UM FANTASMA DO PASSADO VII - O Fogo do Desejo

Categoria: Heterossexual
Contém 1884 palavras
Data: 15/05/2025 22:07:51

A manhã de sábado surgiu silenciosa, banhando o apartamento com uma luz morna que invadia pelas janelas. Amanda havia acordado antes de Matheus, e estava sentada no sofá, enrolada em uma manta leve, com uma xícara de chá esfriando nas mãos. Ela não conseguia parar de pensar no dia anterior. No café. No olhar de Cadu. No modo como ele falou com ela — com uma mistura de nostalgia e desejo que a desarmava por dentro.

Matheus despertou pouco depois e, ao vê-la ali, imóvel, entendeu que aquela manhã carregaria algo mais do que silêncio.

Sentou-se ao lado dela sem dizer nada. Apenas a olhou, esperando que as palavras viessem.

— Eu não quero te ferir, Matheus — ela começou, com a voz baixa, quase um sussurro.

Ele engoliu seco. Já esperava por isso, mas ainda assim, ouvir machucava.

— Mas eu preciso te contar tudo. Tudo o que eu senti ontem, tudo o que ainda tá em mim. E... o que eu quero.

Ela respirou fundo, os olhos marejados. Ainda não era tristeza. Era peso.

— Eu vi o Cadu como se nada tivesse passado. Ele... ele me olhou com os mesmos olhos de antes, Matheus. Como se soubesse exatamente o que me tirava o chão. E eu, idiota, senti aquilo de novo. Como se um buraco tivesse sido aberto dentro de mim e ele fosse a única coisa capaz de preenchê-lo.

Matheus desviou o olhar por um segundo. Seu peito apertou.

— Você ama ele? — a pergunta veio cortante, mas sem agressividade. Quase como um pedido de socorro.

— Não. Não é amor. Eu te amo, Matheus. Com tudo o que sou. Mas tem algo ali... uma história inacabada. Uma ferida aberta. E pior — ela hesitou — tem desejo. Muito. Como se aquele erro do passado ainda me queimasse por dentro.

Ele passou a mão no rosto, tentando processar. Seu coração batia forte, uma mistura de medo, ciúme e... excitação?

— E o que você quer de verdade?

Ela o olhou nos olhos, firme:

— Eu quero viver isso. Quero ir até o fim com Cadu. Não por amor, mas porque eu preciso entender o que isso é. Preciso fechar essa ferida. Preciso viver esse desejo — de peito aberto, com você sabendo. Com você comigo, mesmo que não esteja lá.

O silêncio que se seguiu foi longo. Matheus lutava internamente. Tudo nele gritava para dizer “não”. Mas, ao mesmo tempo, tudo nele pedia para não perder Amanda. Para amá-la até o fim, mesmo que isso significasse deixá-la ir — por uma noite, por um capítulo, por um abismo.

— E se eu disser que não? — ele sussurrou.

Amanda fechou os olhos.

— Eu vou respeitar. Mas... não sei se vou conseguir seguir sem isso me corroendo.

Ele respirou fundo. Se sentia entre a cruz e o abismo. Entre o homem que queria ser livre e o homem que temia ser esquecido.

— Então que seja... com verdade. Com coragem. Mas... Amanda — ele a encarou com intensidade — se você for, volta inteira. Volta pra mim. Não me deixa em pedaços.

Ela assentiu, emocionada.

— Nunca. Nunca te deixaria em pedaços.

E naquele instante, sem beijos, sem promessas, o acordo foi selado. Velado, doído e íntimo. Um pacto de amor que ousava flertar com os limites da liberdade.

O resto do dia passou como se o tempo tivesse se esgarçado. Amanda andava pela casa em silêncio, recolhendo roupas no varal, lavando uma xícara, passando os dedos distraidamente pelas folhas de um livro aberto. A decisão dita em voz alta havia tirado um peso dos ombros, mas depositado outro — mais denso, mais carregado de desejo e medo.

