Amor de Mãe 8

Um conto erótico de Anderline
Categoria: Heterossexual
Contém 1439 palavras
Data: 07/05/2025 10:06:50

Ao acordarem, o sol mal começava a filtrar pelas cortinas, lançando uma luz suave sobre o quarto. Helena, ainda aninhada contra mim, deslizou a mão lentamente pelo meu peito, descendo até sentir minha ereção matinal pulsando sob o lençol. Seus dedos traçaram o contorno com uma delicadeza provocadora, e ela se virou para mim, os olhos brilhando com um desejo renovado. Sua voz saiu rouca, carregada de tesão, enquanto sussurrava perto do meu ouvido: “Quero você dentro de mim agora.”

Sem esperar resposta, ela se posicionou sobre mim, montando-me com uma urgência que denunciava sua excitação. A camisola de seda preta ainda cobria parcialmente seu corpo, mas ela a levantou rapidamente, expondo a pele quente e os seios fartos que balançavam levemente com o movimento. Suas coxas se abriram sobre mim, e eu senti a umidade dela contra minha ereção antes mesmo de guiá-la. Com um gemido baixo, ela segurou meu membro com a mão, alinhando-o, e desceu lentamente, deixando-me penetrá-la centímetro por centímetro. O calor úmido e apertado de seu interior me envolveu completamente, arrancando um grunhido da minha garganta.

— Ah, Cauã… você me preenche tão bem — gemeu ela, começando a se mover, os quadris girando em um ritmo sensual. Suas mãos apoiaram-se no meu peito, as unhas cravando levemente enquanto ela acelerava, os seios balançando com cada estocada. Eu segurei seus quadris, ajudando-a a encontrar o ritmo, e ergui o corpo para encontrar seus movimentos, aprofundando cada penetração. O som dos nossos corpos se chocando encheu o quarto, misturado aos gemidos dela e aos meus suspiros roucos.

Inclinei-me, capturando um de seus mamilos com a boca, chupando e mordiscando enquanto ela cavalgava com mais intensidade. Ela jogou a cabeça para trás, os cabelos castanhos caindo em ondas sobre os ombros, e soltou um grito abafado: — Mais forte, meu amor… me fode como você sabe! — Obedeci, segurando-a com firmeza e impulsionando-me para cima, cada estocada mais profunda, mais selvagem. Minhas mãos deslizaram para sua bunda, apertando as nádegas firmes enquanto a guiava contra mim.

O prazer crescia rápido, uma onda que me percorria desde a base da espinha. Passei uma mão em seu clitóris, esfregando-o em círculos enquanto ela continuava a se mover, e senti seu corpo tremer. — Estou quase… Cauã, ahhhhhhhh estou gozando! — gritou ela, o corpo convulsionando enquanto o orgasmo a atingia. Suas paredes internas apertaram meu membro com força, e o prazer dela me levou ao limite. Com um último impulso, gozei dentro dela, o calor do meu êxtase misturando-se ao dela enquanto nossos corpos tremiam juntos.

Ela desabou sobre mim, ofegante, o suor brilhando em sua pele, e me deu um beijo lento, cheio de ternura. Ficamos assim por um momento, ainda conectados, até que ela se levantou, ajustando a camisola com um sorriso satisfeito. — Vamos tomar café — murmurou, estendendo a mão para me puxar da cama.

Descemos para a cozinha, o aroma de café fresco já preenchendo o ar. Para nossa surpresa, o café estava pronto, feito por Ricardo, e Ícaro já estava sentado à mesa, com uma expressão neutra, mas visivelmente tensa. Ricardo, ainda com os sinais da bebedeira da noite anterior, ajoelhou-se aos pés de Helena, o rosto vermelho e molhado de lágrimas. Ele segurava as mãos dela, a voz trêmula enquanto chorava e despejava promessas entre soluços: “Helena, me perdoa… eu não queria, juro! Vou parar de beber, vou mudar, vou ser o marido que você merece… por favor, me dá mais uma chance!”

Nós três ficamos sem reação, o silêncio na cozinha quase ensurdecedor. Helena, ainda com a marca do tapa visível no rosto, o encarou por um longo momento, os olhos frios e calculistas. Então, ela se inclinou ligeiramente, retirando as mãos das dele com um movimento lento e deliberado, e falou com uma voz firme, cortante como uma lâmina: “Ricardo, suas promessas não valem mais nada. Já ouvi isso tantas vezes que perdi a conta. Levante-se, porque não vou mais me rebaixar aceitando suas desculpas. Você perdeu o direito de me tocar, de me chamar de esposa. A partir de hoje, nossa relação termina aqui. Vou buscar meus advogados, e você vai sair dessa casa. Não vou mais viver com medo, e meus filhos não vão mais testemunhar isso.”

