Eu amo meu marido #24 (Jarbas)

Um conto erótico de Jarbas
Categoria: Gay
Contém 5341 palavras
Data: 19/05/2025 12:43:15

24 (Jarbas)

Eu amo meu marido, ver ele dormir é poesia.

Otto estava numa semana horrível no trabalho, mas ele deu conta, faz uma semana que Cássia deixou o hospital, a casa está diferente, mais calma, suave, eu me sinto mais feliz depois que passaram a morar na casa ao lado, mandamos tirar o muro do quintal que separa uma casa de outra, estava precisando de um trato, ainda tem umas bobagens para resolver numa casa fechada, mas está fluindo.

Eu observo Otto nu em nossa cama, sinto falta de Noah, ele teve de viajar à Europa, a bunda de Otto é tão linda, peludinha, ela fica ainda mais linda ao lado da lisura da bunda de Noah, saudade de um e tesão em outro. Na noite anterior eu lacrei a boceta de Cássia, foi um marco importante na vida dela, eu entreguei o contrato, ela leu em voz alta e assinou as duas cópias, a minha e a dela, para comemorar eu tirei o acesso dela à própria xoxota, informei que ela agora era uma vadia casada, uma vagabunda que chifra o marido bondoso e trabalhador, por isso, por outras coisas, merecia perder a xoxota e só ter ela quando eu decidir que terá novamente. Enquanto eu costurava ela tremia, gozando animada, gente louca.

Na casa nova não estão só os escravos, são quatro quartos, mas um ficou cheio de mofo no papel de parede, por isso estão trocando, vai levar um tempo. Então é um quarto para o casal, um para as meninas e um para os rapazes (o quarto maior), nenhum é master, mas todos são suíte.

Depois da cirurgia de Cássia, ainda dentro do bloco cirúrgico Gaspar ofendeu meu chefe médico de cirurgia, o filho dele. Chamei os dois para conversar. Bryce foi acusado de não ter feito o melhor na cirurgia. “Ele ganha bem Gaspar, e é meu amigo, meu pupilo e, provavelmente, meu substituto, mas eu não vou tolerar displicência com uma pessoa importante em minhas relações pessoais, onde ele errou?”, Gaspar admitiu que não havia erro algum, mas era seu jeito de o forçar a chegar na excelência. Bryce já é excelente, a perfeição nunca vai chegar a ninguém. Dei uma semana de folga a meu amigo querido e lhe agradeci, disse que ele podia ir pra casa sossegado e fazer as malas do pai dele, “Gaspar agora é meu hóspede”.

Mostrei a Gaspar um áudio que foi feito, porém não foi autorizado e nem era do conhecimento de Bryce que Daniel fez esse áudio. Gaspar ouviu seu filho dizer que odiava o pai, que era a pessoa mais repugnante do mundo, que sabia que ele também era odiado, não havia explicação para ser tão cruel com os filhos se você não os detestar muito, Gaspar levou um choque tão grande que ficou de boca aberta, imóvel, olhando pra mim como quem procura voltar no tempo e impedir saber do que agora sabia, mas a gravação continuava, Bryce dizia que nunca poderia gostar dele ainda mais depois de Daniel e Conrado, depois de ser amado, de continuar sendo amado como filho, de nunca mais sentir inveja de ninguém, porque agora se sente tendo não um, mas dois pais, pai do tipo real, que orienta, corrige, incentiva, cuida, se preocupa, participa, ele termina agradecendo a Daniel por cada abraço, cada palavra, tudo sendo um amante perfeito que se transforma em um namorado perfeito e agira era o pai que ele sempre quis ter.

Foi o golpe final. Game over. Fudeu teu psicológico, camarada.

