Seduzido e enrabado pelo cunhadão policial

Um conto erótico de André Martins
Categoria: Gay
Contém 8451 palavras
Data: 13/05/2025 14:21:05
Última revisão: 13/05/2025 22:19:22

Conheci Daniel em 2018, durante uma viagem a trabalho a São Paulo. Eu e minha equipe médica comparecemos a um simpósio na capital paulista, o evento ocorreu num teatro super lotado, mas até hoje eu lembro daquele macho branco e maludão sentado na terceira fileira, logo na minha frente. Daniel tava com cara de cu, não entendia nada de medicina e só tava ali porque foi convidado por uma amiga, e mesmo assim eu arranjei motivo pra esbarrar nele e chamar atenção. Fomos do esbarro pra conversa formal, entramos num papo incomum sobre a chatice daquele tipo de evento e ficamos de papinho o resto da noite, ao ponto de eu conversar mais com ele do que com os outros doutores e pesquisadores ali presentes.

Nosso envolvimento se deu muito rápido e não demorou nem um mês. Duas semanas depois do simpósio, eu e ele já estávamos saindo pra beber e conhecer mais o outro, e foi assim que transamos pela primeira vez. Daniel tem 1,82m, o corpo entre o magro e o torneado, é um cara apaixonado por aventura e vive viajando a trabalho, por isso nos conhecemos justamente em São Paulo. Começamos a namorar pouco tempo depois disso, a relação cresceu ao longo dos meses e, em menos de um ano, resolvemos morar juntos no mesmo apartamento. O que eu não sabia ainda é que havia uma bomba plantada e pronta pra explodir muito em breve.

Teve um domingo que o Daniel me convidou pra um churrasco na casa dos pais dele e eu animei, fiquei elegante para finalmente conhecer meus sogros. Pra você ter ideia, eu já chamava ele de marido nessa época, a gente tava morando junto, compartilhando grande parte da rotina e só se separava quando eu viajava pra algum evento ou quando era ele quem tinha que viajar a trabalho. Ou seja, eu e Daniel levávamos vida de casal e eu ainda não conhecia os pais dele, então empolguei pro grande dia.

- Tô ansioso pra ver seus pais, amor. Até que enfim, hein? Que demora! – reclamei quando entrei no carro.

- Você sabe como eles vivem viajando, Lima. Minha mãe não para quieta, é uma figura.

- Sei, você fala muito dela. E do seu pai também, por isso tô ansioso.

- Meu irmão também vai tá lá. Certeza que vocês vão se dar bem, mozão. Ele é perturbado com essa coisa de malhação, não pode ver médico.

- Mentira? Mas eu não tenho nada a ver com malhação, Daniel.

- Eu sei. O desafio é explicar isso pra ele. Você vai ver.

Dito e feito. Nós chegamos no portão do casarão dos sogrinhos, a enorme porta de madeira rústica se abriu, o irmão mais velho do meu marido veio nos receber de sorrisão aberto e meu corpo petrificou onde estava. Meus olhos queimaram quando tirei o cunhadão de baixo a cima, a mente borbulhou de nostalgia e eu tive certeza absoluta de que era ele. Só podia ser ele, não tinha como ser outro.

- Lima, esse é o Maurício, mas todo mundo chama de Mau Mau. Maurício, esse é o Lima, meu marido. Parabéns, vocês são cunhados.

- Opa, prazer. – estiquei a mão.

- Ah, então tu que é o famoso Lima? Meu mano só fala coisa boa sobre você. Pensei que a gente nunca ia se conhecer, demorou. Heheheh! – o grandalhão apertou minha mão bem firme, mostrou os caninos afiados e riu.

- Pois é, eu pentelhei o Daniel esse tempo todo, mas ele sempre tinha uma desculpa pra dar. Os pais de vocês vivem viajando, não é?

- É. Eles já são coroas, tão na idade de aproveitar a vida. – Maurício explicou. – Entra aí, vem conhecer o casarão.

- Cara, mas vem cá. A gente já não se viu antes em algum lugar?

- Pô, Lima... Eu trampo na rua, vejo milhares de pessoas todo dia. Se já te vi por aí, não lembro.

- Você trabalha com o que? – a curiosidade me pegou.

- Meu irmão é da polícia. – mozão respondeu.

Minha cabeça deu um nó. Olhei pros pés número 48 daquele colosso, admirei suas veias passando sobre os dedos e confesso que levei mais tempo do que deveria contemplando os traços rústicos, mas ao mesmo tempo bem ornados no corpo do cunhadão. A imagem dele trintão e trajado na farda da polícia ressurgiu na minha mente, porém agora Maurício já tinha 40, estava fisicamente mais forte do que antes, malhadão, e portava uma aliança dourada no dedo. Trapézio saltado, ombros massivos e esféricos, o peitoral cheio de pelos, bem como os antebraços, as pernas e os sovacões. Que homem, que deus grego! Uma bomba de testosterona e virilidade, um tanque de guerra em formato de quarentão maludo.

Conheci o casarão da família nesse domingo, conversei com os pais do Daniel por um bom tempo e também almoçamos juntos, mas a todo momento meus olhos buscavam o corpo sarado do meu cunhado, principalmente quando Maurício mascava o volume da pica com a mão, coçava o saco espalhafatoso e sentava de pernas abertas no sofá. Sabe aqueles héteros naturalmente marrentos que deixam a gente com fogo só de olhar? Um sujeito assim é mau. E quando ele extrapola o limite? Aí ele é... Mau Mau.

Bastou um domingão na casa dos sogros pra eu saber que não tinha a menor condição de conviver com um ogro delicioso igual o irmão do Daniel. Minha sorte é que eu e o maridão só encontrávamos o restante da família nos eventos, tipo churrasco, comemoração ou algum feriado importante. E apesar das reuniões familiares não serem longas, eu sofria que nem condenado e fazia de tudo pra não reparar no físico do Maurício, mas a coisa complicava quando eu começava a beber.

Com o perdão do trocadilho, eu sempre tinha que me “policiar” pra não dar mole pro cunhadão, então evitava a Flávia ao máximo, porque ela adorava falar do marido quando enchia a cara de vinho. Flávia era esposa do Maurício, uma loira trintona e tão sarada quanto ele. Minha concunhada tinha os seios fartos nas blusas decotadas que vestia, cinturinha fina e rabão enorme, parecia uma boneca toda montada, de lace e maquiagem. A gente se chamava de cunhadinho quando se encontrava e ela adorava me tratar como chaveirinho, como se fôssemos amigos de longa data. Flávia me via como o colega gay dela e por isso se sentia à vontade pra desabafar do maridão policial.

