Desde pequeno, eu era muito próximo da minha tia, irmã de minha mãe. Sempre fomos ligados, e ela me tratava como um filho. Era casada com Eduardo, seu marido, que não era meu tio de verdade, mas era assim que eu o chamava. Ele era amigo da família, homem de poucas palavras e presença marcante. Ele e minha tia moravam num sítio afastado da cidade, cercado por mato, cheiro de terra molhada e um silêncio gostoso que só se quebrava com o canto dos pássaros ou o mugido do gado. Sempre que podia, eu fugia do concreto da cidade e passava fins de semana por lá: comia fruta no pé, nadava no rio, sentia o cheiro da terra molhada. Aquilo tudo era liberdade. Eu cresci visitando aquele lugar — e, conforme me tornei homem, meus olhos para ele também mudaram.
Enquanto crescia, fui começando a olhar para meu tio com outros olhos. Ele era um homem do campo, rústico, bronco, mas dono de um charme bruto impossível de ignorar, com um tipo de virilidade que a gente só encontra longe do asfalto. Moreno queimado de sol, barba cheia e cerrada, corpo forte moldado pelo trabalho rural, definido à força de enxada, cercas e bois, mãos calejadas e um jeito dominador que me deixava inquieto conforme fui crescendo. Usava sempre suas camisas xadrez de botão, abertas até o peito, calças jeans surradas, cinto com fivela larga e botas. Aquele homem exalava cheiro de suor, terra e testosterona. Aquela figura máscula começou a povoar meus pensamentos mais íntimos.
Na cidade, onde eu morava com meus pais, começava a descobrir minha atração por homens — e nenhum deles me despertava tanto quanto meu tio. Tive minhas primeiras experiências com colegas, vizinhos e até primos — punhetas, mamadas escondidas. Mas lá no sítio… havia algo especial. A liberdade, o cheiro do mato, a sensação de que tudo era possível. Nunca tinha penetrado ainda, por medo da dor, mas a vontade estava lá — e meu corpo já era bem desejado: bunda grande, coxas grossas, pele macia.
Com o tempo, percebi que Eduardo notava meus olhares. Começou a dar sinais. Às vezes se espreguiçava exageradamente na minha frente, deixando o volume da calça bem evidente. Outras vezes, mijava de porta aberta e dizia rindo:
— Homem que é homem mija sem frescura, rapaz...
Eu fingia não ver, mas por dentro, tremia. Só de olhar praquele pau pesado balançando no meio das pernas dele, meu coração disparava e o meu cu latejava.
Uma tarde, ele chegou suado do trabalho, passou por mim e disse:
— Tô indo tomar banho. Cê devia ir também, tá com cara de que andou aprontando no mato...
Ri sem graça. Mas esperei ele entrar no banheiro e fui atrás. A porta estava encostada, e eu tive coragem de espiar. Ele já estava nu no box, água escorrendo pelos ombros largos, e a mão direita puxando o pau com vontade. Gemia baixo, como um touro satisfeito. Aquilo me hipnotizou. Quando ele saiu, entrei correndo, peguei a cueca dele no chão e levei ao rosto. O cheiro era forte, másculo, intoxicante. Me masturbei ali mesmo, tremendo, e gozei segurando aquele pedaço de pano como um troféu.
Mas a verdadeira virada veio quando eu já tinha 18 anos.
Era um fim de semana comum que fui passar com eles. Minha tia, que era técnica de enfermagem, precisou cobrir o plantão de uma colega, e ficamos nós dois sozinhos no sítio. Estávamos assistindo a um jogo de futebol na TV. Eduardo abriu duas cervejas e disse:
— Homem já feito tem que aprender a beber — e me entregou uma lata gelada.
Aceitei. E bebemos juntos, rindo, conversando sobre futebol. Estávamos só de short, sem camisa. Eu percebi que ele não usava cueca — o volume mexia livre, imponente — e eu tentava disfarçar o olhar.
Ou melhor, ele assistia — eu só esperava por algum momento mais íntimo. Quando o jogo acabou, ele pegou o controle e disse:
— Agora vamos ver um filminho mais animado... coisa de homem.
O filme começou. Era pornô. Olhei de lado, surpreso. Ele me encarou com aquele sorriso safado.
— Já viu essas paradas, Carlos?
— Já ouvi falar... mas nunca vi de verdade — menti.
Ele riu:
— Sei... moleque da cidade é danado. Sei bem o que você anda fazendo com seus amiguinhos por aí.
