Largados e Pelados: A Viagem Escolar que Terminou em Uma Ilha Deserta! (Capítulo 4)

Um conto erótico de Exhib
Categoria: Heterossexual
Contém 2807 palavras
Data: 17/05/2025 18:15:19

– Como assim ninguém vai nos resgatar? – Gritou Guilherme. – Eu não acredito nisso nem por um minuto! – Prosseguiu em seu ataque de fúria. Eric o olhou com indiferença.

– Vamos manter o pensamento positivo pessoal. – Falei para apaziguar os ânimos, embora meu coração também tamborilasse no peito com o presságio tão absurdo. Meu amigo encolheu os ombros, fechou os olhos e pareceu contar até 10 em sua cabeça. Eric não nos deu atenção e apenas levantou as sobrancelhas com desdém. – Eric, me deixe a par da situação. Vamos começar por: Como conseguiu todas essas coisas? – Perguntei mantendo a calma.

– Eu as fiz, não é…

“Óbvio!” Ouvi Guilherme dizer em uníssono com ele. Eric, de forma calma e, meu amigo, com ódio na voz. Ele certamente não era o maior fã daquele garoto. Até eu me segurei para não partir para a agressão física na hora, faltando eu só ouvir aquela palavra mais uma vez para tal.

– Ok. Eu admito, foi uma pergunta idiota. – Disse, contendo meus nervos. Na realidade, ainda era bastante constrangedor e estressante ainda estar de costas para Carol olhando ali sentada no chão minha bunda nua enquanto conversava com eles cobrindo meu penis com as mãos. Com o questionamento, queria, talvez, conseguir ao menos uma saia de folhas tal qual a que Eric usava para não ficar tão exposto.

– Meu ponto é: Você tem mais uma roupa como essa pra me emprestar cara? – Perguntei tentando ser simpático.

– Cara, ainda tá com vergonha disso? Supera. – Guilherme comentou com um sorriso no rosto, como sempre, ele sequer se preocupava em cobrir-se.

– Não to com vergonha! – Gritei para ele, furioso e constrangido. Era obviamente mentira. – Presta atenção cara! A Carol é a única moça entre nós. Você acha que ela está confortável em ficar pelada na frente de três marmanjos? – Expliquei a situação. Em partes, sentia que aquilo era verdade. Na real, estava cada vez mais incomodado com o fato de Eric e Guilherme lançarem olhares bisbilhoteiros sobre Carol durante toda a nossa conversa. Eu gostava dela, afinal.

– Eu não fiz mais nada do tipo. Se quiserem, vão ter que achar o material vocês mesmos. – Eric respondeu após olhar para todos nós de cima a baixo.

– Cara, a Carol não pode andar na floresta como você. Ela machucou a perna. – Expliquei impaciente. Aquele moleque teve coragem de lançar um olhar de indiferença para ela antes de me responder.

– Vocês se preocupam com cada bobagem em uma situação crítica como essa. – Comentou, parecendo nos olhar com desdém de novo. Ouvi as narinas de Guilherme se encherem de ar quando ouviu seu comentário. Já não me restava paciência para lidar com tudo aquilo.

– Você é o único vestido aqui! – Gritei apontando para ele com o dedo indicador. Ele abriu um pouco mais os olhos, ainda calmo, como se fosse a última bolacha do pacote.

– Isso é factual, mas ainda não vejo a contradição. – Ele falou enquanto eu andava a passos largos em sua direção. Queria esmurrar aquele moleque. Ao alcançá-lo, o segurei pelo cipó pendurado em seu ombro.

– Cara, você é homem também não é? – Perguntei retoricamente enfurecido. – Se fosse um pouco cavaleiro, daria essa porra dessa saia sua para a Carol ao invés de ficar ai parado olhando pra ela! – Gritei bravo e de saco cheio de todo aquele papo furado.

– Você é burro? – Eric disse. – Tem uma floresta cheia de folhas logo atrás de mim, além disso, mesmo se quisesse, minha roupa não serviria na Carolina. – Explicou sem desviar o olhar, observando-me, agora, finalmente, de baixo para cima e não o contrário. Não entendia como ele podia ainda ser tão abusado. Eric certamente perderia para mim em uma luta, na verdade, não conseguia imaginar algum garoto em nossa sala o qual ele derrotaria em um combate físico. Ainda assim, ele não parecia minimamente assustado, mesmo depois de me ter enfurecido tanto.

Antes que pudesse dizer mais algo, senti a mão de Guilherme sobre meu ombro esquerdo.

– Cara, calma… Não tem sentido brigarmos aqui por um punhado de folhas, certo? – Guilherme disse, tentando me tranquilizar. Contei até 10 mentalmente também. O comentário de meu amigo, de certa forma, fez minha indignação parecer ridícula até para mim.

