Egoísmo?

Um conto erótico de Lore <3
Categoria: Lésbicas
Contém 2950 palavras
Data: 09/05/2025 11:11:13
Assuntos: Lésbicas

Despertei muito cedo e não estávamos na posição de costume, e sim em uma conchinha. Verifiquei e a minha gatinha dormia, então fiquei paradinha ali, sentindo a fragrância da sua pele, aproveitando o tempo com os nossos corpos juntos e aquele leve abraço.

Após algum tempo, Juh começou a se mover sutilmente, e eu depositei beijinhos em seu pescoço. No mesmo instante que ela percebeu que eu estava acordada, apertou de maneira desesperada as mãos sobre a minha, que estava acima do seu peito.

— Amor? — A chamei, enquanto insistia com o chamego.

E Júlia, em um rápido movimento, virou-se, caindo por cima de mim. Nada disse. Às vezes, a dor fala mais alto no silêncio do que em qualquer palavra. Ela apenas me abraçou forte. Eu não estava entendendo direito o que estava acontecendo, mas julguei que, por tudo que estava ocorrendo, ela não tinha acordado em um bom dia e estava precisando apenas de mim. A minha quietude poderia cair bem.

Fiquei ali, imóvel, como se qualquer movimento brusco pudesse espantá-la. Passei os braços ao redor dela com delicadeza, sentindo seu corpo se encaixar cada vez mais ao meu como se fosse ali o seu lugar.

Eu queria, do fundo do coração, que aquele abraço fosse um escudo contra todas as dores que ela carregava no peito. Queria que, por um instante que fosse, todos aqueles problemas desaparecessem, e Juh se sentisse segura, acolhida e inteira de novo. É angustiante ver alguém que amamos sofrer, e mais ainda perceber que, por mais que a gente queira, não há palavras ou gestos suficientes para apagar o que dói lá dentro do peito. O amor que sinto por ela me fez desejar mil vezes trocar de lugar, só pra poupá-la de tudo aquilo. Mas tudo o que eu podia oferecer era aquele abraço... Sincero, apertado e cheio da esperança de que, ao menos naquele momento, servisse de alívio.

A segurei um pouco mais forte, querendo que o meu abraço dissesse: “Tô aqui, pode ficar... Descansa, chora, faz o que precisar. Pode desmoronar que eu seguro você, meu amor.” Naquele instante, ser abrigo era tudo o que importava.

— Você acha que eu sou egoísta? — Júlia perguntou, quebrando o silêncio.

A pergunta chegava a ser engraçada e ecoava na minha cabeça. Não porque eu não a levasse a sério, mas porque... Egoísta? Júlia? Se tem uma coisa que a minha gatinha não é, é egoísta. Era quase cômico, no meio daquele cenário tão sensível e dolorido, ela cogitar isso sobre si mesma. Considero quase uma ofensa ao universo que conheço dentro dela, porque se tem alguém que coloca o outro antes de si, que sente com o corpo inteiro, que abraça o mundo e que esquece as próprias dores para tentar curar os outros, é ela.

Abracei ainda mais forte, fazendo carinho devagar nas costas dela, enquanto sentia seu coração batendo acelerado, quase como se implorasse por consolo.

Júlia é do tipo que se preocupa em não fazer barulho quando acorda cedo, mesmo estando exausta, só pra não atrapalhar ninguém. Que manda mensagem só pra perguntar se você já comeu, mesmo quando ela mesma nem montou o próprio prato. Ela é quem esconde a dor para não preocupar, quem sorri pra não pesar, quem escuta mais do que fala, e quando fala, é sempre com cuidado. Juh é do tipo que compra presente com meses de antecedência só pra ter certeza de que vai encontrar algo que a pessoa goste de verdade. Que se emociona com o que não é dela, que vibra com as conquistas dos outros como se fossem suas, e que perde o sono quando sente que alguém ao seu redor não está bem. Júlia ama com uma intensidade que assusta. Se entrega sem pedir garantias. Ela é um coração pulsando fora do peito. É aquela que faz questão de manter todo mundo unido, mesmo quando é ela quem está se sentindo sozinha. Que se desdobra, se molda, se reinventa, tudo para ver quem ama feliz.

