Saí pro quintal com a cerveja na mão, o coração ainda disparado pela luz acesa no quarto de Clara e Fernanda. A noite tava quente, o ar carregado de sal e o som das ondas ao longe. Eu queria espiar, ver o que aquelas duas estavam fazendo, mas antes de chegar na janela dos fundos, quase tropecei em Julia, que tava sentada num banco de madeira, mexendo no celular, a tela iluminando o rosto dela.
— Porra, Julia, que susto! — falei, parando de repente, a cerveja quase derramando.
Ela levantou os olhos, surpresa, mas deu um sorriso fraco. Alta, corpo atlético de quem joga vôlei, cabelo castanho preso num rabo de cavalo, ela usava um shortinho e uma regata que marcava os seios firmes. Meu pau, que já tava meio acordado, deu um leve pulo.
— Desculpa, não te vi — disse ela, a voz meio distante. — Tô aqui tentando... sei lá, respirar.
— Difícil dormir com dois tratores roncando no meu quarto — brinquei, apontando pro lado da casa onde Rodrigo e Marcio tava desmaiados. — E tu, o que tá fazendo aqui fora?
Ela suspirou, olhando pro celular antes de responder.
— Também não tô conseguindo dormir. Tá foda — disse, a voz carregada de algo que não era só cansaço.
Sentei do lado dela, mantendo uma distância segura, mas perto o suficiente pra sentir o calor do corpo dela. Dei um gole na cerveja, tentando parecer casual.
— Desculpa me meter, mas tá tudo bem? Parece que tá conversando com alguém aí — falei, apontando pro celular que ela não largava.
Ela hesitou, os olhos fixos na tela, antes de soltar outro suspiro.
— Não, não tá nada bem — admitiu, finalmente me olhando. — Meu namorado disse que não vinha porque ia ficar com a família, mas uma amiga da facul viu ele com outra mina num bar em São Paulo. Tô aqui tentando entender essa merda.
— Caralho, que babaca — falei, sincero, mas já sentindo uma pontada de oportunidade. — Quer desabafar? Tô aqui, e a cerveja tá gelada.
Ela riu, meio sem vontade, mas aceitou a lata que ofereci. Começou a falar, contando como o cara sempre dava desculpas, como ela tava desconfiada há semanas, como se sentia uma idiota por acreditar nele. Eu ouvia, tomando minha cerveja, deixando ela descarregar. De vez em quando, ela voltava pro celular, digitando respostas raivosas, e eu só observava, o desejo crescendo enquanto reparava nas coxas dela, na curva do pescoço, no jeito que ela mordia o lábio quando tava nervosa.
A conversa rolou por uns minutos, até que um silêncio caiu entre a gente. Foi aí que ouvi: gemidos abafados, vindos da direção do quarto de Clara e Fernanda. Eram suaves, quase engolidos pelo som das ondas, mas inconfundíveis. Meu pau endureceu na hora, e eu olhei pra Julia, que também tinha ouvido.
— Shhh, fica quieta — sussurrei, levantando e fazendo sinal pra ela me seguir. — Vem comigo.
Ela hesitou, mas guardou o celular no bolso e veio atrás de mim, os olhos brilhando de curiosidade. Demos a volta na casa em silêncio, pisando leve pra não fazer barulho. A janela do quarto de Clara e Fernanda tava entreaberta, a cortina fechada, mas com uma fresta pequena que deixava passar a luz e os sons. Chegamos perto, agachados, e eu senti o coração na garganta.
Os gemidos tavam mais claros agora, misturados com suspiros e o som de corpos se movendo. Não dava pra ver direito — só sombras se mexendo atrás da cortina —, mas era óbvio o que tava rolando. Clara e Fernanda tavam transando, e o pensamento delas nuas, se esfregando, me deixou com o pau latejando no short. Olhei pra Julia, e ela tava com os olhos arregalados, a respiração pesada, claramente excitada.