– Escute seu amigo. – Eric falou de imediato, cortando meus pensamentos. Quando olhei para baixo, vi o final daquela vareta que ele carregava a poucos centímetros do meu pescoço. Era de madeira, mas pontiagudo como se tivesse sido lixada para ser usada como arma. – Você pode até vencer se tentar lutar comigo, mas não vou facilitar. Se eu conseguir te ferir com isso, aqui, nessa ilha deserta a milhares de quilômetros de um hospital, vai morrer devido a infecção. – Ele disse, lançando-me um olhar frio.

– Seu… – Disse, retomando a ira depois de ouvir suas ameaças. Guilherme observava a cena chocado.

Todavia, ter aquela vareta apontada para mim despertou mais uma memória em minha cabeça. Nela, um homem vestido de preto tinha um fuzil direcionado a minha face. A cena era um avião e Carol estava sentada ao meu lado. Sequestro? Conclui chocado. Nosso voo tinha sido atacado, agora sabia.

– Meninos! – Carol gritou, roubando a atenção de todos. – Tá tudo bem, olha! – Ela prosseguiu com o rosto vermelho e braços levantados em trégua. Seus seios tomavam sol à vista de todos, descoberto como sabia, ela lutava internamente para deixá-los. Seu rosto estava muito corado pelo calor e vergonha. – Eric tem razão. Não tem porque brigar por besteiras assim em uma situação tão crítica. – Disse com um sorriso falso estampado no rosto.

Que merda! Praguejei mentalmente rangendo os dentes. Eu quis protegê-la, preservá-la e até pensei em me colocar entre Carol e os dois, mas não tinha como justificar tal ato. Guilherme e Eric já estavam olhando. E não só olhando, pareciam vidrados. Seus olhos foram direto para o corpo dela, sem qualquer pudor. Ainda assim, ela não se cobriu. Carol, com o rosto vermelho e os braços levantados num gesto de “paz”, continuava ali, totalmente exposta. Seus seios e sexo totalmente visíveis para os seis olhos que a devoravam completamente.

Ela sabia que estava nua. Sabia que os olhos estavam nela. E mesmo assim, escolheu ficar daquele jeito. Escolheu se manter ali, como se aquilo fosse uma forma de assumir o controle. Como se dissesse: “Vejam, se for preciso. Mas parem de brigar.” E eu… fiquei travado. Eu tinha tentado protegê-la, e agora ela própria parecia não se importar com aquilo que eu julgava importante. Isso me pegou de surpresa. Parte de mim ficou confuso e parte de mim ficou com raiva.

Senti raiva dos dois por olharem.

Senti raiva de mim por não conseguir evitar e por olhar também.

E, no fundo, senti algo mais incômodo ainda: um pouco de raiva dela… por ter tomado aquela decisão sem me dar tempo de reagir e por, de certa forma, ficar do lado de Eric diante daquilo.

Eu empurrei Eric de leve, largando-o. Agora, vendo que eu era o único no local que me cobria com as mãos, as deixei ao lado do meu corpo, a contragosto, mas tentando ser solidário com Carol. Meu rosto esquentou ainda assim de vergonha quando senti os olhos dela direcionados a minha virilha. Senti certa compulsão por me cobrir novamente, como se me expor daquele jeito não fosse sequer natural, mas resisti. Era horrível. Queria que aquilo tudo acabasse logo. Pelo menos agora não estou mais duro.

– Você é um babaca mesmo. – Disse tentando recobrar a calma. Eric permaneceu indiferente.

– O que é aquilo? – Ele perguntou, tentando espiar algo longe por cima de meus ombros.

– Boa tentativa. – Falei ainda na defensiva.

– É verdade! – Carol gritou apontando com o dedo. Quando nossos olhos se voltaram para a direção indicada, avistamos, a cerca de 100 metros de distância, uma silhueta inquietante. Sobre uma pedra escura e baixa, algo se destacava contra o brilho oscilante da água, eram dois braços magros e pálidos, estendidos rigidamente, como se tentassem agarrar a rocha. O resto da figura permanecia submerso, exceto pela cabeça cheia de cabelos escuros e longos que, oscilando com o movimento das ondas, ora revelava fragmentos de um tronco encharcado, ora se ocultando sob a superfície do mar. A corrente brincava com a inerte figura, empurrando-a suavemente contra a rocha, enquanto a espuma salgada se desfazia ao redor, tornando a cena ainda mais perturbadora.

– Um corpo? – Guilherme se perguntou assustado e, imediatamente, ele, Eric e eu corremos em direção a aquela pessoa que parecia desfalecida.

– Espera! Vocês vão me deixar aqui? – Carol gritou, mas decidi, junto aos outros caras, não dar atenção. Aquela pessoa ainda podia estar viva e, mesmo sem trocar uma palavra, nos três parecemos ter percebido ao mesmo tempo que ir até lá verificar era a prioridade no momento, a despeito dos atritos.