Chamar-se de egoísta era quase como tentar apagar o sol com as mãos. Logo ela, que para mim, é feita de luz. Uma luz que brilha mesmo nos próprios dias nublados e escuros. E mesmo agora, quando se sentia deslocada, deixada de lado, sua maior dor vinha justamente do medo de não estar sendo justa, de estar pensando demais na sua dor, quando tudo ao seu redor, naquela situação de como ocorreu o processo de adoção, justificava que ela agisse como bem quisesse. O próprio questionamento respondia à sua pergunta.

Eu a via inteira, mesmo quando ela se sentia quebrada. E em nenhum dos pedaços dela eu enxergava egoísmo. Somente amor.

Soltei um suspiro leve, e antes de responder, passei os dedos devagar pela sua nuca em um carinho, enquanto sentia suas lágrimas tocarem minha pele e ela se encolhia cada vez mais próxima, como se quisesse desaparecer dentro de mim.

— Amor... Se você soubesse o quanto essa pergunta soa absurda pra mim, jamais faria. Você é a pessoa mais entregue, mais sensível, mais cuidadosa que eu conheço. Que se importa tanto com tudo e com todos que, às vezes, até se machuca tentando carregar problemas que não são seus...

— Você é tudo, menos egoísta! Você se entrega até doer. Você se preocupa com todo mundo, o tempo inteiro. Você se esquece de si só pra garantir que ninguém se sinta esquecido. É você quem segura tanta coisa, mesmo quando tá em pedaços. Você é quem me escuta nas minhas inseguranças, quem vibra comigo quando eu nem consigo enxergar minhas conquistas. Você é quem se preocupa, quem se antecipa, quem faz planos com o coração. Egoísmo não combina com você. Nunca combinou. O que você sente agora... é medo, é dor. E não tem vergonha nisso. Muito menos culpa. Nesse caos todo, o que te machuca não é o que você perdeu, mas o medo de estar sentindo errado, de estar se preocupando com si mesma. Isso não é egoísmo, meu amor. Isso é sensibilidade. Eu entendo que você esteja se sentindo deixada de lado, que esse momento na sua família esteja te engolindo de um jeito que te machuca. É algo que você nunca imaginou viver... E tá tudo bem sentir isso. Tá tudo bem doer. Mas não se culpe por estar sentindo, tá? Você ter sentimentos não te faz egoísta. Te faz humana. Te faz viva. — Disse-lhe, enquanto ela chorava bastante, se agarrando a mim cada vez mais.

Ela finalmente deixou o choro vir. O corpo da esposa tremia dentro do meu abraço, mas, aos poucos, isso foi mudando. Juh foi se acalmando, e o nosso contato foi ficando cada vez mais carinhoso.

— Eu não sei se quero passar o próximo final de ano aqui — Juh desabafou.

— Se você não quiser mesmo, nem esse nós passamos. Eu amo que nós duas somos ligadas às nossas famílias, mas minha prioridade é sempre o seu bem-estar. Se aqui não for mais um lugar que te deixa confortável, tudo bem. Eu amo estar aqui e com essas pessoas, contudo, não me importo de criar uma nova tradição — falei.

— Eu vou passar aqui esse ano porque ia criar um climão muito ruim entre pessoas que não têm nada a ver, e eu tenho grande consideração por elas. Odeio causar polêmica e tumultuar, não quero isso... — disse minha muiézinha.

— Isso é a atitude de alguém que é egoísta? — perguntei, roubando um selinho.

— Obrigada... — ela disse baixinho, após algum tempo.

— Huuuuuum, só aceito agradecimento em sorriso — brinquei, e o sorriso brotou em seus lábios quase que de imediato.

Dei um beijinho em sua testa e ficamos ali por mais algum tempo.

Egoísmo é diferente de se preservar, é diferente de dizer “não”, de colocar limites, de reconhecer as próprias dores. Muita gente confunde isso. Sentir ciúme, se machucar com uma mudança ou se magoar por não ser incluída numa decisão importante não é egoísmo, é humanidade. Egoísmo é escolher o próprio conforto ignorando o impacto disso em quem está ao lado. Já Juh, ela sente demais exatamente porque se importa demais. E esse excesso de amor é tudo, menos egoísta.

Fomos tomar banho e ainda deu tempo de dormir mais um pouquinho — pouquinho mesmo, porque logo dois nenéns bateram na porta pedindo para entrar.

Segurei no queixo da gatinha e dei um beijo, mas logo percebi que tanto Milena quanto Kaique choravam timidamente.

Pelo visto, a família inteira tinha acordado melancólica naquele dia.

— Aconteceu alguma coisa? — perguntei, mas já sabendo o motivo das lágrimas.

