A INQUILINA RELIGIOSA
Pois aluguei minha casa da praia para um corretor de imóveis sócio de quem vendeu meu apartamento em Torres. O Fernando estava vindo de Passo Fundo para abrir uma filial da Imobiliária Tropical, em Capão, e expandir os negócios de Xangri-lá. E a mudança foi feita aos pedaços para facilitar e baratear os custos aproveitando viagens parciais do caminhão. Ficou acertado entre nós que algumas coisas seriam retiradas da casa no correr dos dias seguintes em função da pressa dele em receber o imóvel. Assim ficaram muitas coisas miúdas para trás e começamos ontem a buscar.
Nessa ocasião foi que conheci a esposa do Fernando que, já sabia por contatos anteriores, estava apaixonada pela casa, e me apaixonei imediatamente por ela. Bela, redução de Isabela, mulher madura, de rosto bonito e sorridente, corpo voluptuoso, extremamente simpática e agradável. Alta, mais de 1,75m, corpulenta e cheia de curvas me fez pensar: “meu número”! Nossos olhares se cruzaram e deu “match” imediato! Sorrimos um para o outro e já sabíamos que cruzaríamos nossos caminhos em breve, muito breve, e não seria na presença de nossos pares, seria em um encontro de apenas nós dois, e não seria o único encontro, e não seria curto e seria extensamente gostoso, gratificante e prazeroso.
Passamos a tarde nos conhecendo como casais e, depois que a minha mulher foi ao cabeleireiro e o Fernando foi para a imobiliária, fiquei na casa separando as coisas que seriam carregadas e conversando com a Bela, aquele monumento que seria minha, em breve. Ela ainda não sabia, mas já acreditava que havia algo no ar que seria positivo. Religiosos ferrenhos, marido e mulher seguiam fielmente os roteiros espirituais ditados pela sua igreja e os intermediários de Deus, os padres, pastores, rabinos ou o sacerdote que fosse.
- O Senhor escolhe caminhos diferentes para as pessoas encontrarem seus destinos, não acha? perguntou ela, religiosa até nos dizeres das camisetas, uma bíblia em cada criado mudo, no quarto.
- Sem dúvida, respondi, não temos noção dos seus desígnios muito menos do seu senso de urgência ou tempestividade. Nossa tendência é querer as coisas do nosso jeito e na hora em que queremos mas, nem sempre funciona assim.
- Deus sabe o que faz e como faz, agregou Bela. E estamos conversados ...
- Estou muito contente em entregar minha casa para pessoas como vocês, pessoas queridas que amam a vida e as outras pessoas, disse-lhe, emocionado. E a abracei, recebendo seu abraço cálido, forte, de corpo inteiro. Tenho 1,82m e ela 1,76m, nossos corpos se encaixaram nesse abraço apertado, e se reconheceram. Esse abraço selava nosso futuro!
Fiquei de voltar à praia em dias futuros para levar o que, eventualmente, tivesse ficado para trás.
- Venha mesmo, disse Bela, me telefona um dia antes para eu preparar as coisas para ti.
- Certamente, respondi, e voltei a Porto Alegre.
Passei os dias seguintes cumprimentando a mulher por whatsApp, dando bom dia depois das 9, quando ela já estaria sozinha em casa, desejando alegrias permanentes, enviando jardins floridos “como exemplo” para o dela, e insistindo que tinha muito prazer nesse convívio. Ela retribuía as mensagens com alegria e desprendimento e dizia estar apaixonada pela casa e por nós. Criei coragem e liguei cedo da manhã pelo whats com imagem e ela demorou a atender. Desliguei, pensando que tinha sido um erro essa ligação, uma precipitação. Passados uns 5 minutos, meu whatsApp avisa chamada por vídeo: era a Bela. Corri a atender e lá estava ela, sorridente, me dando bom dia. Estava de camiseta onde se lia “Deus disse ... “ e não li o resto porque estava abaixo do foco da câmera. Conversamos um pouco e ela disse que estava encerrando o café com o Fernando e o Miguel, por isso não atendeu antes. Agora ia lavar a louça na pia. Depositou o celular num suporte na parede com a câmera voltada para a pia e foi para lá, continuando nossa conversa. Assim, a imagem que ela gerava se abriu, mostrando desde o chão até quase o teto da cozinha. E ela ... de corpo inteiro, apenas de camiseta e calcinha rendada, pés descalços. Seu corpo resplandecia a desejo, parecia estar tremendo de ansiedade, suas coxas fortes e roliças agrediam minha visão e pediam minha boca mais perto, juntinho; boa parte de sua bunda à mostra me permitiam imaginar o restante do corpo da mulher ...
- Deixa eu ler o que está escrito na camiseta, Bela, vira para mim.
Bela virou-se, com um sorrido maroto nos lábios e espichou a camiseta com as duas mãos para facilitar a leitura. Mas, não espichou só para baixo, espichou para a frente, também, tirando a cobertura da frente da calcinha lilás, mostrando-a inteiramente para mim. Adorei a visão, o peitinho do púbis avantajado, cheio de pelos estufando a renda e, no meio, uma ranhura horizontal que ia da frente para trás, me chamando, mostrando que um dedo andou por ali apertando a calcinha contra o beiço da xota!
Na camiseta estava escrito “Deus disse: ame hoje”. Enlouqueci!
- Hoje não posso, Bela, ... aproveitei a frase para cutucar os pensamentos dela, e dei um tempo em silêncio, talvez 20 segundos para ela pensar o que quisesse ... mas amanhã cedo estarei aí ...
Silêncio completo por uns dois minutos em que se ouvia a respiração ofegante de nós dois ... eu já estava na broinha, na punheta, sem fazer muito alarde.
- Deus sabe o que faz, Deus sabe o que diz, Deus sabe o que escreve, não sabe, Bela?
- Deus sabe, faz e diz e tudo que está escrito nas escrituras é o certo, o correto, Carlos, e tiro das escrituras os dizeres das minhas camisetas. Pena que não podes vir hoje. Mas, vem amanhã para cumprir os desígnios que nos couberam. Então, não trabalharei de motorista amanhã, ficarei a tua disposição. Vens comer?
- Vou chegar perto das 11 horas e, se me convidares, vou comer, sim, respondi, cheio de segundas intenções. Não vou nem jantar, hoje. Amanhã tiro o atrasado!
- O Fernando não estará em Rainha, amanhã, está em Santa Catarina e só volta no sábado. Estarei sozinha pois o Miguel foi junto. E vou te convidar, sim, a comer. À vontade! Garanto que vais demorar a esquecer a refeição que vou te servir, amanhã. Vou te ajudar a tirar o atrasado – eu também não tenho sido com... digo, não tenho comido bem, ultimamente; vou aproveitar ao máximo tua companhia.
Enquanto ela dizia isso, eu gozei, e ela viu minhas expressões pelo telefone, minhas caretas e percebeu meu relaxamento ...
- Ai, meu Deus, disse, eu queria estar ... eu queria que tu estivesse ... ai, meu Deus, ai, meu Deus e se aproximou do telefone para fechar o foco e não mostrar mais seu corpo inteiro, apenas a parte da camiseta para cima. E fez a mesma coisa, se masturbando com a mão direita e, no gozo, levantou a camiseta e esfregava seus mamilos de chocolate com a mão esquerda e teve arroubos de gritinhos e gemidos de prazer; bati outra punheta, só que, desta vez, mostrei para ela a acabada. Ela estava extasiada do outro lado do vídeo.