Enquanto o filme rolava, Eduardo começou a passar a mão por cima do short, devagar. O volume ia crescendo, evidente, se formando grosso e marcado sob o tecido. O clima no ambiente mudou. Meu coração acelerava.
— Senta aqui do meu lado — ele disse, abrindo espaço no sofá.
Obedeci. Me acomodei ao lado dele. Estava quente. A cerveja tinha soltado meu corpo. Eduardo abriu mais as pernas, e o pau latejava sob o tecido fino. Sem aviso, puxou a rola pra fora. Que visão! Era ainda maior do que eu lembrava. Grossa, cheia de veias, pesada.
— Pode ficar à vontade. Aqui é só nós. Só homem — disse, com voz rouca.
Comecei a me tocar também, envergonhado. Mas eu mal olhava para o filme — e sim para o pau dele.
— Tá de olho no meu pau, né? Quer dar uma ajudinha?
Engoli em seco. Hesitei.
— Só com a mão, Carlos. Entre homem, isso é normal. Ninguém aqui tá te forçando a nada...
Fiquei vermelho. Tentei recuar.
— Fica tranquilo, Carlos... é só uma punheta. Nada demais entre homem e homem.
A voz dele tinha autoridade. A forma como falou, calma e firme, me desmontou. Estiquei a mão, tremendo, e toquei. O pau estava quente, duro e grosso demais pra minha palma. Comecei a masturbá-lo devagar. Eduardo soltou um gemido rouco.
— Isso, garoto... assim mesmo. Mãozinha macia... tá fazendo direitinho. Aperta mais...
Por alguns minutos, ficamos em silêncio. Só os sons do filme e o barulho úmido da punheta enchiam o ambiente. Ele acariciava meus cabelos com a outra mão. Então, com voz baixa, disse:
— Agora mama... vai, prova. Sente o gosto de macho de verdade.
Minha garganta travou.
— Eu nunca... — tentei argumentar.
— Eu sei — interrompeu — mas vai gostar. Confia em mim. Só experimenta. Tô aqui com você...
Aquela voz me desarmou. Me ajeitei de joelhos no tapete, entre as pernas abertas dele no sofá. Peguei o pau quente com a mão. Era grosso demais. Encostei os lábios naquela cabeça latejante. Comecei devagar, inseguro, até que o gosto e o calor me tomaram por completo. Eduardo gemia alto, colocou a mão na minha nuca, segurando firme minha cabeça, guiando os movimentos.
— Isso, caralho... chupa direito esse pau de homem... sua boquinha é melhor que de muita mulher.
Ele forçava levemente minha cabeça pra baixo. O cheiro, o tesão, o álcool e a voz dele me deixaram entregue.
— Isso, porra... chupa direito o pau do tio. Mostra que é homenzinho.
Fiquei ali um bom tempo, babando, sentindo o peso do pau descendo pela minha garganta. Ele então me puxou, me levantou e me virou de costas.
— Agora quero tua bundinha. Sempre quis.
— Nunca fiz isso... — sussurrei.
— Melhor ainda... vou ser o primeiro. Prometo fazer com calma.
Me deitou no sofá de barriga pra baixo e tirou meu short. Abriu minhas nádegas e passou a língua no meu cuzinho com vontade, explorando com barba e tudo. Gemi alto.
— Relaxa, bebê... deixa o tio cuidar de você.
Lubrificou com saliva e encostou a cabeça do pau. Forçou devagar.
— Só a cabecinha... respira...
A pressão era enorme. Doeu, mas conforme ia entrando, o incômodo virou prazer. Ele começou metendo lento, e fui me acostumando. Quando entrou inteiro, Eduardo me segurou pela cintura e começou a bombar com força crescente. Me deitou de lado, levantou minha perna e comeu de ladinho, me beijando no pescoço. Depois me colocou de quatro no sofá e me segurou pelos ombros, gemendo alto, estocando fundo.
— Cuzinho apertado da porra... você nasceu pra isso aqui.
Gozei sem tocar na minha rola, tremendo, com os olhos fechados. E logo senti ele gozar dentro, forte, quente, enchendo tudo. Ficamos deitados, ofegantes. Ele beijou meu ombro e disse:
— Agora você é meu, Carlos. Minha putinha da cidade. Vai voltar sempre aqui pro tio te ensinar mais. Vai aprender tudo que um homem precisa saber.
Na manhã seguinte, meu cu ardia. Mas dentro de mim... eu sabia: nada seria como antes.