A mansão, com seus jardins impecáveis e piscina reluzente, agora era palco de segredos que ele desvendava em silêncio, através das câmeras que instalara estrategicamente. Depois de flagrar Mariana com o motoboy, o pintor, o personal trainer e o jardineiro, André não sentia mais raiva — apenas uma obsessão crescente por entender até onde ia o mundo oculto dela. E a próxima oportunidade estava se formando, com uma obra na piscina que ele mesmo sugeriu, sabendo que Mariana transformaria o evento em algo mais.
Na segunda-feira seguinte, André anunciou a ideia durante o café da manhã. “Amor, acho que a piscina precisa de uma reforma. O deck tá meio desgastado, e aquele vazamento na borda tá me incomodando. Vou chamar uma equipe pra resolver isso.” Mariana, tomando um gole de suco, ergueu os olhos com um leve sorriso. “Boa ideia, André. Deixa que eu acompanho, você sabe que sou boa com essas coisas.” Ele assentiu, escondendo o brilho de antecipação nos olhos. “Perfeito. Vou contratar a empresa hoje e aviso quando começam.”
No dia seguinte, André contatou uma empreiteira local, conhecida por trabalhos rápidos e eficientes. Escolheu de propósito uma equipe com operários jovens, imaginando que Mariana não resistiria. Marcou o início da obra para quinta-feira, dizendo a ela que estaria fora o dia todo, em uma “reunião estratégica” no escritório. “Vai ser corrido, amor, provavelmente só chego à noite,” ele disse, pegando a maleta e saindo com a rotina de sempre. Mas, como nas vezes anteriores, ele não foi longe. Estacionou o carro a algumas ruas dali, num ponto discreto, e voltou a pé, entrando pela porta dos fundos. Subiu ao sótão, onde instalara uma nova câmera com vista direta para a área da piscina, e abriu o laptop, o aplicativo de vigilância já ativo.
Por volta das nove da manhã, o som de uma van ecoou pelo portão. Três empreiteiros desceram, carregando ferramentas, tábuas e sacos de cimento. Eram jovens, na casa dos 20 e poucos anos, com corpos marcados pelo trabalho físico. O líder, Diego, tinha uns 28 anos, pele morena, cabelo curto e um cavanhaque bem aparado, vestindo uma regata cinza que mostrava os braços musculosos. Os outros dois, Lucas e Matheus, pareciam mais novos, com jeitos mais descontraídos — Lucas com uma tatuagem no pescoço, Matheus com um boné virado para trás. Mariana os recebeu na entrada da área da piscina, vestindo um vestido leve de verão, branco, que dançava com a brisa e deixava as pernas bronzeadas à mostra. “Bom dia, rapazes. O André me falou do vazamento e do deck. Podem começar quando quiserem,” ela disse, a voz amigável, mas com aquele tom calculado que André agora conhecia tão bem.
Ele ajustou a câmera externa, o microfone captando cada palavra. Diego respondeu com um sorriso confiante: “Pode deixar, dona Mariana, a gente resolve rapidinho.” Ela ficou por perto enquanto eles começavam a trabalhar, apontando o vazamento na borda da piscina e caminhando ao redor do deck com uma falsa expressão de interesse. André, no sótão, sentia o coração acelerar. Ele sabia que ela estava apenas esperando o momento certo.
Depois de uma hora, com o sol já alto, Mariana reapareceu trazendo uma bandeja com copos de suco gelado. “Vocês devem estar com calor, né? Trouxe uma coisa pra refrescar,” ela disse, distribuindo os copos. Os três agradeceram, trocando olhares rápidos entre si. Diego tomou um gole e devolveu o copo, os olhos fixos nela. “Muito gentil, dona Mariana. Não é todo dia que a gente é tão bem tratado.” Ela riu, jogando o cabelo loiro para o lado. “Aqui em casa, a gente gosta de cuidar bem de quem trabalha direito.”
O clima mudou aos poucos. Mariana começou a ficar mais próxima, apontando detalhes no deck enquanto roçava o braço em Diego, que parecia perceber o jogo. Lucas e Matheus, trabalhando na outra ponta da piscina, trocavam risadas baixas, como se já soubessem o que estava por vir. Então, ela fez o movimento que André esperava. “Diego, vem cá um segundo, quero te mostrar uma coisa na casa de máquinas da piscina,” ela disse, a voz baixa, quase íntima. Ele largou a ferramenta no chão e a seguiu, enquanto Lucas e Matheus continuaram o trabalho, alheios — ou talvez nem tanto.