Conduzi o idiota até meu carro, Noah dirigindo comigo ao lado, ele e Otto no banco de trás, informo que procurei fazer um escaneamento da vida profissional dele antes de o aceitar no quadro de funcionários, eu realmente preciso de um mastologista, seria ótimo se isso não bagunçasse a minha relação profissional com Bryce, e ele nem queria o pai no mesmo continente, ademais isso iria mover a imensa rede de relacionamento entre minha casa e a casa de Bryce, e eu não estava a fim de mexer em algo harmônico, saudável e produtivo diferente da relação dele com seu filho mais velho, que era semelhante a todas as relações dele com qualquer pessoa, mas eu estava levando ele para conversar com Conrado e Daniel.

Foi uma conversa bem proveitosa, antes do boa noite, Conrado o derrubou com uma rasteira e no chão lhe deu três socos, “merda, Bryce pode ficar aborrecido com isso”, como solução Daniel empurra o gordo aturdido numa suíte de funcionário e a tranca por fora. Noah manda eu ficar fora desse assunto, eu estava cansado e sem condições de fazer uma boa avaliação. Uchôa e Gabriel eram os mais qualificados, foram até Gaspar para tentar convencê-lo a descobrir quem era Bryce, e porque ele é venerado no trabalho, em casa, em qualquer lugar por qualquer pessoa, o gordinho disse que levou uma surra, Gabriel disse que se qualquer pessoa ouvisse alguma injúria sobre seu filho, que ameaçasse seu trabalho, sustento e reputação, bem... nunca acabou com ninguém, mas pra tudo tem uma primeira vez, Bryce é um filho, um presente do destino, Uchôa pergunta o que ele faria se qualquer um atacasse seu filho, atacasse seu Bryce, bem... foi isso o que ele fez com o queridinho de Conrado, estar vivo era uma vitória.

Conrado o recebeu no fim da escada com um tapão na cara, “pronto, estamos quites e não vamos falar mais no assunto; você já começou o dia enchendo a cara de cerveja?”, acompanhei Conrado de perto, não fosse eu, só Daniel pode por freio nele, mas Daniel também precisava de freio, os quatro subs foram ver Cássia no fim do dia ser liberada da UTI, Noah recebeu uma ligação e precisou voar.

Tirando isso, um dia como qualquer domingo.

No dia seguinte falei com Murilo, ele disse que Bryce chorou muito, estava com medo de ser demitido, gargalhei, era certo tão quanto contar nos dedos das mãos que os herdeiros de Felipe eram eles e os meus e de Noah também, Murilo diz que odeia ouvir isso, pergunto se ele estava bem, “Não, tio, não tô, eu nunca duvidei que Bryce poderia ser meu porto seguro, mas eu nunca pensei que tivesse de ser o dele, ontem faltei aula pra ficar com ele, foi horrível, eu não achei que fiz nada correto, ele chorava e eu não sabia o que fazer, eu só podia abraçar ele e chorar junto, hoje eu vim pra faculdade e Laura ficou com ele, e eu tô me sentindo como quem abandona, eu não achei que iria gostar tanto de alguém, eu o conheço a tão pouco tempo, era só uma brincadeira, mas eu o amo, eu quero ter ele como marido, quero que Laura nos dê filhos, alguns, e pra terminar coloquei Alex e Pepeu pra fora de casa disseram que era frescura aquilo de Bryce, porra, posso ter exagerado, tio, mas eu tenho de estudar, é difícil, a casa só tem estudante e meu marido, ele segura a maior barra, quando ele estiver vulnerável todo mundo tem de ser apoio, ele não pode ser contrariado por estranhos dentro de casa, mandei pro barco com um cartão de fodam-se.”, eu falei que ele chamou Bryce de marido, se fosse precipitado o tempo ia dizer, mas ele podia ir com Laura e Bryce a um restaurante e os pedir extra oficialmente em noivado, talvez isso animasse o grandão, Murilo disse que isso o animava, me agradeceu tanto, desligou feliz, eu estava feliz.

