Uma traição leva a outra - do Karaokê ao estúdio. 1

Um conto erótico de Bruno
Categoria: Heterossexual
Contém 2795 palavras
Data: 18/06/2025 08:55:33

Se tem uma coisa que aprendi na vida é que sonhar não custa nada, mas lutar pelos sonhos custa tudo.

Olá, o meu nome é Bruno. Nasci e cresci no sul do Brasil, em uma cidade pequena demais para as ambições que moravam dentro de mim. Sou sansei, meus avós vieram recém casados para o Brasil, fugidos do império Japoneses e da guerra. Meu pai era pedreiro, minha mãe, professora de ensino fundamental. Nunca faltou nada para nós, apesar de não vivermos no luxo, mas tinhamos uma grande riqueza, o amor — e talvez por isso, mesmo com as dificuldades, eu sempre carreguei no peito um desejo imenso de vencer na vida. Não por vaidade, mas por necessidade de construir algo meu. Uma família. Uma história. Um lar que não balançasse ao menor vento.

Entrei na faculdade com 18 anos, depois de ralar muito. Tecnologia da Informação. Sempre fui fissurado por computadores, algoritmos, e por aquela sensação de que a lógica, ao contrário da vida, sempre oferece uma resposta certa. Era um curso puxado, mas eu estava ali.

E foi ali, numa tarde aparentemente comum, que tudo começou a mudar.

A palestra era sobre Inteligência Artificial e aprendizado de máquina. Eu quase não fui. Tava cansado, com sono, e minha cabeça girava com mil coisas. Mas algo me empurrou até o auditório. Sentei no fundo, como sempre fazia, abrindo meu caderno mais por hábito do que por interesse real. A palestra toda foi meio chata, mas proveitosa, anotei o que consegui lembrar. Sai do auditório, e então eu sentei em uma mesa de um refeitório, para revisar o que eu tinha escrito. Foi quando ela entrou.

Ela usava uma calça jeans simples e uma blusa azul clara, nada demais à primeira vista. Mas havia algo nela… talvez o jeito como os olhos puxados varriam o ambiente com uma calma natural, ou o sorriso educado que oferecia mesmo sem conhecer ninguém.

Ela veio e se sentou do meu lado, ela estava de uma outra amiga, mas eu nem reparei. Minha atenção era apenas dela...

Naquele momento, eu não parei de fita-la. Eu não deixava de prestar atenção nela, era a mais linda que meus olhos puderam ver. Naquele momento eu criei coragem. Me aproximei, o coração parecendo uma escola de samba dentro do peito.

— Oi — falei, meio sem pensar. — Eu nunca vi você aqui no campus, é novata?

Ela me olhou com os olhos castanhos amendoados, e sorriu.

— Na verdade, não. Eu tô no terceiro semestre. Vim assistir a palestra sobre IA, nem é meu curso, mas sempre gostei dessas coisas.

— Sério? Eu também! Eu sempre fui fascinado sobre como a inteligência artificial pode resolver algorítimos quase que instantaneamente. Aliás, meu nome é Bruno.

— Kaori. Na verdade, Camila, mas todo mundo me chama de Kaori. — respondeu, apertando minha mão.

Eu ri, meio sem graça. A gente conversou ali mesmo, entre os corredores cheios de alunos saindo apressados. Falamos de séries, de projetos da faculdade, de livros e até de comida japonesa — que eu fingia entender melhor do que realmente entendia. Apesar de ser um sansei, eu quase nem tinha muito contato com o Japão, já Kaori era muito bem familiarizada. Quando nos demos conta, a sala já estava sendo trancada pelo segurança.

— Você quer tomar um café? — perguntei. — A cantina ainda tá aberta.

— Quero — ela respondeu. — Mas com uma condição: que você pare de fingir que sabe o que é yakisoba de verdade.

Eu ri alto. E aceitei.

Aquele café virou outro no fim de semana. Depois, um convite pra assistir a um filme. Depois, um piquenique num parque de grama rala, com céu nublado e mosquitos demais — e mesmo assim, foi perfeito.

Quando percebi, já não conseguia imaginar meus dias sem a presença dela. Kaori era leve. Inteligente, divertida, com aquele tipo raro de sensibilidade que te faz sentir visto, escutado. Ela era filha de mãe nipo-brasileira e pai sulista, o que, segundo ela, explicava o "coração quente e o cérebro calmo".

Nosso namoro cresceu rápido. Em poucos meses, ela já conhecia minha mãe, e eu já almoçava aos domingos com a família dela. Às vezes, ficávamos a noite inteira conversando deitados no chão do meu quarto, com as luzes apagadas e a mente cheia de planos.

— Você acha que a gente vai conseguir? — ela me perguntou uma vez, com a cabeça encostada no meu peito.

