Amor de Mãe 12

Um conto erótico de Anderline
Categoria: Heterossexual
Contém 2471 palavras
Data: 09/05/2025 10:10:15

No dia seguinte, acordei cedo, o sol ainda tímido filtrando-se pelas cortinas, trazendo uma luz suave que mal aquecia o vazio que sentia no peito. Decidi ocupar a mente e preparar o café da manhã, uma tentativa de trazer alguma normalidade à casa depois da noite caótica. O cheiro de café fresco e pão tostado encheu a cozinha enquanto eu arrumava a mesa com cuidado: frutas frescas, queijo, geleia e uma jarra de suco de laranja. Era um gesto simples, mas carregado de esperança, como se o ato de cuidar pudesse consertar algo quebrado.

Helena foi a primeira a chegar, descendo as escadas com passos lentos, vestindo um robe leve que realçava suas curvas suaves. Seus cabelos castanhos caíam soltos, levemente bagunçados pelo sono, e os olhos carregavam uma mistura de cansaço e cautela. Sentou-se à mesa, o silêncio entre nós pesado como uma tempestade iminente. Coloquei uma xícara de café na frente dela e me sentei, o coração disparado, sabendo que era agora ou nunca.

“Mãe,” comecei, a voz tremendo, mas cheia de determinação. “Eu te amo. Não só como minha mãe, mas como minha mulher. O que aconteceu ontem me matou por dentro, mas não foi traição. O que vivíamos era escondido, ninguém sabia. Éramos amantes sem poder mostrar as caras, presos nas sombras, roubando momentos. Eu juro que isso nunca mais vai se repetir se você me aceitar de volta. Quero cuidar de você, ser tudo o que você merece. Se me aceitasse como seu namorado, poderíamos mudar para um lugar onde ninguém nos conhece, viver uma vida juntos em liberdade, sem medo, sem julgamentos. Por favor, mãe, me dá essa chance. Eu faço qualquer coisa, qualquer coisa pra te ter de volta.”

Ela congelou, a xícara a meio caminho dos lábios, os olhos fixos em mim com uma intensidade que me fez arrepiar. Por um instante, pensei que o brilho em seus olhos pudesse ser um sinal de hesitação, uma brecha na armadura da noite anterior. Mas então ela colocou a xícara na mesa com um movimento deliberado, as mãos tremendo ligeiramente.

“Cauã,” disse ela, a voz firme, mas carregada de uma tristeza que cortava. “Você não entende? Eu te amo, meu filho, e sempre vou amar. Mas só como sua mãe. O que tivemos foi errado, um erro que eu permiti porque estava quebrada, perdida. Não importa se era escondido, se ninguém sabia — foi um desvio que não posso mais aceitar. Ontem foi o fim, e não vou voltar atrás. Você precisa seguir em frente, e eu preciso ser a mãe que você merece, não sua amante.”

As palavras me atingiram como uma onda gelada, mas recusei-me a ceder. “Não, mãe, por favor,” insisti, inclinando-me para frente, a voz embargada. “Você não pode apagar o que sentimos. Eu vi seus olhos, vi como você me queria, como ainda me quer. Podemos deixar tudo isso pra trás, começar de novo, só nós dois. Eu enfrentei o Ricardo por você, lutei por você. Não me diz que isso não significa nada!”

Ela fechou os olhos por um momento, respirando fundo, como se lutasse contra algo dentro de si. Quando os abriu, havia lágrimas, mas também uma resolução inabalável. “Cauã, para,” disse ela, a voz mais dura agora. “Você está tornando isso mais difícil. O que tivemos significou muito, mas foi errado. Eu não vou mudar de ideia. Respeite minha decisão, por favor.”

O silêncio que se seguiu foi ensurdecedor. Assenti lentamente, sentindo a rejeição se instalar como um peso no peito, enquanto ela desviava os olhos para a janela, evitando meu rosto. Queria gritar, implorar, mas a firmeza dela me paralisou.

