Desejos Proibidos - Capítulo 16 - Fogo que não apaga

Um conto erótico de Mariana
Categoria: Heterossexual
Contém 3254 palavras
Data: 02/05/2025 14:03:53

Acordei com o ventilador jogando um ar morno que não refrescava nada. Gabriel estava apagado, o peito subindo devagar, o braço jogado sobre o travesseiro. Grazi, do outro lado, dormia com o cabelo espalhado, o cropped torto deixando a barriga mais ainda à mostra. A noite passada tava cravada na minha cabeça — o jogo de cartas, o baseado, o as chupadas no pescoço, e eu chupando ele. Porra, a ressaca moral bateu, eu tinha ido longe demais. Meu coração pesava, e eu precisava falar com eles antes que a culpa me engolisse.

Sentei na cama, o colchão rangendo baixo, e toquei o ombro do Gabriel. Ele resmungou, abriu os olhos, a barba rala bagunçada.

— Que foi, Mari? Tô morto — murmurou, a voz rouca, coçando o rosto.

— Preciso conversar. Sobre ontem. É sério — disse tentando ser direta, mas minha voz estava saindo mais trêmula do que eu queria.

Grazi acordou, esfregando os olhos, e se sentou, o cabelo caindo no ombro. Respirei fundo, o ar quente enchendo o peito, e deixei sair.

— Gente, eu amo vocês, amo o Biel de um jeito que não explico. Mas tem um fogo em mim, uma coisa que não controlo. Eu não quero magoar vocês. Quando eu fico com alguém, tipo o Léo, é como se eu esquecesse tudo. Eu não me arrependo que fiz ontem, mas acho que fiz merda. A gente nem conversou sobre. Me perdoem.

Gabriel ficou quieto, a mandíbula travada, o olhar duro como pedra. Ele passou a mão no cabelo, suspirando pesado, e falou, a voz cortante:

— Amor, tu chupou o Léo na minha frente. Você acha que eu vou ficar de boa vendo minha namorada com meu primo? Tô tentando entender, mas, caralho, doeu.

Engoli em seco, a culpa me esmagando como uma pedra no peito. Meus olhos marejaram, mas segurei as lágrimas, a voz saindo baixa.

— Eu sei, Biel, sei que é foda. Confesso que não pensei em você na hora, só no tesão. Mas te amo, juro. Não quero te perder, nem perder a Grazi. Vocês mexem comigo.

Grazi esticou a mão, apertando meu braço, o toque quente e firme.

— Mari, a gente te entende. Mas você tem que ser honesta com você mesma, não deixar rolar assim. Somos um time, né? — A voz dela era calma, mas tinha um peso de quem já sentiu ciúme.

Gabriel bufou, olhando pro teto, como se lutasse com ele mesmo. Aí me olhou, o tom mais suave, mas ainda carregado.

— Tô puto, Mari, não vou mentir. Mas… porra, eu também não sou santo. Ontem, vendo tu com o Léo, eu senti tesão, mesmo me sentindo um merda. E tem mais: eu confesso que estava pensando na Larissa desde a cachoeira, caralho. Eu não resisti também. Já pensei nela antes, já imaginei coisas, e ela começou a fazer aquelas paradas sem nem conversar comigo. Então, acho que a gente fez merda igual, eu te perdoo se você me perdoar. Mas vamos prometer aqui que vamos conversar mais entre a gente antes de qualquer coisa.

— Prometo — sussurrei, o alívio subindo como uma onda. Puxei ele pra um abraço, o cheiro de suor e perfume dele me acalmando.

Grazi se juntou, o corpo quente contra o meu, e riu baixo, quebrando o clima pesado.

— Bom, já que é para confessar… Ontem eu tava com muito tesão vendo vocês dois. Mas senti um pouco de ciúmes também. Eu sei que é errado eu me envolver com vocês. Mas eu estava pegando fogo. Mas a vontade não era entrar fazendo nada Léo ou a Larissa. Eu queria fazer eles sumirem para falar a verdade. Eles são gatos, mas não rola. Não tenho a conexão que tenho com vocês.

— Sério? — perguntei, um sorriso escapando.

— Sério. Eu tava louca vendo tu gemendo, Mari, e tu, Biel, com aquele olhar de quem ia explodir. Mas os primos? Não me pegam — ela disse, rindo, a voz leve.