André mudou para a câmera interna da casa de máquinas, um espaço pequeno e abafado ao lado da piscina, cheio de tubos e filtros. A porta mal estava fechada quando Mariana se virou para Diego, o vestido colado ao corpo pelo calor. “Você parece saber o que faz,” ela disse, os olhos brilhando com intenção. Ele deu um passo à frente, encurtando a distância. “E você parece saber o que quer, dona Mariana.” Sem mais palavras, ela se aproximou, as mãos subindo pelo peito dele, sentindo os músculos sob a regata. Ele a puxou pela cintura, e seus lábios se encontraram num beijo faminto, as mãos dele já levantando o vestido para revelar a calcinha preta de renda.
André aumentou o volume dos fones, o som dos gemidos dela ecoando enquanto Diego a prensava contra a parede. Ele arrancou a regata, mostrando o peito definido e suado, e ela caiu de joelhos, abrindo o cinto dele com pressa. O pau dele, grande e duro, saltou para fora, e ela o segurou com as duas mãos, os olhos fixos nos dele. “Caralho, Diego, isso é uma ferramenta e tanto,” ela murmurou, a voz rouca de desejo. Ele riu, segurando o cabelo dela. “Então usa ela direito, sua safada.” Ela não hesitou, engolindo ele com uma voracidade que fez André prender a respiração, os lábios dela trabalhando com precisão enquanto Diego gemia alto, empurrando mais fundo.
Enquanto isso, na câmera externa, Lucas e Matheus pareciam menos focados no trabalho. André notou que eles olhavam para a casa de máquinas, trocando comentários e risadas. Então, como se já soubessem o que estava acontecendo, os dois largaram as ferramentas e caminharam até a porta. Lucas bateu de leve. “Diego, tá precisando de ajuda aí?” A porta se abriu, e Mariana, ainda de joelhos, olhou para eles com um sorriso provocador. “Entra, rapazes. Tem trabalho pra todo mundo.”
André mudou o ângulo da câmera, o coração disparado enquanto via os três dentro do espaço apertado. Mariana se levantou, o vestido já no chão, o corpo nu brilhando com o suor. Lucas e Matheus não perderam tempo, tirando as camisas e se aproximando. Ela se virou para Lucas, puxando-o para um beijo enquanto Matheus se posicionava atrás, as mãos calejadas explorando a bunda dela. “Vocês são rápidos no gatilho, hein,” ela provocou, a voz carregada de tesão. Diego, ainda com o pau duro, a puxou para baixo de novo, enquanto Lucas abria a calça, revelando outro membro grande, pulsando de desejo.
Ela alternava entre os dois, a boca trabalhando em Diego enquanto a mão acariciava Lucas, os gemidos abafados pelo espaço pequeno. Matheus, atrás, arrancou a calcinha dela e se abaixou, a língua explorando entre as pernas dela, arrancando gemidos altos que ecoavam pelo microfone. “Porra, seus putos, me fodem logo,” ela implorou, o corpo tremendo de antecipação. Diego a levantou, prensando-a contra a parede, e meteu fundo, o pau dele esticando-a enquanto ela gritava. Lucas se posicionou ao lado, e ela o chupava com fome, enquanto Matheus, agora com a calça no chão, esfregava o pau grosso contra a bunda dela, esperando sua vez.
Eles a revezavam com uma sincronia que parecia ensaiada, cada um tomando seu lugar enquanto ela se entregava completamente. Diego a pegava por trás, os quadris batendo com força, enquanto Lucas fodia a boca dela, os gemidos dela abafados. Matheus, por fim, a virou de frente, levantando uma perna dela para meter com uma força que fazia as paredes tremerem. “Toma, sua vadia gostosa,” ele grunhia, e ela respondia com súplicas, pedindo mais, o corpo convulsionando com orgasmos seguidos. André, no sótão, sentia o calor subir pelo corpo, o laptop tremendo em suas mãos enquanto via tudo, o som dos corpos se misturando ao barulho das ferramentas esquecidas lá fora.
Quando terminaram, os três gozaram com grunhidos altos, enchendo-a e deixando-a ofegante, o corpo escorregando até o chão. Ela riu, fraca, o cabelo grudado na testa. “Vocês trabalham bem, rapazes. Voltem amanhã pra continuar a obra,” ela disse, a voz ainda rouca. Eles se vestiram, trocaram risadas e saíram, voltando para a piscina como se nada tivesse acontecido. Mariana se recompôs, vestiu o vestido e foi para a cozinha, cantarolando como sempre.