— Conseguir o quê?

— Tudo. Formar. Trabalhar. Ter uma casa, filhos… uma vida boa.

— Eu não tenho dúvidas — respondi, acariciando os fios pretos do cabelo dela. — Pode não ser rápido. Mas se for com você, eu chego lá.

No nosso primeiro aniversário de namoro, escrevi uma carta à mão e deixei dentro de um livro que ela queria. Kaori leu, me abraçou e chorou.

Nossa primeira vez juntos foi alguns dias depois do nosso primeiro aniversário de namoro, em uma cabana que ficava no litoral do Paraná. Era um dia chuvoso, e tinha movido a praia para aproveitar o Sol, mas o tempo foi propício para uma noite de amor tórrido entre nós dois.

Eu a tomei nos meus braços e assim eu toquei seu corpo, e fui despindo cada peça de sua roupa. Deitamos na cama, confesso que ambos estavam nervosos naquele dia.

— Você está pronta?

— Sempre... Pra você. — Ela respondeu.

Foi então que nos beijamos circula enquanto minhas mãos desciam pelo seu ventre e se penetraram dentro da calcinha dela onde eu comecei a sentir os lábios quentes e ainda fechado, usando os meus dedos comecei a estimular e podia sentir os lábios ficaram quentes e levemente úmido, enquanto Kaori gemia baixinho ali em meus lábios.

— Eu vou lá embaixo.

— Vai.

Então eu me coloquei entre as pernas dela e fui tirando devagar aquela calcinha deixando sua intimidade exposta. Eu levei a minha boca e comecei a chupar aquela xoxota, era doce, perfumada, era virgem. Era minha.

Kaori puxou meus cabelos, fazia com que seus dedos se enroscassem sobre eles, enquanto eu passeava minha boca ali, degustando cada lábio individualmente, para em seguida provar de ambos, e saborear minha mulher de um jeito único, gostoso.

Tão logo depois eu me coloquei por cima e comecei a penetrar, metendo gostoso. Eu fazia devagar, comecei a sentir uma sensação estranha em meu corpo enquanto minha namorada parecia sentir um pouco de dor no começo, que foi substituída por um prazer conforme fui movimentando. Com certeza ali era nossa primeira vez, a primeira de muitas.

Ela abraçou minhas pernas com as dela, enquanto arranhava minhas costas com suas unhas feitas. Ela jogava seu corpo, acostumando-se com a penetrada, junto ao meu, enquanto nos beijamos, mostrando que aquilo era fazer amor, era se entregar.

— Eu vou gozar.

— Goza, vai.

E eu gozei, gozei gostoso. Eu deixei meu esperma invadir a camisinha que estava usando, e enche-la de minha porra, e senti uma sensação estranha, como se algo tomasse conta do meu corpo. Um prazer imenso.

Depois daquilo, passamos a fazer amor algumas vezes, sempre carregados de desejo, tesão e cumplicidade.

No segundo ano de namoro, a pedi em casamento. Nada de restaurante caro. Foi em casa, com pizza no sofá, e um anel que me custou uma fortuna, que comprei juntando moedas por meses. Kaori merecia o melhor. Ela disse sim. E o mundo parou por um instante.

Casamos pouco depois, numa cerimônia íntima, cheia de sorrisos tímidos e corações explodindo. Ela estava linda, vestida de branco, com um arranjo de flores no cabelo e o brilho nos olhos que me dizia "sim" muito antes das palavras.

Dois anos de casamento. Dois anos de cumplicidade, onde terminei meus estudos, e ela também, onde ambos nos ajudamos com provas, onde arrumei um trabalho de meio período em um call center, redobrando ainda mais meu estresse mental, mas tudo valia a pena. Dois anos de domingos debaixo das cobertas assistindo anime, de jantares improvisados com o que tivesse na geladeira. A vida não era fácil, mas era nossa. E era feliz.

Mas eu tinha sonhos altos, e uma grande empresa de tecnologia estava contratando. Eu me cadastrei, influenciado por Kaori, que, inclusive, começou a me ensinar Japonês.

Eu consegui a vaga. Veio o e-mail.

Uma vaga para um projeto de uma empresa japonesa, em Osaka. Estavam procurando desenvolvedores fluentes em português para integrar uma equipe de suporte técnico com foco em expansão para a América Latina. O salário era pelo menos convertido em real quase 7 vezes o que eu ganhava. Estabilidade. Crescimento. Um novo começo.

— Amor — falei, mostrando o e-mail —, olha isso… Eles me chamaram, amor. Nós vamos...

— Para o Japão — ela completou, com um brilho nos olhos que denunciava que já estava sonhando também.

— Mas eu não sei se devo continuar.— falei, sério. — Sei o quanto você ama sua família, o quanto seus pais… E tem também os meus.

