Turma da Faculdade - Parte I

Um conto erótico de Felipe
Categoria: Heterossexual
Contém 2407 palavras
Data: 08/05/2025 01:55:46

Cheguei à casa de praia do Pedro às onze da manhã, depois de uma estrada cheia de curvas e um calor que grudava a camisa nas costas. A casa era um espetáculo: janelas brancas, um gramado com um campinho de futebol, piscina, churrasqueira e três quartos que prometiam abrigar a bagunça do nosso grupo. De dentro, vinham risadas e vozes altas, o som de quem já estava no clima de fim de ano.

Desci do carro com as pernas meio bambas da viagem, e Pedro logo apareceu na porta. Alto, cabelo castanho claro bagunçado e olhos verdes que pareciam brilhar mais na praia, ele me deu um abraço de quebrar costela e um tapa nas costas.

— Caramba, Felipe, achei que você ia amarelar! — disse, rindo, enquanto pegava uma das minhas malas.

— Eu, furar? Nunca. Só o trânsito que me segurou — retruquei, devolvendo o sorriso e sentindo o peso da viagem começar a sair dos ombros.

Entrei atrás dele, e a casa me engoliu com sua energia. Sofia, a namorada do Pedro, veio logo me cumprimentar. Baixinha, loira, com olhos azuis que faiscavam e um sorriso que fazia qualquer um se sentir bem-vindo, ela me abraçou forte e deixou um beijo rápido no meu rosto.

— Que bom que você chegou! Esse lugar é incrível, você vai pirar — disse, apontando pra sala com um entusiasmo quase infantil.

Eu sorri e concordei, mas meus olhos escaparam pro vestidinho leve e justo que desenhava cada curva do corpo dela. Pedro era meu amigo desde antes da faculdade, então eu sempre respeitei Sofia — mas não o suficiente pra nunca ter batido uma punheta imaginando aquele rabo empinado enquanto ela gemia meu nome.

A sala era enorme, com sofás que pareciam gritar conforto e uma mesa de jantar que podia abrigar um exército. Na cozinha aberta, Mia e Priscila mexiam em panelas e tábuas de corte. Mia, 23 anos, pele clara, cabelo moreno curto, corpo magro sem muito peito ou bunda, mas em forma de quem corre todo dia, me lançou um “Oi, Felipe” rápido antes de voltar aos legumes. Priscila, também 23, era o oposto: uma cavalona, peitos siliconados, bunda esculpida por horas de academia, cabelos loiros e olhos azuis. Usava um short jeans que era quase um crime, parou o que fazia e me deu um sorriso torto.

— Chegou bem na hora, hein? Mas já aviso: depois você lava a louça — disse, com uma piscadinha que me fez rir.

— Combinado. Sou especialista nisso — respondi, entrando no jogo enquanto tentava não fixar o olhar na forma como ela se inclinava sobre a bancada.

No sofá, Rodrigo, o ficante da Priscila, conversava com Jéssica e Luisa. Ele era grande, 1,90m, musculoso, com um charme que eu tinha que admitir que funcionava. Me cumprimentou com um aperto de mão firme.

— E aí, como foi a estrada? — perguntou, enquanto eu sentia Priscila me olhando de canto de olho.

— Um saco, mas sobrevivi. Esse lugar compensa tudo — falei, deixando o peso da viagem escorrer dos ombros.

Jéssica, 22 anos, ruiva natural com sardas no rosto, tinha um corpo que não pedia licença: peitos médios, bunda empinada e redondinha. Ela já tinha sido alvo de várias punhetas minhas, e o olhar dela, meio tímido, me dizia que ela sabia disso. Luisa, a mais velha da turma, com uns 40 anos bem vividos, recém-divorciada, me mediu de cima a baixo com olhos verdes que pareciam saber demais. Eu já tinha ouvido falar dela nas festas da faculdade, mesmo antes do divórcio — o tipo que não deixa ninguém indiferente. Desviei o olhar, mas o arrepio subiu pela espinha.