Guilherme era bem mais rápido, liderando o trio na breve corrida com sua bunda musculosa rebolando a cada passo, seguido por mim e Eric logo atrás. Em pouco segundos, paramos perto do corpo e, com a ajuda de meu amigo, o puxei pelos braços, tirando-o da água. Eric estava em pé apenas observando. Ouvia sua respiração ofegante. Que garoto sedentário! Pensei indignado.

Era uma mulher e sua pele estava gelada tal qual a de um cadáver. Os cabelos pretos por toda a parte dificultavam a identificação, portanto, decidimos virá-la de barriga para cima bruscamente para ter uma noção melhor.

— Andressa! — O nome escapou de nossas bocas ao mesmo tempo, assim que reconhecemos seu rosto pálido e a mecha de cabelo verde caída sobre seus olhos fechados. Ela também estava pelada! Meu corpo reagiu antes que eu pudesse pensar. Corri e me ajoelhei sobre a pedra molhada com o corpo em cima do dela. Em seguida, coloquei a mão diante de seu nariz e boca. Nada. Nenhum sinal de ar quente contra minha pele. Meu coração disparou e, tomado pelo desespero, comecei a pressionar seu peito com força e ritmadamente, tentando reanimá-la.

Não pensei em qualquer ressentimento prévio que tivesse sobre aquela garota, apenas priorizei salvar uma vida que dependia de nós, mesmo que não fosse o maior fã dela. Andressa era mais uma de nossas colegas de classe, alta, bonita e alegre. Alguns, como eu, a consideravam escandalosa e vulgar. Anteriormente, a moça que chefiava o clube de artesanato da escola, estava sempre acompanhada de Carol que tinha muita estima pela garota tão diferente dela em personalidade e trato com as pessoas.

Massegeava seu peito com força, sem me ligar que estava agora apalpando os seios enormes e macios de Andressa, mas meu esforço que já estava me deixando ofegante pouco efeito parecia surtir.

Guilherme gritava alguma coisa ao meu lado, mas sua voz se embaralhava com o som das ondas e o caos dentro da minha cabeça. Eu só conseguia pensar que precisava continuar. Eu tinha que trazê-la de volta. Não olhei para ter certeza mas sabia que, do alto do costão rochoso, Carol nos observava assustada. Andressa era sua melhor amiga! Não podia deixá-la morrer na sua frente.

— Você vai acabar matando ela assim. — A voz de Eric soou fria e calculista, cortando o ar com a precisão de uma lâmina. Ele estava ali, parado, nos observando com uma expressão indecifrável. Virei para ele tomado pela raiva.

— Como estou matando ela? — Gritei, minha voz embargada pelo medo e pela frustração. — Ela não está respirando, cara! — Alertei em desespero.

Eric suspirou, como se estivesse lidando com uma criança impaciente.

— Você sequer está fazendo isso direito — disse sem se abalar. — Está pressionando forte demais. Se quebrar uma costela e perfurar um pulmão, pode matá-la de verdade. — Suas palavras me atingiram como um choque. Minhas mãos congelaram sobre o peito de Andressa. O suor escorria pelo meu rosto, caindo sobre as auréolas castanhas. Sem hesitar, Eric se abaixou ao lado dela e pressionou dois dedos contra o pescoço da garota inconsciente. Ficou em silêncio por um instante, avaliando. — O pulso ainda está forte. Ela não precisa de massagem cardíaca. Ela precisa de ar. — anunciou com uma tranquilidade absurda.

Ele então inclinou a cabeça de Andressa para trás, abrindo suas vias respiratórias com precisão cirúrgica. Seus olhos analisaram cada detalhe rapidamente antes que ele se inclinasse e pressionasse sua boca contra a dela do nada.

— Uau! — Ouvi Guilherme dizer diante da cena que nos impactou. Evidentemente ele estava fazendo respiração boca-a-boca, mas, ainda assim, nunca na vida pensei que veria aqueles dois colegas de classe fazendo algo tão parecido com um beijo.

Eric continuou soprando o ar com firmeza e controle. Um segundoEle repetiu o processo, atento a qualquer sinal de resposta. Então, Andressa engasgou. Um ruído áspero rasgou sua garganta antes que ela tossisse violentamente, o corpo se contorcendo debaixo do meu enquanto puxava o ar com desespero. Eu bem sabia qual a sensação de regurgitar água do mar. Ainda mais horrível que engolí-la.

Eu e Guilherme estávamos paralisados, ofegantes e ainda processando o que havia acabado de acontecer. Andressa abriu bem os olhos em susto diante de nossa presença.