André fechou o laptop, o peito apertado, sabendo que tinha tudo gravado. Ele não ia confrontá-la — ainda não. Cada encontro o puxava mais fundo para aquele jogo, e ele queria ver até onde ela iria. A obra na piscina continuaria por mais alguns dias, e ele já planejava estar “ausente” novamente, com as câmeras prontas para capturar o próximo capítulo do segredo de Mariana.
André acordou na sexta-feira com a mente ainda girando pelo que testemunhara no dia anterior. As imagens dos três empreiteiros — Diego, Lucas e Matheus — com Mariana na casa de máquinas estavam gravadas não só nas câmeras, mas em cada canto da sua cabeça. Ele tomou café na varanda, fingindo ler relatórios no tablet, enquanto Mariana, sentada à sua frente, cortava uma manga com a delicadeza de sempre. Ela usava um robe de seda que deixava entrever a curva dos ombros, o cabelo loiro solto brilhando ao sol da manhã. “Os caras da obra voltam hoje, né? Parece que tão fazendo um bom trabalho,” André disse, mantendo a voz neutra. Mariana ergueu os olhos, um sorriso leve nos lábios. “Sim, são bem… competentes. Vou ficar de olho pra garantir que terminem direitinho.” Ele assentiu, escondendo a antecipação que queimava no peito. Sabia que ela estava planejando algo, e ele estaria lá, invisível, para ver tudo.
Como na véspera, André anunciou que passaria o dia fora. “Mais reuniões, amor. Acho que só chego pro jantar,” ele disse, pegando a maleta e dando um beijo rápido na testa dela. Saiu pela garagem, dirigiu até o mesmo café a poucos quilômetros dali e estacionou num canto discreto. De lá, voltou a pé, entrando pela porta dos fundos da mansão. Subiu ao sótão, o esconderijo perfeito, e abriu o laptop, o aplicativo das câmeras já mostrando a piscina em alta definição. A nova câmera que ele instalara na área externa captava cada detalhe: o deck de madeira parcialmente reformado, a água cristalina refletindo o céu, as ferramentas dos empreiteiros espalhadas perto da borda. André ajustou os fones de ouvido, pronto para o que viria.
Por volta das 8h30, a van da empreiteira estacionou na entrada. Diego, Lucas e Matheus desceram, carregando mais materiais — tábuas, uma serra elétrica, baldes de selante. Diego, o líder, parecia mais à vontade hoje, a regata cinza colada ao corpo por causa do calor matinal. Lucas, com sua tatuagem no pescoço, jogava uma chave de fenda no ar, enquanto Matheus, o mais jovem, ajustava o boné virado para trás. Mariana ainda não havia aparecido, e os três começaram a trabalhar, focados no vazamento da piscina. André observava em silêncio, o coração batendo firme, sabendo que ela não deixaria o dia passar sem fazer seu movimento.
Às 9h45, Mariana surgiu na área da piscina, e André sentiu um arrepio ao vê-la. Ela usava um biquíni preto mínimo, duas tiras finas que mal cobriam os seios firmes e uma calcinha que abraçava as curvas da bunda de forma quase indecente. O corpo bronzeado brilhava com óleo corporal, cada músculo sutilmente definido pelas horas de academia. Ela carregava uma canga colorida na mão e uma garrafa de água gelada na outra, os cabelos loiros presos num coque alto que deixava o pescoço à mostra. “Bom dia, rapazes,” ela disse, a voz clara e provocadora, enquanto caminhava até uma espreguiçadeira perto da piscina. Os três pararam o que faziam por um instante, os olhos acompanhando cada passo dela. Diego foi o primeiro a responder, limpando o suor da testa. “Bom dia, dona Mariana. Tá aproveitando o sol hoje?” Ela sorriu, deitando na espreguiçadeira e esticando as pernas. “Tô. Tá quente, né? Vocês devem estar morrendo com esse trabalho pesado.”