Gabriel riu, o rosto relaxando pela primeira vez.

— Maninha, tu é foda. Tô mais tranquilo sabendo disso.

Aí ele ficou sério, coçando a nuca.

— Por falar em coisa estranha… Preciso contar uma coisa pra vocês.

— Ontem eu ouvi um barulho antes de dormir e acabei acordando e conversei com a tia Sônia na cozinha, ela estava acordada. Ela disse umas paradas, como se soubesse de nós três e incentivasse, mas também como se tivesse um segredo dela. Falou que “já passou por isso que estamos passando”. Que porra é essa?

Ficamos em silêncio, o zumbido do ventilador enchendo o quarto. Pensei na Sônia, no jeito que ela olhou para a gente na festa, no cheiro de café naquela madrugada. As coisas que Gabriel escondia de mim, é por isso que ele estava estranho durante o dia.

— Será que ela… já teve um rolo assim? Com quem? — perguntei, franzindo a testa.

— Talvez com a minha mãe — Gabriel murmurou, o tom carregado. — Elas estavam falando de adolescência uma hora que ouvi elas, como se fossem mais que amigas.

Grazi balançou a cabeça, confusa.

— Mano, isso é pesado. Mas se elas não falaram nada sobre, quem somos nós pra julgar? Mas se ela aprova, é bom, né? Só que… e se alguém mais souber?

— Melhor a gente segurar a onda — falei, decidida. — Vamos manter só entre nós três, nada de Léo, Larissa, ninguém. Vamos evitar desconfiança para continuar o que temos entre nós.

— Combinado — Gabriel disse, apertando minha mão, o toque firme.

— Tô dentro — Grazi completou, sorrindo, os dentes brilhando na luz do sol.

Nos abraçamos, o calor dos corpos misturado, e senti um alívio foda, como se a gente tivesse selado um pacto.

***

Os pais de Gabriel saíram pra comprar mais cerveja — tínhamos secado tudo. Aproveitamos e pulamos na piscina, a água gelada batendo na pele, o som do pagode ecoando baixo nas caixas de som. Eu estava de biquíni, rindo com a Grazi, jogando água nela, mas aí vi o Léo sem camisa, o corpo brilhando de suor, ele mergulhava e ria com aquele jeito zoeiro, puxando a Larissa pra brincar. Meu corpo pegou fogo, um desejo quente subindo pelas coxas, o coração disparando. Porra, ele era gostoso, aquele sorriso sacana me matava. Mas eu tinha prometido. Respirei fundo, nadei pro canto, focando na Grazi, que zoava o Gabriel por quase cair da boia.

— Tá parecendo um turista perdido, Biel! — ela gritou, rindo, a água escorrendo pelo pescoço.

— Cala a boca, que você não sabe nem boiar direito — ele retrucou, jogando água nela.

Eu ria, mas meu olho pegou a Larissa. Ela tava grudada no Gabriel, rindo alto demais, a mão no ombro dele, o biquíni marcando cada curva. Ela queria aprontar, eu estava sentindo, um sexto sentido feminino, sabe? Quando ele saiu da piscina, dizendo que ia ao banheiro, ela foi atrás, o quadril rebolando, descarada. Meu sangue ferveu.

Não aguentei e me levantei.

— Já volto — murmurei pra Grazi, saindo da água, o biquíni pingando no chão.

Cheguei no corredor a tempo de ver a Larissa encostando o Gabriel na parede tentando beijar ele, a mão no peito dele.

— Que tal a gente se divertir, Biel? Só um pouquinho — ela disse, a voz melosa, os dedos descendo pro cinto dele.

— Que porra é essa, Larissa? — soltei, a voz saindo alta, as mãos fechadas quase indo pra cima dela, o coração batendo na garganta.

Ela virou pra mim, o sorriso de quem não tá nem aí, o cabelo molhado grudado no ombro.

— Calma, Mari, só tava brincando. Ele é todo teu, né? — O tom dela era puro deboche, mas ela recuou, levantando as mãos.

Gabriel me olhou, o rosto vermelho, metade alívio, metade culpa.

— Eu não ia fazer nada, amor. Juro. Ela me pegou desprevenido. — ele disse, a voz baixa, vindo pra mim.

