha forças para reagir. Estava tomada pelo desejo e pelo prazer.
Quando ela falou aquilo, me doeu ainda mais. Fiz uma careta. Depois, tentando explicar falei que fiquei surpreso com o jeito como ela se comportou, tão ativa, tão tarada, e com o desejo que demonstrou ter pelo Lucius, desde o início.
Ela me olhava, sem negar. Falou:
— Na hora, realmente ele me seduziu. Me senti desejada, e aceitei. Ele foi um amante fantástico. Me surpreendeu. Não foi para isso que viemos?
Eu fiz que sim, mas confessei que ela parecia outra pessoa. E Graciete concordou. Falou que realmente, ela já era outra pessoa, na verdade minha noiva acabava de descobrir um lado dela que até então era desconhecido.
Ela me pediu desculpas e disse que foi algo natural, apenas se deixou levar pelo momento.
Eu continuava muito abalado e não estava conseguindo recuperar os ânimos. Graciete me lembrou que também fez tudo por mim, pois inicialmente ela não queria.
Eu sabia que ela tinha razão. Eu a abracei e na hora, emocionado, não contive mais as emoções e chorei, chorei muito e disse a ela que ela não tinha culpa.
Graciete ficou também abalada. Acabou se culpando um pouco, porque em um dado momento deu para perceber que eu estava incomodado e mesmo assim ela continuou. Naquele momento ela confessou que na verdade não tinha forças para parar.
Ela foi tomar um banho e eu fiquei ali sozinho na varanda, com a sensação de que alguma coisa havia se quebrado. Quando ela regressou do banheiro, ainda nua, eu podia ver as marcas vermelhas em seu corpo dos tapas e chupões do Lucius. Aquilo me doía em vez de me excitar. Eu realmente estava muito transtornado.
Fomos dormir sem falar mais no assunto e no dia seguinte, logo que acordamos, ligei para o rapaz com quem nós havíamos marcado. Avisei que desejava cancelar o programa. Ele entendeu e agradeceu, dizendo que permanecia à disposição.
Pedimos café no quarto, e não saímos. Pouco falamos. Eu queria evitar de me encontrar com o Lucius. Passamos o dia mais calados. Estávamos distantes um do outro, com pouca conversa. Mas o problema maior estava comigo. Uma sensação terrível de ter levado minha noiva a se submeter a uma situação que também acabou por transformá-la. E sentia que ela nunca mais seria a mesma, e nem seria mais a minha parceira exclusiva. Sentia que, uma vez cruzada aquela fronteira, não teria mais volta. Temia que ela não voltasse a ser tão apaixonada como antes. Eu, muito abalado emocionalmente, fui ficando mais deprimido, às vezes fui ao banheiro, e me fechava para chorar. Não sabia exatamente o motivo daquele sentimento de tristeza. Eu achava que tinha levado minha noiva para uma aventura, onde ela descobriu nela um lado desconhecido, e devasso. E eu, diante da cena de sexo com o Lucius, me senti muito incapaz de ser o macho que ele foi com ela. Eu reconhecia. Não era da minha natureza agir daquela forma. Além de não ser tão bem-dotado, o que me dava uma certa insegurança.
Eu não podia cobrar da Graciete nenhuma culpa ou arrependimento, pois eu sabia que tudo havia começado por minha própria fantasia. E depois daquela noite, fiquei abalado com tudo que eu vi. O que mais me incomodava era ter visto a minha noiva se entregando, gozando muito, pedindo ainda mais, se subjugando ao outro macho alfa, e eu ter ficado excitado com aquilo a ponto de me masturbar, mesmo sabendo que não acabara gostando do desfecho. Eu me culpava e aquilo me doía demais. Ao mesmo tempo, sentia ter uma certa rejeição momentânea pela minha noiva, talvez fruto do ciúme que me invadiu. O clima ficou muito ruim até a hora da nossa volta.
À noite embarcamos e retornamos para casa. Assim que chegamos eu pedi um momento e fui me trancar no quarto. Ela respeitou o meu momento, é verdade, e ficou aguardando na sala. Eu tinha tomado uma decisão, que mudaria definitivamente os rumos das nossas vidas. Quando eu saí do quarto, ela teve a notícia. Eu tinha arrumado as minhas malas. Pedi muitas desculpas, falei que estava bastante abalado, e ia ter que dar um tempo, para refletir melhor sobre o que havia acontecido. Tinha decidido que iria sair de casa até me reequilibrar.
Vi o espanto e a frustração no rosto da Graciete, que depois, foi se transformando em um traço de mágoa, tristeza e frustração. Mas, naquele momento eu estava tão desestruturado, tão abalado, as cenas dela se entregando tão dominada para o Lucius me torturavam, ter ficado tão excitado com aquilo também me incomodava, me doía o peito, me desesperava e eu queria ficar sozinho para refletir e tentar me reerguer.
Graciete disse:
— Mas, o meu objetivo foi de fazer isso, para salvar nosso relacionamento, mas no final das contas, vejo que terminamos acabando com ele.
Eu a olhava, mais angustiado ainda. Ela percebeu. A ferida em meu peito estava sangrando. Essa nossa aventura, me abalou tanto que fiquei um mês sem voltar a ver a Graciete. Fiquei no apartamento de um amigo, temporariamente. Ela, magoada, também frustrada ou talvez se sentindo culpada, não insistiu e esperou que eu voltasse. Naquele mês, eu recebi uma proposta para trabalhar fora do Brasil. E fui sem pestanejar, carregando aquela sensação tremendamente frustrante. Tentei refazer a minha vida fora.
Claro que todos os dias eu me lembrava de cada detalhe, e me sentia muito mal. Sempre tive grande adoração e admiração pela Graciete.
O tempo passou, tive outros relacionamentos, nenhum mais com o mesmo encanto e apego. Era como se eu fugisse de assumir qualquer coisa mais séria e definitiva. O pior, é que mesmo com o tempo passando, quando me lembrava das cenas naquele quarto de hotel, eu me excitava e aquilo me deixava incomodado.
Até que um dia, vi publicado no site, a história, feita por ela. Claro que vendo a sua narrativa, fiquei ainda mais abalado, pois eu sabia que fui o principal causador daquela nossa ruptura. Eu não estava preparado. Por isso, concordei com o que ela disse: “Um aviso aos homens que tem esse desejo, que tomem muito cuidado. Vocês podem imaginar que é fácil, mas nem todos estão preparados para ver acontecer na realidade.”
Por muito tempo eu que me culpei pelo que aconteceu, embora ela também tenha se culpado, inclusive precisando fazer terapia.
Li que ela conseguiu superar o ocorrido. Afirmou que tem a sua consciência tranquila. Mas a minha não ficou tranquila nunca mais. Eu concordo com ela que o Lucius apenas conseguiu despertar na Graciete, desejos até então não explorados. Mas, quem não aguentou a situação depois, fui eu. A frase final de seu relato, me deixou com um lampejo de esperança: “É uma pena que o Maydir não conseguiu superar essa situação, eu o amava muito e tenho certeza de que seríamos felizes.”
Passados uns meses da publicação, eu criei coragem de voltar a procurá-la. Eu tinha vindo ao Brasil e queria ter uma conversa franca, com o amor da minha vida. Assumir as minhas inseguranças do passado. Não acreditava que ela me receberia, mas ela não me rejeitou. Foi o que eu fiz. Ao revê-la, estava ainda mais linda, mais madura e sedutora. Mas, isso será motivo para uma segunda parte desta história.
Continua… (sim, pretendo continuar)
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