- Lá vai esse homem começar a beber. Mereço, cunhado. – ela sentou do meu lado e balançou a cabeça.

- O que houve? Maurício fica chato quando bebe? – perguntei.

- Chato é pouco. Ele bebe e fica cheio de fogo, Lima, você nunca percebeu?

- Não fico reparando. – menti.

- Repara só. Daqui a pouco ele vem me agarrar, me apertar. Tem vezes que ele esquece onde tá e começa a me sarrar, você acredita?

- Mentira?! – meu fogo cresceu, olhei na direção do Mau Mau e acho que fiquei ainda mais atraído pelo cunhado.

- Tô dizendo. Maurício bebe e vira um selvagem.

- Como assim, selvagem? É o que eu tô pensando, Flávia?

- É disso mesmo que eu tô falando. A bebida deixa tarado. Quer foder o tempo todo e tem dias que eu não tenho paciência.

- Caramba! Mas chega nesse ponto de você se irritar?

- Não é que eu me irrito, Lima. É que meu marido aprendeu a foder vendo pornô. Ele acha que as mulheres são iguaizinhas na pornografia. Quer meter com dominação, não sabe fazer amorzinho de leve. Principalmente depois que bebe. – a loira falou baixinho, pra ninguém mais ouvir. – Maurício vira um animal, cê não imagina.

Estávamos sozinhos do outro lado do quintal, bebendo à beça, e ela achou de bom tom me contar sobre as intimidades do irmão mais velho do Daniel. Quanto mais Flávia desabafava, mais eu tive que me podar pra não manjar Maurício. Não consegui escutar sobre o comportamento sexual devasso desse puto sem parar de olhar pra ele, foi impossível. E o pior é que parece que ele sabia que estávamos fofocando a seu respeito, pois não tirou a mão da pica e coçou o saco toda hora.

- Se deixar, quer foder o tempo inteiro. Álcool é afrodisíaco pra ele.

- Eita! Isso é bem coisa de policial, né? Essa coisa de querer dominar no sexo e tal.

- Pois é. No começo era legal. O fogo da paixão me mantinha acesa e o lance do sexo hard ainda era novidade pra mim. Mas depois de anos de casamento, Lima, perde a graça. Fica chato, porque é sempre a mesma agressividade. Não tem muito carinho, sabe?

- Caramba, nunca imaginei. – menti de novo. – Ele é tão agressivo assim, Flávia?

- Na cama? Demais! Maurício dá tapa na cara, puxa cabelo. Uma vez ele cuspiu na minha boca e eu arranjei uma briga séria, você tinha que ver!

- Meu Deus! Hahahaha! Agora entendi o que você quis dizer com “aprendeu a foder com pornô”. Quer tratar a mulher como se ela fosse uma boneca inflável. Tem cara que é assim.

- EXATAMENTE! Tô dizendo, ele viaja! Perde a noção! Só sabe me tratar como piranha na cama, sendo que hoje em dia eu tô em outra vibe. Tô mais romântica, mais calma.

- Ele viaja mesmo. – manjei o malão amontoado entre as pernas do cunhado, ele piscou o olho esquerdo de longe e estourou minha bolha de pensamentos, me trazendo de volta à realidade.

Por alguns segundos, tive a impressão de que o Maurício sabia exatamente do que estávamos conversando e percebeu minhas olhadas, porque a piscadela de olho que ele deu me quebrou. Não estávamos perto um do outro, eu tava no canto do quintal com a Flávia, mas ainda assim o grandão atravessou o olhar no meu e disparou gatilhos por todo meu corpo. O cuzinho piscou drasticamente na cadeira, eu arrepiei na hora e até a loira percebeu que quase pulei do lugar.

- Tudo bem, Lima?

- Tudo certo, é só que... Lembrei do Daniel.

- Você que deu sorte, hein? Pegou o irmão mais novo do Maurício. Daniel tem cara de quem sabe o que faz na cama. Fala a verdade, cunhadinho. Hahahaha!

- Hahahah! Mulher, você é a melhor! Mas não posso mentir, Daniel sabe bem o que ele faz comigo. Adoro.

- Assim que é bom. Não ser tratado feito bicho pelo parceiro deve ser uma delícia, pena que meu marido tá longe disso.

- Mas você nunca conversou com ele?

- Já, mas a desculpa é sempre a mesma. “É meu jeito, Flávia. Sou macho, quer que eu faça o que? Tu já sabia que eu era monstrão quando casou comigo, pô”. Ele nunca muda. Ultimamente, eu só tenho dado não pro Maurício. Nem lembro quando foi a última vez que a gente transou.

- Que triste. E vocês são casados há tanto tempo... É foda.

- Nem fala, Lima. Mas vida que segue. – ela bebeu mais vinho e brindou a taça na minha.

Juro que queria me solidarizar com a causa da concunhada, mas tudo que se passou na minha mente enquanto a gente conversava foram imagens do Maurício sem blusa, ostentando os pelos do peitoral malhado e o corpão sarado. Mal sabia Flávia que eu observava seu marido sempre que estávamos juntos no mesmo ambiente. Acho que ela nem desconfiava das minhas olhadas em cima dele e do quanto eu sentia tesão nesse macho, caso contrário não compartilharia tantas intimidades comigo. O foda é que a conversa me deixou ainda mais atraído pelo cunhadão, porque agora eu imaginava ele pelado e suado, fodendo que nem touro e dando cavalgadas sádicas num cu. Meu cu.

Minha aproximação do Mau Mau se deu de forma gradual e cheia de tensões sexuais. Começou nesses eventos da família, evoluiu pro Instagram e, assim como meu marido disse que aconteceria, o gostosão do Maurício não demorou pra me perturbar com seus papos sobre academia, treino e musculação. Ele praticava hipertrofia, queria ficar maior do que já era e sempre vinha puxar conversa a respeito de suplementos, proteínas, coisas do tipo, só que o bonitão esquecia que eu sou de outra área médica.

- Se liga, Lima, tu acha que uma dieta low carb pode mexer no meu colesterol? – ele apareceu lá no apartamento pra falar com o Daniel, aproveitou e veio tirar dúvida comigo.

- Olha, cunhado, você lembra que eu sou cirurgião, né? Não sou nutricionista. O máximo que posso fazer é auxiliar numa coisa ou outra. – tive que dizer.

- Eu sei, mano, mas tu é médico. Quero ouvir tua opinião. – Maurício bateu no meu ombro, apertou e sorriu.

