Promovida a Escrava

Da série Jéssica
Um conto erótico de Laura Sissy
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 1776 palavras
Data: 14/05/2025 22:39:14

Ajoelhada no chão frio da sala, sentia o peso da coleira de sempre no meu pescoço. A que Jéssica me deu quando disse que eu era sua cadelinha. Eu a honrava com tudo o que tinha. Me esforcei tanto para ser boa, para servir com alegria, com obediência e para ser útil.

Quando Jéssica chegou naquela noite, percebi que algo estava diferente. O jeito como ela me olhou firme, calma, e com aquele brilho autoritário nos olhos. Aquilo sempre me desmontava.

— Laura, levante os olhos — ela disse, e eu obedeci sem hesitar.

Meu corpo todo ficou em alerta. Eu sabia que algo estava prestes a acontecer, mas não fazia ideia do que.

— Você tem sido uma boa cadelinha, mas chegou a hora de evoluir. Não quero mais só uma pet meiga, quero uma escrava.

Naquele instante, perdi o ar por um segundo. Uma escrava? Meu coração disparou, o sangue pareceu correr mais quente pelo meu corpo. Não era um castigo, era algo maior. Um novo nível de entrega, algo que eu nem sabia que queria, mas que fazia sentido demais ouvir dos lábios da minha Dona.

— A partir de hoje, você será minha escrava pessoal — ela continuou. — Isso significa que sua função é única: servir a mim.

Senti os olhos se encherem de lágrimas. Não de dor, de emoção. Era isso. Era isso que eu tinha buscado desde que me ajoelhei pela primeira vez para ela.

Jéssica se virou e foi até o quarto. Quando voltou, trazia algo nas mãos: uma coleira nova. Mais pesada, mais grossa, com uma argola metálica na frente e uma plaquinha que reluzia com as palavras: “Property of Mistress Jéssica”.

— Tire essa coleira antiga. Isso é coisa do passado — ela ordenou.

Com as mãos trêmulas, fiz o que ela pediu. Era como tirar a pele de quem eu fui. Um ritual silencioso. Jéssica então se abaixou, olhou nos meus olhos, e prendeu a nova coleira no meu pescoço. O som do clique metálico soou como uma sentença. Como um novo nome sendo gravado na minha alma.

— Você está oficialmente marcada. Uma escrava, meu orgulho, meu brinquedo, meu reflexo.

Eu não consegui responder com palavras. Apenas me deixei cair até encostar a testa no chão, e sussurrei com a voz embargada:

— Obrigada, Dona.

Ela segurou meu queixo, me obrigando a levantar o rosto. Seus olhos estavam cheios de certeza.

— E não se preocupe, Laura... vou te usar ainda mais agora. E você vai gostar disso. Porque sua missão é sentir prazer me servindo. Mesmo quando doer. Mesmo quando for difícil. É aí que você vai me provar quem é.

Senti meu corpo inteiro vibrar. Aquela dorzinha no peito… aquele calor que nascia na barriga e se espalhava... Eu estava viva. Eu era dela e isso bastava.

A noite não demorou a mostrar o peso da nova coleira. A escrava não tem vontades. Apenas funções. E Jéssica fez questão de deixar isso claro assim que terminou de me marcar como dela.

— Para o quarto — ela disse, e eu obedeci no mesmo segundo.

Fui me arrastando, mas ela me ergueu do chão e fui andando até o quarto.

— De agora em diante, você não anda mais de quatro dentro de casa.

Meu quarto havia mudado, tinha uma cama, mas uma corrente para amarrar minha coleira. Havia mordaça, e algemas para os pés e mãos, na cabeceira e pés das camas.

Engoli seco, sentindo os joelhos já começarem a tremer, mas não ousei protestar. Aquilo era meu novo normal. Meu corpo existia para se desgastar por ela. O sentimento era de ansiedade.

— Vai dormir no chão do meu quarto, aos meus pés. Vai acordar antes de mim pra preparar meu banho. E quando eu sair, vai ficar cheirando o chão, limpando a casa com a própria roupa. Entendeu?

— Sim, Dona… — respondi, sentindo meu rosto queimar. Um calor doce de submissão.

Mas não parou por aí.

Naquela mesma noite, Jéssica entrou no meu quarto. Estava nua, com a pele brilhando sob a luz fraca. Seus pés tocaram meu rosto e eu soube o que fazer: beijei, lambi, suguei. Ela gemeu um pouco. Depois riu.

— De quatro na cama — ela disse, sem hesitar. — A função da minha escrava é aliviar meu estresse. E hoje eu tô estressada.

Obedeci e fiquei de quatro na cama. Ela amarrou na coleira da cama, meus pés e minhas mãos. Eu estava completamente entregue e indefesa.

— Vou treinar seu cuzinho por 75 dias. Você perdeu sua liberdade de cachorrinha, vai ganhar apenas pica agora. Empina esse rabo! — Disse Jéssica falando com autoridade, empinei imediatamente e tremi por dentro.

Ela começou a colocar dentro de mim seu pau generoso, com delicadeza. Gemi de felicidade, mal conseguia acreditar que estava sendo fodida por Jéssica pela primeira vez. A mulher que me tirou das mãos de uma dominadora que mal me via e me deu um lar. Alana era um pensamento longe.

Jéssica sabia como meter. Eu gemia muito. Até ela me mandar calar a boca. Ouvi o celular dela tocando, ela começou a meter fundo e com força, sem se importar comigo.

Começou a trocar mensagens com alguém. Eu continuei gemendo e adorando. Ela continuou metendo com força, comecei a sentir dor, pois o pau dela era grande. Até que ela parou, levantou e foi até o armário. Vestiu um vestido curto, colocou perfume, passou batom.