Contei pra Gaspar durante o jantar, ele ficou feliz, disse que Murilo era um garoto maravilhoso, muita sorte de Bryce, e ainda tinha a mocinha esforçada, inteligente de quadris largos de quem pode ser boa parideira (o cidadão do mundo deu lugar ao homem do interior do Brasil), ele olhou na cara de Daniel e desafiou ele a duvidar da capacidade de Bryce encontrar alguém, Daniel deu um murrinho idiota no ombro de Gaspar, “só quem dúvida de meu moleque é você”, ele ia falar algo mas Danilo manda ficar calado, dava pra ser feliz em paz.

Gostei muito da frase: dá pra ser feliz em paz.

Do meu quarto com as pernas abertas e as costas apoiadas na cabeceira da cama, tendo Otto entre minhas pernas com a cabeça em meu peito, brincando com a barba dele resolvemos ligar para meu loirinho, ele estava deitado pra dormir, silencia o telefone e logo retorna, diz que comprou uma lembrancinha pra todo mundo, mas a de Felipe ele ‘encontrou’ na rua e estava usando antes de dar a quem de direito, disse para ele comprar qualquer coisa para o pai de Bryce que era nosso hóspede, ele pergunta por Cássia e eu respondo que estava bem, estávamos esperando a biópsia, mas ela estava bem, eu ficaria no dia seguinte algumas horas com ela.

Otto pergunta o que era o presente de Felipe, o francês coça a cabeça, ri, diz que está com medo de mostrar mas ia entender se a gente não gostasse, ele move a mão e vejo um homem agarrado a meu marido, ele fala em francês e o homem entende mais ou menos, sorri para o telefone e acena, ucraniano, um tesãozinho, me enchi de ciúmes, claro, Otto tava achando normal, eu pensando em meu francês na pátria dele trepando com um lindinho desconhecido, ele viu minha cara feia, disse que telefonou, mandou mensagem, para nós dois, para contar que Pavel é amigo de Bruno, que estava abrigando esse operário desempregado, mas por ciúme de Érica... mas Érica não o queria em sua casa porque desconfia que Pavel estava dando em cima de seu marido, absurdo, Noah falou que se tivesse de ter acontecido antes de Bruno ter casado, porque Pavel respeita o casamento dos outros, olhei para o parrudinho alto, branquinho de olhos e cabelos pretos e sobrancelha grossa, bochechudo, falei na lata que o meu casamento o refugiado estrangeiro não tava respeitando, do outro lado da tela vieram as gargalhadas, “o nome dele é Otávio, ciumento, ele é antropólogo, veio do interior de Goiás, está desempregado e nos últimos anos estava trabalhando adivinha com o que? pedreiro, ele tava ralando o couro na massa de cimento”. O sotaque brasileiro, a música da gargalhada... Só alegria.

Otto diz que sou muito ciumento em relação a ele, mas com Noah eu chego a ser possessivo. Noah diz que eu ficava com raiva de Otto no início por eles se darem bem logo de início, desminto, Otávio diz que eu tinha de ser, nenhum dos dois é tão interessante quanto eu, mas...

Otávio foi bolsista pesquisador, depois faxineiro, trabalhador do sexo, fez sauna e boate, depois construção civil e agora estava a deriva, disse que no Brasil se entendia hétero, hoje se entende aberto a conhecer tudo, adora BDSM, principalmente ser dominador, mas era versátil nisso, como em tudo no sexo e na vida, versatilidade, disse que só não estava confortável com prender a trolha num troço para lhe impedir de ser homem, era disciplinado, mas essa parte ia dar um nó na cabeça da galera que não vive o fetiche 24/7, se sair do fetiche e continuar fantasia ia dar depressão, suicídio, automutilação, a maior merda do mundo, ainda mais em culturas sexualizadas como a nossa. Papo cabeça de quem vivenciou fetiche na prática e na teoria.

Fiquei com dezenas de grilos e culpas na cabeça.