O quarentão me convenceu só com o sorriso e com a atenção que me deu, então respondi o que sabia e nós entramos num papo extenso sobre genética e alimentação. Ele tava suado, recém chegado do treino, seu peitoral ainda ofegava na regata e os pelos estavam visíveis, pra não falar das axilas ensopadas, da musculatura inchada e dos braços tomados por veias grossas. A conversa foi tão aberta e gostosa que meu marido participou no início, depois se despediu e saiu pra trabalhar, enquanto eu e o gigante do irmão dele continuamos trocando ideia na sala. Até aí tudo normal, né? Problema nenhum.

- É que às vezes eu acho que parei de crescer, se ligou? Tá foda. Fico me olhando no espelho e não sei se tô suplementando errado, se tô comendo suficiente.

- Tem que investir na proteína e no descanso, Maurício. Não adianta querer ficar enorme da noite pro dia, você sabe disso. Ainda mais no seu tamanho, cê já é todo grandalhão.

- Tu acha?

- Acho não, você é grandão. Hahahah! Vem cá, tem medido o tamanho dos braços?

- Pior que não. No começo, eu media. Hoje em dia não mais, tem tempo.

- Aí, porra, todo errado! É brincadeira eu ter que ensinar esse tipo de coisa pra você, né não? Um cara que não começou a malhar ano passado e que já tem anos de musculação, Mau Mau. Como assim, não mede o braço? – fiquei indignado.

- Não tenho tempo de parar pra tirar medida, Lima.

- E como você vai saber se cresceu? Olhando no espelho? Cê é robô?

- Pior que é foda, nunca lembro.

- Claro que é foda! Assim não tem quem ajude, filhão.

- Cadê, tu tem fita métrica aí?

- Tenho. Mas é bom medir antes do exercício. – tentei escapar.

- Que nada, tem que ser antes e depois. Me arranja a fita lá.

Senti um formigamento gostoso na borda do cuzinho, corri no armário e busquei o que ele tanto queria. Cunhadão se animou pra medir, passou a fita ao redor do braço, mas fez tudo torto e o objeto caiu três vezes. Não me aguentei, tomei a fita dele e resolvi ajudar, fui eu mesmo medir a circunferência do bíceps do Maurício. Ele flexionou os muques com louvor, fez as veias incharem, jogou o cheiro quente do suor em cima de mim e não percebeu que me deixou cara a cara com os sovacos peludos. Tive que me contorcer pra não mergulhar em cheio nas axilas, não sei como o macho não se ligou.

- Caramba, 40cm de braço! Tá vendo como já é grande?

- Porra, Lima, isso é porque tu nunca viu meu p... Deixa quieto. Heheheh! – o ordinário apertou o volume do caralho e segurou o riso.

Eu não acreditei. Gelei, esquentei, sequei, aguei, tudo ao mesmo tempo. Foi uma mistura complexa de sensações, todas causadas pelo puto do irmão do meu marido e sua presença ocupando espaço do meu lado. A testosterona exalada, as veias, seu jeito torto de olhar e me causar dúvidas, tudo ali mexeu comigo.

- Nunca vi teu o que?

- Nunca viu meu pé. Heheheh! Achou que fosse o que? – outra amaciada cheia no garotão e dessa vez ele lambeu os beiços.

- Ah, bem. Acho bom, palhaço. Hahahah!

- Tô zoando contigo, mano, relaxa.

Dúvidas e medidas tiradas, ele avisou que precisava ir embora e se despediu com aquele aperto de mãos firme de sempre, sua marca registrada. Assim que meu cunhado partiu, eu voltei pra sala, sentei no sofá e ocupei a área quente onde ele tava sentado até então. A quentura me encheu de tesão, o cheiro do suor fez meu cu piscar e, cada vez mais, eu tive certeza da minha tara pelo ogro taludo que é o irmão do meu marido.

- “Esse cara... É impressão minha ou ele tá... Não, tô viajando. Só pode. Maurício é hetero top, jamais daria mole pra mim. Tirando o Daniel, ele nunca teve um amigo gay, por isso me trata assim. É a única explicação plausível.” – pensei alto, sozinho no apartamento.

Eu até que conseguia controlar minha atração pelo Maurício, sobretudo por a gente não se esbarrar sempre e só se ver às vezes. Mas a distância durou pouco: menos de duas semanas depois, ele apareceu lá no apartamento pra buscar uns documentos com meu marido, Daniel já tinha saído pro trabalho e Mau Mau deu viagem perdida. Fui educado, o convidei pra entrar e o grandalhão topou, trajado nas roupas de treino e suado dos pés à cabeça. A primeira coisa que fiz foi manjar o pacote deitado de lado no calção, em seguida notei o dedo anelar sem aliança e fiquei intrigado.

- Maurício, cadê teu anel de casamento? Perdeu?

- Ué, Daniel não comentou? Flávia pediu um tempo e terminou.

- TERMINOU!? – travei.

- Pois é. Andei vacilando, pensei que ele já tinha contado.

- Não, não sei de nada! Daniel não é de fazer fofoca. Que merda, cara! E você, como tá?

- Me acostumando com o divórcio. Ficar solteirão aos 40 é foda, Lima. Tudo por causa de uma foda rápida, tu acredita? Uma rapidinha com a mina lá da academia.

- Meu Deus... Você traiu mesmo a Flávia? Caramba!

- Ah, fiz muita putaria na rua. Sou macho, tá ligado? Quero foder o tempo todo, aprontei à beça. – o canalha riu com o canto da boca, afofou a linguiça no short e se orgulhou. – Flávia já tinha dado várias dicas de que a coisa não tava legal entre nós e eu só fui levando, empurrando com a barriga. Não procurei mudar e nem sei se quero, então cada um pro seu canto.

- “É meu jeito, Flávia. Sou macho, quer que eu faça o que? Tu já sabia que eu era monstrão quando casou comigo, pô.” – as palavras da minha ex-concunhada ecoaram na minha mente e eu respirei fundo antes de voltar a falar. – Tô entendendo, Mau Mau. Bom, se foi amigável e vocês acharam melhor assim... Que todo mundo fique bem.

- É isso. Ela tá de boa na dela e eu tô tranquilo na minha, não tem neura. Sem ressentimentos, tá ligado, meu mano?

- Saquei. Pelo menos agora você deve estar comendo todas na rua, né? E sem se preocupar em esconder.

- PORRA, QUEM DERA! BAHAHAHA! – a gargalhada encheu a sala. – O que eu mais tenho feito nos últimos dias é bater punheta, meu parceiro! Tô me sentindo com 18 anos de novo, voltei à adolescência. Não arranjo uma mulherzinha pra meter, nem na porra do Tinder dá certo.