Matheus, por outro lado, sentia-se como se estivesse sendo esculpido por dentro. Cada palavra dita por Amanda ecoava, repetindo-se em espirais. O amor que ele sentia por ela não diminuíra. O medo também não. Mas uma parte obscura — ou talvez apenas primitiva — estava desperta. E essa parte, em vez de fugir, queria ver.

No início da noite, Amanda saiu do banho com uma toalha enrolada ao corpo e se deparou com a mesa posta. Um jantar simples. Um vinho aberto. Velas acesas. Ela sentiu um nó na garganta, tomada por um carinho feroz por aquele homem que, mesmo dilacerado, ainda queria acolhê-la.

— Você fez tudo isso... pra mim? — ela perguntou, emocionada.

Matheus se aproximou e apenas assentiu.

— Porque ainda somos um. Mesmo que tudo pareça confuso.

Durante o jantar, pouco foi dito. Os olhos falavam mais do que as palavras. Amanda, tocada pela delicadeza, começou a se perder nos gestos dele. O modo como ele enchia sua taça, como segurava seu olhar sem desviar, como tocava sua mão de leve.

O silêncio se rompeu apenas quando ele se levantou, veio por trás dela e sussurrou:

— Me deixa lembrar quem você é pra mim. Me deixa te fazer sentir que, mesmo que o mundo te atraia pra longe, teu corpo ainda responde ao meu.

Ela se levantou com os olhos marejados. Os dois se abraçaram no meio da sala como se estivessem à beira de um precipício — mas, por um momento, decidiram não pular. Apenas queimar juntos.

Os beijos vieram carregados de urgência e cuidado. Ele a levou até o quarto, tirando peça por peça da toalha que ainda envolvia Amanda, e a deitou com a reverência de quem toca uma lembrança viva. Seus dedos percorreram o corpo dela como se reescrevessem sua história, e ela, ofegante, entregava-se por inteiro.

O sexo foi lento, mas não tímido. Foi um rito de passagem. Matheus sussurrava palavras de afeto enquanto sua boca explorava os contornos dela com precisão e desejo. Amanda, entre gemidos e respirações entrecortadas, repetia o nome dele como se quisesse se lembrar de onde realmente era o lar.

Quando ele a penetrou, os olhos não se desviaram. Havia algo mais do que prazer ali — era entrega. Um pedido mudo para que ela ficasse, mesmo que seu corpo desejasse outro por um instante. Os movimentos foram firmes, profundos, conectados. Amanda gozou com um grito abafado no peito dele, o corpo tremendo como se estivesse sendo libertada de algo.

Depois, deitada em seus braços, ela sussurrou:

— Você é meu chão. Mesmo que por um segundo eu precise voar.

Matheus a beijou no topo da cabeça, e respondeu apenas:

— Então voe. Mas volte.

Quando ele a tocou pela primeira vez, seus dedos queimaram sua pele. Um arrepio percorreu a espinha de Amanda, e ela se entregou ao toque dele. Matheus a beijou com suavidade, mas havia um fogo por trás daquele beijo, algo mais intenso. Amanda retribuiu, seus lábios se encontrando com os dele com urgência, como se o beijo fosse uma válvula de escape para a pressão que ambos sentiam.

Matheus a guiou de volta para a cama, e, enquanto ela se deitava, ele a explorava com a boca e as mãos. Cada movimento seu era uma promessa silenciosa, uma promessa de prazer e de entrega. Os beijos dele percorriam seu pescoço, descendo até os ombros, e depois mais abaixo, fazendo Amanda se arrepiar. Ela estava totalmente entregue ao toque dele, seus olhos fechados enquanto se concentrava no prazer que ele proporcionava.

Matheus, então, fez uma pausa e a observou com intensidade. Ela estava ofegante, os seios subindo e descendo com a respiração apressada. Ele beijou o interior de suas coxas, lentamente, provocando-a com a calma de quem sabia exatamente o que fazia. Amanda se contorceu, suas mãos se fechando nos lençóis enquanto o desejo se espalhava pelo seu corpo.

— Matheus... — ela murmurou, quase sem voz. — Você me... você me enlouquece.