André mudou o ângulo da câmera, captando o rosto dela. Havia um brilho nos olhos, um cálculo sutil em cada movimento. Ela sabia exatamente o que estava fazendo. Abriu a garrafa de água e tomou um gole longo, deixando um fio escorrer pelo queixo e pingar entre os seios, o líquido brilhando contra a pele. Lucas, que serrava uma tábua, deixou a ferramenta escorregar por um segundo, o olhar fixo nela. Matheus, mais descarado, riu baixo e murmurou algo para Diego, que apenas balançou a cabeça com um sorriso de canto. Mariana fingiu não notar, pegando um livro da bolsa e começando a “ler”, mas a forma como cruzava e descruzava as pernas, deixando o biquíni subir um pouco mais, dizia tudo.
Por quase uma hora, ela jogou esse jogo. Deitava de bruços, a bunda empinada enquanto “ajustava” a canga, o tecido do biquíni desaparecendo entre as nádegas. Depois, virava de lado, apoiando-se num cotovelo para que os seios quase saltassem do top. De vez em quando, levantava para molhar os pés na piscina, inclinando-se mais do que o necessário, o corpo arqueado como uma escultura viva. Os empreiteiros tentavam trabalhar, mas André via as trocas de olhares, as pausas mais longas, os comentários sussurrados. Diego, o mais controlado, mantinha o foco no vazamento, mas até ele lançava olhares furtivos quando pensava que ela não estava vendo.
Às 11h, Mariana intensificou o jogo. Levantou-se da espreguiçadeira, o biquíni agora ligeiramente desalinhado, e caminhou até os três, que consertavam uma rachadura na borda da piscina. “Como tá indo, rapazes? Tá ficando bom?” perguntou, parando tão perto de Diego que o braço dele roçou na cintura dela ao se levantar. Ele olhou para ela, os olhos descendo rapidamente pelo corpo antes de voltarem ao rosto. “Tá ficando, dona Mariana. Mas esse calor não ajuda.” Ela riu, jogando o cabelo solto do coque, que caiu em ondas sobre os ombros. “Imagina pra mim, que tô aqui só de biquíni. Tô pensando em dar um mergulho. Querem uma água antes?” Lucas, sem hesitar, respondeu: “Água é bom, mas um mergulho com você parece melhor.” Ela ergueu uma sobrancelha, o sorriso malicioso. “Cuidado com o que pede, Lucas.”
André sentiu o peito apertar, o suor escorrendo pela nuca enquanto via a cena. Mariana voltou para a espreguiçadeira, mas, em vez de se sentar, desamarrou a canga e mergulhou na piscina com um movimento gracioso, o corpo cortando a água sem quase fazer barulho. Quando emergiu, o biquíni estava ainda mais colado à pele, o tecido quase transparente revelando os mamilos endurecidos. Ela nadou até a borda, apoiando os braços no deck, o rosto erguido para os três, que agora mal disfarçavam o interesse. “Água tá uma delícia. Não querem dar uma pausa?” perguntou, a voz doce, mas carregada de convite.
Matheus foi o primeiro a ceder. “Porra, tá quente mesmo. Um mergulho rápido não mata.” Ele tirou a camisa, revelando o peito magro, mas definido, e pulou na piscina, espirrando água nela. Mariana riu, jogando água de volta, e logo Lucas seguiu, tirando a regata e mergulhando com um salto desajeitado. Diego hesitou, olhando para as ferramentas, mas quando Mariana nadou até ele, molhando o short dele com um movimento brincalhão, ele cedeu. “Tá bom, dona Mariana, mas só cinco minutos,” disse, tirando a regata e mostrando o peito largo, coberto por uma leve penugem escura.
André ajustou o zoom da câmera, captando cada detalhe. Na piscina, Mariana brincava como uma sereia, nadando entre os três, roçando “acidentalmente” nos corpos deles. Ela mergulhava e emergia bem perto de Lucas, deixando o ombro dele encostar nos seios dela. Com Matheus, fingia tentar afogá-lo, as pernas roçando nas coxas dele enquanto riam. Diego, mais reservado, ficou na borda, mas ela nadou até ele, apoiando as mãos nos ombros dele para se impulsionar para fora da água. Por um instante, o rosto dela ficou a centímetros do dele, os lábios entreabertos, a respiração pesada. “Você não brinca, Diego?” ela perguntou, baixo o suficiente para o microfone da câmera captar. Ele sorriu, os olhos fixos nos dela. “Depende do jogo, dona Mariana.”
O “jogo” continuou por mais meia hora. Mariana saía da piscina, deitava na espreguiçadeira e voltava a mergulhar, cada movimento mais provocador. Num momento, ela “esqueceu” de ajustar o biquíni, deixando o top deslizar para o lado, revelando um seio por alguns segundos antes de “consertar” com um riso fingido de vergonha. Os três estavam hipnotizados, o trabalho esquecido, as ferramentas largadas no chão. André, no sótão, sentia o calor subir pelo corpo, a mistura de choque e fascínio o prendendo à tela.