- Mentira?! E cadê a safada da academia, a que você comeu?

- Outra que me deu pé na bunda também. Tô te falando, irmão, eu tô abandonado na pista. Sobrevivendo de punheta e XVideos. Já aproveito que volto do treino galudão, chego em casa e meto logo o cinco a um pra aliviar a pressão, tem como não. Não tem buceta, vou fazer o que? – ele insistiu na mania de patolar o ferro, deu várias apertadas seguidas e eu suei frio pra não desviar meus olhos dos olhos do meu cunhado.

O silêncio que dominou a sala foi o mais barulhento de todos. Ver um galalau daquele porte, viril até o talo, másculo por si só e com cara de carentão abalou minhas estruturas, sabe? Porque eu tava ali transbordando de vontade de quicar na piroca do Maurício e dar a engasgada que ele tanto merecia, enquanto o garanhão não tinha nem uma xota pra arregaçar e esvaziar o saco. Como pode a vida ser tão injusta?

- Caralho, que merda... Resumindo: você tá subindo pelas paredes, doido pra fazer um sex-

- Que mané sexo, eu quero é foder, isso sim! Meter até o talo, encher uma buceta de leite, é disso que eu preciso! Hehehehe! A próxima putinha que eu montar vai sofrer na vara, Lima. Vou deixar torta, quero nem saber! Tem que gostar muito de piru pra foder comigo, sem sacanagem. – o volume do saco marcou no short e ele não se abalou, continuou animado e largadão na poltrona.

- Mas será que você é tão esfomeado assim? A maioria dos caras diz que faz e acontece, mas na hora só ameaça. – debochei e fiz de propósito, pois queria ver até onde meu cunhado era capaz de ir.

- Tá duvidando, cuzão!? Tu tem que ver o que eu fazia na xota da ruiva lá da academia. Cena de filme pornô, mano, sem exagero.

- Ah, eu tenho que ver, é? Hahahaha!

- Forma de falar, viado, para de graça. Heheheh! Ó, começa não. – ele apontou o dedo grosso na minha cara e eu amoleci por dentro.

- Tô zoando, porra. Não posso mais te zoar, Mau Mau?

- Claro que pode. Mas tô mó tempão sem foder, Lima. Se tu ficar brincando assim comigo...

Minhas pregas entraram em tração, a piscada do cuzinho mordeu a cueca e eu quase tive um espasmo do lado do Maurício, especialmente quando o macho pôs a mão dentro do calção e deu várias coçadas insistentes. A vontade que eu senti de cheirar aqueles dedos temperados de testosterona e suor foi sobrenatural.

- Se eu brincar contigo... Vai acontecer o que? – fiquei curioso.

Antes de responder, o filho da puta me olhou dos pés à cabeça, mordeu o canto do beiço e chegou pertinho, como se quisesse jogar comigo. Seu cheiro quente de quem tinha acabado de sair da musculação me envolveu, eu também me aproximei e pensei que alguma coisa ia acontecer.

- Se tu ficar de gracinha comigo, eu vou começar a falar de buceta até teu ouvido sangrar. Hehehehe! – ele quebrou minha expectativa.

- Ah, cara, me poupe! Hahahah! Seu sem vergonha! Aposto que veio aqui falar de academia, Maurício. Já disse que não sou nutri e nem personal trainer. O que você quer?

- Qual foi, vai tratar teu parceiro assim? Tô carente, Lima, tô na pista.

- Para de drama. Tá carente porque quer. Pra que você foi inventar de trair a Flávia? Olha no que deu...

- Traí porque sou putão, mermão, não vou mentir pra tu. Quando a piroca sobe, tudo que eu quero é gozar. Flávia não gostava mais de foder, então fui procurar putaria na rua. Fazer o que? Sou homem, porra! Macho. Tenho que foder, tenho que gastar pica.

Eu não sabia se prestava atenção nos movimentos internos do short ou nas palavras do sacana, e o pior é que não pude hesitar na frente dele, senão ele com certeza ia perceber as olhadas. Senti que a conversa começou a tomar um rumo de ressentimentos da ex-mulher, achei melhor mudar o tom da prosa e resolvi levar na base do humor, pra ver se o cunhadão dava uma quebrada.

- Tá bom, e o que você quer comigo? Vai pedir pra eu passar um exame pra ver se seu saco não tá atrofiado com as bombas?

- BAHAHA! Sai fora, Lima! Sei bem onde tu quer chegar, viado, só te olho.

- Tô falando sério. Você não sabe que bomba atrofia os ovos?

- Tu quer é que eu mostre os bagos. Heheheh!

Eis que o cretino arriou a frente do short, ameaçou mostrar a saca, mas desistiu logo em seguida. Tive um vislumbre da pentelhada no púbis, minha boca encheu de saliva e fiquei galudo, mas não soube dizer se Maurício queria zoar ou se realmente estava tentando me atiçar com suas zoações despudoradas, explícitas.

- Então já sei. Vai mandar eu receitar remédio pra aumentar sua testosterona? – tive que zoar.

- Ah, meu amigo, tu pode ter certeza que testosterona é o que não falta aqui. – ele se bastou.

E bastou bem bastado, bastou mesmo: Mau Mau removeu a regata, flexionou os bíceps e exibiu os pelos escuros no corpo escultural. Pentelhada farta nos sovacos torneados, no peitoral chapado e descendo em forma de trilha no abdome, até cruzar o umbigo e sumir no calção suado. As coxas duras, as panturrilhas igualmente rígidas e o quarentão orgulhoso do que construiu ao longo dos anos, se exibindo pra mim como se fosse uma obra de arte, uma estátua de deus grego exposta no museu.

- Tem ou não tem testosterona, Lima?

Não consegui responder, as palavras não saíram da minha boca.

- Pode falar. Sei que tu é meu cunhado, mas nós somos amigos. Dá o papo, vem sem medo. Tenho ou não tenho testosterona? – fez a pergunta olhando em meus olhos, super sério, sem piscar.

Mas nem assim eu dei conta de proferir a resposta em voz alta. O calção suado colou na cintura graúda, ele deu uma apertada na protuberância e o tecido modelou o formato exato da tromba. Engoli o momento a seco, a gota de suor escorreu na minha testa e me esforcei pra responder, porém não tive sucesso. Pressão demais nas veias, muita coisa na minha mente e a tensão sexual torando.

- Tô ligado que tu é casado com o Daniel e que ele não tem o corpo igual ao meu. Eu tenho mais pelo e sou mais forte, sem querer me achar. Mas deixa eu te ajudar.