Ela segurou minha mão.

— Bruno, eu te amo. E se for pra começar de novo, quero que seja com você. Onde for.

O dia da partida chegou rápido. Despedidas, malas lotadas, promessas e abraços apertados. No aeroporto, enquanto esperávamos o embarque, ela encostou a cabeça no meu ombro e sussurrou:

— Vai dar certo. Vai ser o começo do nosso sonho.

Eu não respondi. Só apertei mais forte a mão dela. E juntos, atravessamos o oceano.

Para muitos, era só uma mudança de país.

Para nós… era o início de uma nova vida.

Desembarcamos, e já tinhamos um lugar pra ficar, onde previamente já tinha pago alguns meses de aluguel, com as economias que tinha juntado ainda no Brasil para estabilizarmos e era uma casa decente.

A vida no Japão era completamente diferente da vida no Brasil. Era tudo movimentado, porém ao mesmo tempo parado. Tudo era tecnológico, até mesmo a porta de casa era aberta através de um cartão magnético. Havia adquirido um carro elétrico, coisa comum aqui porém ainda novidade no Brasil. Nossa casa era bem compacta com relação ao Brasil, mas parecia grande devido a tantas coisas que adquirimos com os primeiros meses de salário.

Eu pude dar a minha esposa uma estabilidade que jamais poderia dar no Brasil, ao ponto dela sequer precisar trabalhar, e isso era bom para mim.

Iniciei em meu emprego novo, e rapidamente me adaptei, pois era algo que eu gostava de trabalhar. Todos ali eram amistosos, esforçados, mas sempre se ajudavam, pelo bem da equipe e dos projetos em desenvolvimento.

O senhor Fujiwara era meu chefe. O dono da empresa. Ele tinha seus 48 anos cabelos grisalhos, um porte elegante, ele estava até melhor do que eu, admito. Era casado, uma mulher linda, e tinha um filho de 12 anos. Ele exibia um retrato de ambos em sua mesa, enquanto nos chamava para reuniões ou feedbacks, mas nunca falava de sua própria família.

Ele era um chefe muito exigente na empresa, porém um amigo dos funcionários fora dela. Era um cara que chamaria você para beber uma cerveja enquanto comemos takoyaki em uma barraquinha nas frias ruas de Osaka à noite.

Os meses passaram, eu apresentava mais progressos, e fui evoluindo na empresa. Eu era um rapaz muito dedicado. Os rapazes iam nas festas depois do expediente nos fins de semana, mas eu preferia sempre ficar nos braços aconchegantes de Kaori, minha mulher.

Eu havia sido promovido como diretor de planejamento e naquele dia fiquei feliz. Corri contando a novidade para a minha esposa.

— Amor! Consegui uma promoção que vai me fazer ganhar um dinheiro bom o suficiente para realizar nosso futuro investimento de ter um negócio só nosso.

—Que maravilha meu amor. Eu estou muito feliz por você!

—Sim, eu estou muito feliz também. — Disse a ela.

O senhor Fujiwara, na promoção, disse que me queria em uma festa para comemorar minha promoção, e que dessa vez eu não poderia recusar,já que agora era alguém importante. Eu tentei recusar sem causar estranhezas, mas ele insistiu.

— Você precisa ir, Mutou. — Era meu sobrenome. — Todos querem sua presença lá, não faremos nada demais. Só beber, e jogar conversa fora.

Pensei, não era nada demais, não podia fazer desfeita. Voltei pra casa naquele dia, e contei a minha esposa que iria comemorar junto com o chefe, e ela disse que não via problema nenhum, confiava em mim. Então, depois do expediente, fomos todos juntos para um karaokê bar, localizado a 1 km da nossa empresa.

Observei que os funcionários mudavam completamente a postura de homens sérios e selvagens do meio dos negócios para um bando de bêbados entre as várias doses de saquê e copos de cerveja. O chefe se arriscava no karaokê, cantando algumas canções e às vezes nos chamando para cantar também. Eu não me arriscava muito, até porque o meu japonês não é tão apurado quanto de um nativo.

No meio das taças de cerveja, algumas acompanhantes começaram a chegar, todas vestidas de forma meio sensual e vulgar, e muitos dos homens ali começaram a oferecer seus colos para que elas se sentassem sobre eles.

Homens casados que estavam ali beijando e pegando em suas bundas, alguns deles até deixavam parte dos seios dela pra fora, e assim os degustavam. Todos ali com as acompanhantes de luxo, tudo pago pelo chefe. Uma delas veio até mim, porém digo que sou casado e que não tenho interesse.

O chefe ouve, então chama ela para ele, ficando com duas naquela noite. Vejo que era melhor eu ir, me despeço do chefe:

— Senhor Fujiwara, eu agradeço a festa mas acho melhor eu ir, não tem muito o que eu fazer aqui.

