Uma transa em um conto

Um conto erótico de Feminive
Categoria: Heterossexual
Contém 2837 palavras
Data: 11/05/2025 00:32:16
Assuntos: Heterossexual, Casual

Conheci ele pela internet. Um amigo de amigas, alguém com aquele jeitinho comum que, à primeira vista, não chama tanta atenção. Gostava das mesmas coisas que a maioria dos caras gosta, nada de muito diferente. Mas bastaram algumas conversas pra perceber que tinha algo ali. A gente se entendia rápido, fácil. Horas no celular, rindo, dividindo confidências, deixando a conversa escorregar por lugares cada vez mais íntimos.

E quando entrou nessa zona — aquela em que a imaginação começa a arder e os dedos coçam só de lembrar das palavras — eu já tava envolvida até o pescoço. Ele dizia as coisas com uma segurança que fazia meu corpo responder mesmo antes da mente entender. Prometia o tipo de noite que te deixa de pernas bambas por dias.

A expectativa virou um animal dentro de mim, rosnando por contato, por pele, por tudo que ele jurava saber fazer. E foi aí que eu aprendi do jeito mais claro possível: não se provoca um homem que você não conhece de verdade.

Nosso encontro foi num shopping. Não por medo, nada disso. Foi mais por praticidade mesmo. Marcamos num daqueles restaurantes de rede — bonitinho, confortável —, comemos, rimos, trocamos olhares demorados. Mas a verdade é que tanto eu quanto ele estávamos ali mais pelo depois. O corpo conversava mais do que a boca, os olhos escapavam, o silêncio entre uma frase e outra tinha cheiro de expectativa.

Ele não era nenhum predador. Não tentou me pressionar, nem cortar caminho. Se quisesse, podia ter sugerido ir direto pro motel, e eu teria dito sim, sem fazer doce. Mas não. Ele preferiu cumprir o ritual — a dança lenta do acasalamento — como se estivesse tentando ser respeitoso, ou talvez só prolongando o jogo.

Estávamos andando lado a lado depois de um sorvetinho. Eu sentia o calor subir nas bochechas, o açúcar gelado na língua e aquela tensão gostosa percorrendo o corpo. Ele me puxou de leve até um parapeito, como quem quer conversar, mas na verdade queria testar o clima.

— Cansou de mim? Vai me jogar lá embaixo? — soltei, com um sorriso que não escondia nada.

— Não, garota… Quero saber o que a gente vai fazer agora. Alguma sugestão?

Fiz a sonsa. Puro instinto. Eu já sabia o que queria, a periquita latejava, mas resolvi deixar que ele dissesse em voz alta.

— Não sei… O que você acha?

Ele me olhou com aquela malícia mansa, de quem já tem a resposta, mas está tateando por segurança o caminho até ela.

— Eu queria levar você pra algum lugar.

— Ah é, safado… Mas nem minha casa nem a sua dá. Tá querendo me levar pra um motel?

— Sim… um bem baratinho. — uma tentativa ridícula de soar muito sério.

— Baratinho? Se não tiver pelo menos quatro estrelas, eu nem coloco os pés!

— Na real… eu tava pensando num desses de rodoviária. Vinte reais por meia hora, sabe?

Ri alto, mas o riso veio carregado de desejo. Ousado, sem vergonha nenhuma.

— Meia hora? Isso não dá pra nada!

— Verdade… — ele se aproximou mais, o olhar firme, a voz mais baixa — Então acho que vou ter que te levar pra um lugar melhor. Tipo... doze horas.

Meu corpo respondeu antes que eu tivesse tempo de pensar. A pele arrepiou como se tivesse lembrado sozinha do que vinha pela frente. A barriga afundou num friozinho bom, aquele que avisa que algo vai acontecer. E as pernas... estranhamente leves, quase querendo correr na frente do resto.

— Aí dá pra gente começar — murmurei, mordendo o canto da boca.

Foi ali mesmo, no beiral do shopping, com o sorvete derretendo entre os dedos e um monte de crianças berrando, que eu dei meu primeiro beijo nele.

E não, não foi mágico. Foi meio torto, meio apressado. As bocas desencontradas, gente passando ao redor, algumas olhando com aquele ar de julgamento que só quem nunca beijou alguém na rua pode ter. Fiquei nervosa. Ele também. E a gente não achava uma posição que encaixasse.

Mas apesar de tudo, tinha uma faísca. Uma vontade. O corpo queria continuar mesmo que o beijo não tivesse sido perfeito.