Quando nada pareceu tesudo o suficiente, Maurício pegou minha mão e levou diretamente em seu oblíquo, na altura da cintura. Sempre me olhando nos olhos com extrema atenção, ele subiu minha mão através dos pelos, chegou no peitoral e meu dedo inevitavelmente alisou seu mamilo esquerdo. A cara que o brutamontes fez quando isso aconteceu me tirou da linha, só eu sei como a carne pegou fogo dentro do corpo.

- Tenho ou não tenho testosterona, Lima?

- Pra caralho! Tem e tem demais! Tem de sobra, dá até pra vender... – quando dei por mim, já tava alisando seu tórax por vontade própria, sem ele segurar minha mão.

Meus dedos sem querer chegaram na axila peluda, eu toquei no sovacão suado e foi aí que Mau Mau fechou os braços pra me impedir de ir além. Fiquei mega sem graça, mas ele caiu na risada e tirou sarro do fato de eu ter me perdido em sua musculatura.

- Viu como eu tenho testosterona? Tu é a prova disso.

- Por que eu sou a prova? – não entendi.

- Porque viado se amarra em testosterona. Olha tua cara, tá quase babando.

- Ah, Maurício, faça-me o favor! Vai se foder, né?! Me respeita, porra, sou casado com seu irmão! Sai daqui, já me perturbou à beça hoje. Chega, tudo tem limite. – fiz cara de cu, me afastei, mas já era tarde, o macho fez a festa.

- HEHEUHU! Mó cara de puto, tu não me engana! Tô de olho, Lima, tô de olho! Vacilão demais, hehehehe! Vacila não, seu porra! Vacila não, comédia. Se tu vacilar...

Quanto mais o irmão do Daniel aparecia lá no apartamento, mais eu me via testado e submetido à prova de resistência que era conviver com ele. Pra piorar a situação, Maurício se tornou cada vez mais presente após o divórcio com a Flávia, passou a me ver como uma espécie de melhor amigo gay e, não obstante, começou a aparecer semanalmente pra me perturbar com suas dúvidas e questionamentos a respeito da hipertrofia, como se eu fosse personal trainer ou algo assim. A academia onde ele treinava era perto do meu prédio, então o bonitão surgia sem avisar, quase sempre suado e exalando calor, com as veias pulsando e a roupa grudando no corpo.

Perto do meio do ano, no mês de maio, meu marido viajou a trabalho pra São Paulo e nós ficamos quase duas semanas distantes um do outro. Foram onze dias que eu passei longe do Daniel e esse tempo sem sexo me deixou mais aflito do que de costume, louco pra armar uma putaria pesada, mamar uma pica diferente e levar no cu. Coincidentemente, também foi durante esse período de ausência do irmão que Maurício tocou minha campainha mais vezes do que o normal.

Antes ele só dava as caras após os treinos, normalmente pra fazer perguntas e as zoações de sempre, sendo que agora meu cunhado já mandava piadas e figurinhas escrotas no Whatsapp, aparecia quando tava à toa, de folga, e desabafava comigo sobre a falta de mulheres.

Passei a maior parte do sábado adiantando poucas tarefas da semana, saí só pra almoçar e voltei antes das 15h. Algo dizia que o resto do meu dia seria sozinho e na paz do lar, até que o relógio deu 23h45 e chegou mensagem no Whatsapp.

- Se liga, mano. Tu saiu? – ele perguntou.

- Não, tô no apê.

- Então abre aqui.

Dei um pulo do sofá, corri na porta da sala e lá estava aquele macho invocado e de cara fechada, parado diante de mim. O céu rugindo em trovoadas, a tempestade recém caída e Maurício ensopado dos pés à cabeça, com uma sacola de cervas na mão e o corpo pingando água da chuva.

- Meu Deus, você tá todo molhado!

- Não me diga. Esse teu porteiro é um lerdão do caralho. Tá careca de me ver aqui e teve a audácia de me deixar na chuva, cuzão.

- E por que você não avisou antes de vir? – debochei.

- Precisa avisar? Eu esqueço, porra. Já não bastava a Flávia querendo me controlar pelo celular, agora vou usar essa merda pra que? Sai fora.

- Entra. Vou pegar uma toalha pra-

Ele podia fazer qualquer coisa comigo ali, menos tirar a roupa molhada na minha frente. Bom, foi exatamente isso que o desgraçado do irmão do meu marido fez. Sem cerimônias, Maurício entrou, fechou a porta e removeu a camisa com a maior facilidade, depois partiu pros tênis, pra calça e parou só de cueca sobre o tapete.

- “É um teste, Lima! Ele tá fazendo pra te testar, não cai nessa! Não cai!” – meu cérebro berrou comigo.

Foi inevitável, o instinto falou muito mais alto. Meus olhos rapidamente buscaram o volume prepotente entre as coxas do cunhadão, ele percebeu minha olhada e me encarou, aí a gente se olhou e o silêncio ficou constrangedor, porque um percebeu o que o outro fez. A pulga atrás da orelha virou certeza absoluta, eu segurei o riso e ele fez o mesmo.

- Cadê a toalha, cunhado? – cobrou.

- Tava esperando você tirar a roupa pra eu pendurar, senão não vai secar. – menti.

- Ah, sim. Claro, tava esperando eu tirar...

Mau Mau não se contentou com a resposta, apertou o instrumento e mascou os dedos pra fazer o garotão crescer. Ele se patolou na cara de pau e não parou de me olhar, mas dessa vez fui mais forte e não manjei, apenas me dediquei a pendurar suas roupas no varal interno. Busquei a toalha pro macho, peguei o short mais folgado que eu tinha e emprestei, aí sim o brutamontes foi além e removeu a cueca molhada, ficando peladão. De costas, óbvio, porque ele sabia muito bem que se virasse de frente, eu cairia de joelhos ali mesmo.

- Não precisava de short, Lima. Mas tamo junto, salvou legal. Valeu. – ele se vestiu e ficou com a peça soltinha no calção emprestado.

- Que nada. Disponha. E aí, vamo beber?

- Vim pra isso, mano. Não arranjei nada na rua, o jeito é beber.

- Sério? – não botei fé. – Um cara bonito igual você e na seca, cunhado?

- Sem sacanagem. Mas a vida é isso, tô acostumado. Comi buceta pra caralho quando tava casado, agora tô solteiro e não aparece uma. O jeito é encher a cara, que se foda. – levou as cervejas pro congelador, se deparou com as que eu botei pra gelar e abriu duas pra gente tomar.