O som de risos alegres quebrou a tensão quando Safira e Júlia entraram na cozinha, as vozes animadas ecoando pelo ambiente. Safira, com seu biquíni rosa trocado por uma regata leve que marcava suas curvas emergentes, e Júlia, com um short jeans que destacava suas coxas bronzeadas, pareciam alheias ao clima pesado. Conversavam sobre os planos para o dia — nadar, tomar sol, talvez explorar a praia —, mas logo notaram o silêncio entre mim e Helena. Os sorrisos delas murcharam, e os olhares curiosos se voltaram para nós.

“Algo aconteceu?” perguntou Safira, a voz hesitante, enquanto se aproximava da mesa. Júlia ficou ao lado dela, os olhos estreitando-se ao perceber a expressão de Helena.

Respirei fundo, sentindo o dever de esclarecer. “Mãe e eu… rompemos. O que tínhamos acabou,” anunciei, a voz rouca, mas firme. “Ela decidiu que precisamos voltar a ser só mãe e filho, e eu vou respeitar isso, mesmo que doa.”

O impacto foi imediato. Safira arregalou os olhos, um misto de choque e alívio cruzando seu rosto, enquanto Júlia inclinou a cabeça, processando a informação. Helena baixou o olhar, os dedos apertando a borda da xícara, confirmando com um aceno sutil. O silêncio que se seguiu foi interrompido apenas pelo som do mar ao longe, até que Júlia deu um passo à frente, colocando a mão suavemente no meu ombro.

“Se você precisa de alguém hoje, Cauã, eu estou aqui,” disse ela, a voz suave, mas com um tom que sugeria mais do que simples consolo. Seu toque era quente, e ela se manteve ao meu lado, ignorando por um momento o olhar confuso de Safira. Durante o dia, Júlia não se afastou. Ficou comigo enquanto arrumávamos a casa, nadávamos na piscina e tomávamos sol no deque. Seu corpo roçava o meu de forma quase intencional — um ombro contra o meu, uma coxa que se encostava enquanto nos sentávamos, um sorriso provocador que me fazia desviar o olhar. Era como se ela tivesse assumido um papel de namorada, deixando Safira de lado, que observava de longe, os olhos carregados de uma mistura de ciúmes e incerteza.

Safira tentou se aproximar algumas vezes, mas Júlia a cortava com gentilezas que escondiam uma barreira sutil. “Deixa ele respirar um pouco, Safi,” dizia, puxando-me para outro canto da casa ou sugerindo que fôssemos pegar mais bebidas. Eu me deixei levar, perdido na dor da rejeição de Helena e na atenção inesperada de Júlia, que parecia querer preencher o vazio. O dia passou em um borrão de sol, água e tensão, com Safira cada vez mais distante, enquanto Júlia se tornava uma presença constante ao meu lado, um consolo que eu não sabia se queria, mas que aceitava mesmo assim.

Naquela noite, decidimos ir a um barzinho com música ao vivo e dança, buscando aliviar a tensão acumulada. Chegamos ao local, acolhedor e vibrante, com luzes de corda e o som de uma banda local. Helena estava em um vestido azul que realçava suas curvas, Safira em uma saia plissada e blusa cropped, e Júlia em um vestido floral justo. Pedimos bebidas e nos sentamos, mas o clima mudou quando Júlia me puxou para dançar uma balada sensual.

Na pista, o corpo de Júlia ainda pulsava contra o meu, a dança carregada de uma eletricidade que me deixava dividido. Seus quadris balançavam ao ritmo, as mãos subindo pelos meus ombros enquanto me puxava para mais perto, e ela sussurrou no meu ouvido, a voz baixa e carregada de emoção: “Cauã, eu preciso te dizer uma coisa. Eu te quero. Não é só atração, é mais que isso. Desde o deque, desde o primeiro dia aqui, eu sinto você. Sei que você tá machucado por causa da sua mãe, mas eu quero estar com você. Quero ser sua namorada, de verdade. Deixa eu te ajudar a superar isso, por favor.”

As palavras me atingiram como um raio, paralisando-me por um momento. Olhei nos olhos dela, vendo a sinceridade misturada com desejo, e hesitei antes de perguntar, a voz baixa: “E a Safira? O que isso significa para ela? Vocês estão juntas, e agora você quer estar comigo… como isso funciona?” Ela parou, os olhos buscando os meus com surpresa e reflexão, mas antes que respondesse, senti um impulso súbito. A presença de Helena na mesa, conversando com Safira, me chamou como um ímã. Desculpei-me com um aceno rápido para Júlia e voltei à mesa, o coração acelerado.