Voltamos a ficar animados eu disse que havia ligado para trepar na frente do celular para Noah bater um lá longe, mas... Noah fala que tava querendo e ia trepar com Otávio a viagem inteira, “nunca mais viajo sozinho, é a pior cagada, eu aqui de pau duro, cu piscando louco pra foder ou ser fodido e você nesse mar de possibilidades, e eu na culpa por usar meu presente pra Felipe”. Otávio estava muito tranquilo de surgir como escravo sexual, para ele não era só um trabalho, era uma experiência de vida muito melhor que a anterior, não havia acreditado em Noah, mas ele lhe havia pago uma grana interessante por seis dias e uma passagem de volta para o Brasil, porque os parentes vivia de Otávio não querem saber dele depois que ele passou do que mandava dinheiro como ajuda para o que pede dinheiro para sair do buraco.

Noah sugere espelhar o celular na tevê e a gente foder vendo outra dupla foder pela televisão, eu estava mais a fim de ver Noah trepando que de trepar, mas Otto me pergunta se eu queria ser passivo ou ativo. E quem sabe responder honestamente a uma pergunta como essa de um garanhão que te ama? Eu mandei Noah gravar e me mandar, eu não queria foder pra fazer cinema, eu queria fazer amor gostoso sem ninguém entre Otto e eu.

Evidente: não gravamos porra nenhuma, Noah sabia, mas sabia que eu queria ver depois como Otávio mama uma rola, como reage a um boquete, os sons e caras que faz tomando no cu, se é mais participante ou fica parado esperando, se ele sabia foder, se sabia levar Noah a gozar, queria saber da quantidade de porra, aspecto, cheiro, cor, viscosidade, gosto... em resumo, basicamente tudo.

Mas eu não queria informar nada a Otávio, ia torturar Noah na volta com esses tipos de pergunta, ele me conhece bem o suficiente para saber que tava me lixando para essas coisas, o que eu queria saber eram só duas coisas: Se algo o emocionou e o quê. E se nosso casamento corre algum risco.

Otto se ajoelhou à minha frente e sentou em seus próprios joelhos, me beijou, disse que me amava, e que sabe que eu amo o francês muito mais que a ele, e me mandou eu não interromper, era muito mais tempo, mas na hora de esvaziar a casa, ele continuava na minha cama, disse que morre de medo da hora em que o sonho acabei, mas precisava dizer que nunca foi tão amado, nunca havia sido tão feliz, eu o beijo, ele diz que só essa noite, eu podia dar atenção a ele como se ele fosse único.

Eu o beijei e disse que estava com a cabeça cheia de coisas, que ia contar com a disposição dele, eu o beijei novamente, lembrei que estava apaixonado por ele como na noite em que resolvi dar para meu marido pela primeira vez, mas eu queria mais, se não primeira noite com ele eu havia dado num sexo gostoso e ele tem vivido com os excedentes daquela noite, nessa eu queria que ele me convencesse fazendo amor gostoso comigo.

Otto puxa minhas coxas e eu caio de costas, ele se deita sobre mim e me beija, eu digo que nunca quis ser um trio, era perfeito apenas Noah e eu, prendo meus pés um no outro ao redor de sua cintura seguro seu rosto entre minhas mãos, digo que ele chegou quando eu me doava e isso é raro, Noah e eu estávamos abertos e ele entrou quando não devia, mas foi sorte, milagre, eu não quero que ele saia, mas ele vai trabalhar de tomar cada espaço que quiser, não vou dar nada pra ele se ele não souber ocupar esses espaços. Ele disse que ia me comer.

E foi isso que ele fez, colocou gel e meteu, era só o fuc-fuc, ele com o nariz no meu pescoço, e a gente fala as coisas como lembra mais ou menos, mas aquelas palavras eu decorei, “Não importa eu não ser amado por Noah ou por você, eu só quero estar perto, eu sei que vocês gostam de mim, que por enquanto tem interesse por mim, mas que podem me dar uma Cássia quando eu for entediante como Ricardo ficou, vocês vão me deixar bem em alguma calçada e seguir sem mim, mas por enquanto eu quero fingir que sou importante, que sou amado só um pouquinho, e que eu faço parte dos planos de vocês para mais um ano pelo menos.” E eu senti as lágrimas dele, porra, eu o amo, é essa porra desse medo de me entregar, de negar meus sentimentos, eu não quero perder meu urso, eu gozei e como explicar o gozo depois de palavras como aquelas?

