Amor de Mãe 18

Um conto erótico de Anderline
Categoria: Heterossexual
Contém 2685 palavras
Data: 14/05/2025 09:06:55
Última revisão: 14/05/2025 09:11:55

O dia seguinte amanheceu com uma energia renovada na casa. Após o café da manhã, que ainda carregava o calor residual da noite anterior, Safira anunciou, com um sorriso tímido, que Rafa a havia convidado para um encontro à tarde. A ideia de explorar seus sentimentos por ele parecia ter aliviado um peso de seus ombros, e Helena e eu trocamos um olhar de aprovação, felizes por vê-la dar esse passo corajoso. Fui trabalhar.

A tarde chegou com um calor suave, o sol iluminando as ruas do condomínio enquanto Safira saiu para seu encontro eu e Helena dirigíamos para a visita à casa dos nossos sonhos. Helena estava radiante, com um visual que parecia tirado de uma caloura de faculdade: um vestido leve e floral que abraçava suas curvas, o decote sutil destacando o colo bronzeado, e sandálias de salto baixo que alongavam suas pernas. Seus cabelos castanhos caíam em ondas soltas, presos por uma presilha delicada, e os óculos de sol empoleirados na cabeça davam um ar jovial. Ela ria, a mão repousando na minha coxa enquanto dirigia, os olhos brilhando com uma excitação quase infantil. “Cauã, imagina a gente nessa nova casa, onde os vizinhos não conhecem nosso passado, pensando que somos somente um casal e mais nada… nós acordando juntos, tomando café na varanda,” disse, a voz cheia de desejo e promessa. É tudo que mais quero linda, eu disse.

Chegamos ao condomínio, e a corretora, uma mulher elegante de meia-idade, nos recebeu com um sorriso caloroso. Ela nos olhou, claramente impressionada, e disse: “Nossa, que jovem casal encantador! Vocês parecem tão apaixonados. O que fazem da vida?” Eu sorri, mantendo a mão na cintura de Helena, sentindo o calor do seu corpo. “Eu administro uma empresa aqui perto, e ela… bem, ela é o coração de tudo,” respondi, com um tom que fez Helena rir baixinho, apertando minha mão com cumplicidade.

A visita foi uma mistura de empolgação e insinuações quentes. A casa era perfeita: uma sala ampla com janelas que deixavam o sol entrar, uma cozinha moderna com uma ilha central onde eu já imaginava Helena cozinhando enquanto eu a abraçava por trás, e uma suíte principal com uma varanda que dava para o jardim. Enquanto a corretora explicava os detalhes, Helena e eu trocávamos olhares carregados. “Essa piscina seria perfeita pra gente brincar à noite, né, amor?” sussurrou ela, os dedos roçando meu braço, a voz carregada de segundas intenções. “Com certeza… te agarraria na água até você gritar,” retruquei baixo, fazendo-a morder o lábio. A corretora, alheia, continuava falando sobre o sistema de aquecimento, enquanto nós imaginávamos uma vida como marido e mulher, livres do peso do passado.

No quarto principal, Helena se inclinou contra a parede, o vestido subindo ligeiramente na coxa. “Imagina essa cama… nós dois, sem roupas, só o som da nossa respiração,” provocou, e eu me aproximei, sussurrando no seu ouvido: “Te comia contra essa parede até marcar o gesso.” Ela riu, um som sensual, e a corretora, percebendo nossa distração, apenas sorriu, dizendo: “Vou deixar vocês imaginarem o espaço.” Saímos da casa com a promessa de fazer uma oferta, os corações acelerados pela visão de um futuro juntos.

Helena me deixou na empresa, onde voltei ao trabalho com a cabeça ainda na casa. Mas o clima mudou quando meu celular tocou. Era meu pai, sua voz rouca e hesitante do outro lado da linha. “Cauã, preciso conversar com vocês. É importante. Depois da separação, das brigas e da medida protetiva que Helena conseguiu contra ele por causa das agressões, não tínhamos mais contato, por isso disse que precisava conversar com minha mãe e que depois daria a resposta.

O resto do dia passou em uma mistura de ansiedade e expectativa.

Quando cheguei em casa, contei a Helena sobre a ligação do meu pai e a reação foi imediata. Helena cruzou os braços, o rosto endurecido. “Cauã, depois de tudo que o Ricardo fez? As brigas, as agressões… por que agora?”