Ele não disse nada. Apenas continuou, seu corpo deslizando para perto de onde ela mais precisava. O toque da língua dele fez Amanda se arquear para frente, seu corpo pedindo por mais. Ela gemia baixinho, se entregando ao prazer que ele a proporcionava. Cada toque, cada movimento, parecia levá-la mais fundo, mais longe.

Quando finalmente Matheus fez o que ela tanto desejava, Amanda não conseguiu conter o grito de prazer que escapou de seus lábios. Ele não parou, ao contrário, intensificou os movimentos, e Amanda se entregou completamente. Ele a fazia esquecer do mundo, de tudo, até de si mesma.

Quando ele finalmente a beijou novamente, ela estava quase sem fôlego, os olhos marejados pela intensidade da experiência. Matheus subiu por seu corpo, alinhando-se com ela, e quando os corpos se uniram, foi como se o tempo parasse. A sensação de estarem tão próximos, tão conectados, era indescritível. Cada movimento era uma dança de desejo, uma entrega mútua.

Amanda sentia-se viva, e o sexo com Matheus estava além de um simples ato carnal. Era uma fusão de corpos e sentimentos, onde cada toque dele a fazia sentir-se mais amada, mais desejada. Eles se moviam juntos, em sintonia, como se não houvesse mais nada no mundo, apenas o prazer de estarem juntos.

Quando chegaram ao auge, foi algo quase avassalador. Amanda soltou um gemido profundo, sentindo o corpo se contorcer em prazer, enquanto Matheus a envolvia com mais força, levando-a ainda mais fundo. Eles se perderam no êxtase, e por alguns segundos, o mundo parecia ter desaparecido ao redor deles.

Quando tudo terminou, ambos estavam exaustos, mas com os corações ainda batendo forte. Matheus a abraçou com força, beijando sua testa e a mantendo perto de si, como se não quisesse deixá-la ir. Amanda, ainda tremendo, sussurrou:

— Isso... foi mais do que eu imaginava.

A tensão entre os dois continuava a crescer, até que ele a posicionou suavemente, se aproximando dela por trás. O toque de suas mãos em sua pele era quente, firme, enquanto ele se ajustava ao seu corpo, sem pressa, apenas absorvendo a presença dela. Amanda fechou os olhos, sentindo o seu corpo se moldar ao dele, uma sensação de pertencimento, mas também de liberdade.

Ele a envolveu por trás, sua respiração quente acariciando sua pele. Cada movimento dele era meticuloso, como se ele estivesse saboreando cada segundo de proximidade. O ritmo começou devagar, sem pressa, mas o desejo crescente entre eles transformou a calma em urgência. O toque suave se tornou mais intenso, mais profundo, e Amanda sentiu cada centímetro dele se unir a ela de forma única. Cada respiração deles, cada gesto, parecia mais uma dança silenciosa entre corpos e almas.

As sensações começaram a se misturar, o prazer se tornando quase insuportável, e Amanda sentiu uma onda de excitação percorrer seu corpo. Ela não sabia se estava mais absorvida pelo momento ou pelo significado por trás dele, mas sentiu-se viva como nunca antes.

Matheus, por sua vez, estava perdido na experiência, no prazer de tê-la tão perto. Ele a beijava, de forma suave, e as palavras que trocavam pareciam se perder no silêncio do quarto. O mundo lá fora não existia mais, e tudo o que restava era a entrega, o desejo, o amor.

O momento foi intenso, com Amanda se entregando completamente, sem medos, sem limitações, apenas a necessidade de estar completamente conectada a Matheus. Quando finalmente a onda de prazer a envolveu, ela não sabia onde começava o corpo dele e onde terminava o dela. Eles eram um só, unidos pelo desejo e pelo amor incondicional.

A cama estava silenciosa agora, exceto pelas respirações entrecortadas. Matheus a segurou contra seu peito, e ela fechou os olhos, sentindo-se segura, amada e desejada como nunca.

"Eu sou sua", pensou ela. E naquele momento, soubera que, não importa o que o futuro reservasse, esse amor era o que realmente importava.