“Porra, Otto, como eu te amo, que pena nosso marido não estar aqui para ter ouvido o idiota que sou por te deixar se sentir assim, eu adoro dar meu cu pra você, sua gentileza, me rasgando como se fosse passar o resto da vida dentro de mim, porra, como eu quero envelhecer contigo, eu sou chato para uma porra, chato e medroso, eu não sei me dar como você, Otto, me agarra, me prende, me domina, eu sei te fazer de putinha, me usa, caralho.”

Ele me beijou com delicadeza, depois se ergueu e apertou minha garganta com uma mão, colocou o peso sobre ela e com a outra me deu dois tapas fortes na cara, disse que se esse era o preço para ser meu marido ia pagar, ia comprar meu amor, depois ele fica selvagem, Otto me arrombava e eu fazia tempo que não era comido assim. Ele mordeu meu pescoço inteiro disse que eu tinha de trabalhar exibindo as marcas de meu macho, puxou meu cabelo e disse que queria ele maior, que adora a cor de ouro, estava mandando eu deixar uma barba na cara ia dizer o tamanho e o formato, disse que eu ia ficar mais lindo ainda.

Uchôa abre a porta. Caralho de hora mais inconveniente! “Chega aqui, chega mais, eu tô fazendo meu maridinho de puta e ele gozou só de sentir meu pau no cu, bem dar caralho pra minha puta desidratar de tanto despejar leite.” Eles se beijam enquanto sou colocado de quatro. Uchôa é um delicioso, eu adoro quando ele se deita no chão nu depois do almoço, beber vinho com ele, conversar com ele, foder a boca de Uchôa... mas era ele quem estava fodendo minha boca, Otto me puxa e me beija, diz que depois dessa história de sado sua vida deu uma piorada, gosta de cu, mas mais do que cu, gostava do meu cu, do meu e do de Noah, parecia que agora só tinha pau pra foder com os outros, nada contra Ricardo. Mas queria eu e Noah.

Olho pra Uchôa e digo que quero casar no papel com Otto, que Noah estava me convencendo sobre isso (falou duas vezes e eu nem respondi), mas era hora de procurar ver isso, ia levar tempo, o tempo certo pra isso.

Otto trocou de lugar com Uchôa, ambos começaram a se revezar, um descansava enquanto o outro me fodia. Eu estava prestes a gozar novamente, inebriado com os cheiros, o suor nos dois, Uchôa falava pouco, gemidos e arfados, urros de urso, uma putaria, meu marido me chame de vadia e se deita no meio da cama empurrando eu e nosso amante pro lado, ele manda eu sentar na vara dele, me beija e bate do outro lado de minha cara, Uchôa ia me fazer mamar a sua rola, mas Otto ordena: “Não, você vai comer o cu de meu marido juntos comigo, ele não dá a bunda pra dois ao mesmo tempo desde quando a gente ficou pela primeira vez, faz tempo, e ele está com mais saudade de Noah do que eu, merece fantasiar que quem tá atrás dele é nosso marido”, Uchôa não encostou em mim, a barba e o corpo peludo iam desfazer a ilusão, durante um tempo para poder entrar sem machucar, para poder foder sem does, em poucos minutos era eu que gozava pela segunda vez.

Esporrei até o mamilo de Otto, ele estava feliz, me beijou, me levou bruto para o box, eu chupava ele e Uchôa enquanto eles se beijavam, o ruivo gozou antes, mandou eu não desperdiçar nada e não engolir, quem engoliu foi meu moreno durante um beijo, depois eu fiz o mesmo com Otto, a quantidade era enorme, surreal. Eu tentei tomar banho mas ele não deixou ele disse que eu ia beber algo também, eu abri bem a boca e recebi, porra, fazia tempo, eu nunca mais me senti assim tão gay e tão macho, eu sou isso, eu estava gorgolejando e brincando com aquilo, depois eles me esqueceram, me olhavam de soslaio com um sorrisinho, eles namorando, eu estava ciente desse romancezinho entre eles, meu marido é uma extensão de mim, dentro dessa casa, isso não me preocupa, mas eu estava morrendo de medo na França, Noah estava certíssimo, ‘nunca mais viajar sozinho’.