Ela me soltou da cama e disse:

— Vai deitar no tapete. Fica bem quietinha. Eu vou sair um pouco. Quando eu voltar, quero você de perna aberta e coleira brilhando.

A porta bateu. Fiquei ali no escuro, com o cheiro do perfume dela no ar. Sozinha. Humilhada. E, ao mesmo tempo… tão cheia.

A cada minuto que passava, eu me sentia mais dela. Mais distante do que eu fui um dia. Já não era a cadelinha. Era a escrava. E ser esquecida ali, no chão, era um privilégio. Porque a ausência de Jéssica só reforçava o quanto eu era dependente dela.

Horas depois, ela voltou. Não disse nada. Jogou a calcinha usada no meu rosto.

— Cheira. Agora limpa com a língua. Ele gozou em mim.

Meu corpo tremeu. Me senti pequena, destruída… e inexplicavelmente viva. Era isso. Ser a escrava de Jéssica não era só obedecer. Era aceitar o vazio, a dor, a espera, a humilhação. Era encontrar sentido na sombra dela.

E eu… eu queria mais.

Acordar antes da minha dona virou instinto. O sol mal encostava na janela, e eu já me andava, de calcinha e gaiola, pelos azulejos frios, indo preparar o banho de Jéssica. A água morna, o sabonete que ela gostava, a toalha macia aquecida no secador… Cada detalhe era minha oferenda silenciosa.

Ela entrava no banheiro sem dizer nada. Me olhava com aquele sorriso superior, os olhos semicerrados de quem sabe que tem uma posse obediente aos seus pés.

— Tá com a língua limpa, escrava? — perguntava, estendendo um pé úmido depois do banho.

Eu respondia com a boca aberta, pronta pra limpar cada gota, cada resquício de sabonete do corpo dela. Depois me mandava ir para a cama e ficar de quatro. Eu obedecia correndo, ainda sentindo as dores do sexo de ontem.

— Ontem foi o primeiro dia, hoje será o segundo dia de treinamento anal — dizia ela colocando o pau dela dentro de mim, empurrando meu corpo contra o dela — Olha para mim, submeta seu corpo de sissy para uma mulher superior a você — ela dizia olhando no fundo dos meus olhos e cuspir em minha face.

Era humilhante, mas era tudo o que eu queria que ela fizesse comigo. Aproveitava cada momento, cada centímetro do pau dela me socando profundamente, pois não saberia até quando iria durar.

E nesse dia, assim como nos outros, ela me comeu com muita força. As vezes achava que ela iria me quebrar ao meio, ou que eu não iria conseguir mais ficar de quatro. Eu não sentia minhas pernas, nem minhas pregas. Até ela gozar dentro de mim com um gemido gostoso.

— Boa menina — disse ela me soltando das algemas e da coleiras da cama.

— Obrigado, Minha Dona — eu agradecia quase chorando.

— Vá para a cozinha agora, hoje, você vai limpar tudo com sua calcinha. E só depois pode vestir de novo.

Era sempre assim, tudo tinha uma camada de humilhação embutida. O almoço dela eu preparava com luvas cor-de-rosa e uma coleira apertada. Só podia comer os restos do prato, ajoelhada, se ela autorizasse. Às vezes, cuspia a comida no chão e dizia:

— Aí, ó. Sua refeição, escrava. Agradece.

Eu agradecia. Chorando por dentro e por fora. Mas não de dor. De entrega.

De tarde, Jéssica chegou mais cedo do trabalho. Estava maquiada, o cabelo preso num coque firme, batom escuro. Linda. Intimidadora. Com um sorriso estranho no rosto.

— Fiquei pensando no quanto você gosta de sofrer. No quanto gosta de saber que sou desejada por outros, que outros me tocam, me comem… E percebi que talvez eu esteja pegando leve com você.

Meu coração bateu mais rápido. Eu senti.

— Vem comigo — disse.

Me guiou até a sala e apontou pra porta. Quando abriu, vi um homem. Másculo. Alto. De camisa social e olhar firme. Não disse uma palavra, apenas me observou.

— Esse é o Sérgio. Um colega de trabalho. Eu contei tudo sobre você. Sobre a escrava que tenho em casa. E ele quis ver com os próprios olhos.

Fiquei em silêncio, o rosto queimando de vergonha.

— Mostra pra ele como agradece quando eu deixo você me servir, Laura.

Eu fui. Me ajoelhei. Beijei o pé dela. Lambi. Chupei cada dedo. Ela gemia levemente, deixando a excitação tomar conta da cena.

Sérgio se sentou no sofá. Assistiu tudo. Sem disfarçar o volume na calça. Jéssica então se levantou, andou até ele e montou em seu colo. Começou a beijá-lo, ali, na minha frente, como se eu não existisse. Ou melhor… como se meu lugar fosse exatamente aquele: ajoelhada, sem tocar, sem pedir, só aceitando.

— Vai pro canto, escrava. E não se mexe. Quero que veja tudo — ordenou.

E eu vi. Vi Jéssica ser possuída no sofá da sala, gemendo alto, suada, montada em outro homem, enquanto me deixava ali, imóvel, assistindo e chorando de prazer contido. E eu amei. Cada segundo. Cada gemido que não era pra mim.

Aquela noite, depois que Sérgio foi embora, Jéssica me chamou pro quarto. Não me deixou subir na cama.

— Você não é minha namorada. Não é minha mulher. É minha propriedade. E agora é oficial. A partir de hoje, sua única função é servir. E se for boa, talvez eu te deixe gozar. Uma vez por mês.

Ela cuspiu no chão.

— Limpa com a língua. Agora.

Eu obedeci.

E pela primeira vez me senti livre.

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Vivendo como uma sissy sub tem que viver

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