Ela tava na minha frente, agachada, e a bunda dela, marcada pelo shortinho, roçou no meu pau duro. Eu não me mexi, e ela também não. O contato foi como um choque elétrico, e eu senti ela se inclinar de leve pra trás, pressionando mais. Ficamos ali por alguns segundos que pareceram horas, a bunda dela roçando cada vez mais, o tesão explodindo. Eu sabia que ela tava sentindo a mesma coisa.
— Tenho uma ideia — sussurrei no ouvido dela, o hálito quente contra a pele. Peguei a mão dela e a puxei pra longe da janela, meu coração disparado. Entrei na casa correndo, peguei a chave do carro na minha mochila e saí com ela atrás de mim. Abri a porta do passageiro e fiz sinal pra ela entrar.
— O que a gente tá fazendo? — perguntou ela, mas já tava dentro, os olhos brilhando com uma mistura de nervosismo e desejo.
— Que tal você dar o troco no corno do seu namorado? — falei, entrando no banco do motorista e fechando a porta. — Vamos fazer ele se arrepender de não ter vindo e te deixar sofrendo.
Ela riu, meio incerta, mas se inclinou pra mim, e eu não perdi tempo. Puxei ela pro meu colo, as pernas dela abertas sobre as minhas, e a beijei com força. A boca dela era quente, a língua faminta, e eu agarrei a bunda dela com as duas mãos, apertando firme enquanto ela gemia contra meus lábios. Minha mão subiu por baixo da regata, encontrando os seios sem sutiã, os mamilos duros sob meus dedos. Ela puxou minha camiseta, as unhas arranhando meu peito, e eu senti o pau pulsar, preso no short.
Beijei o pescoço dela, descendo pros seios, chupando os mamilos enquanto ela gemia baixo, as mãos apertando meus braços. O banco da frente tava apertado, então pulei pro banco de trás, puxando ela comigo. Tirei a regata e o shortinho dela num movimento rápido, caindo de boca na buceta que já tava melada. Não dei tempo pra ela pensar, não queria outra frustração por causa de namorado alheio. Lambi com vontade, a língua explorando cada dobra, o sabor doce e quente dela me deixando louco. A buceta dela brilhava com minha saliva e a umidade dela, uma delícia.
Subi pra beijar a boca dela, deixando ela sentir o próprio gosto, enquanto meus dedos brincavam com o clitóris, mantendo o tesão dela nas alturas. Ela tava entregue, e eu sabia que dessa vez ia rolar. Ajeitei ela no banco, o pau roçando a entrada da buceta, pronto pra entrar, quando ela parou, ofegante.
— Camisinha, Felipe, eu não tomo remédio — disse, a voz tremendo de desejo.
— Merda, não trouxe — admiti, o tesão quase me matando. — Tô sem.
Ela hesitou, os olhos travados nos meus, antes de falar:
— Foda-se, vem no pelo. Só não goza dentro.
Eu não precisava de mais convite. Enfiei meu pau duro na buceta dela, que deslizou como manteiga. Ajeitei ela no meu colo, a cabeça do pau roçando a entrada quente e molhada. Ela desceu devagar, gemendo alto enquanto me engolia, o calor apertado me fazendo ver estrelas. Comecei a mexer os quadris, metendo fundo, as mãos na bunda dela guiando o ritmo. Ela cavalgava com vontade, os seios balançando na minha cara, e eu chupei um mamilo, mordendo de leve enquanto ela gemia mais alto.
— Porra, Julia, que delícia — murmurei, sentindo o prazer subir rápido.
— Mete, Felipe, mete forte — disse ela, as unhas cravadas nos meus ombros, o corpo se chocando contra o meu.
O carro balançava com nossos movimentos, os vidros embaçados pelo calor. Ela não tinha gozado ainda, e eu tava quase gozando quando avisei. Ela parou, ofegante, e desceu do meu colo, se abaixando entre meus joelhos. A boca dela envolveu meu pau, chupando com uma fome que me deixou louco. A língua dela dançava na cabeça, e eu segurei o cabelo dela, gemendo alto.