— O que houve? — Ela perguntou tentando elevar a cabeça. Fiquei paralisado por vê-la praticamente ressuscitar dos mortos diante de mim.

— Qual a capital do Brasil? — Eric perguntou olhando-a nos olhos. Andressa olhava para os lados em choque e confusa.

— Brasília. Onde estou? — Ela perguntou. Estava chocado com a maluquice da situação, principalmente pelo fato dela ter se dado ao trabalho de responder algo tão avulso.

— Quantos dedos eu tenho aqui? — Veio outro questionamento aleatório de Eric que levantava três dos dígitos magros perto do rosto dela. Andressa segurou o braço dele e o afastou.

— Três. — Respondeu ofegante. — Eric, o que tá acontecendo? Que roupa é essa? — Ela disse após focar o olhar no estranho rapaz que parecia usar uma fantasia de Tarzan.

— Quanto é 16x7? — Ele perguntou em seguida.

— Cara, qual é a dessas perguntas? — Ouvi Guilherme gritar impaciente. Andressa olhou para ele, notando sua presença.

— Ela teve uma parada respiratória. Estou tentando acessar se houve dano neurológico. — Eric disse em resposta enquanto senti um espasmo sair do corpo de Andressa ali debaixo do meu.

Nossos olhos se encontraram e, então, juntos desceram. Reparei com ela que tinha ambas as mãos ainda apoiadas agarrando seus seios fartos e macios. Quando seu queixo se aproximou um pouco mais do pescoço, notei, ela viu ali embaixo, repousando sobre sua barriga, meu pau e bolas. Consegui ver o exato momento em que seus olhos abriram-se bem, indo de volta em direção ao meu rosto.

— Você poderia ter feito uma pergunta mais fácil, não acha? — Guilherme disse enfezado para Eric. Eu tirei rapidamente minhas mãos das aréolas marrons de Andressa, levantando-os enquanto gaguejava algo perto de um pedido de desculpas.

— Essa era uma fácil! — Foi a última coisa que ouvi Eric dizer antes do grito apavorado de Andressa tomar conta do ambiente. Ela se debateu muito, até que, em um golpe desesperado, me chutou na barriga para longe.

Eu caí na rocha de bunda no chão e pernas abertas frente a ela. Guilherme deu um pulo para trás em espanto. A garota antes deitada fez um movimento desajeitado para elevar-se, sentando sobre a rocha com rosto vermelho como nunca. Ao menos, pela força com a qual fui atingido, só podia presumir que Andressa estava realmente saudável. Não foi o que Eric concluiu, percebi ao ouvir a constatação completamente ausente em trato social sair de seus lábios:

— Viu, eu disse que ela tinha sofrido dano neurológico.

— Ela está bem! — Disse sentindo dor na bunda após o impacto.

— Onde estamos? — Andressa perguntou em choque, alternando o olhar assustado entre mim, e Guilherme. Ela parecia em pânico, totalmente exposta diante de dois homens também nús naquele estranho lugar.

Meu amigo deu de ombros e suspirou quando o silêncio tomou conta do ar. Com um meio sorriso, disse:

— Ilha de Eric.

*****

Olá leitores(as)! Obrigado pelos comentários e avaliações deixados no último capítulo. Com essa parte do livro, acho que posso dizer que encerro a apresentação dos 5 personagens do núcleo principal da história. Espero que gostem de como esses jovens tão diferentes vão interagir entre si a partir de agora. É claro, ainda há muito para se explorar e desenvolver. Gostei que todos têm sido pacientes em entender a necessidade de se aprofundar essas relações antes de partirmos para o que todos querem ver rsrsrs.

Como combinado, vocês ganharam 2 capítulos essa semana ao invés de 1 só. O último capítulo recebeu, dentre todos os outros, maior quantidade de comentários de usuários diferentes. Fiquei muito feliz por isso e, diante de seu engajamento incrível, mais uma vez, teremos 2 capítulos publicados semana que vem também!

As próximas partes da história devem sair dia 20/05 e 24/05, ok? Se quiserem adiar a publicação de novo, deixo a meta: Se esse capítulo superar o anterior em estrelinhas ou comentários, lanço o próximo imediatamente, mesmo que antes da data combinada!

Um abraço para os(as) leitores(as): Jota_ , BissexCasado, Samas, B€N e Casanova2000

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Foto de perfil genéricaExhibContos: 26Seguidores: 61Seguindo: 0Mensagem Gosto de escrever histórias longas, bem desenvolvidas e, geralmente, envolvendo extremo embaraço e humilhação; principalmente com personagens que enxergam na nudez um tabu, mas que são, de alguma forma, despidos, envergonhados e ficam indefesos frente à outro(s) vestidos. Meu contato, uma vez que não consigo ver mensagens privadas no site ainda: extremeexhib@gmail.com

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