Na varanda, Clara e Fernanda fumavam e cochichavam. Fernanda, 32 anos, nossa ex-professora do primeiro semestre, morena de cabelo liso e uma bunda que eu já tinha imaginado em mil cenários, me viu e levantou a mão num aceno preguiçoso. Ela saiu da faculdade e virou amiga da turma, sempre aparecendo com “amigas”. Nunca foi lésbica assumida, nunca beijou essas amigas na nossa frente, mas todos sabiam que era, só ninguém comentava. Clara era a amiga da vez, 31 anos, carioca, morena de sol, aquelas com marquinhas de biquini, diversas tatuagens, inclusive uma no meio de seus peitos que percebi assim que cheguei, cachos tingidos de azul, seios que enchiam o top que ela usava e um piercing no mamilo marcando o tecido, riu de algo que Fernanda disse.

Quando eu entrava na sala, chegaram os últimos do grupo. Julia, 23 anos, jogadora de vôlei da atlética da faculdade, alta, corpo atlético, cabelo castanho preso num rabo de cavalo. Trocamos uns beijos no começo da faculdade, mas nunca fomos além. Ela namorava um cara da faculdade que eu não ia com a cara, mas que não apareceu no rolê. Eu é que não ia perguntar por ele. Marcio, 25 anos, gordinho e animado, o cara que fazia qualquer grupo rir, me cumprimentou com um soco no ombro. Sempre tarado, ele tentava ficar com todas as meninas, mas elas o ignoravam.

Guardei minhas coisas no quarto que ia dividir com Rodrigo e Marcio, uma bagunça de mochilas e colchões que gritava “férias”. Voltei pra cozinha pra ajudar, e Mia me mandou pegar cervejas na geladeira. Enquanto abria a porta, dei uma olhada nela de lado — a blusa decotada deixava os seios à mostra, uma perdição. Eu tava há meses sem transar, e qualquer estímulo me deixava de pau duro, pelo menos meia bomba. Olhar os seios de Mia não foi diferente.

— O que achou da casa? — perguntou Priscila, me puxando de volta com aquele tom provocador.

— Melhor do que eu esperava. E a praia a 15 minutos? Perfeito — respondi, tentando não fixar o olhar na forma como ela se inclinava sobre a bancada.

O almoço rolou solto, com todo mundo rindo e falando alto. Depois, ficamos em volta da piscina com cervejas na mão. Sofia e Pedro se agarravam num canto, apaixonados como sempre. Rodrigo e Priscila trocavam provocações, mas eu sentia os olhos dela em mim de vez em quando. Mia ria com Jéssica, Luisa me encarava de longe com um sorriso que prometia confusão, e Clara e Fernanda se tocavam de leve, como se ninguém notasse. Eu notei. E minha mente tava a mil.

Quando a tarde chegou, resolvemos ir pra praia. Foi um desfile de biquínis que me deixou doido. Pegamos coolers com cerveja e fomos andando. A praia tava lotada por volta das duas da tarde. O sol escaldava, e o mar brilhava como se tivesse sido polido. Famílias, grupos de amigos e casais espalhavam cadeiras e guarda-sóis, deixando pouco espaço pra gente montar nosso acampamento. Pedro liderava, carregando o cooler, enquanto Sofia gritava pra todo mundo se apressar. Eu levava duas cadeiras dobráveis, mas logo vi que não ia dar pra todos.

— Caramba, tá parecendo show de graça — comentei, olhando a multidão enquanto ajeitava os óculos escuros.

— Pois é, esquecemos metade das cadeiras na casa — disse Pedro, coçando a nuca. — Alguém precisa voltar pra buscar.

— Eu vou — ofereci, já pensando que um momento fora da bagunça podia ser interessante. Talvez até mais que interessante.

— Te ajudo — disse Jéssica, aparecendo do nada com um sorriso tímido. A ruiva com sardas usava um biquíni verde que destacava a cintura fina e a bunda redonda. Meu pau deu um pulo no short só de olhar.