Eu não sei, mas ele disse que era importante eu falei. Eu preciso pensar Cauã, depois a gente conversa junto com Safira para saber a opinião dela também, vem me ajudar preparar algo pra gente comer.

Safira voltou do encontro, seus olhos faiscavam com uma mistura de excitação e desejo cru. Nós três nos reunimos na sala, o ambiente aconchegante com a luz suave das lâmpadas e o som baixo de uma música instrumental ao fundo. Ela se sentou no sofá, seu vestido curto brilhava sob a luz, e começou a contar, hesitante no início, mas logo deixando transparecer uma confiança sensual.

“Vocês não vão acreditar no que rolou hoje!” começou Safira, a voz carregada de um tom provocador enquanto cruzava as pernas, exibindo a fenda do vestido. “O Rafa me pegou no shopping à tarde, e a tensão já tava no ar. A gente tomou um sorvete de chocolate, mas ele mal tirava os olhos das minhas pernas. Disse que já sabia que eu sou trans e que isso só aumentava o tesão dele por mim. Aí, ele me levou pra casa dele e a gente nem chegou a sentar direito no sofá antes de se agarrar.”

Helena inclinou-se, os olhos brilhando de curiosidade, incentivando-a a continuar. “Nossa, Safira, que fogo! Conta mais, como foi?”

Safira deu um sorriso malicioso, inclinando-se para frente, o decote do vestido quase revelando demais. Não me julguem. “Ele me puxou pra perto, me beijou com uma fome que me deixou louca, e me levantou no colo. Me levou pro quarto, jogou-me na cama com lençóis pretos, e arrancou meu vestido com urgência. As mãos dele apertaram meus seios, chupando os mamilos até eu gemer alto, implorando por mais. Aí ele me virou de costas e começou a lamber meu buraquinho, a língua dele explorando com uma pressão que me fez gritar. Gozei só com isso, tremendo toda, e ele riu, dizendo que eu era um vício.”

Eu assenti, impressionado, mantendo um tom de apoio. “Caramba, mana, ele te pegou de jeito!

Ela lambeu os lábios, os olhos brilhando com a lembrança. Sim, depois “ele se despiu, e o pau dele estava duro como pedra, me encarando como se quisesse me quebrar. Me colocou de bruços, esfregou lubrificante e me comeu devagar, me deixando sentir cada centímetro. Logo começou a me foder com força, segurando meus quadris, e eu gemia alto, sentindo ele me encher. Ele batia com vontade, dizendo ‘Safira, você é tão apertada’, e eu gozei de novo, o prazer explodindo enquanto ele acelerava. Por fim, ele gozou dentro de mim, com um grunhido rouco, me deixando toda marcada. A gente caiu na cama suados, e eu ainda sentia ele pulsando ali.”

O silêncio na sala era elétrico, e a tensão sexual era palpável, especialmente vindo de Helena. Seus olhos estavam semicerrados, as bochechas coradas, e ela apertava as coxas disfarçadamente. Eu sabia o que ela queria. Safira, alheia ao clima, sorriu satisfeita. “Acho que ele me quer de verdade, sabe?”

Helena se levantou de repente, a voz trêmula de desejo. “Safira, que história quente, querida… vou subir um pouco, arrumar umas coisas. Cauã, vem me ajudar?” Seu tom era uma ordem disfarçada, e eu assenti, sentindo o sangue pulsar.

Subimos as escadas em silêncio, mas assim que a porta do quarto se fechou, Helena me agarrou, os lábios colidindo com os meus em um beijo faminto. “Meu Deus, Cauã… aquela história da Safira me deixou ensopada de tesão,” sussurrou contra minha boca, rasgando minha camisa enquanto me jogava na cama. “Quero você me fodendo igual o Rafa comeu ela, me faça gritar até perder a voz.”

Eu gemi, a excitação dela me incendiando. Tirei a blusa de seda preta que ela usava, expondo seu corpo nu por baixo, e a joguei na cama com força. “Vou te foder até você não aguentar mais, Helena,” rosnei, descendo a boca para seus seios, chupando os mamilos com uma voracidade selvagem enquanto ela arqueava as costas, gemendo alto. Minhas mãos abriram suas coxas, e mergulhei com a língua, lambendo sua buceta encharcada, chupando o clitóris com força até ela agarrar meus cabelos, gritando meu nome.