Fiz questão de dormir agarrado a meu marido e tendo a barba de Uchôa nas minhas costas, eles estavam cansados, era tarde e eu era como um molambo, mas se ainda tivessem vontade, mais eu daria. Eu iria mandar sim Ricardo ir embora, era só na casa ao lado, mas eu queria isso, um muro de dois metros de altura entre nós, eu quero foder a boquinha de Gabriel e cruzar com Danilo como se fossemos dois cães vira-lata caramelo. Por enquanto eu achava que teria uma noite de insônia pela agitação de meu corpo e da quantidade de gente que sobrevoava a minha cabeça, mas devo ter apagado, acordei maravilhoso numa cama só minha e de Otto, acordei bicha, desmunhequei demais, disse que ele foi maravilhoso, ele notou, se sentiu um homão, em meia hora eu já era o chato de sempre, mas era intensão minha tratar o ego dele assim, ele merecia e eu precisava.

Pela manhã eu soube que Camila dormiu com Israel, e Felipe apenas dormiu, Israel muito gentilmente pede para que Gaspar, Leonardo e Ricardo esperassem um instante lá em cima na master, em vinte minutos eles seriam liberados, Israel pede para todo mundo sentar um instante enquanto os outros sobem. Então nos comunica que estava saindo de casa e ia levar Camila com ele. Porque estavam pensando em adoção, em fazer uma família mais convencional, onde mamãe de vez em quando vai dar para um caras que também comem papai, mas queriam falar com professoras, pediatras, motoristas de van, enfim isso, depois ele disse que mesmo não tendo tido sucesso na advocacia... Danilo não aguenta ouvir isso, “Quem te falou isso? De onde você tirou isso? O problema entre Uchôa e os filhos foi você quem resolveu, ainda deu um jeito e os reaproximou mentindo de um lado e de outro pra costurar o que temos hoje, isso é sucesso, fora o acordo entre Noah e Felipe pra reerguer o hospital, o visto de Gabriel, a negociação com Leonardo para ele se anexar ao hospital. Pra gente só houve sucesso, você fala de aplauso?”, todos levantamos para o aplaudir, Felipe perguntou quantos perus vivos ele já ganhou de natal como agradecimento, quantos atendimentos por duzentos reais e as custas do processo, pergunta o que seria dessas pessoas, Felipe pergunta se eles já tem ideia de onde querem morar, Camila diz que ia procurar um apartamento próximo de onde morávamos, pergunto a Daniel e Jarbas se eles se importavam de passar o apartamento para Israel, digo que posso ver um imóvel de Noah, Danilo diz que não, Israel estava indo morar fora da casa ia continuar sendo um dos doze.

“Não, eu vou ter o mesmo tratamento de Leonardo, falamos disso Camila e eu, a vida que me trouxe até aqui foi estando abaixo de você, depois abaixo de Lipe e Uchôa, eu me adaptei, e vendo como Mila ama isso, eu não vou poder tirar isso dela, eu vou estar com ela, eu descobri isso. Xica falou com vocês?”, ela falou com Daniel, Conrado e Danilo, disse que adorou ser sado e agora ia tentar ser masô, disse que descobriu seu lado lésbico mas gosta de homem, descobriu que não é romântica vendo o açúcar entre Ricardo e Cássia, ia para o apartamento dela, porque de todo mundo no mundo a pessoa de quem ela mais gostava era da solidão dela.