— Vou gozar, Julia — avisei, e ela chupou mais forte, até que explodi na boca dela, jatos quentes que ela engoliu sem hesitar, lambendo os lábios depois.
Mas antes que a gente pudesse respirar, ouvimos um barulho do lado de fora. Passos na grama, e a voz do Pedro:
— Felipe? Tô te procurando, cara.
— Merda — sussurrei, o coração disparado. — Se abaixa no banco e fica quieta. Eu resolvo.
Julia se encolheu no chão do carro, cobrindo o corpo com a regata. Eu ajeitei o short, tentando parecer normal, e abri a porta, saindo com a maior cara de paisagem que consegui.
— E aí, Pedro, que foi? — perguntei, fechando a porta atrás de mim.
— Ouvi uns barulhos aqui fora e fui ver se tava tudo certo. Aí vi que você não tava no quarto. A porta do seu quarto era a única aberta — disse ele, franzindo a testa, claramente desconfiado.
— Tô tentando dormir no carro, cara. O Rodrigo e o Marcio tão roncando que nem trator — falei, rindo pra disfarçar o nervosismo. — Vim aqui tomar um ar e acabei cochilando.
Ele me olhou por um segundo, como se tentasse decidir se acreditava. Depois deu de ombros.
— Beleza, então. Só não esquece de trancar o carro. Aqui pode ser perigoso nessa época do ano. Vamos entrar — disse, virando pra casa.
Entrei atrás dele, o coração ainda na garganta. Pedro foi pro quarto dele, onde Sofia provavelmente tava esperando, e eu me joguei no sofá da sala, o corpo exausto, mas a cabeça a mil. Uns minutos depois, Julia passou pela sala, toda sorrateira, o cabelo bagunçado e um sorriso malicioso no rosto. Ela piscou pra mim, fez um sinal de silêncio com o dedo nos lábios e mexeu os lábios de um modo que consegui ler:
— Você me deve uma gozada.
Como se aquele fosse nosso segredo. E era.
Deitei no sofá, tentando processar o dia. A imagem de Clara e Fernanda transando atrás da cortina ainda tava na minha cabeça, os gemidos abafados ecoando. Pensei nos amassos com Jéssica na garagem, o jeito que ela cedeu por um segundo antes de recuar. A chupada de Luisa no banheiro, me deixando de pau duro e sem alívio. E agora Julia, me fodendo no carro com uma raiva que era puro tesão. Meu pau começou a endurecer de novo, mas eu tava exausto demais pra fazer qualquer coisa. Fechei os olhos, pensando que aquele fim de ano prometia, e peguei no sono, sonhando com o que ainda tava por vir.
***
Acordei com o sol batendo na cara. O relógio na parede marcava sete horas e eu mal havia descansado. Pensei que havia sido o primeiro a acordar, a casa ainda tava silenciosa, exceto pelo barulho de alguém mexendo na cozinha. Meu corpo tava dolorido de dormir no sofá, mas a lembrança da noite passada me trouxe um sorriso. Julia no carro, os gemidos de Clara e Fernanda, a tensão com Jéssica e Luisa — tudo isso ainda pulsava na minha cabeça, e meu pau já tava meio duro só de pensar.
Levantei, esticando os braços, e fui pra cozinha. Sofia tava lá, de pijama curto, mexendo numa cafeteira. O shortinho marcava a bunda pequena e firme, e eu precisei me lembrar que ela era do Pedro pra não deixar os olhos grudarem.
— Bom dia, dorminhoco — disse ela, sorrindo enquanto servia café. — Sobrou pra você dormir no sofá, né?
— Pois é, o quarto tava parecendo uma serraria — brinquei, pegando uma caneca. — Tô pensando em pedir um quarto só pra mim.
— E pelo jeito teve bons sonhos né — disse ela, sorrindo de forma sacana enquanto olhava em direção ao meu pau marcando na bermuda.