“Porra, Cauã, me come… agora, por favor!” implorou, a voz rouca, e eu me posicionei, penetrando-a com uma estocada profunda e brutal. Comecei a me mover com uma intensidade feroz, cada estocada arrancando gemidos altos que ecoavam, o som dos nossos corpos colidindo como um tambor. Ela me puxou para um beijo selvagem, as unhas cravando nas minhas costas, e a virei, colocando-a por cima. Helena cavalgou com uma ferocidade descontrolada, os seios balançando, os gemidos virando gritos enquanto eu esfregava seu clitóris, levando-a ao orgasmo.

“Tô gozando, Cauã, caralho!” gritou, o corpo convulsionando, a buceta apertando meu pau em espasmos quentes. Virei-a de quatro, a visão de sua bunda perfeita me enlouquecendo, e a penetrei novamente com força, segurando seus quadris enquanto batia contra ela. “Grita pra mim, Helena,” exigi, e ela obedeceu, gritando meu nome enquanto eu esfregava seu clitóris, levando-a a outro clímax. O prazer dela me empurrou ao limite, e com mais algumas estocadas brutais, gozei dentro dela, os jatos quentes explodindo enquanto ela tremia, os gemidos misturando-se aos meus.

Caímos na cama, suados e ofegantes, os corpos entrelaçados, o quarto preenchido pelo cheiro intenso de sexo. Helena se aninhou contra meu peito, rindo baixinho, a respiração irregular. “Você me destruiu, Cauã… foi insano,” sussurrou, beijando meu pescoço, enquanto o silêncio da casa envolvia nosso êxtase compartilhado.

De repente, Helena arregalou os olhos, batendo a mão na testa com um suspiro exasperado. “Meu Deus, Cauã! Esqueci a lasanha no forno!” exclamou, a voz misturando alarme e um toque de riso nervoso. Sem perder tempo, ela se levantou, ajeitando o mesmo vestido que estava usando a tarde, e desceu as escadas correndo. Eu a segui, o coração ainda acelerado pela intensidade do momento anterior, mas agora com um sorriso divertido nos lábios.

Na cozinha, o aroma da lasanha — um misto de molho de tomate, queijo derretido e um leve toque de queimado nas bordas — enchia o ambiente. Helena abriu o forno com um pano na mão, soltando um “ufa!” ao ver que o dano era mínimo. “Ainda dá pra salvar,” murmurou, colocando a travessa fumegante sobre o balcão. Eu me aproximei, pegando pratos e talheres no armário, enquanto o som dos utensílios batendo contra a madeira quebrava o silêncio. “Vamos preparar a mesa rapidinho, antes que Safira desça faminta,” eu disse lançando um olhar cúmplice para Helena, que assentiu com um sorriso suave, os olhos ainda brilhando com o calor compartilhado entre nós.

Enquanto arrumávamos a mesa na sala de jantar, o som de passos leves desceu as escadas. Safira apareceu, o vestido da tarde destacando suas curvas, mas o semblante tenso traía a tranquilidade que o look tentava sugerir. Ela segurava o celular com força, os dedos crispados, e parecia estar acabando uma ligação. Desligou o aparelho com um suspiro pesado e se sentou à mesa, os olhos baixos. “Era a Júlia,” anunciou, a voz carregada de incerteza, enquanto pegava um pedaço de lasanha com movimentos mecânicos.

Eu e Helena trocamos um olhar rápido, e sentamos ao lado dela. “O que ela queria?” perguntou Helena, a voz suave, mas com um tom de proteção maternal. Safira cutucou a comida com o garfo, hesitando antes de responder. “Ela ligou pedindo desculpas pelo que fez ontem no shopping. Disse que se arrepende de ter me humilhado na frente do Rafa e quer reconciliar. Mas… eu tô confusa. Depois de hoje com o Rafa, não sei o que sentir.”

Helena estendeu a mão, cobrindo a de Safira com um gesto carinhoso. “Filha, isso é muita coisa pra processar de uma vez. A Júlia te machucou, e o Rafa te deu algo que você precisava sentir. É normal estar confusa. Mas me diz, o que você quer? Perdoar ela ou seguir em frente?” Sua voz era um convite para reflexão, enquanto cortava um pedaço da lasanha, o vapor subindo entre elas.

Safira mordeu o lábio, pensativa. “Quero acreditar que ela mudou, mas depois de hoje… sinto que o Rafa me entende de verdade. Ainda assim, a Júlia foi minha amiga e namorada por tanto tempo. Não sei se consigo deixar isso pra trás assim.” Ela olhou pra mim buscando apoio. “E você, o que acha?”