— Beleza, vamos lá — respondi, tentando soar casual, mas já imaginando ela sem aquele biquíni, gemendo baixo enquanto eu a pegava por trás.

A caminhada de volta foi leve, com Jéssica falando sobre a faculdade e rindo de histórias do último semestre. Eu respondia no automático, mas meus olhos não saíam do jeito que ela rebolava sem querer, o biquíni marcando cada curva. Chegamos na casa, e a garagem tava uma bagunça de malas e tralhas.

— Onde tão as cadeiras? — perguntou ela, entrando na garagem escura.

— Acho que ali no canto — apontei pra um monte de coisas acumuladas. Enquanto ela se abaixava pra pegar uma cadeira, me aproximei, roçando de leve o braço nela. Ela não recuou, só me olhou com olhos castanhos cheios de curiosidade.

— Tá precisando de ajuda? — perguntei, me inclinando mais perto, o calor do corpo dela me puxando como um ímã.

— Tô de boa — disse ela, mas não se afastou. Peguei uma cadeira e encostei nela de propósito, meus dedos roçando a cintura dela. Ela riu, meio nervosa, mas não disse nada. O ar ficou mais quente, mais pesado.

— Você é perigosa, sabia? — murmurei, largando a cadeira e me aproximando até nossos corpos quase se tocarem. Ela mordeu o lábio, e eu não aguentei. Puxei ela pela cintura e a beijei, um beijo quente, com gosto de protetor solar e cerveja. Ela correspondeu, as mãos no meu peito, a língua dançando com a minha. Minha mão desceu pra bunda dela, apertando firme, sentindo a carne macia sob o biquíni.

Mas ela parou, ofegante, empurrando meu peito com força.

— Não, Felipe, isso tá errado — disse, os olhos arregalados. — Eu tenho namorado. Não posso fazer isso.

— Desculpa, me empolguei — falei, levantando as mãos, mas o pau duro no short dizia outra coisa. — Não vai rolar de novo, prometo.

Ela balançou a cabeça, ainda meio zonza, e pegou uma cadeira.

— Vamos voltar. Eles vão estranhar a demora — disse, a voz tremendo um pouco.

Saímos da garagem, ela carregando duas cadeiras e eu com mais duas, tentando disfarçar a ereção que começava a amolecer. Frustrado, mas o clima com Jéssica ainda era leve. Ela riu de uma piada boba que fiz, e eu sabia: ela queria, só precisava de um empurrãozinho. Na volta, o grupo tava espalhado na areia, bebendo e jogando conversa fora.

— Demoraram, hein? — gritou Rodrigo, com um sorriso malicioso que me fez querer socar ele.

— As cadeiras tavam enterradas na bagunça da garagem — expliquei, jogando as cadeiras na areia. — Tive que cavar.

— Sei — disse ele, rindo, mas ninguém insistiu. Ainda bem, porque eu não tava a fim de inventar mais.

O resto da tarde foi cerveja, vôlei e eu tentando não olhar muito pras meninas de biquíni. Sofia, com aquele corpinho pequeno e firme, ria com Pedro, o biquíni azul destacando os seios. Mia, toda atlética, jogava vôlei com uma energia que me fazia imaginar ela cavalgando com a mesma força. Priscila, loira e bronzeada, deitava de bruços, a bunda empinada quase me matando. Clara e Fernanda, sempre juntas, trocavam toques que eram mais que amizade, e eu queria estar no meio. Julia, alta e atlética, jogava vôlei com uma competitividade que me fazia imaginar ela me dominando. E Jéssica, quieta, mas com aquele olhar que dizia que nossa história não tinha acabado. Meu pau, que tinha dado uma trégua, voltou a pulsar, e eu me ajeitei no short, rezando pra ninguém notar.