Liguei a TV num canal aleatório de futebol, vi aquele marmanjo se largar à vontade no meu sofá e senti uma espécie de alívio esquisito, uma satisfação estranha fez morada na minha imaginação. Enquanto se lamentava sobre não arranjar uma foda certa há semanas, Maurício cruzou os pezões sobre a mesa de centro, relaxou os braços no encosto da poltrona e não reparou que colocou as axilas à mostra no meu campo de visão. Ele falava, gesticulava, bebia a cerveja, às vezes coçava o pau molão e eu viajando completamente com o excesso de bagagem entre suas pernas, completamente fora de órbitaE o mais foda de tudo, irmão, é que não arrumo uma mulherzinha pra me aliviar. Tem dias que eu chego morto, só quero uma massagem, mas nem isso consigo. Tu tá ouvindo, Lima? – Mau Mau estalou os dedos na minha cara.

- Tô, claro que tô. Uma massagem é sempre boa, cunhado. Concordo contigo.

Cunhadão me olhou de baixo a cima, dobrou um pouco o pescoço e fez cara de que lá vinha merda.

- Tu manja de massagem, mano? Podia dar essa moral, hein?

- Eu?! Porra, Maurício, você definitivamente não sabe o que um cirurgião faz. Não entendo nada de massagem, maluco, não sou massagista.

- E daí? Tanto faz. Sabendo apertar meus músculos, é isso que importa. Problema nenhum.

- Mas eu te massagear? Nada a ver.

- Que que tem? É só massagem, pô, nada de mais. A menos que... – ele olhou pra baixo, manjou o próprio colo e em seguida me encarou.

- A menos que...?

- A menos que tu tenha medo de encostar em mim. O que seria a maior viadagem.

- Medo de você? Me poupe, Mau Mau.

- Então vem. – puxou minha mão, levou ao trapézio e me fez apertar firme. – SSSSS! Pode meter marcha, eu aguento. Aperta com força, Lima. Mmmm!

- Assim você me complica, homem. Pega leve. – tentei me conter.

- Já falei que é só massagem, cuzão. Para de ver maldade. Fora que Daniel não tá aqui agora, tá? Ele nem vai ficar sabendo de nada. – o grandão viu minha cara de curiosidade e riu. – Excelente. Continua, isso! Ffffff! Alivia teu cunhado, me deixa na mão não. Tô carente. Mmmm!

Hesitei bastante no início, mas a gente bebeu três cervejas e eu me soltei mais do que deveria, ao ponto de ir pra trás do sofá pra massagear os ombros do Maurício com mais liberdade. De pé atrás dele, ganhei o ângulo perfeito pra visualizar seu corpo relaxado na poltrona e ainda pude me deliciar com os gemidos e reviradas de olhos sinceras que ele deu quando eu o apertei. Teve uma hora que a bebida fez efeito, ele segurou minha mão e a gente se encarou.

- Valeu pela ajuda, mano. Tu é o único que me valoriza.

- Ah, para. Tá dizendo isso pra me deixar sem-

- Tô falando sério. Só tu pra fortalecer, Lima. Valeu mesmo. Quem mandou ser viado? Hehehehe!

- Tava demorando. Já vai começar? Vou parar. Hahahaha! Nem no Daniel eu faço massagem assim.

- Que bom. Mereço atendimento inédito, exclusividade. Teheheh! – como sempre, ele flexionou os braços e se exibiu.

Aquele ali podia perder semanas sem foder, mas não perdia o orgulho por nada. Em pouco tempo de massagem, Maurício também se soltou e começou a falar das putarias que fez com as amantes da época do casamento com a Flávia. O resultado disso é que eu apertava seus músculos enquanto ele contava obscenidades e se patolava, criando uma atmosfera magnética entre nós. Não sei se era coisa da minha cabeça, mas a tensão sexual exalou fácil e eu passei a enxergar meu cunhado com outros olhos, com muito mais maldade e intenção.

- Se fosse antigamente, essa hora eu tava dando canseira em puta, Lima.

- Você já comeu puta, Mau Mau?

- Que? Pra caralho! Passava piroca nelas tudo, tu não imagina! Heheheh! Teve uma que não aguentou e pediu arrego, até devolveu o dinheiro do programa.

- MENTIRA!? CARALHO! AUHAHUA!

- Sem brincadeira, irmão! Fiquei bolado na hora, mas entendi. Pensei que ela ia dar conta da socada, mas a coitada arregou. Quando eu pego, é pra machucar mesmo.

- Sei, sei... – devia ser a sexta cerva quando minha língua chicoteou. – E viado, Maurício? Nunca experimentou unzinho?

- TÁ DOIDO, CUZÃO!? O que é que tem a ver uma coisa com a outra?

- É que você tá falando de sexo hard, né. Normalmente quem gosta de dar o cu com força é quem? Nós. Hahahah! – brinquei.

- Não, mas comigo não tem essa, não. Sou hétero, Lima, gosto de mulher. – ele me quebrou e eu confesso que dei uma murchada.

Mas não desisti.

- E daí que você é hétero? Os héteros de hoje em dia podem tudo, a maioria é flex. – continuei zoando e rindo.

- É, mas eu sou macho raiz. Gosto de buceta, comer xoxota e gozar dentro.

- Os gays fazem o que buceta não faz. E com o cu, ainda por cima.

- Tá falando por experiência própria, mano? Meu irmão deve te amassar, amassa não? Hehehehe! – o grandalhão inverteu o jogo, riu da minha cara e apertou o caralho pra me provocar.

- Não vou te contar da minha intimidade com o Daniel, Maurício. Primeiro que ele é seu irmão e saber dessas coisas é nojento.

- Ué, porra? Não quer contar do que tu faz com o Daniel, mas quer saber das minhas intimidades? Assim é mole, Lima. Quem quer rir tem que fazer rir. Desembucha, pô. Eu sou hétero, tu é viado, mas nós somos homens. Tá entre amigos, pode falar. Conto pra ninguém, não. Daniel não tá aqui e ele não precisa saber de tudo, tu não acha? – com a mesma mão que tanto coçava a piroca, ele estendeu o braço na minha direção e quis selar um pacto.

E que pacto. Cada segundo tocando na musculatura do irmão do meu marido foi de muita pressão e piscadas do meu cuzinho, não nego. Fiquei de pau duraço atrás do sofá, cedi e caí na pilha de apertar a mão do Maurício, aí ele deu um riso diabólico e repetiu a pergunta, só que com mais curiosidade.

- Aposto que meu irmão te amassa na cama. Dá o papo, é ele que te come ou tu que come ele?

- A gente reveza, mas é ele quem me come na maioria das vezes. – revelei.

- SABIA! ESSA PARADA É DE FAMÍLIA, EU SEMPRE SOUBE! EUHEUHE!