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Comentários

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Na verdade minha opinião é essa:nenhum relacionamento vive ou sobrevive só de Amor....tampouco só de tesao ou paixão . Relações sobrevivem de tudo isso junto,acompanhado de cumplicidade e verdades sendo expostas um ao outro.Parabens pela história,bem entrelaçada nos pormenores.....

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Então...

Primeiramente, gostaria de lhe dar os meus parabéns! Você escreve muito bem, criou bons personagens e um trama que prende. Isso é mérito seu e só seu.

“Segundamente”, tem alguma coisa não contada nessa história da Amanda com o professor... Não digo que ela não possa ter se apaixonado a partir de um simples beijo. Pode, eu sou testemunha viva disso, porque passei por isso. Só que a ficada dela foi há mais de 5 anos. Uma paixão tão intensa assim já deveria ter acabado, porque eles não se viram mais, não mantinham contato e cada um seguiu a sua vida, tanto que Amanda casou com Matheus. Ou será que eles se viam, que mantinham contato?

Terceiro, nenhum homem monogâmico e tradicional aceitaria a hipótese de dividir a esposa com outro homem, nem mesmo em nome do amor! Homens são bichos protetores, dominadores e controladores por natureza. Se eles sentem que o seu ninho está abalado, farão de tudo para protege-lo. O Matheus não está fazendo isso ao se submeter à vontade da esposa.

Ah! Aliás, a Amanda, pelo personagem que foi construído no começo do conto, deu uma guinada de 180º neste último. Uma advogada madura, dona de seu próprio escritório, equilibrada e dentro de um relacionamento feliz NUNCA colocaria em risco sua vida por uma simples aventura, um “quero fechar uma história sem fim”.

Quando eu me envolvi com o Rick e contei para o Mark, a situação era outra. Eu e o meu marido somos liberais! Eu tenho a liberdade de ficar com outros, e mesmo assim, quando aconteceu de eu me “apegar” ao Rick e contar para o Mark, tivemos um baita problemão até conseguir nos reconectar novamente. Se para nós, liberais, já foi difícil superar uma situação dessas, imagine para quem é monogâmico e acredita que seu relacionamento só funcionará ser for 1 + 1 !

Enfim, o conto é bom, mas tem algumas situações que o tornam um pouco incrível demais.

Não me leve a mal, mas acho que você precisa ponderar para recolocar os seus personagens no trilho novamente, sob pena do final da história não ficar condizente com o perfil dos personagens e com o que vinha sendo apresentado no início.

De qualquer forma, parabéns!

Beijão procê,

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Nem todos os homens reagem da mesma forma a uma situação de possível perda de um grande amor, veja no caso da sua Jornada com o Mark, a primeira vista o medo irracional de perder a esposa fez o Mark proibir qualquer tipo de relação com o Rick, mas após refletir, com ajuda de terapia, aínda com medo, só que um medo racional, desprendido em liberar seu grande amor para uma relação ambígua com o Rick, que poderia desestruturar a vida que o casal construiu. Apostou tudo numa volta plena.

É uma atitude extremamente corajosa, mas pode deixar graves sequelas na vida íntima do casal, ou não. Quando tem sentimentos com terceiros envolvidos, a dúvida sempre permeará. É uma situação bem delicada que não tem receita, muito menos certo ou errado, pois trata-se de sentimentos, que são incontroláveis, o que faz a diferença é a capacidade de se fazer a escolha menos dolorosa para todos os envolvidos.

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Perfeito seu comentário. Realmente a paixão, ou feitiço como a personagem diz, tem data de validade. Algo não está bem explicado... Talvez, como você diz, o passado é mais complexo do que imaginamos, ou Amanda é uma narcisista que pouco se importando com a dor que provoca no companheiro busca no professor mais que sexo, mais que um fechamento, mas o controle do desejo do homem que foi sua paixão de juventude não concretizada.

Amanda é perigosa, o tipo de mulher fácil de apaixonar pois ela é rápida em perceber suas vontades e vulnerabilidades e se molda a elas enquanto for conveniente.

Uma mulher que realmente ama o companheiro não arriscaria o relacionamento por um "fantasma", muito menos provocaria a dor de impor uma relação extraconjugal como condição para conseguir prosseguir.