Israel ganhou meu apartamento, os garotos não iam reclamar de uma casa com piscina em condomínio fechado, ganhou um mês de folga para não se sentir sem sucesso, não achava que ganhasse pouco, enfim, deu vinte minutos, Camila foi pedir para os outros descerem, afinal de contas era Israel quem ia ficar com a gaiola de Ricardo no pau. (Puta que pariu! Tem doido pra tudo).

Ricardo estava indo para o hospital e depois para o trabalho, ia ganhar um boquete da noiva, ia ligar mais tarde falando que haveria de visitar uns apartamentos para alugar, um deles no prédio onde morei, que não vou morar mais, eu ia dar um jeito de comprá-lo, ainda sinto Cássia e, principalmente, Ricardo como meus.

Mas o que fez eu ficar atônito foi o que Túlio falou sem combinar nada com ninguém, sem dar nenhuma pista:

“Leonardo, eu queria que você me ajudasse a arrumar minhas coisas, conversei a noite toda com Gabriel e Diogo, eles te amam, essa tatuagem vai ter que ganhar o nome de Biel, hein. Se não fosse por eles, depois de uma depressão, de uma bala que me mutilou, de bancar o idiota com um carinha que me fez bem, de ver esse carinha tirar a própria vida, sabe... eu estou vivo, funcionando, bem e feliz, e isso se deve a essas pessoas, sobretudo a esses dois, eu os tenho como minha feliz. Eu estava até com medo de dizer adeus, eles iam entrar numa melancolia... mas você surgiu no momento certo, não um sol como eu, mas uma lua cheia, eles que se virem com essa pouca luz que você tem. Vou me preparar para ter alta da fisioterapia.”

Por essa eu não esperava, o abraço de Gabriel e Diogo em Túlio foi tão lindo, lindo de verdade, mesmo as palhaçadas dele num momento tão sério, eu resolvi ligar para minha secretária e dizer que comemos algo que não fez bem, ninguém ia trabalhar, eu acho que ela ficou contente, às vezes eu tenho um pressentimento de que ela não me suporta. Pedi para Ricardo me esperar no meu quarto antes de ir ver como estava Cássia.

Entrei com Otto, chaveei a porta e mandei Ricardo deitar de barriga para cima nu no meio da cama, ele obedeceu pensando, muito provavelmente, ter feito algo que nos aborreceu ou que era um castigo aleatório, Otto não fazia ideia do que eu faria, mas se deitou ao lado de um Ricardo assustado e o beijou como eu fiz, eu disse que eu havia dado o cu demais na noite anterior, Otto encheu o peito vaidoso, então eu falei que iria chupar o pau de Ricardo muito, até ele gozar, o negócio já ficou duro, “mas eu sei que você vai gozar muito rápido, tudo bem, você vai voltar a ficar em forma, depois virão outras novidades”, o pau de Ricardo não é maravilhoso, mas é muito bom, aquele tamanho comum, gostoso pro dia a dia, eu tenho dois dildos, um é quase um Diogo, e outro é um Ricardo, eu prefiro ter os dois e uso muito pouco, mas prefiro o menor. Chupei, Otto chupou também, a gente dividiu e cada um puxou uma das bolas do colhão dele, nunca mais tinha chupado as bolas de ninguém, bons hábitos que se perdem, quando voltei para a cabeça da pica... parecia uma mijada de tanta porra, caralho, cheiro forte, tomou conta do ambiente, ele segurava o urro, perfeito, sabor delicioso, Otto elogiou a quantidade e o gosto, lambemos tudo, Ricardo estava em êxtase.

“Rick, é o seguinte, eu tenho planos pra você...”, cai de boca na pica desse cara, um pau normal, eu tenho um dildo do tamanho quase igual ao desse pau, chupei engolindo até o fim, senti a mão de Otto empurrar a minha cabeça e a segurar engasguei não por conta da rola mas mais por conta do tempo com ela sem me deixar respirar direito, eu me solto e vejo o meu tatuado transformado, fora de si, eu o beijo, a gente se beija, ele estava delicioso, pergunto se ele quer seguir a vida que Israel resolveu seguir, porque essa coisa de sadomasô pra mim tinha chegado no limite, no fim, eu não quero mais, estava começando a fazer mal a minha cabeça e já devia tá ferrando a dele a um bom bocado, Otto solta o caralho dele para me dar a vez de chupar, os testículos dele são perfeitos, um saco que não está lá nos pés e não é aquela coisa quase inexistente colada na pica, como eu nunca reparei naqueles ovos?