— Você é muito careta, rapaz. Pensei que no Brasil vocês vivessem na putaria. Haha

— Depende, até tem gente que vive. — Respondi. — mas eu tenho uma esposa me esperando em casa. Boa noite.

A acompanhante do lado dele deu risada de minha fala, enquanto beijava o pescoço do sr. Fujiwara.

O chefe ficou com uma cara de reprovação, e acabei indo embora para casa. No caminho, eu fiquei em choque me ver como homens casados com suas esposas podiam trair assim, facilmente, com qualquer prostituta que eles vissem ali pela frente.

Eu não queria saber, apenas queria chegar em casa. E lá, eu vi os únicos lábios que eu tinha realmente interesse em beijar.

Agarrei ela e envolvi minhas mãos em sua cintura assim que cheguei em casa já puxei para dar um delicioso beijo, na minha nipônica de lábios feitos com puro mel. Eu beijava aquela boca deliciosa enquanto ela me arrastava para o sofá, um dia tirando aquele avental, juntamente com sua veste, ficando apenas de sutiã.

Ela me joga e senta no meu colo enquanto traz seu seio para que eu chupasse, eu acabo por abocanhar aquele seio gostoso movimentando minha boca ali enquanto eu chupo e vou trazendo contra os meus lábios sugando e mordendo o seio dela, enquanto eu girava minha língua ali.

Ela chupava meu pau, o abocanhando com vontade, sugando, cheia de saudade. Fomos para o chuveiro, transamos deliciosamente ali.

Ela abria mais as pernas, enquanto eu a encostava na parede do chuveiro. Eu empurrava meu caralho dentro dela, enquanto ela se delirava de prazer, em meio a água quente caindo em nossos corpos.

Passados ali uma semana, eu estava trabalhando em minha mesa quando o chefe veio até mim. Ele acabou encostando sobre minha mesa, enquanto ele observava meu trabalho no computador e pedia para que eu repassasse a ele um relatório. Ele ficou olhando a tela do computador com uma certa atenção, até que vejo ele desviar o olhar para a foto de Kaori.

— Ah, está explicado agora.

— O que? — Perguntei.

— O motivo do por que você não ficou até tarde no bar conosco. Tinha essa linda mulher te esperando em casa. Muito bem.

— haha, pois é. Acho que não preciso dessas coisas. — Comentei.

— Olha, não quero que pense mal de mim. — Ele comentou. — Mas... Digamos que aqui no Japão, seja mais comum do que você imagina darmos umas escapadas no casamento. Mas isso não significa que eu não ame minha esposa. Sem julgamentos.

— Ora, chefe. Sem Julgamentos, eu não me importo com o que faça em sua vida privada.

— Ótimo. Ao trabalho. — Ele disse.

Os trabalhos na empresa continuaram por mais um período, até que recebemos um grande contrato e o chefe novamente resolveu dar uma festa para comemorar. Ei claro, todos ali na empresa estavam convidados. Pensei em não ir, já que eu sabia que tipo de festa iria rolar, mas acabei indo por insistência de Kaori.

— Olha, aqui no japão, temos que agradar nosso chefe, eles respeitam muito hierarquia aqui. Pode ir sim, vai ser bom pra sua carrreira. Você me disse que será só umas bebidas e conversa jogada fora.

— É... — Pelo menos da minha parte seria.

Então eu fui, cedendo o pedido do chefe, acabei indo sim a festa no Karaoke, o mesmo Karaoke. O que será que vai ter para mim lá?

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Comentários

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Interessante que eu li um tempo atrás sobre isso, no Japão por mais que sejam bem tradicionalistas a monogamia não é tratada como aqui no Brasil.

Pode ocorrer tanto de um quanto outro, mas o importante é não chamar atenção ao ponto do parceiro ser envergonhado perante a sociedade.

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O japão rola isso mesmo, ali existe uma alta taxa de traição.

As pessoas ali traem, mas fazem tudo no sigilo, isso é que é o mais importante, e mesmo que role descoberta, muitas vezes o marido/esposa faz vista grossa para não rolar problemas depois, pois a sociedade julga de forma brutal.

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So acrescentar uma coisa, eles processam o o parceiro mas continuam casado as vezes, apenas para manter a aparência

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É um autor ou uma máquina? Acabou de escrever uma bela série e já nos agracia com essa nova história que está prometendo! Muito bom!

Espero que continue inspirado a escrever para cá. Será que o chefe quer induzir ele ao erro para forçar um chumbo trocado com a esposa dele? Vejo muitas possibilidades diferentes hahaha

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De início pelo que da a entender não, só queria fazer ele curtir mesmo, mas olha, ele ficou super de olho na esposinha do nosso herói.

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Ia comentar algo assim, do chefe de olho na esposa.

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