Matheus não faz ideia da roubada em que vive, como nós leitores ele não conhece verdadeiramente o que se passa na cabeça de sua esposa. Veja o comentário que escrevi no capítulo passado e estou aguardando seu comentário na minha história, já publiquei três capítulos: "A boceta de Pandora".

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Concordo, talvez um capítulo explicando a real relação entre Amanda e o professor seria bom para esclarecer o nível dessa relação no passado. A depender traria até um peso maior para a história, um relacionamento mais longo com o professor quando mais jovem, experiências diferentes, juras de amor. Seria uma história diferente.

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Muito bem observado, Nanda.

Isso me leva a especular se não houve uma pitada de BDSM na relação dela com o professor. Dominador-dominada...

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Ok, já entendemos a situação do casal, foi bem colocada. Mas está na hora do próximo passo nessa história.

A interação entre Amanda e o professor tem que acontecer logo, esse será o divisor da história e somente após isso as coisas se movimentarão para o seu lugar.

O que Amanda vai sentir pelo professor ? Vai ser paixão? Vai entender que existe amor por parte dela ainda ? Vai se frustrar ? Vai ser um tesao cego que vai transforma-la ?

E o professor ? O que ele vai sentir por ela ? Amor, paixão, tesao, apenas mais uma trepada ocasional ?

E Matheus depois que ver Amanda voltar ? Vai morrer por dentro (se for esse o caso o personagem terá que renascer de outra forma), vai se transformar em um corno manso ?

A sua escrita é muito boa e carregada pra transformar Matheus apenas em um corno narrador em relação a pulada de cerca da esposa, você tem três personagens que foram bem construídos, da pra mecher no mais baixo nível da relação humana, jogar Mathues na miséria dos sentimento humano e reconstruir o personagem de forma a superar tudo isso. E fazer o mesmo com a Amanda.

Tô torcendo por esse conto, espero que não seja apenas mais um simples conto de corno manso, que seja carregado de emoções, frustrações, conhecimento e superação.

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Também torço para o amor que envolve o casal, mas a Amanda deveria aprender a respeitar e valorizar esse amor, não com palavras e atitudes rasas de entrega carnal, deveria se colocar emocionalmente no lugar do Matheus, ver o quanto ele está sendo resignado, resiliente e altruísta; aprender nem que seja só um tiquinho, a se importar com os sentimentos da pessoa amada e não somente com os próprios desejos. Afinal quem não teve na vida um lance amoroso mal resolvido? Todos deveriam reviver esse passado em nome de puro desejo?

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Esse é o ponto para o amadurecimento da personagem, entender que o sentimento é muito maior que o sexo e vai mais além. Eu entendendo que pra ela o sentimento esteja ligado ao sexo, pois é só isso que ela entrega é percebe.

Teremos que ver como será o desenvolvimento dela em relação a isso, pode ser que ela faça o melhor sexo da vida com o professor e misture as coisas, e perceba depois que sexo não é sentimento, que paixão não é amor e entenda o mal que fez ao Matheus ao colocar esse sentimento acima de tudo.

A construção da personagem poderia seguir por esse caminho, tesao, paixao, percepção, perda, culpa, arrependimento, amor verdadeiro.

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O caminho seria esse, torcendo para não perder o amor verdadeiro durante esse caminho.

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Boa escrita. Mas sinceramente? É uma forçada de barra velada. O marido claramente não quer, mas se não aceitar.... Se ferra

Encerro minha leitura por aqui e boa experiência para os demais leitores

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Entendo muito mais como uma cumplicidade. É amar tanto e querer ver o bem de quem se ama. É o oposto total do egoísmo.

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Então. O amor é unilateral. Só por parte dele. Pois ela claramente não respeita o que ele sente.

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Concordo com o Pedrinho 2. Matheus pode até estar tentando ser cúmplice, mas porque ele que está sendo pressionado a aceitar o que vier sob pena de não ter uma esposa completa do seu lado?

Esse capítulo foi a construção de uma chantagem emocional, com uma pitada de "prazer de corno" só pra não ficar tão escancarado.