Por volta das cinco, o sol começou a baixar, e a galera decidiu voltar pra casa. O churrasco já tava rolando no quintal quando chegamos, com Pedro virando linguiças na churrasqueira e Sofia misturando caipirinhas. A música alta misturava sertanejo e funk, e a galera dançava sem vergonha. Peguei uma caipirinha e me joguei num canto, observando. Luisa apareceu do nada, com um biquíni vermelho que mal segurava os peitos grandes e uma saia leve que deixava as coxas à mostra.

— Tô te vendo, Felipe — disse, sentando do meu lado, o joelho roçando o meu. — Tá caçando o quê?

— Só curtindo a vibe — respondi, mas meus olhos traíram, descendo pro decote dela. Ela riu, sabendo que tinha me pegado.

— Cuidado pra não se queimar, garanhão — falou, dando um gole na bebida e me deixando com a cabeça a mil.

Depois de mais algumas caipirinhas, precisei mijar. Subi pro banheiro do segundo andar, aliviado por um momento de silêncio. Quando saí, enxugando as mãos na bermuda, Luisa tava lá, bloqueando a porta. Entrou sem dizer nada, trancando a porta atrás de si. O biquíni vermelho ainda tava lá, mas a saia tinha sumido, e ela me empurrou contra a pia.

— Luisa, que porra é essa? — perguntei, tentando resistir, mas o pau já começava a dar sinais de vida.

— Para de frescura, Felipe — disse, puxando meu pescoço e me beijando com força. A língua dela invadiu minha boca, e eu cedi, agarrando a cintura dela e puxando contra mim. Minha mão subiu, arrancando a parte de cima do biquíni. Os peitos dela pularam livres, grandes e macios, os mamilos duros implorando atenção. Chupei um, depois o outro, mordendo de leve enquanto ela gemia baixo.

— Isso, seu puto — murmurou, a mão já dentro do meu short, agarrando meu pau duro. — Sabia que você não resistia.

Empurrei a cabeça dela pra baixo, e ela não hesitou. Ajoelhou no chão, puxou meu short pra baixo e engoliu meu pau, a boca quente e molhada trabalhando com vontade. A língua dela dançava na cabeça, e eu segurei o cabelo dela, gemendo baixo, o prazer subindo rápido demais.

— Porra, Luisa, vou te foder agora — falei, puxando ela pra cima, querendo virar ela contra a pia.

— Camisinha, Felipe — disse, parando tudo, os olhos brilhando de malícia.

— Merda, não trouxe — admiti, ofegante. — Nem na mochila, achei que não ia precisar.

— Sem chance, então — disse, se afastando. — Nada sem proteção.

— Vai, Luisa, só dessa vez — implorei, o pau pulsando, quase doendo de tão duro.

— Outra hora, garanhão. Anda prevenido da próxima — disse, ajeitando o biquíni e abrindo a porta. — E não, não vou te chupar até gozar. Já demoramos demais.

Ela saiu, me deixando ali, de pau na mão, frustrado pra caralho. Fiquei uns minutos respirando fundo, esperando a ereção amolecer um pouco antes de voltar pro quintal.

A galera ainda estava lá fora, bebendo e rindo, mas o clima começava a desacelerar.

Pedro e Sofia já tinham subido, e Mia e Priscila dançavam coladas, me deixando com ainda mais ideias.

Mas eu tava exausto, as duas tentativas frustradas do dia pesando.

Fui pro quarto, onde Rodrigo e Marcio já roncavam como tratores. Até tentei dormir, mas estava impossível com o calor e o barulho dos roncos, resolvi levantar e pegar uma cerveja na sala.

Ao passar pelo corredor, vi uma luz acesa por baixo da porta, vindo do quarto de Clara e Fernanda.

A porta fechada, mas a janela dos fundos, que dava pro quintal poderia estar entreaberta devido ao calor.

Meu coração disparou, e o pau, que mal tinha descansado, deu sinal de vida outra vez.

Fui em silêncio até o lado de fora da casa, com a desculpa de tomar ar, mas na real querendo tentar espiar o que aquelas duas deusas faziam acordadas tão tarde.

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Comentários

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Gostei do grupo. Quero ler a sequência; deve dar muita confusão e prazer ...

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