Peguei a mão dele, eu confiava nele, o alívio tomou conta de mim instantaneamente.

— Sei que não. Mas ela não vai parar. Ela está estranha. Vamos voltar — falei, puxando ele pro quintal, o chão quente sob os pés.

A Larissa voltou pra piscina de cabeça baixa, meio chateada, mas nem liguei pra ela. Léo gritava algo da piscina zoando ela.

O dia passou tranquilo, logo chegou a hora de irmos embora, mais nada de emocionante aconteceu.

A gente de volta foi tranquila. Apesar das novidades em nossas vidas - eu, Gabriel e Grazi voltamos no carro com o mesmo clima que chegamos. Acabamos pegando um pouco de trânsito, mas o clima estava tão leve entre a gente que nem reparei. Ele me deixou e casa e foi embora bocejando.

***

Dias, semanas, meses foram se passando, a gente se via pelos corredores da faculdade e alguns finais de semana. Nenhuma novidade, parece que tudo que a gente viveu no sítio não passou de um delírio coletivo.

Diversas transas aconteceram no quarto de Gabriel durante os finais de semana. Algumas vezes Grazi escapava do quarto dela de madrugada e passava a noite conosco, mas a maioria era somente entre eu e ele. Depois daquela discussão no sítio que vimos Sônia falando com Ricardo, os pais de Gabriel nunca mais foram até lá.

Gabriel e Grazi me juraram que não fizeram nada sozinhos, eu acreditava neles, apesar de que provavelmente iria gozar só de ler uma mensagem de Gabriel me avisando que não resistiu e invadiu o banheiro da irmã enquanto ela estava tomando banho e encheu ela de porra.

As coisas fluiam naturalmente que eu estava até estranho minha vida estar muito calma, mas tudo mudou quando um dia na faculdade, era um dia qualquer, só algumas aulas chatas como sempre, aqueles corredores lotados como todo intervalo, o cheiro de café da cantina no ar misturado com os lanches que lá eram feitos e o barulho de milhares de conversas paralelas ao mesmo tempo. Gabriel me encontrou como sempre fazia, a mochila pendurada, os olhos cansados, mas com um brilho foda, ele parecia que queria me contar alguma coisa. Conversamos algumas banalidades enquanto comiamos algum salgado, até que ele fala algo que me surpreende.

— Ah, gatinha.. Tá foda! Morar com meus pais, correr pra faculdade todo dia e ir pro estágio de manhã, tudo isso está me cansando. Tava pensando em me mudar. Conversei com meu pai disse que ajuda com o aluguel por um tempo. Tá afim de dividir comigo? Falei com meus pais e eles aprovaram a idéia para que eu não more sozinho, eles tem medo que eu coloque fogo em tudo. — Ele falou rápido, mas rindo, o sorriso torto dele me derrubava.

Meu coração disparou, o ar preso na garganta. Eu esperava tudo, menos isso. Morar com ele? Era um sonho, mas pensei nos meus avós, na casinha deles, deixar eles sozinhos.

— E meus avós? Não posso deixar eles sozinhos — murmurei, o peito apertado.

Ele pegou minha mão, o toque quente, os dedos firmes.

— Eles podem visitar, ou a gente vai lá toda semana. Não é para te afastar deles. Sei que é cedo, mas acho que seria foda ter um canto só nosso, sabe? Mas sem pressão.

Meus olhos marejaram, o sorriso crescendo. Ele estava falando sério, planejando um futuro comigo. Eu que por muito tempo achei que não teria um futuro, estava esperançosa.

— Sim, Biel, eu quero. Vamos morar juntos, eu só preciso avisar meus avós antes, mas eles não vão me impedir, eu sei — disse, a voz embargada, jogando os braços no pescoço dele.

Ele me abraçou forte, o peito quente contra o meu, e a gente riu, no meio do corredor, como dois idiotas apaixonados. Tava decidido.

A mudança foi correria. Os pais do Gabriel pagaram os primeiros meses do aluguel, nos dando um alivio danado, e meus avós apareceram com uma geladeira velha que roncava e um fogão meio torto, mas eu achava tudo incrível.