O tom dela era definitivo, carregado de uma força que parecia ter se acumulado por anos. Ricardo ficou paralisado, os olhos arregalados, as lágrimas ainda escorrendo, mas sem coragem de retrucar. Ícaro e eu trocamos um olhar, um misto de alívio e admiração pela decisão dela, enquanto o peso daquela manhã começava a se transformar em um novo começo.

À noite, quando Ricardo chegou em casa, a atmosfera estava carregada de uma tensão quase palpável. Helena o aguardava na sala, segurando um papel dobrado com firmeza. Assim que ele cruzou a porta, ainda exalando o cheiro de álcool, ela se aproximou e entregou o documento com um olhar resoluto. “Isso é uma medida protetiva, Ricardo. Você precisa sair desta casa agora,” declarou ela, a voz firme, sem deixar margem para negociação.

Ricardo riu, um som áspero e carregado de desprezo, tentando se impor. “Sair? Esta é minha casa! Você não tem autoridade para me mandar embora!” retrucou, dando um passo à frente, mas Helena permaneceu impassível. Sem hesitar, ela pegou o telefone e chamou a polícia, relatando a situação com precisão. Em poucos minutos, uma viatura chegou, as sirenes cortando o silêncio da rua. Os oficiais, após verificarem a medida protetiva, ordenaram que Ricardo saísse sob pena de prisão. Com relutância, ele subiu as escadas, arrastando os pés, encheu uma mala com roupas e pertences, e partiu, lançando um último olhar rancoroso antes de desaparecer pela porta. A casa pareceu respirar aliviada com sua saída.

Os dias seguintes trouxeram uma nova dinâmica. Com Ricardo fora de cena, eu e Helena nos entregamos a uma intimidade crescente. Quase todas as noites, em nossa cama — agora exclusivamente nossa —, fazíamos amor com uma paixão que apagava as cicatrizes do passado. Cada toque, cada sussurro, reforçava nosso vínculo, um refúgio seguro em meio às transformações. Icaro fingia não saber, mas eu tinha certeza que ele sabia do nosso relacionamento. Enquanto isso, Ícaro iniciava sua terapia hormonal intensa, começando a jornada para se tornar Safira. As injeções e os cuidados médicos moldavam seu corpo dia após dia, e uma nova luz começava a brilhar em seus olhos.

O primeiro dia em que Safira apareceu na escola foi um marco, mas também um desafio. Vestida com um uniforme adaptado — saia plissada e blusa que realçavam sua silhueta emergente —, ela caminhou pelos corredores com uma mistura de nervosismo e coragem. Alguns olhares curiosos e sussurros a acompanharam, e houve momentos de constrangimento quando comentários preconceituosos escaparam de certos colegas. No entanto, com meu apoio constante e o de Júlia, que estava sempre ao seu lado, os aborrecimentos foram mínimos, e ela conseguiu seguir em frente.

Os meses passaram rapidamente. A terapia hormonal transformou Ícaro completamente: os seios começaram a se formar, as curvas se definiram, e a pele ganhou uma suavidade feminina. Ícaro deixou de existir, dando lugar a Safira, uma mulher plena e confiante. Com essa nova identidade, ela e Júlia iniciaram um namoro oficial, uma relação doce e pública que trazia alegria à casa. Ver Safira feliz ao lado de Júlia era reconfortante, um testemunho do apoio que lhe oferecíamos.

Chegou o final do ano, e durante um almoço em família, Helena compartilhou uma notícia surpreendente. Com um sorriso sereno, ela pousou os talheres e anunciou: “Durante o processo de divórcio, minha advogada descobriu que Ricardo é muito rico. Ele possui ações em diversas empresas, contas bancárias espalhadas e várias propriedades, incluindo uma casa de praia que ele nunca nos levou. Chegamos a um acordo amigável, e a nossa casa, além de outras casas, inclusive a casa de praia, ficou comigo. A renda das ações e dos aluguéis das casas já é suficiente para vivermos sem nos preocupar em trabalhar. Uma das empresas também ficou para mim, e eu quero que você a administre, Cauã. Confio em você para isso.”

Fiquei surpreso, mas a confiança dela me encheu de orgulho. “Mãe, eu aceito. Vou me dedicar ao máximo,” respondi, sentindo o peso e a honra da responsabilidade. Safira decidiu fazer faculdade. Os dias seguintes transcorreram em harmonia, com a nova realidade financeira trazendo estabilidade. Eu comecei a me familiarizar com a administração da empresa, enquanto Helena seguia seus dias com muito humor e descontratação, cuidando da casa e de seu corpo. Safira e Júlia planejavam o futuro juntas, e a casa se tornou um lar ainda mais acolhedor.

Os dias foram passando bem, e a tranquilidade reinou até que as férias finalmente chegaram.

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