Meu nome é Evelyn. Tenho 26 anos, sou de Curitiba, mas há alguns anos me mudei com meu marido para um pequeno paraíso escondido entre o mar e a serra - uma antiga vila de pescadores transformada em bairro praiano. A vida aqui caminha em outro ritmo. As manhãs são banhadas por uma luz que parece vir de dentro da areia, e as noites são embaladas pelo farfalhar das folhas de coqueiros. A comunidade é simples, acolhedora, o tipo de lugar onde vizinhos ainda se cumprimentam com um sorriso e sabem o nome dos seus gatos e pets.
Naquela semana, André, meu marido, mais uma vez viajara à capital em razão do seu trabalho. Fiquei sozinha com a casa, os compromissos do nosso home office e o silêncio que se arrastava pelos corredores assim que o sol se punha. Durante o dia, o trabalho me preenchia - mas à noite, o vazio batia com mais força. Sabedora disso, logo na primeira noite liguei para meu vizinho, Ricardo.
- Sozinho também? - perguntei, quase como quem oferece uma âncora no meio do oceano.
- Totalmente. - Ele riu. - Vais fazer o quê?
- Já que sua esposa viajou para a casa dos pais, que tal jantar comigo aqui em casa? A gente faz algo leve, assiste a um filme e depois nós nos ajudaremos quanto à solidão.
- Em vinte minutos estarei aí. - Disse Ele.
Ricardo chegou como uma brisa fresca de verão em uma noite sem lua: moreno, bronzeado, másculo, vestindo um short bem folgado, branco, tecido leve, o que realçava ainda mais seus atributos avantajados. O cabelo, ainda úmido do banho, trazia o cheiro gostoso de seu shampoo másculo. Ele sempre teve essa presença de quem ilumina meu ambiente.
Na cozinha, ele se aproximou com um sorriso cúmplice e olhar de tarado:
- Nada muito pesado hoje, hein? - pediu, rindo. - Tô cuidando do abdômen... quero me manter do jeito que gostas. Então respondi que teríamos salada com salmão grelhado, combinando com a noite que nos aguardava.
Enquanto os temperos perfumavam o ar, começamos os preparativos para a nossa noite de amor. Puxei o Ricardo para longe do fogão e, ali mesmo, entre panelas e pratos, tivemos uma primeira rodada de sexo fogoso, iluminado, selvagem, tesão a mil. Ele confiava em mim e eu nele, trepamos sem preservativos, no couro, adoro sentir aquele pauzão quente nas minhas entranhas enchendo-as de porra encorpada.
Eu, amante de alma e coração, queria capturar mais do que a beleza daquele corpo viril: queria congelar emoções e me esbaldar nos braços daquele macho delicioso. Então, antecipadamente, eu havia preparado diversas câmeras, dispostas em ângulos variados, para registrar nosso sexo, o qual era digno de um filme adulto interracial fantástico.
Jantamos devagar, rindo, namorando, trocando confidências e carícias. Depois, saímos para a sala e começamos a assistir a um filme quente. O Ricardo, como sempre, escolheu uma adaptação moderna de sexo interracial num trisal maravilhoso. Era perfeito. O clima, a fantasia, a ideia de transformação, de dominação e muita sedução - tudo conspirava a favor da noite de sexo que eu tanto gosto e queria.
No meio da trama, meu celular vibrou. Era o André.
- Amor, liguei para desejar-lhe um boa noite! - Tá tudo bem aí?
- Tudo ótimo, perfeito. O Ricardo está comigo. Fizemos nosso jantar, agora vamos assistir a um filme até o sono nos vencer.
- Que delícia. Aproveitem. Ninguém merece ficar sozinho... E com a criatividade de vocês, aposto que a noite será incrivelmente mágica.
Ele desligou sorrindo. E nós, ainda com a energia da fantasia do filme, fomos para o quarto que novamente se transformava em nosso ninho de luxúria e prazer. Luz suave, tecidos esvoaçantes, uma trilha leve ao fundo. As câmeras captavam tudo, inclusive o que os olhos mal percebiam: gestos, silêncios, instantes eternizáveis.
Ao retomarmos o sexo, fizemos questão de acender todas as luzes, pois tanto o Ricardo gosta de me apreciar, quanto eu não me canso de admirar toda aquela masculinidade: um pauzão muito gostoso, cabeçudo, com as veias bem salientes, extremamente grosso, sempre rígido e pronto para o uso, o que me deixa totalmente apaixonada e disposta ao meu amante e macho costumeiro.
Horas depois, minhas pernas tremiam de tanto trepar. Fizemos uma pausa para descansarmos. O Ricardo se deitou ao meu lado, o corpo espalhado como um presente perfeito, um macho extraordinariamente delicioso. Conversamos sobre tudo e nada. Então, quando recuperei o fôlego, retomamos nossas trepadas gotosas e sem monotonias, passando ao sexo oral e muito anal. Afinal, sou muito séria, mas no sexo sou como uma potranca no cio, uma verdadeira messalina, adoro ser devassa e tratada como tal.
Aquela noite foi apenas o começo. A lua de mel se estendeu por dias - manhãs de luz dourada, tardes com brisa marinha entrando pelas janelas, madrugadas regadas a chá e vinho, muito sexo e conversas sussurradas ao ouvido feito segredos de liquidificador. Quando o André voltou, me encontrou exausta, com olheiras profundas pelas noites mal dormidas, mas com um brilho diferente no olhar, um semblante de fêmea satisfeita, bem comida, realizada e feliz.
- Você está linda, maravilhosamente bela - Ele disse.
- Estou exausta, porém feliz, completamente realizada – Ela o respondeu com um beijo apaixonado e cheio de cumplicidade.
- O André manifestou gratidão ao Ricardo por sempre cuidar tão bem de mim, por me reinventar como mulher, por me devolver cada dia mais desenvolta, mais entendida, mais desprendida, mais fêmea.
Ele o cumprimentou, entregou-lhe um whisky como presente, e brindamos ao tempo que passamos sob confiança e qualidade, aos bons vizinhos que se acompanham, e à alegria que nasce quando o coração está inteiro, o tesão a mil, porém plenamente satisfeitos.
evelyneandre100@hotmail.com