O apê era na verdade uma kitnet minúscula: sala com cozinha grudada, um quartinho onde a cama de casal mal cabia. Pra Gabriel, que cresceu com casa grande, era apertado, ele sempre reclamava da falta de espaço enquanto descarregávamos algumas coisas. Para mim, era perfeito. Eu andava pelos cômodos, tocando as paredes descascadas, o coração explodindo de alegria. Era meu, era nosso.

***

No dia da mudança, onde trouxemos o resto das coisas que faltava. Biel pagou uma pizza para todos, com o salário do estágio, deixando os pais orgulhosos. Logo os pais dele e meus avós foram embora. O apê tava silencioso, a luz fraca da lâmpada deixando tudo meio dourado. Gabriel estava largado no sofá velho, a camiseta suada marcando o peito, o cabelo bagunçado. Olhei pra ele, o tesão subindo quente, a buceta já molhada só de pensar.

— Vamos estrear o apê, amor? — perguntei, a voz rouca, subindo no colo dele, as coxas abertas, esfregando de leve.

— Caralho minha diabinha, tu não perde um segundo, né? — ele riu, as mãos na minha cintura, me puxando pra um beijo.

A língua dele invadiu minha boca, o gosto de cerveja e tesão me deixando louca. O beijo era urgente e meio desastrado com nossos dentes se batendo, as mãos dele arrancando meu sutiã, a minha blusa voando pro chão em um instante, ele era bruto as vezes. Ele chupou meu peito com vontade, a língua rodando no bico, me fazendo gemer alto.

— Caralho, Biel, chupa gostoso, vai meu tesão... — sussurrei, as unhas cravadas no ombro dele.

Ele levantou do sofá comigo ainda no colo dele e jogou na pia da cozinha, o granito frio contra minha bunda. Ele arrancou sua camiseta e arremessou sem direção, o peito suado brilhando, e ele abriu meu short fazendo o mesmo com ele, minha calcinha já encharcada, ele só a puxou para o lado e começou a lamber minha buceta com vontade, a língua quente e rápida, chupando o clitóris até minhas pernas tremerem, me dava leve choques.

— Isso, amor, não para — gemi, puxando o cabelo dele, os quadris se mexendo contra a boca, trazendo ele cada vez mais para perto de mim.

Ele se levantou, a bermuda caindo, o pau duro apontando pra mim. Meteu de uma vez, de forma bruta, me preenchendo, senti a cabeça do seu pau batendo no meu útero, como aquilo era bom, o som molhado ecoando no apê vazio. Os vizinhos deviam estar escutando, mas nem liguei. Cada estocada era forte, o ritmo acelerando, meus gemidos enchendo o ar. Gozei rápido, o corpo convulsionando, as unhas cravando nas costas dele.

— Porra, Mari, tu é foda — ele grunhiu, metendo ainda mais rápido, o suor escorrendo pela testa.

— Mete, Biel, me fode caralho, me fode inteira.. — respondi, a voz tremendo, ainda nas nuvens do orgasmo, mas sentindo cada vez mais tesão.

Ele me carregou no colo novamente e seu pau se desencaixou, mas logo ele foi em direção ao quarto e me jogou na cama de forma bruta, o colchão barato rangendo. Logo fiquei de quatro, empinando a bunda.

— Agora vem.. Me come e imagina eu chupando sua irmãzinha enquanto você me fode, vai... Minha língua na buceta dela, enquanto tu me come — sussurrei, olhando por cima do ombro, a voz safada, provocando ele, mas também me excitando.

Ele gemeu alto, o pau endurecendo mais, como se fosse explodir. Senti ele empurrando fundo, acertando novamente meu útero, como ia fundo, cada estocada mais forte me empurrava para frente e batia a cama na parede.

— Caralho, tu falando isso… porra — ele disse, a voz rouca, as mãos apertando minha bunda.

Sem aviso ele lambeu o dedo, deslizando devagar pro meu cuzinho, enfiando com cuidado. Senti minhas preguinhas cederem. O prazer explodiu, um arrepio subiu pela espinha, meu corpo todo começou a tremer.

— Porra, Biel, que delícia, mete mais, mais fundo... — gemi, empinando mais, querendo tudo.

— Tá gostando, safada? — ele perguntou, a voz cheia de tesão, mexendo o dedo devagar enquanto me batia com a outra mão.