— Vem cá, vem cá — Juh os chamou para um abraço.

— A gente vai sentir muita saudade — explicou Mih, soluçando.

Kaká nem conseguiu dizer nada, apenas procurava aconchego em nós três.

E o que eu ia dizer a essas crianças? Eles já tinham plena consciência do que iria acontecer, o sentimento da saudade era legítimo e eles estavam apenas sentindo.

— Vai passar rapidinho... Logo estamos juntos novamente fazendo algo divertido — tentou Juh.

— A saudade é o amor que fica dentro da gente, sabia? É um sentimento que só é bonito quando lemos ou ouvimos, porque senti-lo machuca... Ainda mais quando quem sente são pessoas tão pequenininhas... — falei, sinalizando com os dedos. — Quem é maior mesmo? — perguntei, sabendo quem era, mas também sabendo que é um assunto que sempre gera diversão.

— Eu, mãe — respondeu Milena, com um leve sorriso.

— Mas é só um pouquinho — complementou Kaique.

— Vocês querem ter a minha altura ou o tamanho da mamãe tá bom? — perguntei, rindo.

— Esse tipo de pergunta não vale — brincou Juh.

E eles riram, apontando para mim.

Porém, infelizmente, não durou muito tempo. Logo estavam novamente em um abraço bem sentimental.

Levantamos para nos alimentar e nos preparar para a curta viagem de levar Milena até os avós. Na mesa, percebi que minha irmã não havia descido e fui atrás dela.

Quando adentrei o quarto, a coitada estava bem inchada.

~ Meu timing de piadas é horrível, pessoal 🤦🏽‍♀️

— Credo, tá parecendo um baiacu — brinquei.

— Lore! — minha mãe exclamou, em reprovação.

— O baiacu mais lindinho que eu já vi — tentei reduzir os danos, e Loren revirou os olhos, mas eu sei que ela queria rir.

— Hoje tá impossível levantar — ela disse.

— Mais tarde melhora, fica aí, se alimenta, pede a alguém uma massagem e depois anda um pouco por a... — e nesse momento eu tive uma ideia.

Júlia não estava legal e Loren não estava bem. Elas poderiam ajudar uma à outra enquanto meu copiloto e eu seguíamos viagem.

Minha mãe foi preparar o café dela, e eu aproveitei para iniciar uma massagem em seu pé, enquanto tentava jogar papo.

— Se eu convencer Juh a ficar, você passa o olho nela? Essa situação tá mexendo muito com ela, sabe? Acho que conversar contigo, como ela é acostumada a fazer, ajudaria — pedi.

— Fico. Na verdade, eu queria mesmo saber os pormenores dessa confusão toda e por que ela ficou tão mal assim — disse a minha irmã.

Nossa mãe retornou. Fiquei ali até que ela terminasse de se alimentar, a ajudei no banho e desci. Lorenzo já subia com Sarah, para ver como estava a gravidinha.

— Amor... — disse após dar alguns beijinhos em seu pescoço. — Você fica com a Loren? Ela não tá muito bem hoje, precisa fazer uns alongamentos, receber umas massagens e andar um pouco por aí — pedi.

— Fico! — Juh exclamou, preocupada, já se levantando.

— Calma, tem gente lá com ela agora, não precisa de pressa — a acalmei.

— Mãe, dá um beijo — ouvimos Milena dizer de repente.

Eu achei que era um pedido e me estiquei para dar um beijinho nela, que recebeu e retribuiu rindo.

— Na mamãe — ela completou.

E nós trocamos alguns rápidos selinhos.

— Quantos beijos existem? — Mih prosseguiu com seus questionamentos.

— Dois! — respondeu Kaká, confiante.

— Não, são três... Eu acho... — falou Milena.

— Rapaz, eu não estou entendendo essa conversa de beijo, não — falei, e eles riram.

— Tem esse beijinho rápido, mas também tem outros. O do casamento não foi assim, não — pontuou minha filha.

E ela tinha razão.

— Meu Deus, que fase é essa? — me perguntou Juh, se divertindo.

— A amiga de Mih deu um beijo de casamento — falou Kaká.

— Onde????? — questionou Juh.

— Lá no banheiro do colégio — respondeu Milena, como se fosse óbvio.

E eles ficaram conversando sobre como conseguiram colocar um menino no banheiro feminino, driblando as câmeras e também como a história se espalhou. Júlia ficou completamente abismada com a articulação e, para a sorte dos dois, eles não estavam metidos — ou a gatinha ficaria chateada.