Eu tomei um gole d’água, ponderando. “Olha, mana, a Júlia te humilhou publicamente, e isso dói. Mas se ela tá pedindo desculpas, talvez valha a pena ouvir. Só não se force a perdoar se não estiver pronta. Quanto ao Rafa, parece que ele te valoriza de verdade. Talvez você deva dar uma chance pra ele, mas com calma. E… você falou sobre o Rafa pra Júlia?”

Safira negou com a cabeça, surpresa pela pergunta. “Não, não falei nada. Por quê?” Então eu disse: “por que não liga pra ela agora? Seja honesta. Conta o que sentiu com o Rafa, o que ela fez te machucou, e veja como ela reage. Se ela te perdoa de verdade, vai te apoiar. Se não, você vai saber onde pisa.”

Helena assentiu, aprovando. “É uma boa ideia, querida. A honestidade vai te dar clareza. Liga pra ela agora, estamos aqui com você.” Safira hesitou, mas pegou o celular, discando com dedos trêmulos. O silêncio na sala foi preenchido pelo som da ligação, até a voz de Júlia ecoar pelo viva-voz.

“Oi, Safira… obrigada por me ligar,” começou Júlia, o tom hesitante. Safira respirou fundo. “Oi, Júlia. Eu… pensei no que você disse. Desculpas são importantes, mas o que você fez ontem doeu muito. E hoje… eu tava com o Rafa, e ele me fez sentir aceita, algo que você não fez. Quero ser honesta: eu gosto dele, e não sei se consigo esquecer o que você falou no shopping.”

Houve uma pausa do outro lado, e então Júlia respondeu, a voz mais suave. “Safira, eu fui uma idiota. Sinto muito, de verdade. Não devia ter te humilhado. Se você perdoa, eu te perdoo também. Quero consertar isso. E… se o Rafa te faz feliz, fico feliz por você.”

Safira olhou para Helena e Cauã, um sorriso tímido surgindo. “Tá bem, Júlia. Vamos tentar de novo, devagar. Obrigada.” Desligou, aliviada. “Ela me perdoou, e eu a perdoo. Acho que podemos reconstruir algo.”

“Que bom, filha,” disse Helena, apertando sua mão. “É um começo. Mas vá no seu tempo.” “Exato, mana, eu disse, agora, vamos comer essa lasanha antes que esfrie?”

O jantar seguiu com conversas leves, mas a tensão retornou quando falei sobre a ligação de meu pai, Helena cruzou os braços, o rosto endurecendo. “Cauã, eu já te disse o que penso sobre isso”

Safira parou de comer, os olhos arregalados. “O pai? Ele quer voltar depois de tanto tempo?” perguntou, a voz tremendo. Sim, eu disse, não sei o motivo, mas ele insiste. A mãe não aceitou ainda, mas acho que deveríamos ouvir.”

Helena suspirou, frustrada. “Ele me machucou, Cauã. E a Safira… ele nem sabe quem ela é agora. Quando foi embora, ela era Ícaro. Como ele vai reagir vendo-a como Safira?” Sua voz carregava medo e proteção.

Safira baixou o garfo, os dedos apertando a borda da mesa. “Tenho medo, Cauã. E se ele me rejeitar? Se não aceitar minha transição? Eu era só um garoto na cabeça dele… agora sou quem sou.” Seus olhos brilhavam com lágrimas contidas.

Estendi minha mão, segurando a dela. “Mana, eu entendo. Mas se ele quer conversar, talvez tenha mudado. Não digo que confio, mas ouvir não custa. Mãe, o que acha da gente marcar um jantar amanhã? Ver o que ele tem a dizer?”

Helena hesitou, os olhos fixos em Safira. “Só se for por vocês. Mas estou com um pé atrás. Safira, você topa?” perguntou, a voz suave. Safira respirou fundo, assentindo lentamente. “Tá bem… mas só se vocês estiverem comigo.”

“Então tá decidido,” eu disse aliviado. “Amanhã à noite, ele vem jantar aqui. Vamos enfrentá-lo juntos.” Helena e Safira trocaram um olhar, uma mistura de apreensão e determinação, enquanto o peso da decisão pairava sobre a mesa, entre os restos da lasanha e o calor da família unida.

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Comentários

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Enfim, acabei voltando. Você continua escrevendo bem. Achei interessante as alternativas que você encontrou. Pra dizer a verdade sua Helena me fascina. Acho que nessa escalada de tesão, ela merece um anal...

Só uma esperança. 😉

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