Chegando lá, ignorei o olhar curioso de Safira e me voltei para Helena. “Mãe, vem dançar comigo,” pedi, estendendo a mão com uma determinação que surpreendeu até a mim mesmo. Ela hesitou, os olhos encontrando os meus com uma mistura de surpresa e cautela, mas acabou aceitando, colocando a mão na minha. Saímos para a pista, deixando Safira e Júlia para trás, e comecei a guiá-la ao som da música lenta que agora tocava, nossos corpos se movendo em um ritmo hesitante.

Enquanto dançávamos, o calor dela contra mim reacendia memórias que eu tentava apagar. Aproximei-me, os lábios roçando seu ouvido, e sussurrei: “Mãe, a Júlia me disse que me quer, que quer ser minha namorada, eu não sei o que fazer. Ainda te amo, não só como mãe. O que aconteceu ontem não muda isso. Me diz o que fazer.”

Helena congelou por um instante, o corpo tenso contra o meu. Seus olhos buscaram os meus, e vi neles uma tempestade de emoções — tristeza, culpa, resolução. Ela respirou fundo antes de responder, a voz baixa, quase perdida no som da música. “Cauã, eu te disse que acabou. O que a Júlia sente é com ela, e você precisa decidir por si mesmo. Mas eu não posso ser isso pra você. Não de novo. Viva sua vida, meu filho. Deixe-me ser só sua mãe.”

As palavras cortaram como uma lâmina, mas o tom gentil dela suavizou a dor. Continuei a dançar, segurando-a com cuidado, sentindo o peso da rejeição mais uma vez. Do canto do olho, vi Júlia observando da mesa, o olhar fixo em nós, enquanto Safira parecia perdida em pensamentos, o ciúme ainda visível. A música terminou, e nos afastamos, o silêncio entre nós mais eloquente do que qualquer palavra. Voltei para a mesa com Helena, o coração pesado.

Quando chegamos em casa, a noite já havia se instalado por completo, o som das ondas ecoando suavemente ao fundo enquanto entrávamos em silêncio. O peso do que havia acontecido no barzinho ainda pairava no ar, e eu senti a necessidade de estabelecer uma distância, pelo menos por aquela noite. Parando na sala, olhei para Helena, que me encarava com uma mistura de alívio e tristeza. “Mãe,” comecei, a voz firme apesar da emoção que me apertava o peito, “o quarto principal é seu. Vou dormir no quarto de hóspedes.” Ela assentiu lentamente, os olhos brilhando com algo que não consegui decifrar, talvez gratidão ou arrependimento. Despedi-me dela e de Safira com um aceno curto, ignorando o olhar curioso de Júlia, e subi as escadas, fechando a porta do quarto de hóspedes atrás de mim.

Deitei-me na cama, o corpo pesado, a mente girando com as palavras de Helena e a declaração de Júlia. O silêncio da casa era quase opressivo, interrompido apenas pelo som distante da brisa marítima. Fiquei ali por algum tempo, perdido em pensamentos, até que a porta rangeu suavemente e uma figura esguia entrou. Era Júlia, vestindo apenas uma camisola fina de algodão que mal cobria suas coxas bronzeadas. Seus cabelos soltos caíam sobre os ombros, e os olhos brilhavam com uma intensidade que fez meu coração acelerar.

Ela se aproximou sem dizer uma palavra, sentando-se na beira da cama, o peso do corpo fazendo o colchão afundar levemente. O clima mudou instantaneamente, uma eletricidade carregando o ar enquanto ela me encarava, os lábios entreabertos. Seus dedos traçaram a borda do lençol, subindo lentamente até roçar minha mão, e o calor do toque dela incendiou minha pele. “Júlia…” murmurei, a voz rouca, tentando manter o controle, “e a Safira? O que isso significa pra ela?”

