O Abraço Da Serpente

Um conto erótico de Tito JC
Categoria: Gay
Contém 1000 palavras
Data: 17/05/2025 03:22:20
Última revisão: 17/05/2025 03:48:20

Muitas vezes a vida nos enrola como se fosse uma grande serpente, sufocando, apertando, tirando o ar que nos mantém vivos. É nessa hora de provações que temos que decidir qual o sentido da nossa jornada.

Vamos sucumbir a esse abraço apertado, ou vamos lutar feito leões, mostrar que o abraço pode ser apertado, mas o desejo de viver pode vencer a serpente?

Naquela manhã eu senti esse aperto. Abri aquele jornal e senti uma pedrada no peito. Senti de perto o aperto da serpente. Ela me abraçou e esfregou na minha cara a dureza de se estar no tabuleiro, sendo uma peça do jogo que é viver.

Ali, com aquele jornal aberto, lendo o título da matéria, eu murmurei baixinho: realmente há muito tempo que a arte imita a vida e não o contrário.

Seis meses antes.

O tempo estava cinzento, preguiçoso, e eu resolvi que queria sair, fazer alguma coisa que me tirasse do marasmo.

O que anima um homem solteiro, puto e largado no mundão que é São Paulo?

Sexo, claro!

Me dirigi à sauna que tinha sido recém-inaugurada. Se nada acontecesse, eu teria à disposição o belo bar. Poderia beber algo, fazer uma hidromassagem e relaxar.

Tenho a sorte de morar num bairro boêmio, então agito é o que não falta ao meu redor.

Tirei a roupa, coloquei um roupão, entrei na sauna seca, suei, presenciei pegações típicas das saunas gays, já senti o pau ficar alerta.

Na sauna a vapor encontrei dois caras suando e conversando. Um era grandão, malhado, mas o que me chamou a atenção foi um baixinho, lindo de viver, com um corpinho perfeito. Tinha uma bundinha redonda e durinha, usava uma sunga minúscula, coxas grossas e carinha de safadinho guloso. Eu fiquei imaginando aquela bundinha exposta e pronta pra ser fodida vorazmente. Eu sou pervertido, confesso. Em matéria de sexo não pego leve. Gosto de intensidade.

Tomei uma ducha, me enxuguei e fui em direção ao bar, não sem antes dar uma secada no baixinho e mostrar o meu interesse em foder aquele rabinho gostoso.

Estava tomando uma cerveja gelada, quando vi o baixinho se aproximar com o grandão. Pediram uma cerveja e uma água e foram para o jardim de inverno.

Disfarcei um pouco e sentei próximo aos dois, ouvindo a conversa. Percebi que o grandão queria levar o baixinho, que fiquei sabendo ser um médico de trinta e quatro anos, para uma cabine, mas estava na cara que os dois queriam a mesma coisa, rola.

Dei uma olhada mais intensa para o baixinho e me levantei, indo em direção às escadas que davam acesso às cabines.

Fiquei em pé, no topo das escadas e logo percebi o baixinho subindo, com aquela carinha de quem diz: olha estou subindo, louco para você me foder.

— E o teu amiguinho? – Eu perguntei, roçando minha barba em seu pescoço, dentro da cabine.

— Ele não é meu amigo. Eu o conheci aqui, hoje. – Ele respondeu apertando meu caralho duro, enquanto lambia meu peito.

— Ele estava doido pra vir com você pra cabine, né? – Perguntei provocando-o, apertando sua bundinha empinada.

— Não ia rolar cara, eu gosto de homem com cara de homem. Macho caçador, assim como você, que come a gente só com um olhar. – Ouvir aquilo me atiçou e eu o empurrei para baixo, socando meu pau em sua boquinha que se esforçava para agasalhar o bichão.

— Já que você gosta, então mama meu caralho! Engole o pau do macho que vai te foder! – Eu falava e forçava meu pau em sua garganta, fazendo-o engasgar.

— Isso, macho! Bate com esse pau em minha cara. Eu gosto de apanhar. Arromba meu cuzinho e bate na minha cara. – Essas palavras contrastavam com aquele jeitinho delicado e estatura pequena.

Isso me enlouqueceu e eu o virei de bruços na pequena cama da cabine, pincelei e fui empurrando meu pau naquele cuzinho apertado. Ele era a perfeição em pessoa. Eu sabia que estava arrebentando aquele buraquinho, mas ele não reclamava, pedia mais, e eu vi o quanto aquele putinho era pervertido.

Senti meus pentelhos encostarem em suas nádegas e bombei sem dó. Sentia minhas coxas batendo com foça em suas nádegas e seu cuzinho ficando cada vez mais aberto, no formato do meu pau, que já entrava sem dificuldade. O pau já sabia o caminho daquele orifício quente e acolhedor.

Arregacei aquele cuzinho durante muito tempo. Bati na cara dele, deixei ele marcado e, pra finalizar, joguei ele de joelhos no chão e dei uma gozada feroz em sua carinha linda. Dando um banho de leite no putinho.

Trocamos contato ao sair e logo ele estava me fazendo declarações calorosas, me mandando fotos quentes, na madrugada.

Fiquei interessado no cara, senti que poderia rolar alguma coisa mais séria, já que se mostrou encantado.

O segundo encontro ocorreu uma semana depois. Fui ao seu apartamento num bairro nobre, vizinho ao meu. Levei vinho. O fodi com muita intensidade. Vorazmente como sabia que ele apreciava. Arregacei novamente aquele cuzinho, mas senti que ele não estava com a mesma sintonia da sauna.

Ele continuou conversando comigo nas madrugadas, mesmo quando estava de plantão, mas sempre dava alguma desculpa pra não nos vermos.

Sou um cara adulto e vivido, logo perguntei:

— Cara o que está acontecendo? Pode ser sincero.

Foi aí que ele me disse que eu era um homem incrível, um macho fodedor e gostoso, mas ele gostava de aventuras, sexo de risco, homens brutos.

Eu sou bruto na medida certa, mas vi que tinha algo estranho com o belo rapaz. Simplesmente interrompi as conversas nas madrugadas e logo excluí o seu contato. Não gosto de apostar no escuro.

Agora, olhando esse jornal, seis meses depois, eu me deparo com essa notícia que me deixou sufocado.

JOVEM MÉDICO É ENCONTRADO MORTO EM CASA, COM SINAIS DE ESTRANGULAMENTO. TUDO LEVA A CRER QUE ELE FOI VÍTIMA DE UM GAROTO DE PROGRAMA.

Após o choque eu liguei para um amigo íntimo que apenas falou:

Amigo a vida é assim mesmo. Cheia de armadilhas!

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Foto de perfil de Tito JCTito JCContos: 151Seguidores: 489Seguindo: 51Mensagem "Eu sempre sonho que algo gera, nunca nada está morto. O que não parece vivo, aduba. O que parece estático, espera". Eu li esse poema, aos 15 anos e nunca esqueci, essas palavras me definem muito. Sou um cara vivido, que gosta de ler, escrever, cerveja gelada e gente do bem. Chega aí!!! Vamos curtir as coisas boas da vida. Gosto escrever histórias curtas e envolventes, nem sempre consigo. Dificilmente escrevo contos em vários capítulos, gosto de dar a conclusão logo para o leitor. Na minha modesta opinião não existe escritor sem leitores. Por isso me dedico a oferecer sempre um bom produto para quem tira um tempinho para ler um texto meu. Quer saber mais sobre mim, é só perguntar. Abraços a Todos!!!😘😍🥰

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