— Deixa de ser bobo — falei, com um sorriso sem paciência — Você já escolheu o lugar, eu sei. Me leva pra lá. A gente racha a conta.

— Não, você paga tudo!

— Ei! O homem devia pagar tudo. Eu tô oferecendo dividir porque sou uma mulher moderna, não abusa da boa vontade.

Ele riu, aquele riso debochado, meio safado.

— Faz o seguinte... Se você gostar muito, mas muito mesmo, você paga a conta. Se não gostar, eu pago tudo. Fechado?

— Tá apostando alto demais... Falar é fácil. Quero ver fazer...

Foi aí que percebi, ou melhor, que aprendi: controlar a situação não tem nada a ver com manter o tom da conversa. Essa foi a última vez que acreditei nisso. Porque, olha… não se atiça homem que você não conhece direito.

O resto veio num fluxo tão automático quanto inevitável: carro, trânsito, aquele nervosismo bobo de ser vista entrando num motel — mesmo sabendo que ninguém liga, mesmo assim dá vergonha.

Na recepção, o constrangimento duplicou. A recepcionista me olhou com uma neutralidade quase cínica, como se visse duzentos casais por dia e conseguisse ler na minha cara que era a primeira vez com aquele ali.

Subimos.

E foi só entrar na suíte que meu lado adolescente descompensado apareceu. Comecei a explorar tudo como se fosse um parque de diversões para adultos. As opções de lugar pra transar — cama, sofá, poltrona, espelho no teto, e até aquela cadeira esquisita toda gozada.

O frigobar, que empobreceria qualquer um.

Os botões de luz, de som, da TV — que, claro, liguei só pra ver os pornôs passando e rir como se não gostasse.

Enchi a banheira.

Testei se a água do chuveiro era quente.

Verifiquei se o secador funcionava.

Sim, um comportamento de criança.

Parece que nunca fui a um motel, mas a verdade é que sempre faço isso. Como se esse ritual de testar tudo fosse minha forma de adiar o inevitável. Ou talvez de me preparar.

E quando essa excitação boba de primeira vez num lugar novo passou, veio o pensamento direto, sem rodeio:

“Hora de dar, né?”

Fui até o banheiro.

Fiz xixi, cocô não não precisava.

Chequei as coisas — camisinha na bolsa, larissa limpa, calcinha nova — aquele checklist básico que só quem já teve surpresa ruim entende.

Tudo certo.

Agora era só abrir a porta do banheiro e ver se aquele homem era tudo aquilo mesmo.

Cruzei a soleira, e lá estava ele. Em pé, encostado na parede, sem camisa, mexendo no celular como se estivesse apenas matando tempo. A luz suave da suíte batia nele do jeito certo, desenhando as linhas do peito, os braços firmes, o abdômen marcado sem exagero. Um tipo gostosinho, daquele que parece inofensivo de primeira… mas o corpo denunciava outra coisa.

Fui até ele com uma expectativa boba — achei que ele fosse me puxar devagar, me abraçar, talvez dizer algo doce. Um carinho. Um começo sutil. Mas não foi nada disso.

Ele não falou nada.

Só me olhou por um segundo, desligou o celular e guardou-o no bolso e veio pra cima de mim como um furacão.

As mãos dele me agarraram forte pela cintura, os dedos afundando na carne como se quisesse me marcar. Me puxou com tanta força que meus pés saíram do chão por um instante. E então me beijou.

Não foi beijo, foi invasão.

A boca dele era urgência, pressão, desejo sem filtro. A língua mergulhou na minha, a respiração desapareceu, e o mundo inteiro sumiu. Eu fiquei mole na hora — e não foi pela falta de ar. Foi o impacto. A explosão. Meu corpo gritou, pulsou, implorou. Em segundos fui de zero a cem.

Enquanto minha cabeça ainda girava, senti a mão dele descendo pelas minhas pernas. Forte. Dominante. Como se tivesse total direito de explorar cada centímetro. Meu vestido já estava enrolado na cintura, e quando ele puxou o zíper atrás, eu simplesmente deixei cair.

Ali, só de calcinha, fui atacada de novo.

Ele veio por cima como se fosse devorar, os lábios colando no meu pescoço e sugando com força, deixando a marcas de boca sem nenhum pedido de permissão. A língua dele descia quente e bruta, os dentes arranhando a pele, os dedos apertando minha bunda como se estivessem testando a resistência. E eu... eu não reagia. Eu só sentia.