Eu ri sem graça, e eu sentei na mesa, tentando não reparar muito no jeito que ela se movia, o cabelo loiro bagunçado caindo nos ombros. Aos poucos, a galera começou a aparecer. Pedro veio atrás de Sofia, dando um beijo no pescoço dela que me fez desviar o olhar.
Rodrigo e Marcio surgiram, com cara de ressaca, e Marcio já começou a contar uma piada idiota que fez todo mundo rir.
Mia entrou, de legging e top, o corpo atlético brilhando com o suor de uma corrida matinal. Meu pau deu um pulo, e eu disfarcei, mexendo no café.
Jéssica apareceu logo depois, de short jeans e camiseta larga, o cabelo ruivo preso num coque frouxo. Ela me deu um “Bom dia” rápido, mas evitou meu olhar, o que só me fez lembrar do beijo na garagem. Eu sabia que ela queria, só tava lutando contra.
Luisa entrou por último, com uma blusa leve que deixava os peitos grandes quase à mostra. Ela me lançou um olhar que dizia que nossa história no banheiro não tinha acabado.
— Tô morrendo de fome — disse Rodrigo, abrindo a geladeira e pegando um prato de sobras do churrasco. — Quem topa um café da manhã reforçado?
— Eu topo, mas só se você lavar a louça depois — respondeu Priscila, entrando na cozinha com um biquíni por baixo da blusa “tomara que caia”, a bunda empinada me fazendo engolir em seco. Ela me olhou por um segundo a mais, e eu juro que vi um convite ali, mesmo com Rodrigo do lado, mas claro, não iria arriscar levar um soco de graça de um cara de 1,90m.
Clara e Fernanda foram as próximas a chegar, as duas com cara de quem não dormiram muito.
Clara usava uma camiseta larga, mas o piercing no mamilo ainda marcava o tecido, pelo jeito ela não era muito adepta de usar sutiã, mesmo na frente de pessoas que ela havia acabado de conhecer. Fernanda tava de short de corrida, a bunda redonda quase me hipnotizando. Elas trocaram um olhar rápido, e eu me perguntei se elas sabiam que eu e Julia tínhamos ouvido tudo na noite passada.
O café da manhã foi uma bagunça de conversas, risadas e planos pro dia. A galera decidiu voltar pra praia, mas eu tava mais interessado nos olhares que cruzavam a mesa. Julia entrou por último, de óculos escuros e cara de quem não queria conversa. Ela sentou do outro lado da mesa, mas quando nossos olhos se encontraram, ela deu um sorrisinho discreto que me fez lembrar do carro. Meu pau endureceu de novo, e eu cruzei as pernas, tentando disfarçar.
— Tô pensando em ficar aqui hoje, cuidar da casa — disse Luisa, esticando os braços e fazendo os peitos balançarem de propósito. — Alguém quer me fazer companhia?
Ela olhou direto pra mim, e eu quase engasguei com o café. Marcio abriu a boca pra responder, mas Clara cortou:
— Relaxa, Luisa, a casa não vai fugir. Vem com a gente pra praia, vai ser mais divertido.
Luisa riu, mas não tirou os olhos de mim. Parecia que ela estava planejando algo, e a ideia me deixava excitado e nervoso ao mesmo tempo. Enquanto a galera se organizava pra sair, fui pegar uma toalha no quarto. Na volta, passei pela mesa e vi um bilhete dobrado embaixo da minha caneca de café. Abri rápido, escondendo do resto do grupo. A letra era caprichada, e a mensagem curta: “Hoje à noite, na piscina, depois que todos dormirem. Não conta pra ninguém.”
Meu coração disparou. Quem tinha escrito? Julia, querendo repetir a dose? Jéssica, finalmente cedendo? Luisa, armando outra emboscada? Ou, quem sabe, Clara ou Fernanda, que podiam ter me visto na janela? Guardei o bilhete no bolso, o tesão misturado com a curiosidade me deixando elétrico. Aquela semana tava só começando, e eu mal podia esperar pra descobrir o que vinha a seguir.