- Como assim, de família? Por acaso você já comeu cu de macho e ninguém sabe? – não resisti.

- É de família porque eu também sou viciado em anal, outro motivo pra Flávia ter terminado o casamento. Eu tinha que fugir de casa pra comer cu, era minha tara. Até hoje sou assim, pena que elas veem o tamanho da pica e correm. Heheheh! – se gabou.

- Sei. Todo cara diz isso, que é pirocudo e tem pauzão. – subestimei.

- E eu sou mesmo. Mas vem cá, fala a verdade. Dar o cu não dói, Lima?

- Dói, mas é só no início. Pra ser específico, não é nem que dói, dói. É mais uma ardência, sabe? Um ardor que vira prazer. Se fosse só dor, ninguém ia dar o cu. Se dão, é porque é bom.

- Hmmm, sei não. Tu gosta?

- De dar o cu?! Demais! Só tenho o cuzinho pra dar, dou com gosto.

- E tu dá sem frescura ou é daqueles viados que só de encostar o dedo já pedem pra parar? – a pegada que ele deu na pica nesse momento foi criminosa, hedionda.

Só nesse instante eu me dei conta de que não estava apenas respondendo perguntas sinceras do meu cunhado, como também tava prestes a alimentar as taras e libidos do irmão do meu marido com meus relatos íntimos. E entre o hesitar e o ir adiante, escolhi a segunda opção e dei ao Mau Mau a resposta que ele tanto queria ouvir naquela noite tempestuosa de sábado.

- Eu dou bem dado. Deixo Daniel fazer meu cu de buceta sempre que ele sente fome. Fico de quatro, pisco o cuzinho na pica dele, deixo gozar dentro e gemo igual cachorra quando é enrabada na esquina. A única parte ruim é que sou acostumado a tomar no cu feito puta, mas teu irmão vive viajando e eu tenho que me contentar com o consolo que guardei na gaveta. Consolo não faz o que uma vara de verdade faz, concorda? Acabo ficando igual você, Maurício: doido pra foder. Preciso dar! Fico com as pregas piscando na cueca, mas não tem ninguém pra me comer. Pareço contigo, não pareço? Você cheio de fogo, doente pra esfolar uma buceta, tarado em sexo anal. Pena que...

Me-tra-lhei. Não parei pra tomar ar, mas também não falei com pressa e de maneira desenfreada, disse apenas o que precisava dizer. Quando terminei de falar, ele ficou me olhando sem dizer nada, não respirou e sequer piscou os olhos, apenas paralisou. Cunhadão custou a voltar a si, eu reparei o volume crescendo entre as pernas dele e acho que o próprio Maurício se deu conta do que estava prestes a acontecer caso ele não reagisse a tempo.

- Pena que o que? – ficou curioso.

- Pena que você não come viado, Mau Mau. Porque nós seríamos o encaixe perfeito numa noite solitária. Seria a junção da fome com a vontade de comer, você não acha?

Fui na cozinha buscar mais cerveja, voltei pra sala e nem assim ele respondeu minhas perguntas e falas. O grandão me deu aquela olhada atravessada, apertou a calabresa e tomou fôlego antes de abrir a boca.

- Ô, me respeita. Nunca comi macho, não.

- É que nem quando você diz que nunca tomou bomba, né? Olha lá, hein. Toma cuidado. Quem abusa de bomba fica com o piru pequeno, atrofia. Perde até o saco. – gastei.

- Porra, fala isso não. Fala isso não, porque eu mandei nude pra uma gostosa lá da academia e ela riu.

- AH NÃO! HAHAHA! Sério?! Puta merda! Você não vive zoando que é pauzudo, homem? Por que ela riu de você?

- Também não entendi. Sempre achei meu cacete grande, não sei qual foi a dela. Fiquei com essa porra na cabeça e tô neurótico até agora.

- Logo você, macho?

- Sei lá, Lima. Será que foi o ângulo da foto? Será que foi a foto que não ficou boa? – ele tirou o celular do bolso e virou mais e mais goles da cerva.

- Cadê? Mostra aí pra eu ver. – falei de brincadeira, nem eu me levei a sério.

Ele mexeu no telefone, virou o aparelho pra mim e eu quase engasguei com a cerveja quando vi a foto da piroca do cunhado na tela. Engasgar, aliás, é o termo ideal pra começar a descrever a jeba que o sacana do Maurício portava entre as pernas. Na imagem tava dura, torta pra direita, curvada e com o cabeçote solto do resto do corpo, resultando num caralhão grosso, cavernoso, branco e tomado por veias espessas. A glande era rosada e arroxeada perto das bordas, com a uretra super tubulosa na parte de baixo e totalmente destacada da pica, o que dava a impressão de ser muito mais larga do que já era.

- Fala com sinceridade. Tu é o cunhado viado, não precisa pegar leve. Meu pau é feio? É pequeno?

Não respondi. Mau Mau tinha, brincando, papo de 22, 23cm de jeba e 2Kg de saca de batatas dentro do calção. Na prática, significa que ele precisava de porte de armas pra andar com uma bazuca daquelas na cintura, porque duas mãos não eram suficientes pra agarrar o cano do fuzil inteiro. Qual é o boqueteiro guloso que não gagueja diante de uma escopeta calibrada dessas?

- V-Você quer a verdade, né?

- Verdade verdadeira, Lima. A safada da academia me ignorou, mas tu não tem motivo pra não mandar a real. Dá o papo. Minha pica é feia, é pequena, é o que?

- É enorme! Grossa, bonita, cabeçuda! O tipo de piroca que eu engoliria fácil se você não fosse irmão do meu marido. Você tem a rola perfeita, daquelas que eu sonho em engasgar, pena que não come viado.

Round um: FIGHT! Eu não tinha mais o que esconder e já tava além do brilho da cerveja. Estávamos sentados lado a lado no sofá, Maurício me olhou bem sério e resmungou. O clima mudou, a pressão se inverteu e eu logo soube que não ia ficar por isso, só pelo jeito carnívoro com o qual ele se patolou.

- Engoliria mesmo, mano? Tu acha que dá conta?

- Eu mamo piroca grossa há anos. Pode apostar comigo que-

Ele não quis esperar. Mau Mau arriou o short e exibiu o caralhão duro igual rocha na cueca, tortão pra cima, deitado na diagonal, estufado e pulsando. Sem deixar de me encarar, ele segurou o linguição, arregaçou até o talo e depois voltou com o prepúcio até à cabeça, meio que num movimento de espremer a pica. Seu gesto fez vazar melzinho transparente da ponta da piroca e eu percebi que, além de gostoso, tirado a machão e dotado, meu cunhado ainda por cima é babão. O pilantra extraiu a baba salgada no dedo, levou ao meu lábio e segurou meu queixo.