Procuro ser muito aberto a esse tipo de temática, sendo o monogâmico que sou, mas certas coisas são apenas forçada de barra, não importa qual o embrulho que se coloque

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"— E se eu disser que não? — ele sussurrou.

Amanda fechou os olhos.

— Eu vou respeitar. Mas... não sei se vou conseguir seguir sem isso me corroendo."

""Eu sou sua", pensou ela. E naquele momento, soubera que, não importa o que o futuro reservasse, esse amor era o que realmente importava."

Eu sou sua mas se não der para o outro não sei se vou conseguir seguir em frente... Patético!

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Em primeiro lugar. Excelente escrita e conto. Os personagens vão bem. Até ela, no momento em que é franca em contar ao marido da tensão sexual. Mas vira uma super FDP. Ao chantagear que não vai aceitar não como resposta. No meu entender ele deveria fazer o mesmo. Se quiser ir. vá, mas saiba que não vai saber o que vai encontrar (se encontrar algo) quando voltar.

Ela está pondo a questão do fim do relacionamento, poderia fazer várias opções, liberar ele, falar várias coisas, dar vantagens, mas não chantageia de forma cruel. Uma tremenda FDP.

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Pois é...

Como falei no meu comentário acima, eu tenho a impressão de que a passado da Amanda com o professor não foi tão simples assim, não foi somente "uma ficada".

Imagina... Uma paixão nunca duraria mais 5 anos sem que eles mantivessem algum tipo de contato. É uma situação, no mínimo, estranha essa recaída dela só por ter ouvido o nome do "profi".

Enfim, só esperando para ver o que o autor nos reserva.

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Concordo, mas não acho que seja uma regra.

Quem nunca teve uma paixão de verão ou de infancia mal acabada?

Eu tenho, minha esposa tem, amigos têm e isso não necessariamente precisa ser resolvido, ou não. No meu caso não mas para a minha esposa parece que sim se o fantasma aparecesse na nossa frente.

Cada pessoa tem uma forma de lidar com seus "fantasmas" e o cônjuge pode aceitar isso ou não.

O Mark demorou para entender que o fantasma Rick tinha que ser resolvido e no final das contas isso foi totalmente libertador.

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Parabéns pela escrita e a forma que os personagens se desenvolvem. Porém tem umas lacunas, primeiro o professor que tem como tema de aula ética e mesmo assim teve um caso com uma aluna, depois de anos encontra essa aluna e da de cima dela mesmo ela sendo casada. Da pra perceber que o professor tem um caráter duvidoso e a Amanda em nenhum momento pensa nisso.

Segundo ponto; até agora a Amanda não falou para o marido que o professor está morando no mesmo prédio que eles.

Terceiro ponto; no último conto foi falado que o Matheus ficou excitado com a ideia de ver mulher com outro, o que vai contra o perfil do personagem até agora,embora ele seja um homem mais sensível e racional a ponto de não brigar com a esposa e sim tentar o que ela sente,ele não demostra ser o tipo que tenha fetiche de em ser corno e não faz sentindo nenhum.

Quarto ponto é que no fundo o marido não quer concordar com o envolvimento da esposa com outro, não é o que ele quer no fundo. O autor poderia explorar os sentidos do marido depois de transar com o professor com as consequências sobre o Matheus ter passado por cima da sua dignidade, orgulho pra atender o capricho da esposa, ainda acho que o marido vai se arrepender de ter aceitado, ele é um personagem que merece um final decente pelo menos descobrindo que nunca se deve abrir mão dos nossos valores mesmo em nome do amor pra ficar com alguém. Parabéns pela história

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Tenho receio que o casal tenha escolhido colocar em risco um amor tão pleno, se sentem a necessidade de abrir a relação, (apesar dos motivos apresentados serem somente as necessidades da Amanda em relação a um amor do passado), deveriam evitar começar com uma situação que traga tanta insegurança ao Matheus e tanta carga sentimental para a Amanda, essa mistura entre insegurança de um lado e sentimentos profundos do outro, gera uma reação extremamente desagradável, as vezes gerando ranhuras ou até mesmo ruptura irreversíveis a um amor até então imaculado.

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