Por volta do meio-dia, Mariana anunciou que ia preparar algo para o almoço. “Vocês devem estar com fome, né? Vou fazer uns sanduíches. Podem continuar, mas não se matem de trabalhar,” disse, pegando a canga e caminhando em direção à cozinha, o biquíni ainda molhado marcando cada curva. Os três trocaram olhares, e Diego murmurou algo que fez Lucas e Matheus rirem baixo. Eles voltaram ao trabalho, mas a tensão no ar era palpável.
André mudou para a câmera da cozinha, vendo Mariana cortar tomates com uma faca, o corpo ainda brilhando de água e óleo. Ela cantarolava, mas seus olhos iam constantemente para a janela, onde podia ver os empreiteiros. Depois de alguns minutos, ela levou uma bandeja com sanduíches e copos de suco para a área da piscina, colocando-a numa mesa ao lado. “Pausa pro almoço, rapazes,” chamou, sentando-se na borda da piscina, os pés na água. Eles se aproximaram, agradecendo, mas os olhos não saíam dela. Enquanto comiam, Mariana mantinha a conversa leve — perguntou sobre o trabalho, fez piadas sobre o calor —, mas seus gestos eram puro veneno. Cruzava as pernas de forma que o biquíni subisse, inclinava-se para pegar um copo, deixando os seios balançarem, lambia os lábios lentamente após um gole de suco.
Diego, sentado mais perto, parecia o mais afetado. “Dona Mariana, a senhora não cansa de provocar a gente assim?” perguntou, a voz meio séria, meio brincalhona. Ela riu, inclinando a cabeça para o lado. “Provocar? Eu? Tô só sendo uma boa anfitriã.” Lucas, com a boca cheia de sanduíche, riu alto. “Boa anfitriã é pouco. Tô pensando em pedir emprego fixo aqui.” Matheus, mais ousado, completou: “Eu também, mas só se vier com esses ‘benefícios’.” Mariana fingiu indignação, jogando água neles, mas o sorriso dela dizia que estava adorando.
O dia seguiu nesse ritmo, com Mariana dançando na linha entre a sedução e a inocência. À tarde, ela voltou a deitar na espreguiçadeira, agora sem a canga, o biquíni preto quase sumindo contra a pele bronzeada. Aplicou mais óleo corporal, espalhando lentamente pelas pernas, coxas, barriga, os dedos demorando nos lugares certos enquanto os três fingiam trabalhar. Num momento, pediu a Diego que a ajudasse a ajustar uma cadeira, ficando tão perto que o peito dela roçou no braço dele. Com Lucas, “tropeçou” ao passar por ele, caindo contra o peito dele, as mãos apoiadas nos ombros por tempo demais. Para Matheus, pediu que ele pegasse uma toalha na casa de máquinas, acompanhando-o até lá e ficando na porta, o corpo inclinado de forma que ele quase esbarrou nela ao voltar.
André, no sótão, estava com os nervos à flor da pele. Cada gesto dela era uma isca, cada olhar um convite. Ele sabia que ela estava construindo o momento, esticando a tensão até que os três não aguentassem mais. Por volta das 16h, quando o sol começava a baixar, Mariana anunciou que ia tomar um banho na ducha externa, ao lado da piscina. “Vocês não se importam, né? Tô toda oleosa,” disse, já caminhando até o chuveiro embutido na parede. Ligou a água, deixando-a cair sobre o corpo, o biquíni ficando ainda mais colado, quase invisível. Ela esfregava os braços, o pescoço, as coxas, gemendo baixo como se estivesse sozinha, os olhos semicerrados.
Os três pararam de trabalhar completamente, as ferramentas no chão, os olhares fixos nela. Diego foi o primeiro a se aproximar, como se fosse casual. “Precisa de ajuda com esse banho, dona Mariana?” perguntou, a voz grave. Ela abriu os olhos, fingindo surpresa, mas o sorriso a entregou. “Acho que consigo sozinha, Diego. Mas… se quiserem fazer companhia, não vou reclamar.” Foi o sinal. Lucas e Matheus se aproximaram, rindo, mas com uma fome clara nos olhos. André ajustou a câmera, o coração disparado, sabendo que o segundo dia da obra estava prestes a explodir.