~ Já aconteceu com um deles 😭🤣🤣

— Só sei de uma coisa: ano que vem, nenhum de vocês vai usar o banheiro do colégio — brinquei, levantando.

— E como nós vamos fazer xixi? — Mih perguntou, se divertindo.

— Levem uma garrafa pet — finalizei, como se fosse evidente.

Fomos em direção ao carro, bem agarradinhos e em silêncio. Demos um longo abraço em Milena e dei um beijo em minha muié. Me senti observada e olhei para dentro do carro. Os dois estavam encarando a gente.

— Fechem os olhos, vocês estão muito sabidinhos — brinquei, e eles deram um pequeno sorriso, obedecendo. Mas nós só demos um selinho e eu prossegui.

Assim que nos distanciamos, Brad — que não estava por ali — surgiu não sei de onde, correndo atrás de Juh.

— Esse cachorro adoraria ser casado com a mamãe de vocês — brinquei. Porém, nem isso os animou.

Eles foram tão quietinhos o caminho inteiro, que chegou a me causar incômodo. Eu sou acostumada com Kaique e Milena sendo conversadores, planejando brincadeiras e gargalhando com as próprias invenções. O que mais me chateava era saber que não havia nada a ser feito, a não ser esperar o tempo passar.

O fim de ano de Kaká acabou ali, naquela despedida e naquele abraço. Ele voltou irreconhecível, com um péssimo humor e nada estava bom para o mini querido.

À tarde, alguns amiguinhos o chamaram para brincar de bola. Contudo, ele me pediu para dizer que não queria. Lorenzo e Victor tentaram de tudo para mudar aquele quadro — e eles são bons nisso — mas não obtiveram êxito. À noite, ele, todo arrumadinho, só quis colo — e, de preferência, de costas para todos.

Um tio de Júlia chegou a brincar conosco, dizendo:

— E, o jeito é ter outro.

E Kaká respondeu muito bravo, de um jeito que somente eu ouvisse:

— Não dá para substituir um irmão por outro.

Kaique estava tão irritado, que eu comecei a achar graça. Tenho esse defeito: dependendo do nível de raiva que a pessoa está, eu começo a achar cômico.

Victor também chegou a dizer:

— Logo seus priminhos estão aí, e você vai poder brincar com eles, especialmente quando Mih viajar.

E ele resmungou baixinho em resposta para mim, novamente — porém, Juh ouviu:

— Vou amar os meus primos, mas amo mais minha irmã.

Dessa vez, eu não consegui disfarçar muito bem. Acabei rindo, e ele percebeu.

— A senhora tá rindo de mim — Kaká reclamou, cruzando os braços, já chorando.

— Não, não, não... Foi de uma piada que eu lembrei, amor... — tentei, porém não deu certo.

— Ihhhh, vem cá — o chamou Juh, sem paciência nem para mim, nem para ele, e Kaká foi.

— Desculpa, gatinho — pedi, enquanto ele me encarava como se eu fosse a pior criminosa do país.

~ Eu juro, eles três ficam muito engraçados bravos 🤣

Logo Kaique dormiu e o relógio virou. Nada acordou o menino, nem a ligação da irmãzinha em meio ao barulho ele participou. Para se despedir, Mih ensinou para a gente um novo coração com os dedos, que aprendeu com os primos, e implorou que a gente não ensinasse para Kaká, porque ela queria fazer isso. Eu dei tchauzinho pedindo que, por favor, ela ficasse somente nos corações e nada de quebrar qualquer osso que fosse. Isso a fez rir.

O papo é sempre divertido quando está todo mundo reunido. Eu torcia que não, mas poderia ser o nosso último tradicional encontro. Então resolvi ficar o máximo de tempo que pude. Acho que Juh teve o mesmo raciocínio, porque me acompanhou. Ficamos horas ali interagindo com o pessoal ou somente nós duas, e tinha mesmo um gostinho de "é, foi bom enquanto durou". Não era uma despedida pousada, mas com certeza parecia uma quebra no que havíamos implementado na nossa vida como tradição familiar.

Nada nessa vida me faria insistir no contrário, sabendo que minha esposa estava extremamente machucada. Eu torcia que meus sogros e a gatinha se resolvessem, mas, enquanto isso não acontecia, eu faria de tudo para que ela curasse suas feridas e se sentisse bem.