Quando ele agarrou meus seios com as duas mãos, não teve delicadeza. Ele apertou, puxou, mordeu como quem quer tirar reação no grito, não no carinho. Um gemido escapou da minha boca sem controle, sem filtro, e ele riu baixinho — satisfeito, o filho da puta.

A respiração dele vinha quente e pesada no meu ouvido enquanto me mantinha prensada contra a parede. A mão firme no meu pescoço não machucava, mas deixava claro — com uma autoridade silenciosa — que quem mandava ali era ele. Sem conversinha fiada.

E eu? Abri um sorrisão de orelha a orelha. Homem com pegada é tudo, e aquilo ali... aquilo me preocupava de verdade. Porque quando um homem sabe exatamente o que tá fazendo, a gente se perde. Mas nem deu tempo pra pensar.

No meio do aperto, ele já tava se despindo. A calça caiu, a cueca veio junto e o pau dele surgiu ali, reto, grosso, duro, apontando pra mim como uma ameaça deliciosa. Pesado na base, com a cabeça latejando e molhada.

Catei aquilo com a mão no mesmo instante, sentindo a textura quente, viva, pulsando entre meus dedos.

Foi aí que ele falou. Com aquela voz baixa, firme, sem paciência pra charme:

— Senta na cama. Chupa ele.

Tirei o resto do vestido que estava preso na cintura sem pressa, mas com os olhos fixos nele. Deixei escorregar pelas pernas e joguei num canto. Desci o tecido pelas coxas e aprovetei para a tirar a calcinha, com a pele arrepiada e o coração batendo na boca. Sentei na beira da cama, sorrindo feito uma vadiazinha feliz.

— Mim dê, papai…

Ele só arqueou uma sobrancelha rindo e se aproximou.

Eu me ajeitei, abri as pernas, puxei ele pela base do pau e encostei a língua na ponta. A cabeça já estava melada, e eu fiz questão de rodar a língua ali bem devagar, como se estivesse degustando um sorvetão quente.

Então abri a boca e fui engolindo tudo. Nada de frescura, nada de limites. Coloquei ele inteiro na boca, até a garganta. Senti o pau invadir fundo, fazendo meus olhos encherem d’água, e mesmo assim continuei, com a saliva escorrendo pelos cantos da boca, sujando meu queixo, molhando minha pele.

Ele gemeu baixo, com a mão firme no meu cabelo. Eu sabia que estava fazendo certo.

Chupei com vontade, com fome, fazendo estalos molhados com a boca, subindo e descendo, alternando pressão, deixando a língua brincar ao redor da glande cada vez que subia. Minha mão massageava a base, apertava de leve, enquanto a outra descia pra acariciar o saco dele com carinho, como quem sabe exatamente o que tá fazendo.

Passei a língua ali também, com cuidado, molhando cada pedacinho, chupando devagar, depois voltando pro pau, mais fundo, mais rápido. A cabeça dele tombou pra trás. Ele prendeu o ar. A mão no meu cabelo puxou com força. E eu continuei. Porque eu queria ouvir ele gemer. Queria sentir ele tremer, mas não gozar, e era hora de parar.

— Vai gozar agora não, seu puto — falei, limpando a boca com o dorso da mão, olhando pra ele com um sorriso malandro.

— Você é muito chata — ele riu, ainda ofegante. — E aí, como você quer?

Fiz uma cara de pensativa, aquela expressão fingida, cheia de ironia, mas já tava me virando, me posicionando na cama do jeito mais óbvio do mundo. De quatro, claro. Joguei a bunda pra cima, bem empinada, balançando só pra provocar, só pra provocar mais ainda.

— Pode ser assim… se você não se importar — falei com a voz mais doce que consegui fingir.

— Não sei… — ele respondeu, com aquele tom debochado — prefiro algo mais Cristão. Mas só um pouquinho não vai me fazer mal.

Eu já ia retrucar, mas ele ajoelhou atrás de mim e calou qualquer pensamento.

Primeiro os dedos. Dois, grossos, entrando devagar, mas com firmeza. Não teve carinho, teve precisão. Ele sabia exatamente onde enfiar, como mexer. Os dedos entraram molhados, encontrando tudo quente, pulsando, escorrendo. Ele mexia dentro de mim com movimentos circulares, ritmados, tocando meu ponto como se fosse um botão de disparo. Eu gemi. Firme. Grave. Quase desesperada.

E então veio a boca.