— Caralho, amor, enfia mais, vai — pedi, a voz rouca, o prazer me dominando.

Ele obedeceu, mas obedeceu enfiando outro dedo, o movimento lento e firme, enquanto metia na minha buceta. Aquilo me levou a loucura, nossa, isso é bom pra caralho. Eu nunca havia feito sexo anal, ele nunca pediu meu cu, mas… porra, talvez ele mereça. Quem sabe no aniversário dele? Não tenho grana pra comprar nada foda, mas isso ele vai pirar, eu tenho certeza. O pensamento me incendiou, o tesão me dobrando.

— Isso, amor, pensa na minha cunhadinha gemendo na minha boca, tu metendo em mim, metendo em nós duas... — continuei, minha buceta apertando ele, os seus dedos entrando e saindo do meu cuzinho me levavam ao céu, ou ao inferno, não sei ao certo.

Ele metia como louco, o som da pele batendo enchendo o quarto. Essas horas os vizinhos já deviam estar malucos com o barulho de sexo, mas não me importei. Gozei de novo, gritando, o corpo tremendo, a visão embaçando. Acho que cheguei até a desmaiar por 1 segundo. Ele gozou logo depois, o jato quente preenchendo meu buceta, gemendo meu nome, caindo na cama.

— Mano, isso foi do caralho — ele disse, ofegante, rindo.

Mas o tesão não parou. Sem deixar ele respirar direito, voltei pro colo dele, beijando o pescoço, chupando a orelha e não deixando o pau dele abaixar.

— Quero mais, Biel. Quero que seja o melhor sexo da nossa vida — sussurrei, esfregando a buceta no pau dele, que não amoleceu nenhum instante.

Subi em cima dele cavalgando, a gozada dele ainda em minha buceta deixava tudo mais escorregadio.

— Tu é uma safada, minha diaba.

E ele meteu de novo, agora mais lento, de baixo pra cima, mas fundo, cada movimento me levando ao limite. Inverti e fiquei de costas para ele e voltei com as insinuações.

— Pensa na Grazi, Biel, eu chupando ela, ela gemendo, tu me comendo assim, enquanto ela senta na sua cara.. — gemi, sentindo o pau dele pulsar, parecia que ao invés de amolecer ficava cada vez mais duro, empurrando fundo, me preenchendo inteira.

— Porra, Mari, tu me mata — ele grunhiu, acelerando, as mãos cravadas na minha cintura.

Gozei mais uma vez, o orgasmo me rasgando, as pernas cedendo. Ele gozou dentro novamente, o calor me enchendo, e caiu do meu lado, os dois ofegantes, suados, o quarto cheirando a sexo.

— Caralho, amor, isso foi… o melhor da minha vida.. Você é foda! — ele disse, a voz fraca, rindo.

— Também, meu amor. Nunca senti assim, eu te amo. — respondi, o corpo mole, mas o coração apertado.

Nos abraçamos, o suor grudando, mas tinha um vazio. Por mais foda que fosse, faltava a Grazi. O calor dela, o jeito que ela ria, o toque. Olhei pro Biel, e vi aquele vazio nos olhos dele, eu sabia que sua cabeça que nunca parava devia estar torturando ele mesmo após gozar duas vezes.

— Tô com saudade, sei que não faz tanto tempo... Mas nunca foi igual o sítio. Lá era Vegas. — murmurei, a voz baixa, dando risada.

— Eu também — ele disse, apertando minha mão. — Mas pensei numa coisa, meu aniversário está chegando. Que tal comemorar naquele barzinho perto da facul, aquele que dá pra gente ir andando? Pensei em chamar uns amigos do colégio, uns brothers da facul, só a galera mais próxima. A gente chama a Grazi, ela conhece uma galera da antiga, tem o Rafa, o Lucas.. A gente fala pra ela dormir aqui pra não voltar sozinha de noite. É a desculpa perfeita pros meus pais não reclamarem.

Sorri, a ideia me acendendo por dentro.

— Caralho, Biel, isso é genial. Ela vai topar na hora.

Deitamo-nos ali, imaginando a noite com ela. Ficou combinado dele mandar uma mensagem pra ela amanhã, fazia tempo que ela não bagunçava a nossa vida de verdade, e estávamos com saudade dessa bagunça, era só botar o plano em ação.

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