Foi um dia super difícil, mas conseguimos finalizar bem, a sós, na sala. Lá o clima esquentou. Nós já trocávamos beijos mais intensos, com as mãos deslizando por onde alcançasse.

— Vamos subir, vamos subir — Juh se apressou em pedir, quando apalpei o seu peito.

— Agora! — exclamei, sorrindo.

E ali, enquanto a gente subia a escada, surge um pequenino nela.

— Mih já chegou, mãe? — perguntou Kaique, em um tom melancólico.

— Não, filho, ainda não é o dia — respondi.

— Eu sonhei que ela estava aqui — ele disse, retornando para o quarto chorando.

O acompanhamos, acalmamos e ele dormiu novamente.

Fomos tomar banho. Não tinha clima para rolar mais nada, infelizmente.

— Prometa que vai me acordar sentando na minha cara — supliquei, com certo toque de humor.

— Amoooor! — Juh chamou minha atenção, jogando água em mim, e eu ri, me aproximando.

— Parei, mas me dá um beijo de casamento agora? — e já roubei um selinho.

— Tá, beijo de casamento eu dou — ela respondeu, sorrindo.

E ali, transbordando em silêncio o nosso amor, em um ritmo lento, os lábios dela tomaram o meu e nosso beijo se encaixou daquela maneira única. E, quando eu pensei em puxá-la para mim, vários selinhos foram depositados, finalizando aquele momento com uma fuga para a cama...

Para dormir... 😭

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Foto de perfil de Lore Lore Contos: 111Seguidores: 43Seguindo: 4Mensagem Bem-vindos(as) ao meu cantinho especial, onde compartilho minha história de amor real e intensa! ❤️‍🔥

Comentários

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Acho que de todos os capítulos da sua história até aqui, esse foi o que teve mais momentos variados cheios de emoção, sem falar que raras são as pessoas que eu conheço que sabe usar as palavras como você, na verdade, você é a que melhor sabe fazer isso. Você é incrível Lore!

Fiquei triste pelo medo da Juh de estar sendo egoísta e suas palavras a seguir me fizeram derramar algumas lágrimas. Foi um mistura de emoção, eu realmente me emocionei com essa parte. Aí vem os meninos tristes com a separação momentânea dos dois, eu já estava terminando de enxugar as lágrimas e elas voltaram. 🥹

Amei sua ideia, fazer Juh e sua irmã cuidar uma da outra foi muito inteligente.

Fiquei com muita pena do Kaique, coitado.

Muito bom como sempre, mas esse foi melhor ainda do que o normal, e olha que sua régua é alta, mas esse estava acima da média. AMEI!!! ❤️❤️❤️❤️❤️❤️

Parabéns Lore! 🤗😘

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Me enxergar pelo olhar de Lore é sempre mais bonito 🥹

A narração mexeu comigo também 🥰❤️

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É incrível como ela coloca isso em palavras, é algo surreal e muito emotivo. Ela realmente tem o dom de expressar seus sentimentos em palavras. ❤️

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Odeio reler meus próprios textos, você sabe, mas outro dia retornei em alguns específicos e achei cômico como a minha narração sobre fatos passados são afetadas por momentos que eu vivo enquanto escrevo. Esse conto, por exemplo, foi escrito após eu ler novamente uma certa carta de amor recém publicada.

Em alguns capítulos, tenho abertura maior para dizer o que acho, o que penso e expôr minhas ideias de maneira mais extensa, esse foi um deles. Falar sobre o amor da minha vida é sempre gostoso e logo após um belíssimo conto como aquele... Não faltou inspiração! ❤️

Em 5 min de conversa entre elas a minha ideia foi desmascarada, mas o que importa é que funcionou. Elas se ajudaram! 🙏🏽 😂😂😂

Kaká sentiu mais do que nunca, o guri ficou até brabo 😡

Que bom que você gostou, Jú! Acho que não tem coisa melhor do que saber que um escrito mexeu com as emoções de uma leitora, ainda mais quando a leitora em questões é uma amiga querida, também escritora e com mais de 10 anos de experiência no site. Grande beijo e muito obrigada por toda a força de sempre, você é especial! 😘

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Me tira do sério Lore rindo deles irritados, é engraçado, mas só pioraaaaaaaa 😂

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É impossível não rir 🤷🏽‍♀️ 😂😂😂😂😂😂

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Eba, momento confete na Juh! 🎊🎊🎊🎊🎊🎊🎊🎊🎊

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