A língua dele encostou na minha buceta como se quisesse beber tudo. Sem delicadeza, sem pressa, sem piedade. Ele chupava com vontade, com fome, como se minha gozada fosse a única coisa que importava naquele momento. A boca sugava, quente, molhada, determinada. A língua pressionava meu clitóris com uma precisão absurda, como se já conhecesse o mapa do meu prazer antes mesmo de me despir.

E eu?

Eu perdi o controle.

Meu corpo reagiu antes da mente. Me curvei, empinei mais, como se aquilo fosse me ajudar a aguentar — mas não ajudou. As pernas começaram a tremer. A respiração ficou presa na garganta. Eu já não sabia se gemia, se engolia o som, ou se só deixava acontecer.

E então aconteceu.

O gozo veio como uma onda que se ergue do nada e, quando quebra, arrebenta tudo por dentro.

Foi uma explosão quente no centro da minha barriga, um choque elétrico que se espalhou pelas coxas, pelo peito, pela nuca. Os músculos se contraíram de um jeito quase violento, como se o prazer tivesse me possuído inteira. O gemido que saiu de mim não foi um som bonito. Foi cru. Rasgado. Um grito que parecia sair do fundo da alma, do útero, da fome acumulada por dias.

Gozei forte. Gozei inteira.

Aquelas sugadas no clitóris, a boca dele colada em mim, a pressão exata da língua, tudo isso me levou pra um lugar onde eu não pensava, só sentia. Meu corpo se contorcia sem controle, minhas mãos agarraram os lençóis, meu quadril batia contra a boca dele como se implorasse pra não parar nunca.

E ele continuava. Chupando. Rindo com o canto da boca. Com orgulho.

— Porra… era pra gente ter pego o motel de vinte minutos mesmo — resmunguei, rindo, com a voz fraca. — Já quero ir embora. Sai de mim!!!

Mas ele era um tarado, um maldito sem limites.

Não me deu descanso. Se levantou como se nada tivesse acontecido, com o pau bem duro, os olhos brilhando de tesão. Me segurou pela cintura e tentou me puxar de volta, mas eu fugi, rindo, ainda com os espasmos do orgasmo me sacudindo por dentro.

— Para, eu tô mole, tô tremendo, não dá! — eu dizia, rindo e tentando rastejar pela cama.

Mas ele não quis saber. Me pegou de jeito. Agarrou minha cintura com força, me virou de bruços e me puxou de volta com um só movimento, colando meu quadril ao dele. Senti a cabeça do pau roçando na minha entrada, quente, melada, pronta — mesmo eu achando que não estava pronta.

E ele entrou. Sem dó.

A estocada veio firme, inteira, arrancando um gemido que era metade protesto e metade rendição.

O meu corpo gritou, mas não fugiu. Pelo contrário — recebeu. Chamou. Pediu mais.

Ele metia com força, segurando meus quadris como quem não queria deixar espaço pra nada, nem ar. O barulho da pele batendo ecoava pelo quarto. Cada investida era como um choque elétrico. E o mais louco? Eu gozei de novo.

Rápido. Violento.

O segundo orgasmo veio como uma descarga crua. A sensibilidade da primeira gozada ainda estava ali, viva, e ele usava isso contra mim. Meu clitóris parecia exposto, implorando pra ser tocado e ao mesmo tempo gritando por piedade. E mesmo sem tocar nele, as estocadas eram suficientes pra me fazer desmoronar.

Gozei gemendo alto, com a testa afundada no colchão, a bunda empinada, tremendo de novo. Os espasmos vieram em ondas, sacudindo minha barriga, minhas pernas, minha alma.

E ele não parou.

A respiração ficou mais pesada, os gemidos dele começaram a escapar pelo quarto, roucos, abafados. Até que ele agarrou minha bunda com força, enfiou com tudo mais uma vez, e gozou em cima de mim — quente, sujo, espalhando tudo nas minhas costas, marcando minha pele como um troféu.

Ficamos ali por segundos em silêncio. O quarto cheirando a sexo. A pele grudando. E eu… com aquele sorriso idiota de quem sabia que não devia ter provocado, mas provocou mesmo assim.

É amigas, não se provoca homem que não conhece…

— Vem cá, quanto mesmo que é esse motel, vou ter que pagar dessa vez...

🔥 Ficou com vontade de mais? To molhadinha e quer mais disso? Isso aqui é só o começo… 🔥

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🖤 Quero saber de você: o que te pegou mais nessa leitura? Tem alguma tara maluca aí? Conta pra mim nos comentários. Vai que ela vira conto… 👀✨

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