- Porra, tu é o viado mais lerdo que eu conheço. Na moral. – grunhiu.

- Vai se foder! Queria o que, que eu viesse de quatro e desse meu cu de bandeja na sua mão?

- Até que não é má ideia. – ele se afastou, atravessou a sala e parou perto da outra poltrona. – Tu falou que é cachorra, não falou? Vem de quatro, essa é a missão.

- Para de graça, Mau-

- XIU! – me mandou calar a boca. – Só obedece. Na hora de falar que é cadela vira-lata, tu enche a boca. Agora quer arregar? Esperava mais do viado que meu irmão come.

Meu corpo obedeceu antes mesmo de ele terminar de falar. Deixei de ser o cirurgião competente que sou e minha mente manifestou a índole que apenas uma verdadeira vagabunda, uma boa de uma biscate exala de si. Me transformei numa rampeira de rua, ajoelhei onde estava e fui engatinhando todo empinado até chegar nos pés do macho que tanto queria que fosse meu dono. Ele abriu a mão na minha nuca, me dominou com extrema facilidade e eu senti como se fôssemos feitos um por outro, pois não precisamos de manual de instruções pra saber como a putaria ia funcionar.

- Fala a verdade. Esse tempo todo você só ficou me provocando, não foi? Me testou pra ver se eu ia aguentar. Cê só queria me tirar do sério, Maurício. Todo esse tempo você queria que a iniciativa partisse de mim.

- Óbvio. É tu que dá a bunda, não eu.

- Eu sei, cara, mas você sempre disse que é hétero. Queria que eu fizesse o que, te algemasse e mamasse à força? Podia ter facilitado, então não reclama.

- Mas eu sou hétero. Nunca fiz porra nenhuma com homem, te falei.

- Entendi. E agora, tá pronto pra experimentar?

- Eu quero é meter, Lima. E já que só tem tu...

Ajoelhei, olhei no fundo dos olhos necessitados e a piroca envergou na direção do meu queixo, em pé pra chamar minha atenção. Quanto mais eu a olhava, mais a danada pulava, engrossava, aumentava de tamanho e se contorcia rumo ao umbigo do Maurício. Ele me chamou com a pica, eu avancei desesperado de fome e já comecei mamando na garganta profunda, pra dar ao cunhadão o gostinho de um bola gato feito por profissional.

- Quer mamar mesmo? De verdade? Então mama, vem. – prendeu a mão na minha nuca, escorou minha cabeça e socou rola na garganta com pressão, ele me engasgou de propósito.

- GLUUGH! – quase tossi com as ferroadas venenosas, mas quis fazer bonito, relaxei as amídalas e dei passagem pro ferrão grosso.

O talo obeso cravou nos meus lábios, as bolotas imensas rebocaram meu queixo, tomei sacada na mandíbula até sentir dormência e nada do Mau Mau aliviar a mão atrás da minha cabeça, pelo contrário, ele entrelaçou os dedos no meu cabelo curto, fez de alça e ganhou ainda mais controle e domínio sobre o boquete.

- SSSSS! Abre a boca, putinha!

- Tô tentando, mas tua pica é gro-

- AAARFFF! Abre mais, tu não é bicha?! Tem que engolir tudo, bezerro! Tá pensando que eu sou que nem o Daniel, Lima? Quero amorzinho não, quero é putaria! Tu não tá com fome de piru? – travou minhas orelhas, abraçou meu crânio e escondeu a pilastra inteira na minha goela, só ficaram os bagos pendurados pra fora da minha boca.

- GGGHHRRRR! – engasguei pra valer, babei a porra toda, senti meus beiços arregaçarem na circunferência cavalar da pica do cunhadão, mas o que me pegou mesmo foram as caras e bocas de prazer e de selvageria que ele fez, toda hora arregalando os olhos, gemendo e fazendo biquinho enquanto brincava de trucidar minha garganta.

Suei à beça por conta do esforço físico, Maurício se empolgou em foder minha fuça e só parava pra dar com a trolha no meu rosto, me enchendo de babão e me lambuzando. Ele se exaltou no sexo oral, me colocou sentado no chão da sala e encostado no sofá, depois apoiou minha cabeça pra trás, no acento da poltrona, e foi nessa posição que encontrou o ângulo perfeito pra bombardear minha goela sem pena.

- GGGRRR! Sustenta, Lima! Peida não, continua mamando! FFFFF!

- Com prazer, macho. Gosta de uma boa mamada? – segurei no caralho, ensaiei uma punheta e o puto repreendeu.

- Xiu, fala muito não. Única coisa que eu quero de tu é prestação de serviço, fica de conversinha não. E tira a mão, boquete bom é sem mão. – tirou minha mão da trave. – O único que usa mão aqui sou eu.

- Ótimo. Então me põe pra mamar até o talo de novo, vai.

Mau Mau largou o peso da mão atrás da minha cabeça novamente, afundou minha cara no mastro e lá fui eu engasgar nos 23cm de giromba do irmão do meu marido. A chupada foi tão perfeita, tão bem encaixada e profunda, que meu nariz tomou pontadas do púbis dele, o cheiro da pentelhada entupiu minhas narinas e eu tive um deleite sinestésico com os sentidos supersaturados de testosterona.

- OOORGH, SSSSS! Vou te enganar não, até que tu mama gostosinho! Mama que nem puta, ó, preciso nem mandar! Daniel tem uma vagabunda dentro de casa, hein. Hehehehe! E ainda engole pica de graça, que maravilha. – e dá-lhe a mão sempre posicionada atrás do meu crânio, bem típico de macho alfa dominador, mandão, vicioso.

- GLUGH, GLUGH, GLUGH! – respondi engasgando, engasgando e engasgando de novo, sem parar.

A pressão do quadril cavalgando no meu rosto fez as molas do sofá rangerem e o ruído do RENK, RENK, RENK casou com os movimentos de empurrada do cunhadão, dando a impressão de que eram as molas da cintura dele que estavam produzindo barulho. Até que, num movimento rápido e sorrateiro, o bonitão despregou a marreta do fundo da minha goela, largou o cuspidão gordo na minha boca, deu um tapa na minha cara e voltou a torar na garganta em alta velocidade, com extrema pressão.

Continuação no Privacy.

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Comentários

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NÃO CURTO TRAIÇÃO, AIND MAIS ENTRE CUNHADOS. MAS VAMOS VER ATÉ ONDE TUDO ISSO VAI DAR. CONTINUE...

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