Mamei mais e ele estava quase gozando, parei de chupar seus ovos e mandei ele relaxar, eu tinha um assunto sério e queria engolir a porra dele beijando meu marido. Confessei que por mim ele estaria em definitivo na minha cama, todo mundo o adora, e eu o amo e verdade, como amo Felipe, Daniel... amo e não estou nem um pouco a fim de fazer cena de não é bem assim, mas quatro não funciona, ia acabar em dois casais, e isso eu não ia suportar, nunca, perder Otto seria como perder braços e pernas e me arrancar a vontade de continuar, eu não amava Otto apenas, eu preciso dele como preciso de Conrado e Noah. Otto me beija, depois beija Ricardo e volta a me beijar já começa a tirar a roupa, “Deixe de estória que eu só vou fazer um oral nesse cara, nem quero e nem posso foder com ninguém, vou guardar a gala dos meus ovos e cicatrizar meu rabo que tu detonou ontem pra quando Noah chegar, quer foder?, vocês dois que se fodam.”

Eu deitei amolado de Ricardo mordendo o pescoço, orelha e lábios dele sem dar nenhuma chance de beijo, punhetava Ricardo, Otto foi chupar o cu dele, pra comer depois, pergunto a Otto que agora que Rick era um homem livre novamente, bem... dessa vez poderia ser Ricardo a empurrar pica no cu de alguém. Mas eu ainda não havia dito o que ia dizer.

Eu o soltei, Ricardo estava livre de minha vontade, ele podia muito bem seguir o bonde de Israel e ser feliz como os héteros que procuram banheiros públicos, postos de gasolina de rodovia, cinemas pornô do centro da cidade e depois voltam para a esposa, porque Ricardo é gay, mulher é como cartomante, uma curiosidade divertida de vez em quando, não precisa ter uma m casa para o uso de uma hora quando se está a fim. Ele poderia telefonar para Xica e dizer que ela ganhou essa disputa, Cássia era dela, se desculpava, mas agora que não era obrigado não ia seguir o plano, para Cássia ia ser um choque de perder vinte reais, ela se livrou de um problema de saúde gravíssimo totalmente de graça depois de passar por uma suruba, namorou um pouquinho e estava de caso com uma anestesista, lucro só lucro.

Desço pra chupar o pau dele, dessa vez foram as mãos dele segurando minha cabeça, ele segura onde quer e fode minha boca do jeito certo, fico feliz de ter melhorado a educação sexual desse puto.

Digo que no lugar dele eu evitaria comer Otto agora. Tem um veado tentando dar pra Daniel e Conrado e Danilo não dá brecha, compensava chegar junto do mastologista, dizer que me pediu o emprego que ele (Gaspar) quer e eu resolvi fazer isso por um carinho a ele (Ricardo), propor se conhecerem aqui, naquele quarto porque eu cedi e vou para a master para dar lugar a eles na casa. Otto corrobora tudo, eles fodem no estilo da noite anterior. O telefone de Rick toca e ele diz que estava pensando agora que eu desisti de ser seu dono, estava tudo diferente e ele precisava de umas horas, “Xica mudou de tom, ficou leve pra dizer que eu podia pensar sem problema”. Ele se levanta e beija Otto, dizendo que ia foder dois antes do almoço.

Bem... Eu acho que por caminhos tortos arrumei a casa pra todo mundo.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Gui Real a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil de foxxy

❤Qual­­quer mulher aqui pode ser despida e vista sem rou­­pas) Por favor, ava­­­lie ➤ Ilink.im/nudos

0 0