Ela inclinou a cabeça, um sorriso provocador curvando os lábios enquanto se movia para mais perto, o corpo agora a centímetros do meu. “Safira… ela sabe que eu te quero,” sussurrou, a voz baixa e sedutora. “Ela tá confusa, mas não vai me impedir. Disse pra ela que precisava te ver, que isso era maior que nós duas agora. E você, Cauã… você quer isso, não quer?” Seus dedos deslizaram pelo meu peito, descendo até a barra da minha camiseta, e o desejo em seus olhos era inegável.

Não respondi com palavras. Em vez disso, puxei-a para mim, nossos lábios se chocando em um beijo faminto, selvagem. Nossas línguas se encontraram com urgência, o gosto de cerveja e sal ainda presentes, enquanto ela gemia baixo contra minha boca. Suas mãos arrancaram minha camiseta com um movimento brusco, as unhas arranhando levemente minha pele enquanto explorava meu torso. Eu a deitei na cama, subindo sobre ela, e puxei a camisola por cima da cabeça, revelando seus seios fartos, os mamilos já endurecidos pedindo atenção. Minha boca desceu imediatamente, chupando um deles com força, a língua girando ao redor enquanto ela arqueava o corpo, as mãos agarrando meus cabelos.

“Porra, Cauã, me come,” grunhiu ela, a voz rouca de tesão, puxando-me para cima e mordendo meu lábio inferior. Desci as mãos até o short que eu ainda usava, livrando-me dele rapidamente, enquanto ela se livrava da calcinha, expondo a buceta já molhada, os lábios inchados brilhando à luz fraca do quarto. Meu pau pulsava, duro como pedra, e eu o guiei até ela, roçando a ponta contra sua entrada, sentindo o calor úmido antes de empurrar com uma estocada profunda.

Júlia gritou, as pernas envolvendo minha cintura, puxando-me mais fundo enquanto eu a fodia com força. O som dos nossos corpos se chocando enchia o quarto, misturado aos gemidos dela e aos meus grunhidos roucos. Suas unhas cravaram nas minhas costas, deixando marcas vermelhas enquanto ela arqueava os quadris, encontrando cada estocada com um movimento selvagem. “Mais forte, caralho!” exigiu, os olhos semicerrados, o prazer contorcendo seu rosto.

Aumentei o ritmo, segurando seus quadris com firmeza, batendo contra ela com uma urgência primal. Minha mão deslizou entre nós, encontrando seu clitóris, esfregando-o em círculos rápidos enquanto a penetrava. Ela jogou a cabeça para trás, os cabelos espalhados no travesseiro, e gritou: “Cauã, porra, vou gozar!” Seu corpo tremia, as paredes internas apertando meu pau com força enquanto o orgasmo a atingia, ondas de prazer fazendo-a convulsionar sob mim. O som dos gemidos altos e o aperto dela me levaram ao limite, e com um último impulso profundo, gozei dentro dela, o êxtase explodindo em jatos quentes enquanto meu corpo tremia, colapsando sobre o dela.

Ficamos ofegantes, o suor escorrendo pelas nossas peles, os corações batendo em uníssono. Ela me puxou para um beijo lento, os lábios macios contrastando com a ferocidade de momentos antes. “Você é meu agora,” sussurrou ela, a voz carregada de posse, antes de se aninhar contra mim, o calor dos nossos corpos ainda pulsando no silêncio da noite. Exausto e perdido em uma mistura de culpa e prazer, deixei-me levar pelo sono, sabendo que o dia seguinte traria novas complicações.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 18 estrelas.
Incentive Anderline a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

hahaha

realmente estou gostando bastante desse conto.

mas cauã é bem vacilão.

cara,lutou pela helena a fez se sentir viva de novo, para depois destruir tudo com um impulso estúpido e desnecessário.

helena tinha acabado de se livrar de uma vida de abusos do marido.

Deveria ter mais paciencia,pouco a pouco, reconquistando-a com o tempo.

mas no segundo dia ,já se rendeu a julia novamente.

quero ver quando A helena começar a se envolver com outro cara, ou outros caras, caso ela se jogue na fase da loba.se ele ficar puto, nem terá como defende-lo

eles tinham uma relação linda e genuína...

0 0
Foto de perfil genérica

sei lá, esse menino é muito tonto, ele faz merda atrás de merda, quando acerta ele erra em igual medida. Uma pena de fato.

0 0